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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Escrita erótica para casais: um programa ousado para o Dia dos Namorados
"Solte o seu lado mais atrevido no dia dos namorados
A empresa Escrever Escrever está a organizar um workshop de escrita erótica para casais. Esta é a oportunidade para dizer o que nunca teve coragem à sua cara-metade.
A escola de escrita criativa Escrever Escrever, em Lisboa, sugere para a próxima sexta-feira, 14 Fevereiro, um final de dia dos namorados diferente.
Entre as 22h e as 24h, os participantes irão trabalhar, em casal, a originalidade e criatividade que precisam para esta noite através da escrita de textos pessoais. Estes só serão conhecidos pela sua cara-metade. Ou seja, esta pode ser uma óptima ocasião para quebrar com os tabus do erotismo e explorar, através das palavras, os desejos e fantasias.
Joana Almeida, psicóloga e sexóloga, será a formadora deste workshop. Ao falar sobre a forma como a escrita pode potenciar o erotismo entre os casais, explica que “tanto a escrita como a leitura podem ser excitantes, por isso escrever para a pessoa de quem gostamos ou em que estamos a pensar também o pode ser”. Como tal, não hesita em confirmar que o cérebro é o principal órgão sexual.
O tema do erotismo continua a ser tabu para muitos, nomeadamente no que toca a questões relacionadas com a sexualidade. “Há muitos estímulos, mas continuamos a ter dificuldades em exprimi-los na nossa intimidade”, analisa Joana Almeida.
Alguns dos tabus mantêm-se. “A literatura erótica sempre se focou nos tabus sociais, daí que seja recebida com choque. Hoje há menos tabus e o interessante é que apesar da liberdade, continua a haver certas questões que nos deixam corados, envergonhados ou excitados”, refere a sexóloga. E a prova é que os autores deste género literário continuam a escrever recorrendo a pseudónimos e ao anonimato, acrescenta.
Aqueles que desejarem participar neste workshop, terão a oportunidade de “pisar o risco”. Uma sugestão para um dia dos namorados invulgar, onde poderá treinar o seu lado mais criativo a pensar na pessoa de quem gosta".
Jornal Público | 13 fevereiro 2014 | Por Joana Fonseca
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