I believe in God, but not as one thing, not as an old man in the sky. I believe that what people call God is something in all of us. I believe that what Jesus and Mohammed and Buddha and all the rest said was right. It’s just the translations have gone wrong.
"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país caótico que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa da Europa - citam-se, a par, a Grécia e Portugal. Nós, porém, não possuímos como a Grécia, além de uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da Arte. Apenas nos ufamos do Sr. Lisboa, barítono, e do Sr. Vidal, lírico."
Eça de Queiroz, in "Uma Campanha Alegre", (1872) pág. 235, edição Livros do Brasil
Eça de Queiroz escreveu esta reflexão em Janeiro de 1872. Ou seja, passaram-se entretanto 138 anos e cinco meses. Nada mudou ou Eça adivinhou?!
Acho que vou voltar a estudar história porque definitivamente parece que o mundo avança em círculos e tudo se repete.
O tenor Wayne Newton engana a cantar Danke Schoen porque quem ouve pensa que se trata de uma voz feminina. Esta canção foi editada em 1962, ainda eu não existia. Neste vídeo a melodia é acompanhada pelos os ruídos encantadores dos discos de vinil. Sons da minha infância. :)
Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.
Thank you for all the joy and pain.
Picture shows, second balcony, was the place we'd meet,
Second seat, go Dutch treat, you were sweet.
Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.
Save those lies, Darling don't explain.
I recall, Central Park in fall.
How you tore your dress, what a mess, I confess.
That's not all.
Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.
Thank you for walks down Lover's Lane.
I can see, hearts carved on a tree.
Letters inter-twined, for all time, yours and mine, that was fine.
Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.
Thank you for seeing me again.
Though we go on our seperate ways,
Still the memory stays, for always, my heart says, Danke Schoen.
Danke Schoen, Oh Darling, Danke Schoen.
I said, Thank you for seeing me again.
Though we go- on our seperate ways,
Still the memory stays, for always, my heart says, Danke Schoen.
Living can be difficult, fun, and at times tiresome. Loving is taking living and sharing it with someone to decrease the difficulty, increase the fun, and when tired, to rest together. The ability to combine the two—living and loving—effectivley in words on a page … that’s perfection.
Jane Eyre é um dos meus livros preferidos. Escrito por uma das irmãs Brontë, Charlotte (a irmã Emille Brontë escreveu o clássico O Monte dos Vendavais), foi publicado em 1847. É considerado por alguns uma autobiografia da autora.
Jane Eyre, a personagem principal dest história é uma criança orfã de pais, que fica sob a tutoria de uma tia que a detesta, vítima de bullying (o termo é novo mas a prática nem por isso) por parte dos primos. O seu refúgio são os livros.
A certa altura é enviada para uma colégio interno com uma disciplina rígida e frequentemente cruel, onde viverá até à idade adulta, e se tornará professora. Ansiando por descobrir o mundo que desconhece quase por completo, procura emprego. Consegue-o enquanto professora da jovem Adéle, filha adoptada de Edward Rochester, senhor de Thornfield Hall. É aí, em Thornfield Hall, que encontra pela primeira vez um lar e o amor.
A BBC recriou, em 2006, esta obra-prima literária inglesa em linguagem televisiva. Aqui ficam algumas imagens.
Maria João e Mário Laginha interpretam Beatriz. Tocante!
"Beatriz" faz parte da trilha sonora do espectáculo "O Grande Circo Místico", encenado em 1983, cujas músicas são, todas, de autoria de Chico Buarque e Edu Lobo.
"Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Olha
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida
Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida"
A peça conta a história de um estudante de medicina que se apaixona loucamente por Beatriz, a trapezista do Circo Místico. Ele confessa-lhe todo o seu amor e pede-lhe para seguirem juntos para sempre.