"Claro que se deve "ganhar a vida" de alguma maneira - mas o essencial aqui é viver. Seja o que for que fizermos, qualquer que seja a opção que escolhamos (talvez todas elas), o o quanto nos comprometamos, devemos orar para nunca confundir arte com vida: a Arte é breve, a Vida é longa. Devemos estar preparados para navegar, nomadizar, escorregar de todas as redes, nunca estabilizar, viver através de várias artes, fazer nossas vidas melhores que nossa arte, fazer da arte nosso grito no lugar de nossa desculpa".
Está no texto Vernissage, um artigo de Hakim Bey. É sobre arte. Alessandro Martins, diz que poderia ser sobre blogues. Eu digo que também pode ser sobre a escrita enquanto criação.
Já agora é bom que se diga que Hakim Bey é o pseudônimo de Peter Lamborn Wilson, (Nova Iorque, 1945), escritor, ensaísta e poeta.
Inspirador, não?
ResponderEliminarA vida às vezes é tão esguia que foge de nossas atividades e nossos relacionamentos. Às vezes somos tão cabeças-duras que insistimos em ritos antigos quando a vida mesmo já se mudou para outro...
Beijos do Ale...
Ale,
ResponderEliminarcomplicamos tanto...perdemos por vezes a visão global, abrangente da vida porque nos perdemos, nos prendemos, rígidos e miopes, a um pequeno pormenor que supervalorizamos.
O seu comentário também já me inspirou... já vou por aí a divagar sobre a vida.
Obrigada pela visita.
Vamos-nos lendo por aí.
Bjs
Ana