Mostrar mensagens com a etiqueta música. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta música. Mostrar todas as mensagens

domingo, 23 de agosto de 2015

Uma leitora por dia / A reader a day

Ilustrações de R. A. Bell do livro "The Golden Treasury of Art and Song" - 1890

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

É mesmo! / Exactly!


"You know, one of the tragedies of real life is that there is no background music". 




Devia ser como nos filmes e nas novelas, com música de fundo, uma banda sonora original para cada um!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Os Miseráveis" são soberbos / "Les Misérables" sont superbes



Os Miseráveis é um romance francês escrito em 1862 por Victor Hugo, tendo-se assumido como um clássico da literatura universal. Em 1980 surgiu em Paris o musical que seria considerado um dos maiores sucessos do género. A música foi composta por Claude-Michel Schönberg e o libreto foi escrito por Alain Boublil. Em 1985, estreia em Londres a versão em inglês e, dois anos depois, chega à Broadway em Nova Iorque.




Surge agora o filme, dirigido por Tom Hooper e estrelado por Hugh Jackman, Russel Crowe, Anne Hathaway e Amanda Seyfried. A história passa-se em plena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar o sobrinho e acaba por ficar preso durante quase 20 anos. Depois de libertado, nunca terá a oportunidade de realmente recomeçar a sua vida e se redimir. Passará o resto da vida a fugir da perseguição do inspector Javert (Russell Crowe). Mas pelo meio conhece Fantine (Anne Hathaway), uma mãe solteira cuja vida se desmoronou completamente. Expulsa do emprego por ter uma filha ilegítima, acaba por vender os invejados cabelos (o cabelo foi-lhe mesmo cortado na cena do filme), os dentes e por último o corpo. Quando se encontra às portas da morte com tuberculose, é Jean Valjean quem a ampara e promete tomar conta da filha, Cosette. É sobretudo através do amor que vai nutrir pela criança que a vida de Valjean vai ganhar novo significado.






Toda esta descrição da história justifica o título "miseráveis". O que a meu ver salva esta história deprimente, e tendo em conta que nunca tive a coragem de ler os cinco volumes que compõem a obra de Victor Hugo, é a música e as interpretações. 




Aviso que o filme é longo e quem não aprecia musicais talvez seja melhor nem entrar na sala de cinema. A quem como eu delira com a beleza fantasiosa dos musicais, confesso que este filme me levou às lágrimas (também não é preciso muito...). Há vários picos de emoção ao longo deste drama. E o melhor momento de todos acontece com Anne Hathaway a cantar “I Dreamed a Dream". Ganhei respeito redobrado pelo trabalho desta actriz. A sua interpretação é sublime, tocante, comovente...arrasadora.





Quanto aos restantes, finalmente reparei em Hugh Jackman como actor e como um belo homem também. Sim senhor! :)(Não sou dada a Wolverines e outros heróis de banda desenhada). 

Russel Crowe também me surpreendeu pela positiva como cantor. 

Por último, admirei igualmente o trabalho de uma ilustre desconhecida (pelo menos para mim), Samantha Barks, como Eponine.



Para quem quer saber mais, deixo o trailer:



E o endereço do site oficial em português.

Como não brinco em serviço deixo também a crítica do New York Times. :D



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Em dia de mais medidas de austeridade, deixo-vos com "Gamar com style"



LETRA:

A gamar com style
Gamar com style

Sai um entra outro
É tudo a mesma corja
O Socas e o Relvas
Passaram com a mesma nota
Da maneira que isto está
Mais vale fechar a loja
Queres vaca? Esquece.
Come soja.

Estão-me a comer
Entro às 8 e saio às 6
Trabalho para aquecer
Guardei o carro, vou a pé
Não dá pra abastecer
Não fosse o álcool estar tão caro
Bebia pra esquecer
Bebia pra esquecer

Refrão
Sem subsídios
E mais impostos
Merkel mandou (Ei!)
E ele amochou (Ei!)
Sem subsídios
E mais impostos
Merkel mandou (Ei!)
E ele amochou (Ei!)
Aumenta o IVA, IRS e a Segurança Social
A gamar com style.
Passos Coelho
A gamar com style
Passos Coelho
A gamar com style.

Planos de ajustamento
Só me ajustam a cintura
Mandaram-me emigrar
Como se isso fosse a cura
Vou para a Grécia
Onde a vida é uma doçura
Labuta de seis dias
É a puta da loucura!

Refrão

Austeridade
Dá-me mais austeridade
Passos, tu consegues com facilidade
Austeridade
Dá-me mais austeridade
Passos, tu consegues com facilidade
E TU FINGES NÃO VER!
Estás-te a cagar com style.
Passos Coelho
A gamar com style
Passos Coelho
A gamar com style.


