"Os e-books demoraram a estabelecer-se, mas cada vez são mais comuns. Está aí o risco de uma pirataria parecida com a que ocorre na música.
PODEMOS COMPRAR "O Símbolo Perdido", de Dan Brown, como e-book na Amazon por 9,99 dólares (6,69 euros). Também podemos pôr um chapéu de pirata e arranjar uma cópia gratuita em sites de armazenamento de ficheiros como o RapidShare, o Megaupload, o Hotfile ou outros.
Até agora, poucos leitores preferiam os livros electrónicos aos livros impressos ou às versões áudio, pelo que a disponibilidade pública das cópias gratuitas não era muito importante. Mas os e-books não ficarão muito tempo em segundo plano na edição. O equipamento necessário para os ler (e-readers) está a tornar-se comum, com ecrãs cada vez maiores. O mesmo se passa com os tablets que podem servir como e-readers gigantes, e o hardware que não é assim tão duro: um monitor fino, suficientemente flexível para ser enrolado num tubo.
Com os novos dispositivos à mão, será que os compradores de livros resistirão aos exemplares gratuitos, a apenas alguns cliques de distância, que estão disponíveis na internet sem a permissão do proprietário dos direitos? Conscientes do que aconteceu à indústria musical numa conjuntura de transição semelhante, os editores de livros estão prestes a descobrir se o seu negócio é suficientemente diferente para ser poupado ao mesmo destino".
Até agora, poucos leitores preferiam os livros electrónicos aos livros impressos ou às versões áudio, pelo que a disponibilidade pública das cópias gratuitas não era muito importante. Mas os e-books não ficarão muito tempo em segundo plano na edição. O equipamento necessário para os ler (e-readers) está a tornar-se comum, com ecrãs cada vez maiores. O mesmo se passa com os tablets que podem servir como e-readers gigantes, e o hardware que não é assim tão duro: um monitor fino, suficientemente flexível para ser enrolado num tubo.
Com os novos dispositivos à mão, será que os compradores de livros resistirão aos exemplares gratuitos, a apenas alguns cliques de distância, que estão disponíveis na internet sem a permissão do proprietário dos direitos? Conscientes do que aconteceu à indústria musical numa conjuntura de transição semelhante, os editores de livros estão prestes a descobrir se o seu negócio é suficientemente diferente para ser poupado ao mesmo destino".
Excerto de um artigo de Randall Stross - exclusivo i /The New York Times, publicado em 16 de Outubro de 2009
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