"Na província angolana da Lunda‑Norte, onde se concentram as principais áreas de exploração aluvial diamantífera, grande parte dos habitantes vive em regime de quase escravatura. São impedidos de manter actividades de auto‑subsistência, roubados, torturados, assassinados. As forças armadas e as empresas privadas de segurança protagonizam os crimes com total impunidade. As autoridades e o governo ignoram esses crimes.
Jornalista de investigação, Rafael Marques é um dos principais responsáveis por denunciar e divulgar os esquemas de corrupção que envolvem as mais altas esferas do poder em Angola, bem como as empresas e entidades estrangeiras que com ele negoceiam.
«Diamantes de Sangue» é uma investigação sobre personalidades, instituições e empresas envolvidas no negócio dos diamantes e inclui o testemunho de centenas de vítimas.
«Jornalista independente até à medula, investigador num país onde fazer perguntas provoca muitas dores de cabeça, Rafael Marques editou agora uma denúncia em livro sobre a exploração, a violência e a morte que grassam nesse grande "campo de concentração" em que foram transformadas as zonas de garimpo de diamantes em Angola.» - Jornal «I»
Jornalista de investigação, Rafael Marques é um dos principais responsáveis por denunciar e divulgar os esquemas de corrupção que envolvem as mais altas esferas do poder em Angola, bem como as empresas e entidades estrangeiras que com ele negoceiam.
«Diamantes de Sangue» é uma investigação sobre personalidades, instituições e empresas envolvidas no negócio dos diamantes e inclui o testemunho de centenas de vítimas.
«Jornalista independente até à medula, investigador num país onde fazer perguntas provoca muitas dores de cabeça, Rafael Marques editou agora uma denúncia em livro sobre a exploração, a violência e a morte que grassam nesse grande "campo de concentração" em que foram transformadas as zonas de garimpo de diamantes em Angola.» - Jornal «I»
"Em 2011, publiquei o livro “Diamantes de Sangue – Corrupção e Tortura
em Angola”, uma investigação do jornalista Rafael Marques, que
considerei um dos mais importantes trabalhos para denunciar flagrantes
crimes de violação dos direitos humanos nos nossos dias. Para mim, a
questão não era se se passava em Angola, na China ou em Portugal.
Acredito que o papel de um editor é também este: dar voz a quem ousa
dizer a verdade em circunstâncias absolutamente adversas, com base em
centenas de relatos de vítimas e familiares, todos - vítimas,
testemunhas e jornalista - correndo risco de vida.
Na altura pensei, ingenuamente, que este livro serviria pelo menos para atenuar a violência quotidiana nas zonas de exploração diamantífera em Angola. Enganei-me. O livro serviu, ao invés, para desencadear uma perseguição ao seu autor. Passados dois anos, soube que eu própria era arguida num processo criminal. Fui submetida à medida de coacção de termo de identidade e residência, justamente por ter publicado “Diamantes de Sangue”. Rafael Marques e eu fomos processados em Portugal por nove generais e duas empresas visadas na investigação. O processo foi arquivado pelo Ministério Público Português no mesmo ano.
Amanhã começa o julgamento de Rafael Marques em Angola. Estou naturalmente apreensiva quanto ao seu desfecho.
Enquanto responsável pela editora, a melhor forma que encontro para apoiar Rafael Marques na sua luta é disponibilizar, a partir de hoje, o livro em formato digital, para que todos possam lê-lo e perceber o que está na base de um processo que pode vir a colocar o autor atrás das grades".
Para obter o seu exemplar digital e gratuito do livro basta clicar na ligação seguinte: http://www.makaangola.org/ images/files/Diamantes%20de% 20Sangue_Rafael%20Marques.pdf
Na altura pensei, ingenuamente, que este livro serviria pelo menos para atenuar a violência quotidiana nas zonas de exploração diamantífera em Angola. Enganei-me. O livro serviu, ao invés, para desencadear uma perseguição ao seu autor. Passados dois anos, soube que eu própria era arguida num processo criminal. Fui submetida à medida de coacção de termo de identidade e residência, justamente por ter publicado “Diamantes de Sangue”. Rafael Marques e eu fomos processados em Portugal por nove generais e duas empresas visadas na investigação. O processo foi arquivado pelo Ministério Público Português no mesmo ano.
Amanhã começa o julgamento de Rafael Marques em Angola. Estou naturalmente apreensiva quanto ao seu desfecho.
Enquanto responsável pela editora, a melhor forma que encontro para apoiar Rafael Marques na sua luta é disponibilizar, a partir de hoje, o livro em formato digital, para que todos possam lê-lo e perceber o que está na base de um processo que pode vir a colocar o autor atrás das grades".
Para obter o seu exemplar digital e gratuito do livro basta clicar na ligação seguinte: http://www.makaangola.org/