Versão do Gangnam Style, bem ao jeito do
5 Para a Meia-Noite.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Miguel Araújo e "Os Maridos das Outras"





Toda a gente sabe que os homens são brutos
Que deixam camas por fazer
E coisas por dizer
Muito pouco astutos, muito pouco astutos


Toda a gente sabe que os homens são brutos
Toda a gente sabe que os homens são feios
Deixam conversas por acabar
E roupa por apanhar
Vêm com rodeios, vêm com rodeios
Toda a gente sabe que os homens são feios


Mas os maridos das outras não,
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação
Dóceis criaturas
De outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes
As amigas da mulher
Tudo o que os homens não
(Tudo o que os homens não)
Os maridos das outras são


Toda a gente sabe que os homens são lixo
Gostam de músicas que ninguém gosta
Nunca deixam a mesa posta
Abaixo de bicho, abaixo de bicho
Toda a gente sabe que os homens são lixo


Toda a gente sabe que os homens são animais
Que cheiram muito a vinho
E nunca sabem o caminho
Na na na na na, na na na na na
Toda a gente sabe que os homens são animais


Mas os maridos das outras não,
Porque os maridos das outras são
O arquétipo da perfeição
O pináculo da criação
Dóceis criaturas
De outra espécie qualquer
Que servem para fazer felizes
As amigas da mulher
Tudo o que os homens não
(Tudo o que os homens não)
Os maridos das outras são

sábado, 24 de março de 2012

O "Baile Da Biblioteca" pelos Cabeças no Ar


A música dos Cabeças no Ar (2002) é escrita por Carlos Tê.


Baile Da Biblioteca Cabeças no Ar

Sou o vosso professor
E sei de um baile de gala
Que se dá todas as noites
...
Nas estantes da tua sala

Olha Ulisses o Argonauta
A dançar com o mar à proa
Aquele é o senhor Fernando
A dançar com a sua Pessoa

Olha o mestre Gil Vicente
Entre a raínha e o bobo
E aquele à frente é o Aleixo
É o poeta do povo

É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca

Sai o Zorro de rompante
Numa lombada de couro
A declarar ser migrante
Para a ilha do tesouro

Ao piano o Conde d'Abranhos
Não dá sinais de abrandar
É preciso o sol nascer
Para o baile acabar

Como se anda Dom Quixote
Largando da mão a lança
Vamos dormir criaturas
Que amanhã também se dança

É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A arte, a falsificação, o prazer e a dor / Art, forgery, pleasure and pain

Porque é que a falsificação de um quadro extremamente fiel ao original não nos dá o mesmo prazer? Seremos snobes em relação à arte? Porquê a diferença de sensibilidades? A resposta pode ser fascinante. A do psicólogo Paul Bloom, intitulada  "The Origins of Pleasure" (As origens do prazer) certamente o é.

"Why do we like an original painting better than a forgery? Psychologist Paul Bloom argues that human beings are essentialists -- that our beliefs about the history of an object change how we experience it, not simply as an illusion, but as a deep feature of what pleasure (and pain) is". TED

Veja o vídeo AQUI.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Nunca me interrompas quando eu estou a ler um livro" / Don't you dare, I'm reading a book

"Nunca me interrompas quando eu estou a ler um livro" é o refrão da música I’m Reading a Book, de Julian Smith. "Don’t you ever interrupt me while I’m reading a book". :)








E a letra:

 At home
sitting in my favorite nook
My girls trying to get me eat some dinner she cooked
Im reading a book, girl
I’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
On the shoulder
I got pulled over
Pigs trynna get me, roll my window lower
Im reading a book, pig
Im reading a book
Dont you ever interrupt me while i’m reading a book
Why are all these people always interrupting me
What i gotta do to try to make them see
(Don’t you ever interrupt me while i’m reading a book)
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
(Don’t you ever interrupt me while i’m reading a book)
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
I’m at the library, where they call me a crook
I never even pay for my library books
I take them from the shelf
and if anyone looks i say
Im reading a book, man
Im reading a book
At a stupid birthday party for some stupid kid
take a book from a present
They were supposed to be his
Now i’m about to find out what happens to Captain Hook
Cause i’m reading your book, kid
I’m reading your book
Why are all these people always interrupting me
What i gotta do to try to make them see
(Don’t you ever interrupt me while i’m reading a book)
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
(Don’t you ever interrupt me while i’m reading a book)
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
If you ever interrupt me
you can bet your gonna see
the nasty me, the nasty me, the nasty me
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
(Don’t you ever interrupt me while i’m reading a book)
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever interrupt me while i’m reading a book
(Don’t you ever interrupt me while i’m reading a book)
Im reading a book, i’m reading a book
dont you ever inte…

(E termina inesperadamente ao som de uma Gaita de Foles com direito a saia escocesa e tudo!) :)


Fonte: BiblioFilmes

Este vídeoclip é um filme de animação de um livro/ Listen to my music-book

Thomas Ricks criou este vídeo para a canção “I’d Rather be with you”, de Joshua Radin. A história é contada através da animação das páginas de um livro.



