quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Voz quente, tempo de Verão, ópera de Gershwin

Leona Lewis canta Summertime de George Gershwin, da ópera norte-americana Porgy and Bess.




Ópera norte-americana composta por George Gershwin em 1935, Porgy and Bess teve libreto da autoria de Ira Gershwin e DuBose Heyward, baseado no livro Porgy (1925) da autoria do último e da peça homónima escrita a meias por ele e a mulher Dorothy Heyward. A história aborda a vida na comunidade afro-americana da fictícia Catfish Row, em Charleston, no início dos anos 30. Originalmente composta como uma "ópera folk americana", não foi aceite de forma legítima antes dos anos 70. Conta a história de Porgy, um negro aleijado que vive num bairro pobre de Charleston, na Carolina do Sul, e as suas tentativas para salvar Bess das garras do seu chulo Crown e do traficante de droga Sportin' Life. O teor da história foi bastante controverso, tendo sido acusado diversas vezes de racista.

A obra original de Gershwin, com mais de quatro horas de duração, foi encenada de forma privada pela primeira vez no Outono de 1935 no Carnegie Hall (...).

Em 1959, foi realizada por Otto Preminger e produzida por Samuel Goldwyn uma versão cinematográfica que teve como protagonistas Sidney Poitier e Dorothy Dandridge.



A ópera inclui diversos temas musicais que se tornaram famosos e transcenderam o seu contexto operático, estabelecendo-se como clássicos do jazz ou dos blues: "Summertime" e "It Ain't Necessarily So", entre outros.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Michael Bublé, Diana Krall, Ella Fitzgerald e Barbra Streisand que têm em comum?

O grande, grande clássico "Cry me a river"


Michael Bublé em 2009:








Diana Krall  em 2008:




Ella Fitzgerald  em 1975:




E Barbra Streisand  em 1963:




Nesta retrospectiva que de forma alguma se pretende exaustiva, resta dizer que a canção foi editada pela primeira vez em 1953, cantada pela actriz/cantora Julie London. Joe Cocker também lançou a sua versão em 1970. Esta é uma música com história!

Aqui fica a versão de Julie London e mais não choro!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

"Um livro é sempre uma caixa de ferramentas".



Carta aos pais

Não sei se já reparou numa coisa muito simples: um livro é sempre uma caixa de ferramentas. Há livros para tratar das plantas, há livros para ensinar a conduzir um carro, há livros para viajar pelo mundo fora, há livros para mostrar como se vive em sociedade, há livros para conhecermos as naus, os piratas, as aventuras dos mares e as ilhas dos tesouros, há livros para adormecer e histórias para levar as crianças a comerem a sopa. Mas sejam livros práticos, ou livros de ensino, ou aquilo a que se chama literatura, isto é, romances, poesia, ensaio, teatro, pensamento, história, todos os livros foram feitos, escritos e impressos, distribuídos, dados e vendidos, para ajudar cada um de nós a viver. E é por isso que há livros onde os filhos aprendem a gostar dos pais, os pais descobrem que os filhos não são exactamente como eles eram quando foram os filhos que ainda são, e há livros onde se ensina a ver paisagens, e outros que nos trazem os cheiros e os sabores de outros lugares, e há livros para aprender a namorar, a dizer a ternura, o amor, a dificuldade de dizer, o medo de envelhecer, a tristeza, o deslumbramento de o mundo existir à nossa volta. E nada, absolutamente nada, substitui essa enorme alegria de abrirmos um livro, de lermos meia dúzia de palavras, e vermos um outro mundo possível a nascer dentro dos nossos olhos e das nossas próprias palavras. Hoje em dia, é tudo muito rápido, e a gente perde-se no meio das informações, dos noticiários, dos jornais, das televisões, das internets, dos telemóveis de todas as gerações, e por vezes precisamos de fazer uma pausa, parar para arrumar as coisas à nossa volta e começarmos a pensar com a nossa própria cabeça. Pode ficar certo de que para nos ajudar a pensar, a trabalhar naquilo de que se gosta, a ser mais produtivo e criativo, ainda não se inventou nada de mais eficaz do que um livro. Um livro anda mais devagar, mas dá tempo ao tempo. Ao tempo para viver melhor. Vá com o seu filho a uma livraria, compre-lhe um livro de que ele goste, inscreva-o numa biblioteca, descubra o seu filho nos livros que ele lê e fique mais próximo dele ao falar-lhe dos livros que leu. Lentamente, mas definitivamente, cada livro novo vai fazer parte da família.

Ção (com c de cão)



Fiona Apple canta... Porque não mudar agora para ser mais como os outros?

Porque não, não e não! (como os miúdos respondem).


Acabei de descobrir e adorei tudo: a voz, a música, a letra... Aqui fica:




E a letra:

I'm sentimental
So I walk in the rain
I've got some habits
Even I can't explain
I go to the the corner
and I end up in Spain
Why try to change me now

I sit and daydream
I've got daydreams galore
Cigarette ashes
There they go on the floor
I go away weekends
leave my key in the door
why try to change me now

Why can't I be more conventional
People talk
and they stare
So I try
But that can't be
Because I can't see
My strange little world
Just go passing me by

So let people wonder
Let 'em laugh
Let 'em frown
You know I'll love you
Till the moon's upside down
Don't you remember
I was always your clown
so Why try to change me now


Why can't I be more conventional
People talk
and they stare
So I try
But that can't be
Because I can't see
My strange little world
Just go passing me by

So let people wonder
Let 'em laugh
Let 'em frown
You know I'll love you
Till the moon's upside down
Just you remember
I was always your clown
so why try to change me
why would you want to change me
Why try to change me now



Muito bonito!


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Três citações sobre o poder das palavras





"We’re fascinated by the words—but where we meet is in the silence behind them."

Ram Dass 
 
_________________________________________________________________
 
 
"Let me try once more,” Milo said in an effort to explain. “In other words —”
“You mean you have other words?” cried the bird happily. “Well, by all means, use them. You’re certainly not doing very well with the ones you have now."

Norton Juster, The Phantom Tollbooth

_________________________________________________________________

As palavras são sagradas. Merecem respeito. Se escreveres as palavras certas, numa ordem correcta podes abanar um pouco o mundo.

Tom Stoppard

Pronto, basta um sorriso e não se pensa mais nisso / Just Smile




Nat King Cole - Smile



Smile though your heart is aching
Smile even though its breaking
When there are clouds in the sky, youll get by
If you smile through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
Youll see the sun come shining through for you
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
Thats the time you must keep on trying
Smile, whats the use of crying?
Youll find that life is still worthwhile
If you just smile.
Thats the time you must keep on trying
Smile, whats the use of crying?
Youll find that life is still worthwhile
If you just smile


Nem sempre é fácil, eu sei. :) 

Por isso aqui fica mais uma doce versão, desta vez pela voz de Michael Jackson e imagens de Charlie Chaplin:


domingo, 15 de agosto de 2010

Imaginação e sentido de humor são essenciais à Humanidade


"Imagination was given to man to compensate him for what he isn’t. A sense of humor was provided to console him for what he is."



Horace Walpole

Traduzindo: Foi dada ao Homem imaginação para compensá-lo pelo que ele não é. Foi-lhe concedido sentido de humor para consolá-lo pelo que é.

sábado, 14 de agosto de 2010

Dois fantasmas de biblioteca procuram colocação em casa recheada de livros


"Os Dois Fantasmas" é um conto para os mais jovens sobre dois leitores tão  insaciáveis que depois de mortos continuam a frequentar a biblioteca. :))) Posto assim pode parecer sinistro mas é na verdade uma história deliciosa com um menino de olhos grandes, dois fantasmas sedentos de Literatura Infantil, uma biblioteca e muita fantasia.


O autor é Miguel Horta. "Os Dois Fantasmas" é parte integrante do livro Dacoli e Dacolá, constituido por um conjunto de sete histórias.  Editado pela Pé de Página em 2008.



