segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Lobo Antunes na "New Yorker"

Ilustração de André Carrilho.


"In the case of Lobo Antunes, that world is the size of a country—small and marginal, perhaps, but teeming with villainy and vice, and as crammed with wounds and festering sores as an overcrowded hospital ward".

Doctor and Patient: A Portuguese novelist dissects his country by Peter Conrad, New Yorker, 4 de Maio de 2009. Na íntegra aqui.


«A revista "New Yorker" publicou ontem, na sua versão on-line, um extenso artigo sobre António Lobo Antunes, assinado por Peter Conrad, que descreve o romancista português como alguém que "permanece obsessivamente local, preocupado com as dores herdadas da história portuguesa e as debilidades culturais do país". O contrário de Saramago, sugere Conrad, cujas "parábolas seculares, geralmente localizadas em países imaginários, zarpam facilmente para a universalidade".»

Peter Conrad, um académico australiano radicado nos Estados Unidos afirma que «à semelhança de "partidos políticos rivais ou equipas desportivas", ambos ( Lobo Antunes e Saramago) dispõem de "partidários ruidosos", e que os de Lobo Antunes afirmam que "o Nobel foi ganho pelo homem errado"».

Acho difícil comparar dois escritores com estilos de escrita tão diferentes, mas confesso que, a votar, votaria Lobo Antunes.

Os últimos dois excertos são de um  artigo da Ipsilon de 01 de Maio de 2009 que pode ser lido na íntegra aqui.

1 comentário:

Alexandre Kovacs disse...

Amo os dois escritores (Lobo Antunes e Saramago) e não vejo sentido na comparação, pois a única semelhança é de serem ambos portugueses!

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