Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura Fantástica. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura Fantástica. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Revista Bang! 16 disponível para download gratuíto





A revista portuguesa Bang! 16 já está disponível para leitura e download!
Quem gosta de livros de ficção científica, fantasia e horror tem aqui uma excelente publicação.
Faça AQUI o download gratuíto.

sábado, 28 de setembro de 2013

Boa Bang!!! A Revista Bang!, claro.


Revista Bang!, da editora Saída de Emergência  é dedicada ao género fantástico, no qual se incluem todas as suas manifestações – fantasia, ficção científica, horror, história alternativa, romance paranormal, entre outros. Com uma tiragem de 8.500 exemplares, a revista é distribuída gratuitamente, em exclusivo, nas lojas FNAC, em Portugal. (Eu sou daquelas que quando vou à FNAC deito sempre o olhinho a ver se já lá está uma nova edição da revista). A periodicidade é quadrimestral. 

Agora a menina cresceu,  já está a conquistar o Brasil e já tem site próprio, independente do da editora. Podem ler on-line quer a edição portuguesa quer a brasileira.
Boa Bang!!!

http://revistabang.com/

sábado, 26 de maio de 2012

O mapa do mundo da fantasia / The fantasy world map



"La fantasía es la esencia de toda escritura para niños, como creo que lo es para la escritura de cualquier tipo de libro, para cualquier acto creativo, y tal vez también, para el acto de vivir"

Maurice Sendak

                                

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Quem não vê ainda "A Guerra dos Tronos"? / "A Game of Thrones" quote




Abaixo deixo uma citação de A Guerra dos Tronos ("A Game of Thrones") de George R. R. Martin. Para quem não conhece os livros talvez tenha visto episódios da série da HBO a passar actualmente no canal SYFY. Eu gosto desta história: além da fantasia e da história bem construída, há o facto de as mulheres serem todas extremamente fortes, mesmo as que começam por parecer as clássicas e enjoativas donzelas em perigo. De resto aviso que há muitas cenas violentas. A própria história é psicologicamente difícil e os protagonistas a que nos afeiçoamos caem que nem tordos. Mortinhos da Silva e não de morte natural. Ainda assim vale a pena. Passa hoje à noite na televisão.



Este é um diálogo que eu gosto especialmente, entre Jon Snow e Tyrion Lannister:


«“Let me give you some counsel, bastard,” Lannister said. “Never forget what you are, for surely the world will not. Make it your strength. Then it can never be your weakness. Armor yourself in it, and it will never be used to hurt you.”
Jon was in no mood for anyone’s counsel. “What do you know about being a bastard?”
“All dwarfs are bastards in their father’s eyes.”
“You are your mother’s trueborn son of Lannister.”
“Am I?” the dwarf replied, sardonic. “Do tell my lord father. My mother died birthing me, and he’s never been sure.”
“I don’t even know who my mother was,” Jon said.
“Some woman, no doubt. Most of them are.” He favored Jon with a rueful grin. “Remember this, boy. All dwarfs may be bastards, yet not all bastards need be dwarfs.” And with that he turned and sauntered back into the feast, whistling a tune. When he opened the door, the light from within threw his shadow clear across the yard, and for just a moment Tyrion Lannister stood tall as a king».



George R. R. Martin, A Guerra dos Tronos



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sangue Fresco: os vampiros de Charlaine Harris / True Blood: the vampires of Charlaine Harris


Voltei aos livros de vampiros. Bolas, fui mordida outra vez! O que vale é que dentadas literárias não provocam anemia. :)


Sangue Fresco é simultaneamente uma série de livros e de televisão.

Os livros são de uma pacata dona de casa e mãe do sul do Arkansas, E.U.A., Charlaine Harris que os começou a escrever há trinta anos. (Quem lê os livros, não diria!)

A série de televisão True Blood, da HBO, é realizada por Alan Ball e protagonizado por Anna Paquin, Stephen Moyer e Alexander Skarsgård. Baseia-se precisamente nos livros de Charlaine Harris.


O enredo consiste na descoberta por parte da humanidade da co-existência de uma sociedade altamente organizada, antiga e até aí secreta, o dos vampiros. O reajustamento social e político impõe-se. Complicadas interacções acontecem. A acção centra-se na pequena cidade de Bon Temps, no estado norte-americano do Louisiana. A personagem central é Sookie Stackhouse, uma jovem empregada de mesa atormentada pelo seu dom tão natural como involuntário e até indesejado de ler a mente dos outros humanos.

