sábado, 27 de fevereiro de 2010

A ciência pode ser tão poética! Ou a questão da empatia.

Com o discurso da  escritora J.K. Rowlings que publiquei AQUI apreendi um sentido mais profundo para a imaginação que se mistura com a empatia.

Agora, a apresentação que se segue, "Os Neurónios que mudaram a civilização",apresenta-me a validação científica da nossa capacidade biológica, neurológica, inata para a empatia.

Não é só pelo exercício voluntário da imaginação que estamos ligados ao Outro, trata-se de uma condição física, cerebral, programada. Fascinante. A ciência pode ser tão poética!


Somos realmente um Ser Colectivo!






"Neuroscientist Vilayanur Ramachandran outlines the fascinating functions of mirror neurons. Only recently discovered, these neurons allow us to learn complex social behaviors, some of which formed the foundations of human civilization as we know it".



Literatura, Religião, Ciência...num ponto convergente.

Obrigada NN pelos vídeos e pela troca de ideias. :))



Conceito de empatia:

O estudo sobre os processos empáticos é relativamente recente, sendo que as primeiras pesquisas científicas conhecidas sobre empatia foram feitas a partir da segunda metade do século XX, embora esse conceito já existisse pelo menos desde o início do século XX. A empatia é, segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação. O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte." Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.

O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa, porém sem perder nunca essa condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro.

Fonte: Wikipédia



Sejam empáticos comigo e tenham paciência para com as minhas intríncadas reflexões. :) 

1 comentário:

Juliana Dacoregio disse...

Sou fã da empatia e, apesar de ser uma pessoa meio raivosa e às vezes anti-social, adoro exercitá-la.

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