Aqui fica:

 
Moravam os dois fantasmas, “dos livros que ainda não foram lidos”, lá num casarão perdido no meio da Vila. Uma mansão mais parecida com as “casas dos Brasileiros”, bem típicas lá de Aveiro.

A casa era ampla e tinham muito espaço para deambular. Ainda por cima estava vazia, pois ninguém a queria habitar.

Voltejavam com os seus lençóis brancos, percorrendo a casa toda numa inquietude de quem procura alguma coisa. E o seu lugar favorito, dentro da grande casa, era a biblioteca escondida lá nos fundos.

Bem tentou o proprietário alugar aquela casa. Mas quem por lá passava pouco tempo ficava.

Era um desassossego durante a noite...

Som de coisas partindo-se, correntes de ar percorrendo a casa, vindas de lugar nenhum e livros tombando no chão da biblioteca. Sem nenhuma explicação...

-Ninguém pregava o olho!

Até que um dia, surgiu na vila um casal disposto a alugar aquela casa amaldiçoada. Eram gente de longe com um filho de olhos muito grandes, cheios de vontade de conhecer as coisas do mundo.

O caseiro, encarregado da transacção, ainda perguntou ao casal depois da decisão:

- Mas não têm medo da casa e da sua assombração?

E logo ali contou a história daquela triste mansão.

Tinha sido a casa de dois irmãos gémeos e professores, por sinal. Tinham vivido ali durante muito tempo e, dizem, nunca conseguiram ler a biblioteca até ao final. Morreram os dois no mesmo dia, vai-se lá saber porquê. Sem terem lido todos os livros da sua biblioteca.

O menino ficou logo curioso com a biblioteca, enquanto os pais assinavam o contrato de arrendamento.

Passado algum tempo já estavam instalados naquele velho sobrado de águas largas e árvores frondosas.

Acostumados aos ruídos da grande cidade não deram por nada, dormindo a sono solto. Mas quando a casa fez sentir seu silêncio, começaram a reparar nos sons nocturnos que vinham da vasta biblioteca.

Era um restolhar de papéis, livros caindo no soalho, janelas e portas fechando e abrindo lá no coração da noite.

Começaram logo a pensar nas palavras do velho caseiro...

Mas o menino tinha olhos grandes. É sabido que olhos grandes servem para ver o mundo até na mais completa escuridão.

Assim, uma noite em que os pais se revolviam nos lençóis sem conseguir dormir, o menino dirigiu-se à fonte de todos os ruídos: a Biblioteca.

Entrou, sentiu a corrente de ar e viu um livro aberto no chão. Tinha talvez tombado de uma das grandes estantes... Pegou nele e leu precisamente a página que estava aberta:

“Assim que entrou em casa, Gepeto agarrou logo nas ferramentas e pôs-se a esculpir e a construir o seu boneco.

Que nome lhe hei-de dar? – disse de si para si. – Quero que se chame Pinóquio”

- Mas eu conheço esta história... - pensou o menino.

E continuou a ler, desta vez em voz alta, recostando-se num cadeirão.

As correntes de ar cessaram e, até teve a sensação de que alguém lia o livro ao mesmo tempo do que ele, espreitando por cima do seu ombro. Quando terminou a história foi-se deitar numa casa agora mergulhada em sossego. O pai já ressonava com a mãe agarrada ao seu corpo.

Neste ponto, terei que dar uma explicação aceitável sobre os nossos fantasmas dos “livros que ainda não foram lidos” ou, se quiserem, dos “livros que ainda estão por ler”.

Como é sabido, os fantasmas não têm dedos. Como hão-de consultar uma biblioteca? Ora bem... Só provocando correntes de ar ou outras coisas menos materiais para fazer tombar os livros das estantes... Caído o livro no chão, basta só uma pequena aragem para virar a página... o que nem sempre é fácil. O problema reside em tirar os livros que ainda não foram lidos das prateleiras. É necessária uma boa dose de esforço e de sorte.

-Este menino veio mesmo a calhar. -pensou logo um dos irmãos fantasmas, sentindo a concordância do outro que agitou o seu lençol afirmativamente.

No dia seguinte, ou melhor, na noite seguinte, o menino dirigiu-se à biblioteca assim que escutou o som da escova de dentes percorrendo energicamente a boca do pai.

Já lá estava alguma agitação... A janela abriu-se de repente e o acervo da estante superior agitou-se destacando uma lombada.

-Grimm? Os contos dos irmãos Grimm?- interrogou-se o menino.

-Pois bem, então seja...

Sentou-se confortavelmente no cadeirão da biblioteca e começou a ler, sentindo de novo aquele arrepiozinho agradável de quem não está só. Mas os “contos de Grim” são extensos e o menino começou a ficar com sono. Então poisou o livro, aberto, sobre a grande mesa da biblioteca e foi-se deitar. A casa estava calma e cheirava a sono.

Na manhã seguinte, foi dar uma espreitadela à biblioteca. O livro que havia deixado aberto, estava agora fechado com a contracapa para cima.

-Ahhh...Então leram. - pensou, cheio de vontade que chegasse a noite. Mas o pai já estava lá fora às apitadelas convocando-o para um dia de escola.

Chegada a noite, sentindo que os pais já se recolhiam no quarto, entrou na biblioteca assombrada: E lá estava um livro tombado no chão!

Pegou no livro e leu... Matilde Rosa Araújo.

Chegou rapidamente à conclusão que aqueles dois fantasmas se tinham esquecido de ler os livros das suas infâncias. Só assim se justificava aquele tipo de escolha. Não leram nada quando eram meninos...- pensou.

De qualquer forma estava a divertir-se bastante com aquelas leituras nocturnas.

Leu um pedacinho do livro e deixou-o ficar aberto em cima da mesa.

Claro está, durante a noite, os fantasmas leram o livro todo.

A partir daquele momento, o grande casarão passou a ser uma casa serena.

E um dia, o Pai, vendo o filho descer as escadas perguntou:

-Onde vais a esta hora?

-Vou dar de ler aos fantasmas. - respondeu a criança.


Agora tenho uma pergunta para vocês, leitores.

E quando se acabarem os livros da grande biblioteca? Será que podem levar convosco estes dois fantasmas, que ainda não leram tudo, para vossa casa?

É que à velocidade a que os livros tombam no chão da biblioteca, daqui a pouco acaba-se a literatura para a infância.



Deixo abaixo uma apresentação dos trabalhos dos alunos da Turma C da Escola Major David Neto sobre "Os Dois Fantasmas":



 
 
Um  agradecimento especial a Miguel Horta por permitir aqui a reprodução do seu conto. :)
 

Que ideia fazia Mário de Sá Carneiro das mulheres?! :(


‘Standing Girl in Plaid Dress’ - Egon Schiele, 1909



Que raio, mas quantas mulheres conhecia Mario de Sá Carneiro?! Obviamente poucas, e as que conhecia não devia conseguir entender!!! Era só palavreado!
Ora leiam.


Feminina


Eu queria ser mulher pra me poder estender
Ao lado dos meus amigos, nos banquetes dos cafés.
Eu queria ser mulher para poder estender
Pó de arroz pelo meu rosto, diante de todos, nos cafés.

Eu queria ser mulher pra não ter que pensar na vida
E conhecer muitos velhos a quem pedisse dinheiro -
Eu queria ser mulher para passar o dia inteiro
A falar de modas e a fazer «potins» - muito entretida.


Eu queria ser mulher para mexer nos meus seios
E aguçá-los ao espelho, antes de me deitar -
Eu queria ser mulher pra que me fossem bem estes enleios,
Que num homem, francamente, não se podem desculpar.


Eu queria ser mulher para ter muitos amantes
E enganá-los a todos - mesmo ao predilecto -
Como eu gostava de enganar o meu amante loiro, o mais esbelto,
Com um rapaz gordo e feio, de modos extravagantes...


Eu queria ser mulher para excitar quem me olhasse,
Eu queria ser mulher pra me poder recusar...


Mário de Sá Carneiro

 
Poema via Pó dos Livros

Aqui este cão que come livros continua a preferi-los em papel

:)))

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma leitora encantadora / A charming reader

Não sei quem é o autor desta pintura mas adoraria saber. Se alguém souber...agradeço. :)

Como estar Sozinho / How to be Alone. Um poema de Tanya Davis.




HOW TO BE ALONE por Tanya Davis



If you are at first lonely, be patient. If you've not been alone much, or if when you were, you weren't okay with it, then just wait. You'll find it's fine to be alone once you're embracing it.


We could start with the acceptable places, the bathroom, the coffee shop, the library. Where you can stall and read the paper, where you can get your caffeine fix and sit and stay there. Where you can browse the stacks and smell the books. You're not supposed to talk much anyway so it's safe there.

There's also the gym. If you're shy you could hang out with yourself in mirrors, you could put headphones in (guitar stroke).

And there's public transportation, because we all gotta go places.

And there's prayer and meditation. No one will think less if you're hanging with your breath seeking peace and salvation.

Start simple. Things you may have previously (electric guitar plucking) based on your avoid being alone principals.

The lunch counter. Where you will be surrounded by chow-downers. Employees who only have an hour and their spouses work across town and so they -- like you -- will be alone.

Resist the urge to hang out with your cell phone.

When you are comfortable with eat lunch and run, take yourself out for dinner. A restaurant with linen and silverware. You're no less intriguing a person when you're eating solo dessert to cleaning the whipped cream from the dish with your finger. In fact some people at full tables will wish they were where you were.

Go to the movies. Where it is dark and soothing. Alone in your seat amidst a fleeting community.

And then, take yourself out dancing to a club where no one knows you. Stand on the outside of the floor till the lights convince you more and more and the music shows you. Dance like no one's watching...because, they're probably not. And, if they are, assume it is with best of human intentions. The way bodies move genuinely to beats is, after all, gorgeous and affecting. Dance until you're sweating, and beads of perspiration remind you of life's best things, down your back like a brook of blessings.

Go to the woods alone, and the trees and squirrels will watch for you.

Go to an unfamiliar city, roam the streets, there're always statues to talk to and benches made for sitting give strangers a shared existence if only for a minute and these moments can be so uplifting and the conversations you get in by sitting alone on benches might've never happened had you not been there by yourself.

Society is afraid of alonedom, like lonely hearts are wasting away in basements, like people must have problems if, after a while, nobody is dating them. But lonely is a freedom that breaths easy and weightless and lonely is healing if you make it.

You could stand, swathed by groups and mobs or hold hands with your partner, look both further and farther for the endless quest for company. But no one's in your head and by the time you translate your thoughts, some essence of them may be lost or perhaps it is just kept.

Perhaps in the interest of loving oneself, perhaps all those sappy slogans from preschool over to high school's groaning were tokens for holding the lonely at bay. Cuz if you're happy in your head than solitude is blessed and alone is okay.

It's okay if no one believes like you. All experience is unique, no one has the same synapses, can't think like you, for this be releived, keeps things interesting lifes magic things in reach.

And it doesn't mean you're not connected, that communitie's not present, just take the perspective you get from being one person in one head and feel the effects of it. Take silence and respect it. If you have an art that needs a practice, stop neglecting it. If your family doesn't get you, or religious sect is not meant for you, don't obsess about it.

You could be in an instant surrounded if you needed it
If your heart is bleeding make the best of it
There is heat in freezing, be a testament.


Bonito.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nos bastidores de uma biblioteca

A Vancouver Public Library

Escritor = precisão do poeta + imaginação do cientista

Jonathan Wolstenholme


Esta minha equação resulta da afirmação de Vladimir Nabokov:




"A writer should have the precision of a poet and the imagination of a scientist".

"Um escritor dever ter a precisão de um poeta  e a imaginação de um cientista".


LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin