quinta-feira, 6 de maio de 2010

Donna Maria - Aqui Tão Perto De Ti

domingo, 2 de maio de 2010

Não dês poder a todas as palavras: "Yes, words won't bring us down"

É Christina Aguilera que canta Beautiful e dá força às palavras. Atenção aos pronomes pessoais na evolução da música...





Every day is so wonderful

Then suddenly
It's hard to breathe
Now and then, I get insecure
From all the pain, I'm so ashamed




I am beautiful no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down
So don't you bring me down today




To all your friends, you're delirious
So consumed in all your doom
Trying hard to fill the emptiness
The piece is gone left the puzzle undone
That's the way it is




You are beautiful no matter what they say
Words can't bring you down
You are beautiful in every single way
Yes, words can't bring you down
Don't you bring me down today...




No matter what we do
(no matter what we do)
No matter what they say
(no matter what they say)
When the sun is shining through
Then the clouds won't stay




And everywhere we go
(everywhere we go)
The sun won't always shine
(sun won't always shine)
But tomorrow will find a way
All the other times




'cause we are beautiful no matter what they say
Yes, words won't bring us down, oh no
We are beautiful in every single way
Yes, words can't bring us down
Don't you bring me down today




Don't you bring me down today
Don't you bring me down today

sábado, 1 de maio de 2010

"Quando tem o seu cheiro dentro de um livro"...

"Você tem meia-hora para mudar a minha vida"....



Adriana Calcanhoto compôs e canta "Vambora":

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Prá mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas...

LINDA, LINDA, LINDA...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Queres ser fiel a ti mesmo ou pertencer à rebanhada? A segunda é mais fácil.


"Take chances if you can handle the repercussions. You want to be an individual; can you handle it? Because it’s lonesome. That means not running with the pack. The pack don’t want you when you’re an individual. Pack wants you to be the pack. The phrase “to thine own self be true”: It’s real. But it’s hard".

Whoopi Goldberg, Glamour May 2010
 
 
Não sei se será sempre uma questão de escolha: há pessoas que naturalmente se diferenciam do rebanho, na defesa da sua coerência, com todas as dificuldades inerentes, e há aqueles que só sabem seguir, agir por orientação e imitação. A estes é estranho o acto de questionar, pôr em causa, mudar. São as personagens planas de um romance barato.

"Se um dia o diabo quiser, faremos o crime perfeito".



Os Donna Maria, com Paulo de Carvalho, cantam Quase Perfeito.
Muito bonita.

Aqui fica a letra:

Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"Há amores assim"...

Esta é daquelas músicas que anda comigo no meu mp3.




Música dos Donna Maria. E a letra:

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo
 Não vou ganhar

Nem perder

Nem me lamentar

Estou pronta a saltar

De cabeça contra o mar

 
Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Há amores assim
Que nunca têm inícioMuito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Je t’aime je t'adore

Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida



Os únicos livros que nos influenciam são aqueles para os quais estamos prontos...




"Os únicos livros que nos influenciam são aqueles para os quais estamos prontos e que avançaram um pouco mais no caminho que nós próprios temos para percorrer". - tradução minha da citação que se segue:

"The only books that influence us are those for which we are ready, and which have gone a little farther down our particular path than we have yet got ourselves.
E.M. Forster

domingo, 25 de abril de 2010

A música da revolução da minha tenra infância

Em 1974 (eu tinha dois aninhos),  Paulo de Carvalho ganhava o festival da canção com E Depois Do Adeus, música senha da Revolução do 25 de Abril. Uma composição de José Niza.

Eu já não soube o que era a ditadura, a não ser como parte da história recente de Portugal.



E a letra desta música é linda!


"Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós".

Cyrano de Bérgerac, um dos meus filmes de eleição

Um filme belíssimo, um dos meus preferidos. Todo em verso conta uma história de amor comovente. Gérard Depardieu no seu melhor em Cyrano de Bérgerac, um clássico francês, aqui na versão de 1990. 

Cyrano é um  poeta irreverente e corajoso espadachim, apenas atormentado por um amor que considera impossível, inspirado pela doce Roxane, e que não se atreve a declarar por complexos físicos: a sua face encontra-se desfigurada por um nariz desmesurado.

Aqui fica uma sequência memorável em que Cyrano trava um duelo ao mesmo tempo que compõe uma balada. Tentem abster-se das legendas em inglês e seguir apenas a cadência, a sonoridade dos versos em francês. Memorável!

Uma valsa para um sorriso de Domingo, linda, linda, linda!!!

É A Sunday Smile dos Beirut.




All I want is the best for our lives my dear,
and you know my wishes are sincere.
Whats to say for the days I cannot bare.



A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile and we felt true. (and)



We burnt to the ground
left a view to admire
with buildings inside church of white.
We burnt to the ground left a grave to admire.
And as we reach for the sky, reach the church of white.



A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile you wore it for a while.
A Sunday mile we paused and sang.
A Sunday smile and we felt true.

sábado, 24 de abril de 2010

A contadora de histórias para cabras


Descalça e feérica, de livro aberto no colo mas contando de cor, sob o olhar de uma audiência atenta (ao cheiro apetecível do papel). Diz-me a imaginação povoada de imagens dos contos infantis que as cabras são leitores apaixonados, príncipes letrados, vítimas de um cruel feitiço.

Peculiar fotografia de Tom Chambers.

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