Sookie, além de provinciana e telepata, parece não ter grande amor à vida uma vez que se apaixona pelo único vampiro das redondezas, Bill Compton, mundano e misterioso ou não tivesse ele uns cento e cinquenta anos. É a partir desta relação perigosa que tudo se complica.

Talvez por sempre me ter seduzido a mitologia (grega, romana, nórdica...) e os contos de fadas ache graça a esta panóplia de vampiros, ménades, lobisomens, fadas, bruxas, metamorfos...sim, porque todas estas personagens fantásticas povoam este universo! Eu diria que é um conto de fadas sem mensagens profundas e estruturantes e com muito, muito sangue, violência e sexo. Para adultos portanto.

Comecei por espreitar a série televisiva e estranhei a violência, os exorcismos, as orgias... ná, pensei eu, isto não me interessa. É como se diz, primeiro estranha-se, depois entranha-se. Agora sou assídua.



E virei-me para os livros. O primeiro já foi. O segundo está quase. Sinceramente, não sei se terei veias para o terceiro. Charlene Harris tem uma escrita fácil, simples, directa, sem floreados nem divagações,  onde casualmente encontramos uma frase realmente boa. O facto de a sua escrita ser tão dirigida para a acção faz com que um livro se devore de rajada, sem contemplações. Não há frases para saborear demoradamente.  Não pensem no entanto, que não tem o seu mérito: pode ser extremamente difícil conseguir uma escrita seca e despojada. Eu que o diga!



O texto de apresentação da editora:
"Uma grande mudança social está a afectar toda a humanidade.Os vampiros acabaram de ser reconhecidos como cidadãos. Após a criação em laboratório, de um sangue sintético comercializável e inofensivo, eles deixaram de ter que se alimentar de sangue humano. Mas o novo direito de cidadania traz muitas outras mudanças...

Sookie Stackhouse é uma empregada de mesa numa pequena vila de Louisiana. É tímida, e não sai muito. Não porque não seja bonita - porque é - mas acontece que Sookie tem um certo "problema": consegue ler os pensamentos dos outros. Isso não a torna uma pessoa muito sociável. Então surge Bill: alto, moreno, bonito, a quem Sookie não consegue ouvir os pensamentos. Com bons ou maus pensamentos ele é exactamente o tipo de homem com quem ela sonha. Mas Bill tem o seu próprio problema: é um vampiro.

Para além da má reputação, ele relaciona-se com os mais temidos e difamado
s vampiros e, tal como eles, é suspeito de todos os males que acontecem nas redondezas. Quando a sua colega é morta, Sookie percebe que a maldade veio para ficar nesta pequena terra de Louisiana. Aos poucos, uma nova subcultura dispersa-se um pouco por todos os lados e descobre-se que o próprio sangue dos vampiros funciona nos humanos como uma das drogas mais poderosas e desejadas. Será que ao aceitar os vampiros a humanidade acabou de aceitar a sua própria extinção?"

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Saga Twillight, o vampiro cavalheiresco e a donzela voluntariosa / Twillight and the vampire in love




No periódico on-line sobre novas perspectivas de estudo da literatura para crianças e jovens The Looking Glass: New Perspectives on Children's Literature, Vol 15, No 1 (2011) pode ler um artigo sobre a Saga Twillight e de como Stephenie Meyer se inspirou na literaura gótica mas também modificou a imagem do tradicional vampiro dando-lhe um carácter cavalheiresco. À donzela indefesa vítima do ataque implacável das presas sedentas de sangue de um demónio sucede uma adolescente apenas frágil fisicamente mas independente, voluntariosa e senhora do seu destino. Uma combinação decisiva para o sucesso da saga. 

O artigo intitula-se "Vampires Without Fangs: The Amalgamation of Genre in Stephenie Meyer’s Twilight Saga" e é da autoria de Anne Klaus e Stefanie Krüger.



"Through an analysis of the figure of the vampire in literature as well as in folklore it will be observed to what extent Edward differs from the folkloric blood-sucking revenant and also from the master of all literary vampires, Dracula. Furthermore, it will be investigated how his knightly behaviour towards Bella contributes to the impression of a romantic transformation of the gothic form. Special attention will also be paid to the figure of Bella, who, on the one hand seems to be presented as the femme fragile or damsel in distress concerning her physicality, but, on the other hand, represents a figure of identification for female readers as the independent, strong-willed hero of young adult fiction. The analysis seeks to prove that the combination of these various aspects of different genres and traditions allows Meyer to create a new kind of vampire love story".
Leia o artigo na íntegra AQUI.

sábado, 30 de outubro de 2010

Leituras para o Dia das Bruxas/ Halloween's readings


Judy Garland, assustada,  lê um livro de fantasmas acompanhada por um gato preto e pela própria sombra projectada na parede.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Stephenie Meyer volta a vampirizar

Trata-se de The Short Second Life of Bree Tanner, que vai ficar disponível on-line em Junho, inteiramente grátis no site www.breetanner.com:

“A vampire who first features in Stephenie Meyer's bestselling novel Eclipse but dies shortly afterwards is being resurrected by the bestselling Mormon author in her first new book for two years.

Meyer's novella The Short Second Life of Bree Tanner will be told from the perspective of newborn vampire Bree, who is bitten by the vampire Victoria as she creates an army to kill her enemies Bella Swan and the "vegetarian" vampire family the Cullens. Bree dies shortly after she is introduced in Eclipse, the third in Meyer's bestselling Twilight series about the love between human teenager Bella and handsome vampire Edward Cullen.

"This has been a surprise to me, too," Meyer said. "The reason why it's a surprise was that I never intended to publish this story as a standalone book. I began this story a long time ago – before Twilight was even released. Back then I was just editing Eclipse, and in the thick of my vampire world. I was thinking a lot about the newborns, imagining their side of the story, and one thing led to another. I started writing from Bree's perspective about those final days, and what it was like to be a newborn."

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Crepúsculo, Lua Vermelha e outros vampiros: apetecíveis ou tótós? Sobretudo rentáveis.



Os vampiros de hoje são mais complicados, pensam demais, têm dilemas morais...uma chatice...antes fincavam o dente e pronto!!!

Acerca da Saga Crepúsculo, composta por quatro bestsellers de Stephenie Meyer, fala-se da pornografia da abstinência...eu falaria antes do erotismo da contenção...que não é de todo desagradável.

O que é certo é que a moda pegou. Há amantes de cabidela por todo o lado como bem o diz Ricardo Araújo Pereira, na sua crónica desta semana para a Visão:


Ao que parece, alguém se enganou com o seu ar sisudo e lhes franqueou as portas à chegada: os vampiros estão em todo o lado. Na literatura, no cinema, na televisão, aparecem vampiros a toda a hora. Saiu uma antologia portuguesa de contos com vampiros, há filmes e livros estrangeiros cheios de vampiros, e quase todos os programas de televisão incluem um vampiro: nas telenovelas, lá está um vampiro; nas séries juvenis, lá está um vampiro; nas conferências de imprensa do ministro das Finanças, lá está um vampiro.
Por que razão abandonaram os vampiros a Transilvânia e vieram povoar o resto do mundo? Por uma razão artística muito forte: porque vendem. Aparentemente, o público do início do século XXI tem um interesse sem precedentes pelos vampiros - o que, diga-se, não é fácil de perceber. Os vampiros são um monstro que não inspira particular terror. São, no fundo, um monstro totó. Gostam de sangue, mas isso também os apreciadores de cabidela, e eu não tenho medo deles. Não podem apanhar sol, como as crianças que têm a pele leitosa. Têm medo de alhos, que é das fobias mais maricas que uma pessoa pode ter. E morrem se lhes espetarem uma estaca de madeira no coração. Olha que idiossincrasia tão gira. Ao contrário do que acontece com o resto de nós, os vampiros não duram muito se lhes empalarem o coração. De resto, é um facto que desejam morder-nos o pescoço, o que não deve ser agradável. Mas, se o conseguirem, transformam-nos em vampiros imortais. Que transtorno tão grande. Um monstro que, se não tivermos cuidado, nos dá a vida eterna. Há religiões que, a troco de muito dinheiro, não oferecem metade. Por mim, não me importo de ficar com os caninos um pouco maiores se é esse o preço a pagar para viver para sempre. Nem precisam de me prometer a eternidade: perante a perspectiva da morte, até aceito ficar com a dentição da Teresa Guilherme se me derem mais duas semanas de vida.
O mais surpreendente nestes vampiros modernos é o modo como a adaptação aos tempos actuais os tornou ainda menos assustadores. Apaixonam-se com muita facilidade por raparigas humanas, o que lhes agrava as olheiras. Desenvolveram uma ética que não lhes permite fincar o dente em qualquer pescoço para saciar a fome. São monstros certinhos, que querem comportar-se como deve ser para terem uma vida social igual à das outras pessoas. São uma espécie de diabético que, em vez de tomar a injecção de insulina de vez em quando, toma um sucedâneo de sangue. Não são monstros, são pessoas doentes que querem fazer uma vida normal. É aborrecido. Os vampiros da minha infância andariam por aí a morder pescoços indiscriminadamente. A estes, só lhes falta que a ASAE apareça a proibi-los de sugar artérias em restaurantes. Bananas.
Mais uma vez hilariante! 



