sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

"Os Miseráveis" são soberbos / "Les Misérables" sont superbes



Os Miseráveis é um romance francês escrito em 1862 por Victor Hugo, tendo-se assumido como um clássico da literatura universal. Em 1980 surgiu em Paris o musical que seria considerado um dos maiores sucessos do género. A música foi composta por Claude-Michel Schönberg e o libreto foi escrito por Alain Boublil. Em 1985, estreia em Londres a versão em inglês e, dois anos depois, chega à Broadway em Nova Iorque.




Surge agora o filme, dirigido por Tom Hooper e estrelado por Hugh Jackman, Russel Crowe, Anne Hathaway e Amanda Seyfried. A história passa-se em plena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar o sobrinho e acaba por ficar preso durante quase 20 anos. Depois de libertado, nunca terá a oportunidade de realmente recomeçar a sua vida e se redimir. Passará o resto da vida a fugir da perseguição do inspector Javert (Russell Crowe). Mas pelo meio conhece Fantine (Anne Hathaway), uma mãe solteira cuja vida se desmoronou completamente. Expulsa do emprego por ter uma filha ilegítima, acaba por vender os invejados cabelos (o cabelo foi-lhe mesmo cortado na cena do filme), os dentes e por último o corpo. Quando se encontra às portas da morte com tuberculose, é Jean Valjean quem a ampara e promete tomar conta da filha, Cosette. É sobretudo através do amor que vai nutrir pela criança que a vida de Valjean vai ganhar novo significado.






Toda esta descrição da história justifica o título "miseráveis". O que a meu ver salva esta história deprimente, e tendo em conta que nunca tive a coragem de ler os cinco volumes que compõem a obra de Victor Hugo, é a música e as interpretações. 




Aviso que o filme é longo e quem não aprecia musicais talvez seja melhor nem entrar na sala de cinema. A quem como eu delira com a beleza fantasiosa dos musicais, confesso que este filme me levou às lágrimas (também não é preciso muito...). Há vários picos de emoção ao longo deste drama. E o melhor momento de todos acontece com Anne Hathaway a cantar “I Dreamed a Dream". Ganhei respeito redobrado pelo trabalho desta actriz. A sua interpretação é sublime, tocante, comovente...arrasadora.





Quanto aos restantes, finalmente reparei em Hugh Jackman como actor e como um belo homem também. Sim senhor! :)(Não sou dada a Wolverines e outros heróis de banda desenhada). 

Russel Crowe também me surpreendeu pela positiva como cantor. 

Por último, admirei igualmente o trabalho de uma ilustre desconhecida (pelo menos para mim), Samantha Barks, como Eponine.



Para quem quer saber mais, deixo o trailer:



E o endereço do site oficial em português.

Como não brinco em serviço deixo também a crítica do New York Times. :D



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