Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Literatura. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Um ano a ler um livro de cada país do mundo / "My Year Reading a Book from Every Country in the World"

Faz referência a José Saramago, nosso Prémio Nobel da Literatura. Muito interessante e louvável!

"Ann Morgan considered herself well read — until she discovered the "massive cultural blindspot" in her bookshelf. Amid a multitude of English and American authors, there were very few works from authors beyond the English-speaking world. So she set an ambitious goal: to read one book from every country in the world over the course of a year. Now she's urging other Anglophiles to read translated works so that publishers will work harder to bring foreign literary gems back to their shores". 
 



 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Livros que nos fazem rir, segundo Ricardo Araújo Pereira





Um artigo publicado no Observador em 25 de Janeiro de 2016, da autoria de Joana Emídio Marques.




"Dos clássicos gregos à actual literatura de humor anglo-saxónica, Ricardo Araújo Pereira já deve ter lido mais livros do que Marcelo Rebelo de Sousa. Aqui, faz uma lista daqueles que nos ensinam a rir.



Não é fácil pensarmos em Portugal como um país bem-humorado, praticante da ironia inteligente, ágil profanador das regras do bom comportamento, do bom senso e do bom gosto. Apesar de termos inventado as cantigas de escárnio e maldizer, apesar de termos tido um Camilo e um Eça, e de sermos exímios praticantes da má língua no espaço privado eis que no espaço público agimos como aquele monge que, no Nome da Rosa, de Umberto Eco, queima o livro sobre o riso por este ser herético.

No Parlamento, nos media, nas ruas quantos são os que nos fazem rir? Quantos são os que manejam a língua portuguesa com erudição e perversidade para nos porem a rir de nós mesmos e do mundo em redor? Quantos nos mostram o lado mais cómico disto tudo?


Talvez porque o riso seja sempre um acto de rebeldia, uma forma de questionar as regras, uma vingança da inteligência sobre a brutalidade e a estupidez daquilo que se chama “ser sério”e nós somos um povo habituado a baixar a cabeça. Talvez porque preferimos a apagada e vil tristeza do faduncho e das suas divas, porque sonhamos em usar fato e gravata e ser chamados de “doutor”. Talvez porque queremos ser levados a sério, nós, portugueses, não rimos em público, não dizemos piadas, não fazemos críticas e tendemos a desprezar quem o faz.

Somos um povo ancestralmente pobre e analfabeto, daí estarmos mais à vontade com a violência do sarcasmo, do que com as subtilezas da ironia. A ironia é uma prerrogativa dos ricos, da burguesia, dos que podem ter distanciamento suficiente dos factos para poderem fixar sobre eles uma linguagem rebuscada e complexa. O sarcasmo está mais próximo do corpo, da luta pela sobrevivência. Está mais próximo da obscenidade carnavalesca: a libertação da ansiedade, da tristeza, do medo e da morte fazem-se com as palavras obscenas. Ferenczi, discípulo de Freud, escreveu que os palavrões serviam para descarregar a violência recalcada em nós. Uma violência que sai do corpo e se faz palavra para aliviar a nossa tensão.

Porque o riso é também um prazer físico, ele foi durante milénios reprimido pela igreja e por todas as ditaduras. O riso é visto como uma falta de fé, uma manifestação de dúvida que faz tremer o altar de qualquer Deus. Ou, como dizem as pessoas que se querem “de respeito”: “não se brinca com coisas sérias.”

Ricardo Araújo Pereira pertence à linha de cómicos eruditos que procura nas palavras e pelas palavras fixar o mundo de outra forma. Defende que as palavras, na sua remota origem corporal, são aquilo que faz com que o corpo ceda ao riso, à convulsão da gargalhada. As palavras são o órgão visceral do humor.

RAP sabe também que a frase “uma imagem vale mais que mil palavras” é mentira, pois cada palavra contém um universo de significados, de possibilidades, de trocadilhos, de imagens em constante metamorfose. As suas crónicas escritas têm um poder que nenhuma das suas personagens televisivas ou publicitárias tem. E reconhece que no humor que actualmente se produz em Portugal há muita falta de auto-ironia ao bom estilo de Woody Allen, Ricky Gervais, Larry David.



Porque não somos capazes de rir de nós mesmos?



Mais difícil do que rir dos outros é rir de nós mesmos, como aquela personagem de Dinis Machado no conto Reduto Quase Final, que, acabada de cair da escada abaixo, se pergunta:qual é o lado cómico disto?

Ricardo Araújo Pereira diz que em Portugal vigora “o homem sério”, aquele “a quem o mundo nunca surpreende”. Que “o poder da igreja, que ligou o riso ao mal, à loucura, ao desrespeito ainda nos fazem ver o riso como sinónimo de falta de respeito”. Somos muito defensivos e usar a “auto-ironia” é visto como um sinal de fraqueza e não de espirituosidade”, continua o humorista.

Aprender a ironia e a auto-ironia é, pois, uma urgência neste país. As gerações dos anos 80 e 90 aprenderam a rir com Herman José, com Miguel Esteves Cardoso, com Luíz Pacheco — como as gerações do novo milénio aprenderam a rir com o Gato Fedorento, com Bruno Nogueira, com O Mundo Catita de Manuel João Vieira.

O que parece ter-se perdido entretanto foi o humor na literatura. Qual é o escritor ou poeta português que ainda nos faz rir? Ricardo Araújo Pereira lembra-se de Mário de Carvalho e dos poetas Jorge Sousa Braga, Adília Lopes e Alberto Pimenta. Depois há os mortos: Mário-Henrique Leiria, Alexandre O’Neill, Vilhena, Luiz Pacheco.

“Há falta de humor no feminino”, reconhece Ricardo Araújo Pereira. “As mulheres sempre foram obrigadas a uma seriedade impiedosa para não serem tomadas como sedutoras, pouco ajuizadas, pouco responsáveis. A sua caminhada para o riso e para fazer humor foi muito mais árdua, mas hoje já encontramos humoristas importantes como Tina Fey ou a escritora Dorothy Parker.”

Ricardo Araújo Pereira não é só um extraordinário humorista que nos põe a brincar com a língua portuguesa, é também um profundo conhecedor da literatura de humor e não só (mesmo que ele não goste de dar esta imagem de si mesmo). Dos clássicos gregos à actual literatura de humor anglo-saxónica, podemos estimar que ele já leu mais livros do que Marcelo Rebelo de Sousa, embora certamente mais devagar.

Por isso, lembra que há autores que nos fazem rir de formas muito diferentes: uns porque são claramente cómicos, outros porque têm breves momentos de sátira, e outros ainda que nos fazem rir apenas dentro da cabeça. Percorremos a literatura portuguesa, francesa e anglo-saxónica e fizemos uma lista dos 28 livros fundamentais para aprender a rir. Um deles, claro, é Oblomov, do escritor russo Ivan Goncharov, que saiu em dezembro na coleção de literatura de humor que Ricardo Araújo Pereira dirige na Tinta da China. Mas há muitos mais. Livros que vão desde o Renascimento ao século XXI. O único problema é que alguns deles só se encontram, com devoção e persistência, nos alfarrabistas".



[Veja nesta fotogaleria a lista recomendada por Ricardo Araújo Pereira]


Fonte



 



segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Um artigo para pensar: "O tempo das bibliotecas privadas está a acabar"?

Digo já que não concordo com o Pacheco Pereira. Não acho! Vivo rodeada de pessoas  que alimentam metodicamente as suas bibliotecas, que lêem. E que lêem tanto livros digitais como em papel. Eu leio nos dois suportes. E leio muito.
O espaço sim, é um factor mas, por isso, a biblioteca cá de casa está em permanente evolução: há muitos livros que saem para outros entrarem.
Os miúdos lêem, vão à biblioteca da escola requisitar livros mesmo com toda a palafernália de telemóveis, computadores e tablets...Enfim, sou mais optimista no que concerne à relação dos portugueses com a literatura.


Chi Yung-chi


Mas deixo-vos o artigo de José Pacheco Pereira para que digam de vossa justiça:

"Pelo trabalho que tenho tido de salvar livros e papéis, posso perceber algumas tendências da relação das pessoas com os livros, e ver o modo como, na substituição das gerações, numa elite letrada e educada, algumas coisas estão a mudar. É ainda uma observação muito impressionista, mas penso que fundada. Resumindo e concluindo: está a morrer uma geração que tinha muitos livros, pequenas e médias bibliotecas, e a geração dos seus filhos e netos não sabe o que há-de fazer com aquilo que herda. Não digo isto em sentido pejorativo, até porque seria contra o meu interesse próprio, pois tenho recebido muitas ofertas de bibliotecas, algumas integrais, e compreendo bem demais como os livros se podem tornar um ónus para os mais novos, que não têm condições, nem casas, nem interesse em os manter. Mesmo que os mantivessem, seriam bibliotecas mortas, sem ser usadas ou alimentadas. E uma biblioteca para ser viva precisa de alimento, de livros novos.

Muita gente pensa que uma casa sem livros, ou quase sem livros, como muitos jovens têm, é o resultado de uma substituição de uma tecnologia por outra. Não precisam de livros em papel porque está “tudo” na Internet, e há ebooks, e podem ler no telemóvel, no tablet, no ecrã do computador, tudo o que querem, de graça e sem ocupar espaço nas casas cada vez mais exíguas. Não penso isso, não penso que a substituição da leitura física dos livros em papel, por livros no Kindle, ou em qualquer outro suporte, é comparável ou é uma mera substituição de suporte. É outra coisa.

É verdade que mais gente lê hoje do que no passado, com a democratização do ensino e o avanço da escolarização. Mas haver mais gente a ler, não significa que se reproduzam o mesmo grau qualitativo de leitura, de necessidade de leitura, de intensidade de leitura, o hábito quase quotidiano de ler e de ler durante um tempo que hoje seria tido por “muito tempo”. A verdade é que as pessoas estão a ler de forma diferente, mas também é verdade que estão a ler menos porque, se não fosse assim, se podiam “desfazer” das pesadas bibliotecas de seus pais, mas estariam a fazer a sua, uma estante ou duas, de livros realmente lidos, ou seja, teriam mais livros do que têm. Leitores dedicados, com a mesma pulsão do passado, em ecrã, ainda é uma maravilha que está para aparecer. Duas horas a ler um romance, era um tempo trivial de leitura há 40 anos. Quem é que está duas horas diante de um ecrã a ler Balzac, Faulkner, Roth ou Coetzee? E utilizo deliberadamente estes exemplos, porque quem lê estes autores lê-os em livro, até porque, razão grande, é mais cómodo. E também não me parece que façam o mesmo a ler literatura policial, ou ficção científica ou romances cor-de-rosa, num ecrã.

Não escrevo isto por qualquer nostalgia do cheiro dos livros ou da textura do papel. Percebo que há vários tipos de livros que são substituídos com vantagem por um ecrã, e o hipertexto dá uma dimensão completamente nova a um certo tipo de leitura, introduzindo volume e dimensão espacial à folha fixa do papel. Manuais técnicos, livros de referência, enciclopédias (em parte), livros técnicos, cada vez têm mais sentido apenas em versão electrónica.

Poemas, artigos, pequenos contos, rápidos, também não fazem grande diferença. O tempo que se demora a ler é um factor. Como é um factor a fluidez da leitura de ficção, que é linear e não se coaduna com o volume do hipertexto. Mas digam-me quantos dos leitores deste artigo, novos ou velhos, leram alguma vez Eça de Queirós, Cardoso Pires, Saramago, Esteves Cardoso, Margarida Rebelo Pinto, num ecrã?

Coloquem-se a ler um livro de papel ou a ler um livro no ecrã. O texto é o mesmo, mas há várias coisas que fazemos, mesmo inconscientemente e que se fazem melhor num livro em papel do que num ecrã. Uma delas é, por exemplo, folhear, e folhear não é “procurar” como se pode fazer facilmente com um motor de busca, aí o ecrã tem vantagem, mas andar para trás e para a frente à procura de uma frase, um nome de uma personagem, uma descrição.
A favor do livro em papel jogam as nossas limitações físicas e psicológicas. E, enquanto elas não forem superadas por qualquer método que nos faça poder ver ao mesmo tempo mais espaço do que o que existe num ecrã de telemóvel, ver bem em letra pequena, estar confortavelmente horas diante de um ecrã, o livro mantém vantagem. E mesmo os jovens que estão o dia todo dependurados num telemóvel não estão a ler, mas a receber e a mandar mensagens, a ver filmes no YouTube, ou a jogar. Por isso, a tese da substituição para explicar a desaparição dos livros nas casas parece-me errada.

A gente não tem os olhos que quer, nem os ouvidos, nem a cabeça. Todos temos regras que estão inscritas no nosso corpo. As máquinas ajudam, mas não acabam com essas limitações. A máquina livro tem respondido muito bem ao nosso corpo. Tão cedo não será substituída. As razões por que as pessoas lêem menos e lêem pior são outras. Estão na sociedade, não nas tecnologias".


domingo, 9 de novembro de 2014

10 doenças baptizadas com nomes literários / 10 medical or psychological disorders named after popular literary characters




Há 10 doenças ou distúrbios psicológicos associados a personagens literários. Pode ser o Síndrome de Peter Pan  para quem teima em não crescer ou o Síndrome de Otello se sofre de ciúmes doentios. Também há síndromes associados a Cinderela, Rapunzel (mete cabelo, claro), Mogli, Dorian Gray (ah a vaidade!) e Alice no País das Maravilhas (associada a alucinações). Saiba tudo AQUI.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Nicole Kidman lê e fala de literatura / Nicole Kidman reads and talks about literature



"I credit literature for the reason I act because that was the door to me saying, ‘Oh! I can be somebody else. I can exist as someone else".

 Nicole Kidman

terça-feira, 24 de junho de 2014

50 livros que todos os jovens devem ler



Descobri esta lista de livros considerados essenciais  para os jovens que ainda estão a formar  as suas opiniões e valores. A minha filha mais velha tem 14 anos e está agora a descobrir o mundo dos livros. Alguns destes já os está a ler (e para meu orgulho, por iniciativa própria, chegou a eles sozinha). Nesta lista estão alguns dos meus livros preferidos, outros lidos por obrigação na faculdade e outros que ainda quero ler. Afinal esta lista não é só para a minha prole:).

São eles:

"1 – O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
O livro se passa em Nova York dos anos 20 e faz uma crítica ao “sonho americano”.


2 – A Metamorfose, Franz Kafka

Neste livro conhecemos Gregor Samsa, um jovem que, um dia, ao acordar, percebe que se transformou em um grande inseto asqueroso.


3 – Bartleby, O Escrivão, de Herman Melville

O livro é narrado por um advogado que contrata um jovem para ser seu escrivão, entretanto, o rapaz age de maneira estranha: a única coisa que ele diz é “Eu preferia não fazer”.


4 – Dom Quixote, de Miguel de Cervantes

Em Dom Quixote conhecemos um fidalgo que após, ler muitas obras de cavalaria, enlouquece e passa a acreditar que é um cavaleiro.


5 – Candido, de Voltaire

Neste livro, Voltaire apresenta aos leitores a história do jovem Candido, um rapaz que está entrando na vida adulta e acaba passando por várias experiências neste processo.


6 – Crime e Castigo, de Fiodor Dostoievski

Crime e Castigo é um romance russo que narra a história de um jovem que comete um assassinato e vê sua vida mudar drasticamente depois deste acontecimento.


7 – 1984, de George Orwells

1984 é um livro escrito na década de 40 que conta a história de um mundo dominado por ditadores e em que as pessoas não possuem liberdade ou privacidade.


8 – Coração das Trevas, de Joseph Conrad

Neste livro conhecemos Charles Marlow, um homem inglês que conta para os amigos em um bar suas aventuras dentro de um barco nos rios africanos.


9 - A Rua das Ilusões Perdidas, de John Steinbeck

Em A Rua das Ilusões Perdidas, o autor nos apresenta uma pequena família norte-americana que vive nos piores meses da Grande Depressão dos Estados Unidos.


10 – Adeus às Armas, Ernest Hemingway

O livro mostra a história de um tenente norte-americano Frederic Henry, que serve no exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial como condutor de ambulâncias.




11 – Um Conto de Duas Cidades, de Charles Dickens

O livro de Charles Dickens é um romance que fala sobre traição, vingança, além da brutalidade das guerras.


12 - Fahrenheit 451, de Ray Bradbury

No livro de Ray Bradbury, somos apresentados a um futuro em que todos os livros são proibidos e o pensamento crítico é oprimido pelas forças vigentes.


13 – Almas Mortas, de Nikolai Golgoi

Nikolai Golgoi foi um autor russo que em sua obra incompleta Almas Mortas conta a história de um burocrata afastado do serviço público por desonestidade.


14 – Laranja Mecânica, de Anthony Burgess

Inspiração para a adaptação cinematográfica de Stanley Kubrick, o livro Laranja Mecânica discute a relação entre entretenimento, violência e controle mental.


15 – O Mestre e a Margarida, de Mikhail Bulgákov

Escrito durante o regime comunista na Rússia, este livro conta a história da chegada do diabo à Moscou.


16 – Amada, de Toni Morrison

Amada é o livro mais conhecida da ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 1993, Toni Morrison. Nele, conhecemos Sethe, uma ex-escrava que vive na época do fim da guerra civil dos Estados Unidos.


17 – O Homem Invisível, de Ralph Ellison

Este livro de Ralph Ellison conta a agonia de um homem negro vivendo na época da segregação social nos Estados Unidos no meio de homens brancos.


18 – My Ántonia, de Willa Cather

No livro de Willa Cather, o jovem Jim Burden começa a morar no interior do estado norte-americano de Nebraska após a morte dos pais e se apaixona pela jovem Ántonia.


19 – O Morro dos Ventos Uivantes (em Portugal "O Monte dos Vendavais"), de Emily Brontë

Uma das maiores histórias de amor da literatura, em O Morro dos Ventos Uivantes conhecemos Heathcliff e Catherine, duas pessoas que se amam mas não conseguem ficar juntas.


20 – O Manifesto Comunista, Karl Marx

No Manifesto Comunista, os leitores podem conhecer os princípios estruturais do comunismo e entender a importância desse movimento para a história da humanidade.




21 – O Príncipe, de Maquiavel

Você conhece a frase “os fins justificam os meios”? Ela foi escrita no livro O Príncipe, de Maquiavel, que explica como um governante deve se portar para que seu povo o ama e o tema.


22 – O Estrangeiro, de Albert Camus

Neste livro, conhecemos a história de um homem chamado Meursault que se sente um estrangeiro em relação a tudo que ele vive.


23 – O Ser e o Nada, de Jean-Paul Sartre

Na obra do filósofo Jean-Paul Sarte, vemos o início do existencialismo, vertente da filosofia que vê a consciência humana como transcendente.


24 – A Divina Comédia, de Dante

Um dos livros mais famosos da história, A Divina Comédia é contada por meio de poemas e acompanhamos a trajetória de um cristão após a sua morte.


25 – Hamlet, de William Shakespeare

Hamlet é uma das obras mais conhecidas de William Shakespeare. Nela, vemos o jovem Hamlet planejando a vingança da morte do seu pai, o rei, causada por seu irmão, que roubou o trono.


26 – O Paraíso Perdido, de John Milton

John Milton conta por meio de poemas a história cristã sobre a queda do homem, ou seja, a tentação de Eva e a expulsão dos dois do Jardim do Éden.


27 – O Rio que Saía do Éden, de Richard Dawkins

Richard Dawkins é um dos maiores biólogos da atualidade. Em seu livro “O Rio que Saía do Éden”, ele explica com uma linguagem fácil as principais teorias e evidências do evolucionismo.


28 – A Odisséia, de Homero

Elaborada por volta do século VIII a.C., a obra contra a história de Odisseu, um dos heróis da Guerra de Tróia.


29 – Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões

Os Lusíadas é uma epopeia portuguesa que mostra a coragem e a glória do povo português durante as descobertas marítimas.


30 – As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

A obra é uma das mais conhecidas da história e conta a história de Gulliver, homem que sofre um naufrágio de navio e acaba conhecer uma ilha em que todos os habitantes são extremamente pequenos.




31 – Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley

Neste livro, somos apresentados a um futuro em que a genética humana é totalmente controlada pelas pessoas, e isso tem fortes impactos na sociedade.


32 – Lolita, de Vladimir Nabokov

Lolita é um livro em primeira pessoa, narrado por Humbert Humbert, professor de francês que se apaixona pela sua enteada de doze anos.


33 – O Primo Basílio, de Eça de Queirós

O Primo Basílio é uma das principais obras realistas, em que somos apresentados a Luísa, uma moça que vive em uma típica família burguesa, mas que cultiva uma grande paixão escondida por seu primo Basílio.


34 – Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

A história é um romance histórico ambientado na Inglaterra do século XIX e conta a história de amor entre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy.


35 – O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde

Neste livro, conhecemos Dorian Gray, um jovem que acaba amando demais a sua aparência e deixando de lado o seu interior.


36 – Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez

Em uma das obras mais famosas do autor, somos apresentados à família Buendía – Igarán, fundadora da cidade de Macondo.


37 – Frankstein, de Mary Shelley

O livro conta a história de Victor Frankenstein, estudante de medicina que decidir dar vida a um monstro em seu laboratório.


38 – A Ilíada, de Homero

A Ilíada é um poema épico grego que narra o período de aproximadamente 50 dias entre o décimo e último ano da Guerra de Tróia e cuja gênese radica na ira, de Aquiles.


39 – O Último dos Moicanos, de James Fenimore Cooper

Ambientado na época de formação dos Estados Unidos da América no século XVIII, o livro segue a trajetória de diferentes personagens em diversas situações desafiadoras.


40 – O Mundo se Despedaça, de Chinua Achebe

O autor nigeriano Chinua Achebe conta em seu livro o choque de cultura e valores que ocorreram entre os colonos ingleses e as tribos do seu país durante a época da colonização.




41 – A Cor Púrpura, de Alice Walker

Neste livro, ganhador do Prêmio Pulitzer de 1983, conhecemos a história de uma garota chamada Celie, de 14 anos, que é abusada sexualmente do próprio pai e tem dois filhos com ele.


42 – Jane Eyre, de Charlotte Brontë

Em Jane Eyre, somos apresentados a Jane, uma professora que passa a ser tutora de uma menina que mora em um castelo no interior da Inglaterra. Na história, Jane se apaixona pelo pai da criança, Edward Rochester.


43 – O Contrato Social, de Jean-Jacques Rousseau

Jean-Jacques Rousseau foi um dos filósofos mais importantes do século XVIII e em seu livro ele explica o conceito de contrato social, ou seja, um contrato imaginário que todos concordamos para podermos viver em sociedade.


44 – Assim Falou Zaratustra, de Friedrich Nietzsche

Neste livro Nietzsche narra a história de Zaratustra, um filósofo da antiga Pérsia que participou da fundação do Zoroatrismo. O livro possui tanto informações reais quanto fictícias, por isso, fique atento durante a leitura.


45 – O Ramo de Ouro, de James George Frazer

O Ramo de Ouro é uma das principais obras para quem deseja conhecer mais sobre a antropologia envolvida com a religião, mitos e lendas da história das sociedades.


46 – Guerra e Paz, de Liev Tolstoi

Guerra e Paz narra um romance que acontece na Rússia durante a época de Napoleão Bonaparte, contando as guerras napoleônicas russas.


47 – Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe

Os Sofrimentos do Jovem Werther é responsável pelo surgimento de um dos maiores movimentos literários no mundo: o romantismo.


48 – Uma Breve História do Tempo, de Stephen Hawking

O livro foi escrito por um dos maiores físicos da atualidade, Stephen Hawking. Nele, o autor escreve sobre teorias físicas com uma linguagem simples, desde o surgimento do mundo até os dias atuais.


49 – A Arte da Guerra, de Sun Tzu

O livro escrito por Sun Tzu, apesar de fornecer ideias e estratégias para campos de batalhas, também contem dicas de planejamento para a vida pessoal e profissional.


50 – Ulisses, de James Joyce

Ulisses se inspira na obra Odisséia, de Homero, para contar a história de Leopold Bloom e Stephen Dedalus ao longo das 24 horas de um dia: 16 de junho de 1904".

quarta-feira, 16 de abril de 2014

FNAC lança nova revista literária


Consulte AQUI o site desta nova revista literária.




"FNAC Portugal lança Estante. Projecto editorial para amantes de livros


A publicação vai ser trimestral e está disponível nas lojas e página de internet da loja

A FNAC Portugal acaba de lançar um novo projecto editorial. Trata-se da revista Estante e é a pensar naqueles que são "apaixonados por livros".
A primeira edição conta com a colaboração de Valter Hugo Mãe que assina o editorial da revista.
“A nossa ligação umbilical aos livros fez-nos apostar numa revista para quem partilha connosco a paixão pela literatura e pelos autores. Queremos que os portugueses leiam ainda mais e que a paixão pelos livros em papel perdure. Para isso criámos a ESTANTE”, explica Jorge Guerra e Paz, responsável de Comunicação Institucional e Cultural da FNAC em Portugal.
A empresa garante que, a Estante vai ser a revista "de cultura com maior tiragem a nível nacional, com equipa própria e conteúdos originais", acrescentando ainda que vai dar "palco à língua portuguesa, aos autores e à força das palavras".
O número 1 tem como tema de capa a comemoração dos 800 anos da Língua Portuguesa e a figura escolhida para a primeira grande entrevista de fundo é José Tolentino Mendonça, numa edição que assinala ainda os 40 anos do 25 de abril. A publicação vai ser dividida em quatro secções: a vírgula (introdução, breves, etc), os parênteses (grande entrevista e temas de fundo), a reticência (novidades do mundo dos livros) e o ponto de interrogação (secção infantil). 
A publicação vai ser trimestral e está disponível nas lojas e página de internet da loja". 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Compilação da primeira frase de 700 romances...uma publicação para download gratuíto / "In the Beginning: Great Opening Lines from Your Favorite Books" free download





O livro In the Beginning: Great Opening Lines from Your Favorite Books, que tem como editor Hans Bauer, está disponível para download gratuíto na Amazon, AQUI

"Fascinating, amusing, and mesmerizing, IN THE BEGINNING presents the all-important first sentence to over 700 famous novels. Arranged alphabetically by title, and searchable by author, the selections range from classics to trendy best-sellers, from romances to westerns, from potboilers to prize winners, from sci-fi to the best of children's literature. Some beginnings are well remembered, others are brilliant but forgotten. Whether your literary tastes run to Virginia Woolf or Tom Wolfe, Edith Wharton or Stephen King, Ernest Hemingway or Gabriel García Márquez, you will delight in these great opening lines from your favorite books".

Eu já tenho o meu! :) 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ler livros cura depressões


Foster Huntington


É a biblioterapia. Eis a notícia:

"Depressão: Reino Unido usa livros como tratamento

No Reino Unido, a prescrição de livros em vez de fármacos está a ser adotada como terapia para tratar a depressão. De acordo com os especialistas, a leitura de determinadas obras é uma forma eficiente e "low-cost" de ajudar os pacientes a ultrapassar os problemas que os atormentam sem efeitos secundários.
 
O método começou a ser utilizado em Junho, mês em que o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) arrancou com uma campanha baseada numa investigação desenvolvida em 2003 pelo psiquiatra galês Neil Frude, que concluiu que os livros tinham potencial para se assumir como um substituto eficaz dos antidepressivos.
 
À data, o cientista constatou que alguns dos seus pacientes, frustrados com o longo período de tempo - às vezes anos - que passava até sentirem os primeiros efeitos dos fármacos, começaram a ler como forma de se entreter e que, entre as várias centenas de milhares de livros de autoajuda impressos no Reino Unido, alguns títulos traziam, realmente, benefícios a quem os lia.
 
A divulgação desta nova campanha foi feita recentemente por Leah Price, investigadora e professora da Universidade de Harvard, num artigo publicado no jornal The Boston Globe. Segundo Price, a iniciativa baseia-se na prescrição de livros para ajudar os pacientes com depressão a encontrar ligações com os outros e com o mundo.
 
A grande diferença é que os livros não são apenas recomendados - são prescritos como se de um fármaco se tratasse. "Se o psicólogo ou psiquiatra diagnostica o paciente com depressão leve ou moderada, uma das opções é passar-lhe uma receita com um dos livros aconselhados", uma receita que se 'avia' na biblioteca e não na farmácia.
 
"Esta parece ser uma solução vantajosa tanto para os pacientes, como para os amantes da leitura. Ler melhora a saúde mental e é difícil pensar na existência de malefícios quando se fala de um programa como este", defende a professora de Harvard.
Programa tem tido grande adesão
 
"Ao contrário dos fármacos, ler um livro não acarreta efeitos secundários como o ganho de peso, a diminuição do desejo sexual ou as náuseas (a menos que se leia no carro)", realça Price, que escreve que o programa "Books on Prescription" lançado pelo serviço de saúde britânico é apenas mais um exemplo da difusão, naquele país, da "biblioterapia".
 
Trata-se do "uso de livros selecionados com base no conteúdo e no âmbito de programas de leitura desenhados para facilitar a recuperação de pacientes que sofram de doenças mentais ou distúrbios emocionais" e que, embora não seja uma novidade, tem ganho cada vez mais adeptos.
 
O facto de este ser um programa recente ainda não deu às autoridades de saúde do Reino Unido a oportunidade de atestar a sua verdadeira eficácia mas, apesar de os especialistas garantirem que os livros não podem, em nenhuma circunstância, substituir um profissional de saúde, podem constituir-se como uma ajuda preciosa.
 
Em qualquer dos casos, a campanha aparenta estar a ter grande adesão: de acordo com os números avançados pela investigadora, nos primeiros três meses do programa, foram feitas mais de 100.000 requisições dos livros de autoajuda recomendados.
 
Saliente-se que esta não é, no Reino Unido, a única iniciativa a relacionar a saúde mental com a leitura. O Serviço Nacional de Saúde britânico financia também outras iniciativas, como a "The Reader Organization", uma associação que reune pessoas desempregadas, presos, idosos ou apenas solitários para que, todos juntos, leiam poemas e livros de ficção em voz alta".

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Os 10 livros que temos vergonha de admitir que lêmos (e as minhas vergonhas literárias) / Top 10 Books You’re Embarrassed to Admit You’ve Read


 Este inquérito foi uma iniciativa de Book Riot:

"In our latest reader poll, we asked you to fess up to the books you’ve read but would rather no one know about. 581 Riot readers answered the call, listing 380 unique titles. There’s a lot of variety to be found in the full set of responses, but your readerly shame is undeniably concentrated around a handful of titles. Here are the top 10 responses, featuring vampires, romance and erotica, and vampire-related romance and erotica.

NB: For clarity, all mentions of titles in the Twilight Saga, Hunger Games trilogy, Fifty Shades trilogy, and Sookie Stackhouse series were combined.
  1. The Twilight Saga (315 votes)
  2. Fifty Shades trilogy (178)
  3. The Da Vinci Code by Dan Brown (34)
  4. Romance novels (24)
  5. Hunger Games series (17)
  6. Sookie Stackhouse (16)
  7. The Bridges of Madison County by Robert James Waller (14)
  8. Flowers in the Attic by V.C. Andrews (13)
  9. Atlas Shrugged by Ayn Rand (11)
  10. Sleeping Beauty series by A.N. Roquelaure/Anne Rice (11)"


Confesso agora aqui as minhas vergonhas literárias (ou como eu gosto de chamar "guilty pleasures"):

1. Li A Saga Twilight e gostei.

2. Li A triologia As 50 Sombras de Grey e gostei muito. Li o primeiro livro em português, pouco depois de ter sido editado em Portugal e li os dois últimos em inglês porque ainda não estavam traduzidos para a nossa língua e eu estva ansiosa para saber como é que a história se desenvolvia e terminava. (Ou contrário de muita gente, eu acho que há nesta triologia uma história).

3. Li 2 livros da série Sookie Stackhouse, escrita por Charlaine Harris. Gostei mais do primeiro do que do segundo e desisti de ler o resto.

4. Li O Código Da Vinci de Dan Brown que considerei proporcionar uma leitura absorvente e com um bom ritmo. Gosto dos seus capítulos pequenos e a alternância entre diferentes acções, acentuado a sensação de suspense.

5. E, o maior pecado literário de todos (e eu pecadora empenhada me confesso) adoro, aliás acho que sou viciada, nos romances (a palavra "romance" em português tem um significado diferente da mesma palavra em inglês, eu e as estatísticas acima referimo-nos aos chamados "romance novels"). Os meu preferidos são os históricos. A maior parte deles têm uma forte vertente erótica. (Este meu gosto começou com os livros de Jane Austen, uma das minhas autoras favoritas).

Um livro acima mencionado que eu considero verdadeiro lixo, tentei ler mas fiquei repugnada, é a adaptação erótica de "A Bela Adormecida" escrita por Anne Rice (Sleeping Beauty series by A.N. Roquelaure/Anne Rice). E olhem que eu aprecio literatura erótica e gostei de As 50 Sombras de Grey, o que me excluí de ser uma leitora púdica. Mas a leitura desta obra de Anne Rice suscita um sentimento de degradação completa.

Mais pecados literários? Agora não me lembro mas decerto haverá.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que acharia Jane Austen de "As Cinquenta Sombras de Grey"? What would Jane Austen think about "Fifty Shades of Grey"?



Já estou a ver a senhora (minha escritora de eleição, aliás), solteirona do século XVIII, filha de um reverendo, a corar, com falta de ar, afrontamentos...Jane Austen sempre deixou os pormenores mais carnais à imaginação do leitor e nos seus romances de fina ironia nem sequer um beijo . O romance erótico "As Cinquenta Sombras de Grey", pelo contrário, é extremamente descritivo, podendo inclusivamente constituir um manual para quem se quer iniciar na prática de "bondage".

No entanto, apesar do fosso temporal, literário e de estilo, há quem tenha estabelecido uma relação entre as obras de Jane Austen, nomeadamente "Orgulho e Preconceito" e este romance "soft-porn". Ora vejam:

  • Reader, I ravished him: Classics given a steamy Fifty Shades of Grey makeover that would make Jane Austen and the Brontes blush, de Emily Andrews AQUI

  • Fifty Shades of Grey meets Pride and Prejudice: classics get erotic rewrites
Erotic publisher brings readers 'the scenes you always wanted to see but were never allowed', by sexing up classic titles including Northanger Abbey, Jane Eyre and A Study in Scarlet AQUI
Artigo de Alison Flood
  • ’50 Shades of Grey’ Treatment Given to ‘Pride And Prejudice,’ Sherlock Homes And More de Eric Brown   AQUI

 

Jane Austen deve estar a dar voltas no túmulo!


 





Reader, I ravished him: Classics given a steamy Fifty Shades of Grey makeover that would make Jane Austen and the Brontes blush

Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2174576/Classics-given-50-Shades-Grey-makeover-make-Jane-Austen-blush.html#ixzz2CgREOS6a
Follow us: @MailOnline on Twitter | DailyMail on Facebook

Devotees of Jane Austen or  the Bronte sisters may wish to loosen their corsets and have the smelling salts within reach.
Some of the greatest works of English literature have been controversially ‘sexed up’ for the 21st century.
Following the success of erotic novel Fifty Shades of Grey, one enterprising publisher has given classics such as Pride and Prejudice, Jane Eyre and Wuthering Heights a bawdy makeover.


Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2174576/Classics-given-50-Shades-Grey-makeover-make-Jane-Austen-blush.html#ixzz2CgPwlKfA
Follow us: @MailOnline on Twitter | DailyMail on Facebook

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin