sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Cães e gatos pelas palavras de Mark Twain / Cats and dogs by Mark Twain



Vicky Mount 


“If animals could speak, the dog would be a blundering outspoken fellow; but the cat would have the rare grace of never saying a word too much.” 

Mark Twain

terça-feira, 29 de julho de 2014

10 dicas sobre escrita criativa de Zadie Smith / Zadie Smith’s 10 rules of writing


  1. When still a child, make sure you read a lot of books. Spend more time doing this than anything else.
  2. When an adult, try to read your own work as a stranger would read it, or even better, as an enemy would.
  3. Don’t romanticise your ‘vocation’. You can either write good sentences or you can’t. There is no ‘writer’s lifestyle’. All that matters is what you leave on the page.
  4. Avoid your weaknesses. But do this without telling yourself that the things you can’t do aren’t worth doing. Don’t mask self-doubt with contempt.
  5. Leave a decent space of time between writing something and editing it.
  6. Avoid cliques, gangs, groups. The presence of a crowd won’t make your writing any better than it is.
  7. Work on a computer that is disconnected from the ­internet.
  8. Protect the time and space in which you write. Keep everybody away from it, even the people who are most important to you.
  9. Don’t confuse honours with achievement.
  10. Tell the truth through whichever veil comes to hand — but tell it. Resign yourself to the lifelong sadness that comes from never ­being satisfied.

Zadie Smith

Fonte

terça-feira, 22 de julho de 2014

Amor de mãe


Tamara Adams


Amor de mãe


Às vezes choro por ti, meu querido.
Às vezes choro porque o mundo é tão grande e tu és tão pequeno que fico preocupada. Sim…, como eu me preocupo com a tua pequenez neste mundo imenso.
Às vezes choro porque és tão grande e eu sou tão pequena e, quanto maior te tornas para mim, mais pequena eu me torno para ti e fico preocupada. Oh meu Deus, como eu me preocupo com a minha pequenez no teu mundo imenso.
Às vezes choro porque este amor é tão grande e o meu coração tão pequeno. E um coração repleto de amor sofre, estranhamente, como um coração partido.
Às vezes choro porque fico emocionada com a tua beleza.
Às vezes choro porque fico emocionada com a tua força.
Às vezes choro porque desde que tu existes, eu desisti de uma parte de mim e, embora mesmo que pudesse, eu não mudasse nada , às vezes sinto-me completamente perdida.
Às vezes choro porque a tua pele é tão macia e, os teus olhos tão brilhantes e, a tua alma é tão nova e, o teu coração é tão aberto e, eu sinto-me triste. Sinto-me triste porque eu sei que a essa inocência vai desaparecer de dia para dia enquanto cresces e passas por episódios estúpidos e desnecessários que eu não posso prevenir, porque és dolorosamente humano, como todos nós.
Às vezes choro porque precisas de ajuda e não há nada ao meu alcance que possa fazer. O sentimento de impotência, nos pais, é pior do que uma tortura, um pesadelo interminável ou o pior episódio de terror de sempre.
Às vezes choro porque, como mãe, tenho de vestir o meu casaco de menina crescida todos os dias, e vestir o casaco de menina crescida e lidar com o sentimento de impotência ao mesmo tempo não há nada confortável!
Às vezes choro porque me sinto tão estupidamente cansada, não é com sono, mas sim cansada, que não consigo fazer nada. Nem sequer dormir.
Às vezes eu choro, porque sinto Deus cada vez que te ouço a rir.
Às vezes choro porque o simples facto de existires é tão maravilhosamente bom, que não há risos nem gargalhadas que expressem a felicidade que sinto.
Às vezes choro porque todas estas coisas, as preocupações, as tristezas, a beleza, o casaco de menina crescida e tudo o resto, às vezes, é areia a mais para a minha camioneta. É muito mais do que eu consigo lidar. E tem de transbordar por algum lado.
Então às vezes choro por ti. E por mim. E por este mundo imenso. E por milhares de outras terríveis e maravilhosas razões que não irás perceber até teres filhos. E te tornares um Pai.
Às vezes choro por ti, meu querido.

Por Annie Reneau para Scary Mommy
traduzido e adaptado por Up To Lisbon Kids


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