Ler na estação de metro, s. id.
Agradeço o contributo do leitor que deixou no seu comentário aqui no Cão a menção ao texto
Sete motivos para viver entre livros, por Jacques Bonnet de Danilo Venticinque. Menciono-o aqui porque me identifiquei claramente com a sua mensagem.
"Poucas compulsões de consumo são tão bem vistas socialmente quanto o desejo de acumular livros. Ao contrário dos admiradores de sapatos, perucas, miniaturas ou outros bens de consumo supostamente fúteis, que são forçados a dedicar-se a suas paixões de forma quase clandestina para escapar do julgamento alheio, fãs de livros podem disfarçar seu descontrole consumista como uma implacável sede de conhecimento. O advento dos livros digitais tornou a vida do aspirante a bibliófilo ainda mais fácil. Se antes era necessário enfrentar as barreiras do espaço, hoje uma biblioteca de dezenas de milhares de exemplares cabe no bolso de qualquer paletó, ou mesmo num celular. Um cartão de memória do tamanho da unha de um dedão pode armazenar mais de trinta mil livros – um acervo equivalente feito de papel exigiria um apartamento inteiro para abrigá-lo. O custo também deixou de ser um empecilho. É possível encontrar uma infinidade de obras disponíveis gratuitamente na internet, em domínio público, e o preço dos exemplares novos, sobretudo os importados, é um convite à compra por impulso".
O texto é extenso enquanto post, mas a sua qualidade justifica, a meu ver, a sua leitura. Continue a lê-lo AQUI.
1 comentário:
Concordo com tudo que ele disse. Colecionar livros é uma das poucas formas de consumo que são bem vistas.
Carissa
www.carissavieira.com
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