sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Rebolando entre a pintura, a poesia e o amor total




Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinicius de Moraes

2 comentários:

CHRISTINA MONTENEGRO disse...

O Vinícios não rebolava, não; só a alma inquieta (quase ingênua) dele...
BJS!

Ana disse...

Adoro Vinícios!
Bjs

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