domingo, 15 de maio de 2016

Uma grande verdade / It's true!


sexta-feira, 13 de maio de 2016

Não há espaço para a mediocridade na literatura / I dread mediocrity in books





"Most of all I dread mediocrity: a book should either be very good or very bad, but, for its life, not mediocre. Mediocrity is something quite unpardonable."

Fyodor Dostoevsky, de uma carta para Apollon Nikolayevitch Maikov

sábado, 7 de maio de 2016

"Ela era fascinada pelas palavras" / "She was fascinated with words"


Maurice Millière (1871–1946)



"She was fascinated with words. To her, words were things of beauty, each like a magical powder or potion that could be combined with other words to create powerful spells".



sexta-feira, 6 de maio de 2016

A magia de abrir um livro / "I Opened a Book"

"The Jungle Book", Christian Schloe


"I Opened a Book"
By Julia Donaldson

I opened a book and in I strode.
Now nobody can find me.
I’ve left my chair, my house, my road,
My town and my world behind me.

I’m wearing the cloak, I’ve slipped on the ring,
I’ve swallowed the magic potion.
I’ve fought with a dragon, dined with a king
And dived in a bottomless ocean.

I opened a book and made some friends.
I shared their tears and laughter
And followed their road with its bumps and bends
To the happily ever after.

I finished my book and out I came.
The cloak can no longer hide me.
My chair and my house are just the same,
But I have a book inside me.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

"A Missão social da Biblioteca Pública: uma visão das bibliotecas públicas portuguesas a partir do Facebook": tese de doutoramento de Luísa Alvim disponível on-line

Tatsuro Kiuchi



A tese de doutoramento "A missão social da Biblioteca Pública: uma visão das bibliotecas públicas portuguesas a partir do Facebook", de Luísa Alvim, está disponível para download gratuito AQUI.

"O presente estudo tem como objetivo geral contribuir para uma reflexão sobre o tema Missão social da Biblioteca Pública, analisando as perceções dos responsáveis das bibliotecas públicas portuguesas e investigando como estes profissionais trabalham o tema nas páginas/perfis no Facebook das bibliotecas. Utilizaram-se métodos mistos integrando duas abordagens, a qualitativa e a quantitativa, para proporcionar uma visão mais ampla do caso em estudo, empregando as técnicas de recolha de dados, o inquérito por questionário e a observação de páginas/perfis e comentários do Facebook e dos sítios Web das bibliotecas públicas. A partir da revisão da literatura, estabeleceram-se dois modelos de análise de conteúdo, um dedicado aos conteúdos da Web 2.0 e outro modelo dedicado às facetas da missão social da biblioteca pública. Recolheram-se as perceções dos responsáveis das bibliotecas públicas portuguesas sobre o papel do Facebook e o cumprimento da missão social da biblioteca pública na rede social. Os resultados evidenciam uma grande disparidade de perceções sobre as oportunidades da Web 2.0 para a biblioteca, sobre a missão social da biblioteca pública no Facebook, os públicos a atingir e evidenciam também que os responsáveis não atribuem significado relevante à missão social. De forma generalizada, a observação revelou que as bibliotecas publicam nas páginas/perfis do Facebook e nos sítios Web raramente ações de caráter social. Conclui-se que as bibliotecas, os profissionais, os responsáveis, os organismos que as tutelam não expressam com veemência, nos espaços virtuais públicos, a visão e a missão em geral destas instituições e particularmente a missão social. Alguns dos contributos deste trabalho são o desenvolvimento de um corpus teórico e reflexivo sobre a Missão Social da Biblioteca Pública, a apresentação de propostas de modelos de análise de conteúdo para observação de facetas sociais nas páginas/perfis do Facebook, com indicadores e métricas para obtenção de taxas de sociabilidade da biblioteca e da comunidade em linha e a avaliação das práticas das bibliotecas públicas portuguesas no Facebook face à missão social. Para o bom exercício desta missão apontam-se propostas de orientação para as entidades estatais que tutelam as bibliotecas públicas, para as instituições de ensino superior com oferta formativa na área da Ciência da Informação, para a comunidade profissional e para as associações profissionais da área das bibliotecas".

sábado, 23 de abril de 2016

Hoje comemora-se o Dia Mundial do Livro


LUPA Design
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O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril.

​Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro.

Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril.

Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2016, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento ou morte se assinalam: Bocage (as comemorações dos 250 anos do nascimento decorrem de setembro 2015 a setembro de 2016); Mário de Sá Carneiro (1890-1916 – centenário da morte); Mário Dionísio (1916-1993) e Vergílio Ferreira (1916-1996), autores de que se assinala o centenário do nascimento.

Fonte:DGLAB

sexta-feira, 22 de abril de 2016

"Quem lê livros não só é mais inteligente, é também a melhor pessoa para você se apaixonar"



quinta-feira, 21 de abril de 2016

Tu cresces com cada livro que lês / "You are taller with every book you read"


Não será verdade no seu sentido literal visto que, por esta altura, eu já devia ter pelo menos o tamanho de um jogador de basquetebol em vez dos meus modestos 1,56m! :)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Os esquemas em pirâmide chegaram aos livros

Jeanne Mammen



"Os sistemas de pirâmide mais conhecidos são os financeiros, mas existem também redes semelhantes para trocas de livros. Pode-se entrar com um livro e ganhar 36.

O sistema da pirâmide é um método já conhecido que permite entrar com pouco e sair com muito. Este sistema costuma ser utilizado para (tentar) ganhar dinheiro, mas agora anda a circular uma versão com livros. O esquema é simples: seis pessoas enviam um livro por correio a alguém e, em troca, recebem 36 livros sobre o tema de sua preferência.

Estas “árvores dos livros” começaram a criar burburinho nas redes sociais em 2015, altura em que começaram a circular mensagens como esta: “Estou à procura de seis pessoas de qualquer idade que queiram participar numa troca de livros. A única coisa que é preciso fazer é enviar um livro (não necessariamente novo, mas em bom estado) a uma pessoa por correio. Como resultado receberão 36 livros da temática que vos interesse (sim, leste bem, 36). Comentem se estão interessados para mandar-vos as instruções por mensagem privada.”

Os números podem parecer estranhos, mas este é um sistema piramidal como outro qualquer. Para obter resultados é necessário recrutar novos membros que, por sua vez, também recrutem outros tantos elementos para o grupo. Os sistemas não são novos e o seu resultado é sempre o mesmo: mais cedo ou mais tarde acabam sempre por falhar: as únicas pessoas que conseguem tirar proveito são as que entraram primeiro para o esquema, estando por isso no topo da pirâmide.

A única diferença desta pirâmide para as que funcionam com dinheiro é que as pessoas que as criam são, provavelmente, mais bem-intencionadas. Passam a maior parte do tempo a gerir mensagens, comentários e queixas dos membros da cadeia, muitas vezes sem receber nada em troca (quando muito 36 livros). Estas redes que antes eram administradas por via postal, agora são organizadas na internet em comunidades online muito ativas. Isto permite que o recrutamento seja muito mais simples. Muitas das vezes os elementos não têm que fazer grandes esforços para divulgar a iniciativa e é a própria administração do grupo que trata de criar correspondência com novos membros que se mostrem interessados em participar no esquema.

Mas, à medida que o esquema vai progredindo, torna-se cada vez mais difícil angariar novos membros. Porque, a partir de certo ponto, o número de membros necessários para alimentar esta cadeia ultrapassa a população mundial. Como se explica neste esquema:

Nível 1: (que não dá livros a ninguém ou pode fingir que já está dentro de uma cadeia e oferecer um livro a alguém da sua preferência)
Nível 2: 6 pessoas
Nível 3: 36 pessoas
Nível 4: 216 pessoas
Nível 5: 1.296 pessoas
Nível 6: 7.776 pessoas
Nível 7: 46.656 pessoas
Nível 8: 279.936 pessoas
Nível 9: 1.679.616 pessoas
Nível 10: 10.077.696 pessoas
Nível 11: 60.466.176 pessoas

Quem entra na corrente quando ela já vai no nível 7, precisa que entrem 1.679.616 novos membros e que cada uma dessas pessoas envie um livro para poder receber alguma coisa. Isto porque não se recebe os livros do nível seguinte, mas sim de dois níveis depois. No nível 14 é preciso que participem mais de treze mil milhões de pessoas – mais que população mundial. Este limite pode ser atrasado se se diminuir o número de novos membros necessários mas, inevitavelmente, chega sempre a altura em que o sistema se torna incomportável.

Estes mecanismos são aliciantes pela sua simplicidade e vão continuar a existir, mas é preciso ter atenção, já que esta estrutura só funciona nos primeiros níveis e são mais as pessoas que perdem que as que ganham. E as que ganham fazem-no à custa de todos aqueles que não receberam nada".


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