Joshua Radin I'd Rather be with you from Thomas Hicks on Vimeo.

Via Revista Zás!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"Bookmobile Submarine": a biblioteca submarina.




"Join the eccentric Captain Shinypants as he commands the Bookmobile Submarine to the deepest depths of the seas, providing reading material, internet access and videos to our underwater friends. There's a soft rug for the carpet shark, periodicals for the microfiche, fun and games for the sea monkeys, handicapped facilities for the blind gobi, and even a special disco section for the manatee".


Via Bibliofilmes

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Please ReTweet me let me post": um novo hino às redes sociais :)

Um velho sucesso musical foi ligeiramente modificado para se tornar um hino às redes sociais digitais:





"Release Me", the 43-year old classic sang by Engelbert Humperdinck, has been reworked as a social media anthem performed by a 30-strong Drybrook & District Male Voice Choir.

The"Release Me" lyrics have been re-written to include major social networks, iconic digital brands including Facebook, MySpace, Google and Twitter. "Release Me" was a hit for Engelbert Humperdink in 1967 when it reached number one in the charts and remained there for six weeks. More than 40 years on and the new version has its tongue firmly in its cheek.
Fonte: YouTube

Aqui fica a nova letra deste velho clássico:


Please ReTweet me let me post

For I don’t Digg you anymore

To waste MySpace would be a sin

ReTweet me and let me Blog again

I have found a Facebook dear

and I will want my Foursquare near

iPhone or Android I can’t choose

ReTweet me my darling let me post

Please ReTweet me let me post

For I don’t Bing you anymore

To waste MySpace would be a sin

So, Retweet me and let me Flickr again

Please ReTweet me can’t you see

Yahoo’d be a fool to Google me

To YouTube a lie would bring us pain

So, ReTweet me and let me Bebo again

Facebook me, Facebook me…




































quinta-feira, 25 de março de 2010

Silêncio que se vai cantar a Pedra Filosofal!

Adoro este poema de António Gedeão e esta música desde a minha adolescência! É já para mim um clássico, uma referência.




Eles não sabem que o sonho



é uma constante da vida


tão concreta e definida


como outra coisa qualquer,


como esta pedra cinzenta


em que me sento e descanso,


como este ribeiro manso


em serenos sobressaltos,


como estes pinheiros altos


que em verde e oiro se agitam,


como estas aves que gritam


em bebedeiras de azul.




Eles não sabem que o sonho


é vinho, é espuma, é fermento,


bichinho álacre e sedento,


de focinho pontiagudo,


que fossa através de tudo


num perpétuo movimento.






Eles não sabem que o sonho


é tela, é cor, é pincel,


base, fuste, capitel,


arco em ogiva, vitral,


pináculo de catedral,


contraponto, sinfonia,


máscara grega, magia,


que é retorta de alquimista,


mapa do mundo distante,


rosa-dos-ventos, Infante,


caravela quinhentista,


que é cabo da Boa Esperança,


ouro, canela, marfim,


florete de espadachim,


bastidor, passo de dança,


Colombina e Arlequim,


passarola voadora,


pára-raios, locomotiva,


barco de proa festiva,


alto-forno, geradora,


cisão do átomo, radar,


ultra-som, televisão,


desembarque em foguetão


na superfície lunar.





Eles não sabem, nem sonham,


que o sonho comanda a vida,


que sempre que um homem sonha


o mundo pula e avança


como bola colorida


entre as mãos de uma criança.


António Gedeão

quarta-feira, 10 de março de 2010

"São de veludo as palavras"



Vida Tão Estranha, de Rodrigo Leão
Album: A Mãe (2009)



São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida
A sorte a mim já não me chama
Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão mal tratado
Já nem chorar me traz consolo
Resta-me só o triste fado
A gente vive na mentira
Já nem dá conta do que sente
Antes sozinha toda a vida
Que ter um coração que mente
Letra de tradição bem portuguesa: o fado, a tristeza, a fatalidade. Não deixa de ser muito bonita!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Os livros cantados por Caetano Veloso

">

Caetano é um colosso!


"Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.


Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.


Os livros são objectos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou  o que é muito pior  por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:


Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas".
 




No vídeo Caetano Veloso lê "Le Rouge et le Noir"(O Vermelho e o Negro) de Stendhal.



LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin