sexta-feira, 20 de maio de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
sábado, 14 de maio de 2016
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Não há espaço para a mediocridade na literatura / I dread mediocrity in books
"Most of all I dread mediocrity: a book should either be very good or very bad, but, for its life, not mediocre. Mediocrity is something quite unpardonable."
Fyodor Dostoevsky, de uma carta para Apollon Nikolayevitch Maikov
sábado, 7 de maio de 2016
"Ela era fascinada pelas palavras" / "She was fascinated with words"
Maurice Millière (1871–1946)
sexta-feira, 6 de maio de 2016
A magia de abrir um livro / "I Opened a Book"
"The Jungle Book", Christian Schloe
"I Opened a Book"
By Julia Donaldson
By Julia Donaldson
I opened a book and in I strode.
Now nobody can find me.
I’ve left my chair, my house, my road,
My town and my world behind me.
Now nobody can find me.
I’ve left my chair, my house, my road,
My town and my world behind me.
I’m wearing the cloak, I’ve slipped on the ring,
I’ve swallowed the magic potion.
I’ve fought with a dragon, dined with a king
And dived in a bottomless ocean.
I’ve swallowed the magic potion.
I’ve fought with a dragon, dined with a king
And dived in a bottomless ocean.
I opened a book and made some friends.
I shared their tears and laughter
And followed their road with its bumps and bends
To the happily ever after.
I shared their tears and laughter
And followed their road with its bumps and bends
To the happily ever after.
I finished my book and out I came.
The cloak can no longer hide me.
My chair and my house are just the same,
But I have a book inside me.
The cloak can no longer hide me.
My chair and my house are just the same,
But I have a book inside me.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
quarta-feira, 4 de maio de 2016
"A Missão social da Biblioteca Pública: uma visão das bibliotecas públicas portuguesas a partir do Facebook": tese de doutoramento de Luísa Alvim disponível on-line
Tatsuro Kiuchi
A tese de doutoramento "A missão social da Biblioteca Pública: uma visão das bibliotecas públicas portuguesas a partir do Facebook", de Luísa Alvim, está disponível para download gratuito AQUI.
"O presente estudo tem como objetivo geral contribuir para uma reflexão sobre o tema Missão social da Biblioteca Pública, analisando as perceções dos responsáveis das bibliotecas públicas portuguesas e investigando como estes profissionais trabalham o tema nas páginas/perfis no Facebook das bibliotecas. Utilizaram-se métodos mistos integrando duas abordagens, a qualitativa e a quantitativa, para proporcionar uma visão mais ampla do caso em estudo, empregando as técnicas de recolha de dados, o inquérito por questionário e a observação de páginas/perfis e comentários do Facebook e dos sítios Web das bibliotecas públicas. A partir da revisão da literatura, estabeleceram-se dois modelos de análise de conteúdo, um dedicado aos conteúdos da Web 2.0 e outro modelo dedicado às facetas da missão social da biblioteca pública. Recolheram-se as perceções dos responsáveis das bibliotecas públicas portuguesas sobre o papel do Facebook e o cumprimento da missão social da biblioteca pública na rede social. Os resultados evidenciam uma grande disparidade de perceções sobre as oportunidades da Web 2.0 para a biblioteca, sobre a missão social da biblioteca pública no Facebook, os públicos a atingir e evidenciam também que os responsáveis não atribuem significado relevante à missão social. De forma generalizada, a observação revelou que as bibliotecas publicam nas páginas/perfis do Facebook e nos sítios Web raramente ações de caráter social. Conclui-se que as bibliotecas, os profissionais, os responsáveis, os organismos que as tutelam não expressam com veemência, nos espaços virtuais públicos, a visão e a missão em geral destas instituições e particularmente a missão social. Alguns dos contributos deste trabalho são o desenvolvimento de um corpus teórico e reflexivo sobre a Missão Social da Biblioteca Pública, a apresentação de propostas de modelos de análise de conteúdo para observação de facetas sociais nas páginas/perfis do Facebook, com indicadores e métricas para obtenção de taxas de sociabilidade da biblioteca e da comunidade em linha e a avaliação das práticas das bibliotecas públicas portuguesas no Facebook face à missão social. Para o bom exercício desta missão apontam-se propostas de orientação para as entidades estatais que tutelam as bibliotecas públicas, para as instituições de ensino superior com oferta formativa na área da Ciência da Informação, para a comunidade profissional e para as associações profissionais da área das bibliotecas".
sábado, 23 de abril de 2016
Hoje comemora-se o Dia Mundial do Livro
LUPA Design
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O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril.
Esta data foi escolhida com base na lenda de S. Jorge e o Dragão, adaptada para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge (Sant Jordi) e recebem, em troca, um livro, testemunho das aventuras do heroico cavaleiro.
Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, falecidos em 1616, exatamente em abril.
Também a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, em 2016, presta homenagem a alguns autores portugueses, cujos centenários de nascimento ou morte se assinalam: Bocage (as comemorações dos 250 anos do nascimento decorrem de setembro 2015 a setembro de 2016); Mário de Sá Carneiro (1890-1916 – centenário da morte); Mário Dionísio (1916-1993) e Vergílio Ferreira (1916-1996), autores de que se assinala o centenário do nascimento.
Fonte:DGLAB
sexta-feira, 22 de abril de 2016
"Quem lê livros não só é mais inteligente, é também a melhor pessoa para você se apaixonar"
Por Revista Pazes -
Você provavelmente já conhece os inúmeros benefícios que a leitura pode trazer para sua vida.
Mas e se eu te falar que a experiência é tão significante que podemos
até mesmo comprovar, com argumentos científicos, que as pessoas que
leem são as melhores pessoas para se viver uma paixão?
Foi exatamente isso que a escritora norte-americana Lauren Martin fez ao publicar, no site do Elite Daily, o seu artigo “Why Readers, Scientifically, Are The Best People To Fall In Love With” (em português: “Por que os leitores, cientificamente, são as melhores pessoas para se apaixonar”).
Para te ajudar a entender o porquê dessa afirmação, separamos os melhores trechos do texto de Lauren. Confira.
“Você já leu um livro até o fim? Realmente até o fim? Capa a
capa. Fechou-o com aquela sensação de voltar lentamente à realidade?
Você suspira fundo e fica ali, sentado. Com o livro em suas mãos…”
“É como se apaixonar por um estranho que você nunca verá
novamente. O desejo e a tristeza que sente por um caso de amor que
acabou dói, mas ao mesmo tempo você se sente saciado, cheio pela
experiência, a conexão, a variedade que surge após digerir outra alma.
Você se sente alimentado, mesmo que por pouco tempo.”
É assim, comparando as emoções vividas em uma paixão com o processo
de terminar um livro, que a autora começa a explicação para a sua
afirmação. Mas a “teoria” também tem base científica.
De acordo com estudos de 2006 e 2009, publicados por Raymond Mar,
psicólogo da Universidade de York, do Canadá, e por Keith Oatley,
professor de psicologia cognitiva na Universidade de Toronto, quem é um
profundo leitor de ficção possui maior capacidade de empatia e de
desenvolver a chamada “teoria da mente”, que é a habilidade de aceitar
outras opiniões, crenças e interesses, além de seus próprios.
Ou seja, os leitores são mais capazes de considerar outras ideias sem
rejeitá-las e, mesmo assim, manter as suas próprias. Para ter essa
característica pessoal, a autora acredita que é preciso ter uma boa
“diversidade de experiências sociais” e a falta dela é provavelmente a
razão para seu “último companheiro ser tão narcisista”.
A explicação para o leitor ser mais desenvolvido na “teoria da mente”
é a de que ele vivencia experiências através de outros olhos, vendo o
mundo de outra perspectiva e absorvendo sabedoria de cada uma delas.
“Eles aprenderam como é ser uma mulher, e um homem. Eles sabem como é ver alguém sofrer. Eles são maduros, sábios.”
Para reforçar a teoria, a autora ainda se baseia em um estudo de
2010, também de Raymond Mar, que diz que quanto mais histórias foram
lidas para uma criança, mais aguçada é a “teoria da mente” dela. A
criança torna-se mais sábia, adaptável e compreensiva.
“Porque ler é algo que molda você e aumenta o seu caráter. Cada
triunfo, lição e momento crucial da vida do protagonista se tornam seu.”
Confira os principais argumentos
“Eles não vão falar com você. Eles vão conversar com você.”
Segundo o artigo, os leitores escreverão cartas e versos. São
eloquentes no bom sentido, não dão respostas simples, mas apresentam
pensamentos profundos e teorias intensas, encantando com o conhecimento
de palavras e ideias.
“Faça um favor a si mesmo e namore alguém que realmente saiba como usar a língua.”
“Eles não apenas te entendem. Eles te compreendem.”
De acordo com o psicólogo David Comer Kidd, da New School for Social
Research, “O que os autores fazem de maravilhoso é transformar você no
escritor. Na literatura de ficção, a incompletude das personagens faz
com que sua mente tente entender a mente de outros”. Com isso, os
leitores desenvolvem a capacidade da empatia. Eles podem não concordar
com você, mas vão tentar ver as coisas do seu ponto de vista.
“Você deveria se apaixonar apenas por alguém que consiga ver sua
alma. Deve ser alguém que não apenas te conhece, mas que te compreenda
completamente.”
“Eles não são apenas inteligentes. São sábios.”
“Ser inteligente demais pode ser desagradável, mas ser sábio é algo cativante.”
Quem é que não gosta de ter um bate-papo inteligente e sempre
aprender alguma coisa? Se apaixonar por um leitor irá melhorar o nível
das conversas. Os leitores profundos são mais inteligentes devido ao
maior vocabulário, melhor memória e pela capacidade de detectar padrões.
“Se você namora alguém que lê, então você também viverá milhares de vidas diferentes.”
Espécie em extinção
Se você gostou dos argumentos e já não vê a hora de procurar sua
paixão, é preciso se apressar, pois a autora acredita que os chamados
“profundos leitores” estão acabando no mundo, já que as pessoas muitas
vezes apenas “passam o olho” ao invés de realmente ler.
“Se você ainda procura por alguém que te complete, que preencha o
vazio em seu coração solitário, procure por essa raça que está se
extinguindo. Você os encontrará em cafetarias, parques e no metro.”
“Você os verá com mochilas, bolsas e maletas. Eles serão curiosos e
sensíveis, e você saberá nos primeiros minutos de conversa com eles.”
quinta-feira, 21 de abril de 2016
Tu cresces com cada livro que lês / "You are taller with every book you read"
Não será verdade no seu sentido literal visto que, por esta altura, eu já devia ter pelo menos o tamanho de um jogador de basquetebol em vez dos meus modestos 1,56m! :)
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Os esquemas em pirâmide chegaram aos livros
Jeanne Mammen
"Os sistemas de pirâmide mais conhecidos são os financeiros, mas existem
também redes semelhantes para trocas de livros. Pode-se entrar com um
livro e ganhar 36.
O sistema da pirâmide é um método já conhecido que permite entrar com
pouco e sair com muito. Este sistema costuma ser utilizado para
(tentar) ganhar dinheiro, mas agora anda a circular uma versão com
livros. O esquema é simples: seis pessoas enviam um livro por
correio a alguém e, em troca, recebem 36 livros sobre o tema de sua
preferência.
Estas “árvores dos livros” começaram a criar
burburinho nas redes sociais em 2015, altura em que começaram a
circular mensagens como esta: “Estou à procura de seis pessoas de
qualquer idade que queiram participar numa troca de livros. A única
coisa que é preciso fazer é enviar um livro (não necessariamente novo,
mas em bom estado) a uma pessoa por correio. Como resultado receberão 36
livros da temática que vos interesse (sim, leste bem, 36). Comentem se
estão interessados para mandar-vos as instruções por mensagem privada.”
Os números podem parecer estranhos, mas este é um sistema piramidal como outro qualquer.
Para obter resultados é necessário recrutar novos membros que, por sua
vez, também recrutem outros tantos elementos para o grupo. Os sistemas
não são novos e o seu resultado é sempre o mesmo: mais cedo ou mais
tarde acabam sempre por falhar: as únicas pessoas que conseguem tirar
proveito são as que entraram primeiro para o esquema, estando por isso
no topo da pirâmide.
A única diferença desta pirâmide para as que
funcionam com dinheiro é que as pessoas que as criam são, provavelmente,
mais bem-intencionadas. Passam a maior parte do tempo a gerir
mensagens, comentários e queixas dos membros da cadeia, muitas vezes sem
receber nada em troca (quando muito 36 livros). Estas redes que antes
eram administradas por via postal, agora são organizadas na internet em
comunidades online muito ativas. Isto permite que o recrutamento seja
muito mais simples. Muitas das vezes os elementos não têm que fazer
grandes esforços para divulgar a iniciativa e é a própria administração
do grupo que trata de criar correspondência com novos membros que se
mostrem interessados em participar no esquema.
Mas, à medida que o
esquema vai progredindo, torna-se cada vez mais difícil angariar novos
membros. Porque, a partir de certo ponto, o número de membros
necessários para alimentar esta cadeia ultrapassa a população mundial.
Como se explica neste esquema:
Nível 1: (que não dá livros a
ninguém ou pode fingir que já está dentro de uma cadeia e oferecer um
livro a alguém da sua preferência)
Nível 2: 6 pessoas
Nível 3: 36 pessoas
Nível 4: 216 pessoas
Nível 5: 1.296 pessoas
Nível 6: 7.776 pessoas
Nível 7: 46.656 pessoas
Nível 8: 279.936 pessoas
Nível 9: 1.679.616 pessoas
Nível 10: 10.077.696 pessoas
Nível 11: 60.466.176 pessoas
Nível 2: 6 pessoas
Nível 3: 36 pessoas
Nível 4: 216 pessoas
Nível 5: 1.296 pessoas
Nível 6: 7.776 pessoas
Nível 7: 46.656 pessoas
Nível 8: 279.936 pessoas
Nível 9: 1.679.616 pessoas
Nível 10: 10.077.696 pessoas
Nível 11: 60.466.176 pessoas
Quem entra na corrente quando
ela já vai no nível 7, precisa que entrem 1.679.616 novos membros e que
cada uma dessas pessoas envie um livro para poder receber alguma coisa.
Isto porque não se recebe os livros do nível seguinte, mas sim de dois
níveis depois. No nível 14 é preciso que participem mais de treze mil
milhões de pessoas – mais que população mundial. Este limite pode ser
atrasado se se diminuir o número de novos membros necessários mas,
inevitavelmente, chega sempre a altura em que o sistema se torna
incomportável.
Estes mecanismos são aliciantes pela sua
simplicidade e vão continuar a existir, mas é preciso ter atenção, já
que esta estrutura só funciona nos primeiros níveis e são mais as
pessoas que perdem que as que ganham. E as que ganham fazem-no à custa
de todos aqueles que não receberam nada".
terça-feira, 19 de abril de 2016
segunda-feira, 18 de abril de 2016
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