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quarta-feira, 25 de abril de 2018

A ouvir "Never Enough", da banda sonora do filme "The Greatest Showman": magnífica!


"Never Enough" é uma das canções mais lindas do filme The Greatest Showman. Um dos momentos altos do filme (já aqui falei de outro) é quando a actriz Rebecca Ferguson, no papel de Jenny Lind, num dos momentos mais intensos e apoteóticos do filme, deslumbra com a sua beleza e interpretação, ao "cantar" esta música:





Na verdade, surpreendentemente, a voz não é da actriz mas da cantora Loren Allred. Aqui fica a prova:



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

A minha opinião sobre o filme La La Land



La La Land: Melodia de Amor é o filme favorito dos Óscares deste ano. Fui vê-lo no passado fim-de-semana. É um musical a lembrar os filmes da era de ouro de Hollywood, um filme que parece ser de época sem realmente o ser, onde os actores cantam e dançam, uma história de amor de dois sonhadores que lutam por alcançar a fama e o sucesso numa cidade competitiva como Los Angeles.
Os protagonistas são Emma Stone como aspirante a actriz e Ryan Gosling como um nostálgico pianista de Jazz. Pensei que fosse montagem mas é realmente o actor que toca piano. Fiquei impressionada! O filme conta ainda com a participação do músico John Legend.



Gostei sobretudo da fotografia. O filme tem imagens espectaculares. Gostei da realização. Do argumento não tanto. Gostei das músicas e da prestação dos actores.  Mas sou suspeita porque adoro musicais. Quem não gosta de musicais ponha-se a milhas que o filme ainda é grande!
Dito tudo isto, não sei se será merecedor de Óscares. Não me deixou tão impressionada como outros já deixaram em anos anteriores. Terei de ver a concorrência.

Deixo em baixo o momento musical que mais gostei, "Fools Who Dream", cantado por Emma Stone:




segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"A Gaiola Dourada" oferece um retrato ternurento de Portugal

Imagem retirada da página de Facebook do filme.


Segundo o que li na Internet, "A Gaiola Dourada" foi o filme mais visto este fim-de-semana em Portugal. Eu fui uma das que engrossa os números. Fui no Domingo e adorei o filme. Dá uma imagem ternurenta de Portugal. É realmente cómico mas tem momentos enternecedores, as interpretações são boas e o fado apresentado sensivelmente a meio do filme é lido. As imagens do Douro são lindas! Recomendo a todos os portugas.

Este filme, "La Cage Dorée" no original, teve como realizador o luso-francês Ruben Alves, filho de emigrantes portugueses, nascido em França. O financiamento foi estritamente francês. Talvez por isso, apesar dos actores serem sobretudo portugueses, o filme é quase todo falado em francês. Mas os palavrões (que não tem muitos, não se choquem) são em bom português! :)


O site oficial do filme AQUI.
Veja o trailer oficial AQUI.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Anne Hathaway canta "I Dreamed A Dream" / Anne Hathaway sings "I Dreamed A Dream"



A interpretação que deu, este ano, a Anne Hathaway o Óscar de melhor actriz secundária em Os Miseráveis. Aqui canta "I Dreamed A Dream" de forma verdadeiramente comovente. Como uma mulher que perdeu tudo, até a esperança. No fundo do poço. Difícil é não chorar com ela.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Os Miseráveis" são soberbos / "Les Misérables" sont superbes



Os Miseráveis é um romance francês escrito em 1862 por Victor Hugo, tendo-se assumido como um clássico da literatura universal. Em 1980 surgiu em Paris o musical que seria considerado um dos maiores sucessos do género. A música foi composta por Claude-Michel Schönberg e o libreto foi escrito por Alain Boublil. Em 1985, estreia em Londres a versão em inglês e, dois anos depois, chega à Broadway em Nova Iorque.




Surge agora o filme, dirigido por Tom Hooper e estrelado por Hugh Jackman, Russel Crowe, Anne Hathaway e Amanda Seyfried. A história passa-se em plena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar o sobrinho e acaba por ficar preso durante quase 20 anos. Depois de libertado, nunca terá a oportunidade de realmente recomeçar a sua vida e se redimir. Passará o resto da vida a fugir da perseguição do inspector Javert (Russell Crowe). Mas pelo meio conhece Fantine (Anne Hathaway), uma mãe solteira cuja vida se desmoronou completamente. Expulsa do emprego por ter uma filha ilegítima, acaba por vender os invejados cabelos (o cabelo foi-lhe mesmo cortado na cena do filme), os dentes e por último o corpo. Quando se encontra às portas da morte com tuberculose, é Jean Valjean quem a ampara e promete tomar conta da filha, Cosette. É sobretudo através do amor que vai nutrir pela criança que a vida de Valjean vai ganhar novo significado.






Toda esta descrição da história justifica o título "miseráveis". O que a meu ver salva esta história deprimente, e tendo em conta que nunca tive a coragem de ler os cinco volumes que compõem a obra de Victor Hugo, é a música e as interpretações. 




Aviso que o filme é longo e quem não aprecia musicais talvez seja melhor nem entrar na sala de cinema. A quem como eu delira com a beleza fantasiosa dos musicais, confesso que este filme me levou às lágrimas (também não é preciso muito...). Há vários picos de emoção ao longo deste drama. E o melhor momento de todos acontece com Anne Hathaway a cantar “I Dreamed a Dream". Ganhei respeito redobrado pelo trabalho desta actriz. A sua interpretação é sublime, tocante, comovente...arrasadora.





Quanto aos restantes, finalmente reparei em Hugh Jackman como actor e como um belo homem também. Sim senhor! :)(Não sou dada a Wolverines e outros heróis de banda desenhada). 

Russel Crowe também me surpreendeu pela positiva como cantor. 

Por último, admirei igualmente o trabalho de uma ilustre desconhecida (pelo menos para mim), Samantha Barks, como Eponine.



Para quem quer saber mais, deixo o trailer:



E o endereço do site oficial em português.

Como não brinco em serviço deixo também a crítica do New York Times. :D



sábado, 5 de fevereiro de 2011

Era uma vez no Oeste: o Western Spaguetti

Quem viu não esquece Era uma vez no Oeste (Once Upon a Time in the West) de Sergio Leone e  muito menos a banda sonora SOBERBA composta por Ennio Morricone em 1968. O filme emblemático do género western spaguetti, i.e.  filmes de cowboys made in Itália.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

sábado, 4 de dezembro de 2010

Moulin Rouge: soberbo!

"The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return".


Baz Luhrmann é o Senhor Realizador. Faz filmes surpreendentemente belos. Já aqui mencionei Romeu + Julieta. Agora é a vez de Moulin Rouge (2001) com Nicole Kidman e Ewan McGregor, que realmente cantam neste filme músicas bem conhecidas do Séc. XX. É uma história de amor, sem ser apenas mais uma.

"Moulin Rouge is a celebration of truth, beauty, freedom, but above all things love - set in the infamous, gaudy and glamorous Paris nightclub, circa 1900. Satine, the star of the Moulin Rouge and the city's most famous courtesan, is caught between the love of a young writer and another man's obsession. Christian is a writer who finds himself plunged into this decadent world where anything goes - except falling in love".




 

 

The show must go on dos Queen:
 

 
E dos Police, Roxanne, escrita por Sting:
 



"Days turned into weeks, weeks turned into months. And then, one not-so-very special day, I went to my typewriter, I sat down, and I wrote our story. A story about a time, a story about a place, a story about the people. But above all things, a story about love. A love that will live forever. The End".


Podem encontrar as letras dos momentos musicais deste filme na Wikiquotes, AQUI.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um dos filmes mais bonitos que já vi...

É Romeu e Julieta, de 1996. Com Leonardo DiCaprio  e Claire Danes. A banda sonora é fabulosa. Shakespeare decerto ficou contente! :)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Mo'nique em "Precious": 'Who was gonna love me?'

"Precious" é um filme esmagador baseado no romance 'Push', de Sapphire. Retrata uma realidade muito dura: as crianças que crescem maltratadas, abusadas, violadas no contexto familiar. A verdadeira pobreza.

Tão esmagador como a história é o desempenho de Mo'nique. Se ainda não viu, se não sabe porque ganhou ela o Óscar de melhor actriz secundária com este filme, não sabe o que perde. Fica aqui um aperitivo:



domingo, 19 de setembro de 2010

Uma mulher bonita a andar na rua sempre foi inspiração para canções e poemas

Este é só um exemplo:




"Pretty Woman", a canção, é de Roy Orbison, de 1963. Serviu de inspiração para o filme de 1990 que é já um clássico, com Julia Roberts e Richard Gere.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Adoro este filme, a música ainda mais!

"...I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am"



Bonita montagem de cenas do filme Cidade dos Anjos com a música linda, linda dos Goo Goo Dolls, "Iris". O amor impossível entre um anjo e uma médica, que o leva a abdicar da sua eternidade. Ah, um pormenor delicioso: nesta história os anjos vivem em bibliotecas. :))

domingo, 22 de agosto de 2010

O romance de Ian McEwan: a única expiação possível para tamanha culpa é a escrita



Acabei de ler Expiação, Atonement na sua versão original, Reparação na versão brasileira. O autor é Ian McEwan. Como já não é a primeira vez que me acontece, foi o filme que me empurrou para o livro. Adorei o filme (Joe Wright, 2007). Após a leitura do romance, concluí que o filme consegue, recorrendo habilmente a flashbacks,  ser fiel ao livro. Tal não se revela fácil visto haver um jogo de perspectivas em que o mesmo acontecimento é visto essencialmente de duas maneiras diferentes: como realmente se passou e filtrado pelo olhar ingénuo e fantasioso de uma menina de 13 anos, Briony.



Em Expiação acompanhamos o emergir de uma relação latente amor-ódio entre Cecilia, a filha mais velha de uma abastada família britânica, e Robbie, jardineiro daquela propriedade e a quem foi facultada pelo patrão uma educação acima da sua esfera social.  

A vivência deste amor acaba por se revelar impossível de forma tragicamente injusta, minada pela perspectiva ingénua  e teimosa de Briony, a irmã mais nova de Cecilia, ao acusar Robbie, de um crime que ele não cometeu. Ao interpretar erradamente o que vê, Briony, inventa uma mentira que vai resultar na condenação de um homem inocente à prisão.

A eclosão da Segunda-Guerra Mundial vai dar contornos verdadeiramente trágicos a esta história de amor assim como um peso épico na culpa de Briony e nas consequências da sua irreparável mentira, de quando ainda era apenas uma criança.


A única expiação possível para tamanha culpa é a escrita, essencialmente este romance.



Sobre o livro importa ainda dizer:


O peso da injustiça e da tragédia, do amor por cumprir e da violência da guerra sente-se mais no livro, tornando-o mais triste que o filme. Há uma passagem em que Robbie caminha em direcção à casa e ao jantar em que o ponto de viragem acontecerá, sentido o gosto da liberdade e de todas as possibilidades de futuro que tem pela frente, quer em termos afectivos quer profissionais:

"Uma palavra encerrava tudo o que ele sentia e explicava por que recordaria com insistência aquele momento depois. Liberdade. Na vida e nos braços e nas pernas. (...) Agora, finalmente, com o exercício de sua vontade, sua vida adulta tivera início. Estava tecendo uma história em que ele próprio era o protagonista, e a cena inicial já causara um certo espanto em seus amigos. (...) Nunca antes tivera tanta consciência de sua juventude, nem experimentara tamanho apetite, tamanha impaciência, para que a história começasse logo". (pp. 50-51)



Umas horas depois, todas estas promessas de futuro estariam irremediavelmente perdidas... 
 

Esta menina de treze anos é a personagem mais fascinante do livro, assim como, vimos mais tarde a perceber, a narradora madura de toda a história. No último capítulo dirige-se ao leitor já como escritora assumida, nos seus 70 anos e doente.

Algumas das passagens mais notáveis vêm indiscutivelmente de Briony e dos seus devaneios precoces sobre a sua escrita:


"A maneira mais simples de impressionar Leon teria sido escrever uma história para ele, colocá-la em suas mãos e ficar olhando para ele enquanto lia. As letras do título, a capa ilustrada, as páginas encadernadas, amarradas — essa palavra por si só continha o fascínio daquela forma clara, limitada e incontrolável que ela deixara para trás ao decidir escrever uma peça. Uma história era algo direto e simples, que não permitia que nada se intrometesse entre ela e seu leitor — nenhum intermediário incompetente e cheio de ambições próprias, nenhuma pressão de tempo, nenhuma limitação de recursos. Na história era só querer, era só escrever e ter um mundo inteiro; numa peça era necessário utilizar o que estava disponível: não havia cavalos, não havia ruas, não havia mar. Não havia cortina. Agora que era tarde demais, a idéia lhe parecia óbvia: uma história era uma forma de telepatia. Por meio de símbolos traçados com tinta numa página, ela conseguia transmitir pensamentos e sentimentos da sua mente para a mente de seu leitor. Era um processo mágico, tão corriqueiro que ninguém parava para pensar e se admirar. Ler uma frase e entendê-la era a mesma coisa; era como dobrar o dedo, não havia intermediação. Não havia um hiato durante o qual os símbolos eram decifrados.

A gente via a palavra castelo e pronto, lá estava ele, visto ao longe, com bosques verdejantes..." (p. 22)



"Briony deu-se conta de que poderia escrever uma cena como aquela ocorrida junto à fonte e que poderia incluir um observador oculto, como ela própria. Imaginava-se agora correndo para seu quarto, pegando um bloco de papel pautado e sua caneta-tinteiro de baquelita marmorizada. Já via as frases simples, os símbolos telepáticos se acumulando, fluindo da ponta da pena. Poderia escrever a cena três vezes, de três pontos de vista; sua excitação era proporcionada pela possibilidade de liberdade, de livrar-se daquela luta desgraciosa entre bons e maus, heróis e vilões. Nenhum desses três era mau, nenhum era particularmente bom. Ela não precisava julgar. Não precisava haver uma moral. Bastava que mostrasse mentes separadas, tão vivas quanto a dela, debatendo-se com a idéia de que as outras mentes eram igualmente vivas. Não eram só o mal e as tramóias que tornavam as pessoas infelizes; era a confusão, eram os mal-entendidos; acima de tudo, era a incapacidade de apreender a verdade simples de que as outras pessoas são tão reais quanto nós. E somente numa história seria possível incluir essas três mentes diferentes e mostrar como elas tinham o mesmo valor. Essa era a única moral que uma história precisava ter.

Seis décadas depois, ela mostraria como, aos treze anos de idade, havia atravessado, com seus escritos, toda uma história da literatura, começando com as histórias baseadas na tradição folclórica européia, passando pelo drama com intenção moral simples, até chegar a um realismo psicológico imparcial que descobrira sozinha, numa manhã específica, durante uma onda de calor em 1935". (p. 24)


A ilusão de um final feliz.

 
Nota: A edição que li é a portuguesa, da Gradiva, no entanto as citações aqui apresentadas e a respectiva paginação são de uma edição brasileira disponível no Scribd.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Antes do amanhecer/ Before Sunrise



Se querem um filme com acção, pancadaria, intriga, jogos de poder, sexo, esqueçam. Antes do Amanhecer (1995) vive dos diálogos e de uma sequência feliz de momentos inesquecíveis. É um filme que apetece ler, beber as palavras...





Mais sobre este filme AQUIAQUI.


Sabe a filme de férias.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O filme, as músicas, os diálogos, as cenas, os actores...tudo se conjuga de forma deliciosa em...

Notting Hill. 


Um dos meus filmes preferidos. E a banda sonora é linda.

Esta cena deliciosa tinha de se passar num ambiente repleto de livros, numa livraria:




"I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her"






SHE - lyrics



She may be the face I can`t forget,
A trace of pleasure or regret,
May be my treasure or
The price I have to pay.


She may be the song that summer sings,
May be the chill that autumn brings,
May be a hundred different things
Within the measure of a day.


She may be the beauty or the beast,
May be the famine or the feast,
May turn each day into a
Heaven or a hell.


She may be the mirror of my dream,
A smile reflected in a stream,
She may not be what she may seem
Inside her shell.


She who always seems so happy in a crowd,
Whose eyes can be so private and so proud,
No one`s allowed to see them
When they cry.


She may be the love that cannot hope to last,
May come to me from shadows of the past,
That I remember till the day I die.


She may be the reason I survive,
The why and wherefore I`m alive,
The one I`ll care for through the
Rough and rainy years.


Me, I`ll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I`ve got to be.
The meaning of my life is she, she, she--.

domingo, 18 de julho de 2010

Vraiment, Paris nunca foi tão romântico!

Le fabuleux destin d'Amelie Poulain: um filme belíssimo e absolutamente original. e a música é soberba!




Adoro o álbum de fotos dele e o jogo entre eles, as pistas que vão deixando...






Vraiment, Paris nunca foi tão romântico!

Saiba mais AQUI.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

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