"Eles comem tudo, desde que não tenha alho", publicado no site da Visão em 4 de Fevereiro de 2010.





quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não era mordida por um vampiro há mais de dez anos...

... quando li Entrevista com um Vampiro, de Anne Rice.

“Antes do casamento não há dentada”

"Tudo começou com “Crepúsculo”, primeiro volume de uma saga amorosa entre uma humana e um vampiro. Quatro livros, escritos por Stephenie Meyer, para já um filme (e agora um DVD) estão a atrair os adolescentes de todo o mundo. Nesta história de vampiros não há sexo antes do casamento. É uma visão da América do pânico pós-sida tornado discurso repressivo".
 
Isabel Coutinho em Ciberescritas
 
Primeiro vi o filme em família. Gostei. Quis saber o que se passaria a seguir. Comprei O Crepúsculo - o livro, entusiasmei-me e li os outros três de seguida, no total de quatro grandes calhamaços que devorei durante estas férias de Verão.
 
A escrita não é sofisticada nem de uma simplicidade bela. Abundam as repetições. Pelo menos a edição portuguesa tem muitos erros. Esta saga está rotulada como sendo para raparigas adolescentes com hormonas aos saltos... e mesmo assim eu agarrei-me a ela e adorei!
 
Normalmente, seduzem-me os livros não tanto pelo que dizem mas pela forma como o dizem. A beleza do discurso sobrepõe-se à forma como a história se desenrola. Ao contrário do que me acontece na vida real, no mundo literário tendo a apaixonar-me mais pelas palavras do que pelas acções. :)))
 
Esta Saga Luz e Escuridão arrastou-me para dentro da sua acção criada com muita imaginação e sensibilidade e sentou-me ao lado dos seus personagens bem construídos.  
 
Mas há realmente um propósito moralizante na história. Existe um cheirinho a conto de fadas, com o atraente (mas demasiado controlador e sufocante) vampiro Edward Cullen como digno príncipe encantado, a donzela inocente permanentemente em apuros e a precisar diariamente de ser salva, dois cavalheiros apaixonados que lutam por ela (um vampiro e um lobisomem) , dicotomias entre vampiros bons e maus, uma enorme tensão sexual entre Bella e Edward apenas resolvida depois do casamento, o legítimo nascimento de uma filha culminando num final feliz  e na certeza de um amor eterno.
 
 
E não sei dizer se foi apesar disto ou por tudo isto que adorei! :)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Um Conto Súbito...BANG!

Eis um surpreendente Conto Súbito de Luís Filipe Silva que achei na Revista Bang n.º 3, publicação portuguesa dedicada à literatura fantástica editada pela Saída de Emergência. Pode fazer download dos números 3 e 4 desta revista aqui.


Contra a Demagogia

Funciona assim, sr. Presidente: fica residente no seu cérebro e vai contando as palavras que profere ao falar e escrever. Ao atingir o limite, zás! Abre os milhões de contentores de cianeto que lhe injectámos nas veias. E ao fim de cinquenta palavras...

-Cinquenta palavras?! – berrou o Presidente.

-Quarenta e oito... – corrigiu maliciosamente o terrorista. BANG!


"Bang" mesmo! Tão poucas palavras para tão grande efeito! Muuuuuiiiito fixe!


Luís Filipe Silva foi galardoado em 1991 com o prémio Caminho de Ficção Científica. É autor do Ciclo da GalxMente, composto à data pelos romances Cidade de Carne e Vinganças, e colaborou com João Barreiros no “Terrarium” - Um Romance em Mosaicos.Nos últimos anos tem mantido uma presença assídua na internet, onde publicou uma revista por email («Eventos») que se transformou no actual site TecnoFantasia.com.

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin