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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Primeiro a tua mão sobre o meu seio
Primeiro a tua mão sobre o meu seio
Primeiro a tua mão sobre o meu seio.
Depois o pé - o meu - sobre o teu pé.
Logo o roçar urgente do joelho
e o ventre mais à frente na maré.
É a onda do ombro que se instala.
É a linha do dorso que se inscreve.
A mão agora impõe, já não embala
mas o beijo é carícia, de tão leve.
O corpo roda: quer mais pele, mais quente.
A boca exige: quer mais sal, mais morno.
Já não há gesto que se não invente,
ímpeto que não ache um abandono.
Então já a maré subiu de vez.
É todo o mar que inunda a nossa cama.
Afogados de amor e de nudez
Somos a maré alta de quem ama
Por fim o sono calmo, que não é
Senão ternura, intimidade, enleio:
O meu pé descansando no teu pé,
A tua mão dormindo no meu seio.
Rosa Lobato Faria in Cem Poemas Portugueses no Feminino (Terramar, 2005)
e o ventre mais à frente na maré.
É a onda do ombro que se instala.
É a linha do dorso que se inscreve.
A mão agora impõe, já não embala
mas o beijo é carícia, de tão leve.
O corpo roda: quer mais pele, mais quente.
A boca exige: quer mais sal, mais morno.
Já não há gesto que se não invente,
ímpeto que não ache um abandono.
Então já a maré subiu de vez.
É todo o mar que inunda a nossa cama.
Afogados de amor e de nudez
Somos a maré alta de quem ama
Por fim o sono calmo, que não é
Senão ternura, intimidade, enleio:
O meu pé descansando no teu pé,
A tua mão dormindo no meu seio.
Rosa Lobato Faria in Cem Poemas Portugueses no Feminino (Terramar, 2005)
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Amor e peixes / Love and fishes
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
... É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “este foi difícil”
“prateou no ar dando rabanadas”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como “este foi difícil”
“prateou no ar dando rabanadas”
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
Adélia Prado
sexta-feira, 9 de março de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Um poema de Shakespeare pelo Dia dos Namorados / Shakespeare's poem for Valentine's Day
"Grey Lovers", 1917, Marc Chagall (1887-1985)
Doubt thou the stars are fire;
Doubt that the sun doth move;
Doubt truth to be a liar;
But never doubt I love.
William Shakespeare
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
"Gosto de ti": um poema de Francisco Valverde Arsénio
Gosto de ti
e das marcas do teu rosto
na almofada da minha cama;
Gosto de ti
e do teu sorriso sereno
adormecido nos lábios;
Gosto de ti
quando nos momentos de paixão e abandono
me desenhas na tua pele; Gosto de ti
quando vagueias à sombra das laranjeiras
e as folhas caem no chão como poemas;
Gosto de ti e de ser eu… em ti.
Francisco Valverde Arsénio (2011)
domingo, 5 de junho de 2011
O medo de ficar com o coração partido / Afraid of getting a heart broken
“You say that you love rain, but you open your umbrella when it rains. You say that you love the sun, but you find a shadow spot when the sun shines. You say that you love the wind, but you close your windows when wind blows. This is why I am afraid, you say that you love me too.”
— |
William Shakespeare
|
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