quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Os 4 benefícios de ler livros
Abstrair-se do mundo e ficar agarrado a uma boa narrativa já é, por
princípio, uma vantagem sem igual. Mas também há recompensas físicas
para quem lê, redução de stress incluída.
Quando foi a última vez que leu um livro? Não falamos de revistas ou de artigos disponibilizados nos habituais smartphones ou tablets,
mas sim de livros de capa dura e papel ou em formato digital, com um
princípio, meio e fim. A pergunta não vem por acaso, até porque a
ciência já veio mostrar que o hábito de leitura tem benefícios físicos e
psicológicos que o podem ajudar no seu dia-a-dia. Quer saber quais são?
Reduz o stress e ajuda a dormir melhor
Se calhar não é só de um banho quente ou de uns minutos de silêncio que precisa. Um estudo de
2009, conduzido pela Universidade de Sussex, nos EUA, mostrou que ler
era a forma mais eficaz de superar o stress — sim, mais eficaz do que
ouvir música, beber um chávena de chá ou dar um passeio. São as
estatísticas que o comprovam: segundo a pesquisa citada pelo Business Insider, apenas seis minutos de leitura ajudam a reduzir o stress até 68%. A mesma publicação conta que os livros podem, assim, ajudar a combater as insónias. Nada como experimentar, não é?
Melhora a memória
O ato de ler ao longo da vida pode ser uma das receitas para manter o cérebro em forma na terceira idade, diz o Huffington Post, que recorda um estudo publicado em
julho de 2013 no jornal Neurology. A pesquisa contou com a participação
de 294 pessoas que faleceram, em média, aos 89 anos — aqueles que se
envolveram em atividades capazes de estimular a mente (como ler), mais
cedo ou mais tarde na vida, tinham um declínio de memória mais lento do
que quem não tinha esses hábitos.
Mais, existem pesquisas que
relacionam a leitura com uma probabilidade mais reduzida de vir a sofrer
de Alzheimer. Desta vez, falamos de uma investigação divulgada
na Proceedings of the National Academy of Sciences, em 2001, que
defendeu que os adultos com passatempos que puxavam pelo cérebro — como
ler ou fazer puzzles — tinham menos probabilidade de vir a ter a doença.
No entanto, lembra o Huffington Post, os investigadores apenas
identificaram uma ligação e não uma relação de causa-efeito.
“O cérebro é um órgão como todos os outros presentes no corpo. Envelhece consoante o uso que fazemos dele”, disse, então, o autor principal do estudo, Robert P. Friedland. “Tal
como a atividade física fortalece o coração, músculos e ossos, a
atividade intelectual fortalece o cérebro contra a doença.”
Torna as pessoas mais empáticas
Ficar preso ou agarrado a uma história é bom sinal. Não só porque o
livro é do seu agrado, mas também porque a leitura do mesmo pode fazer
de si uma pessoa mais empática. Uma pesquisa partilhada
pelo jornal PLOS ONE mostrou, através de duas experiências distintas,
que a empatia das pessoas era influenciada pela leitura de histórias
ficionais (neste caso com o cunho literário de Arthur Conan Doyle e José
Saramago) ao fim de uma semana. Mas tal só acontecia quando os leitores
eram emocionalmente transportados para a narrativa em questão; a falta
de ligação emocional às obras deixava as pessoas menos empáticas. A
julgar pela investigação, tenha cuidado com o que escolhe ler.
Pode ajudar a aliviar a depressão
Antidepressivos? Não, livros de autoajuda. Pelo menos é isso o que sugere um estudo publicado no jornal PLOS ONE e citado pelo
Guardian. A investigação em causa veio mostrar que a leitura deste tipo
de livros — combinada com sessões de apoio de modo a saber como usá-los
–, estava associada a níveis mais baixos de depressão ao fim de um ano,
isto por comparação com pacientes que receberam a terapia habitual
(antidepressivos e acompanhamento psicológico).
Posto isto, está à espera de quê? Pegue num livro e perca-se na narrativa.
Fonte: Observador em 6 de Setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
sábado, 5 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
A leitura ajuda a reduzir o stress / Reading 'can help reduce stress'
Olga lendo, 1920, Pablo Picasso (Espanha, 1881-1973) carvão sobre papel
"Reading is the best way to relax and even six minutes can be enough to reduce the stress levels by more than two thirds, according to new research.
And it works better and faster than other methods to calm frazzled nerves such as listening to music, going for a walk or settling down with a cup of tea, research found.
Psychologists believe this is because the human mind has to concentrate on reading and the distraction of being taken into a literary world eases the tensions in muscles and the heart.
The research was carried out on a group of volunteers by consultancy Mindlab International at the University of Sussex.
Their stress levels and heart rate were increased through a range of tests and exercises before they were then tested with a variety of traditional methods of relaxation.
Reading worked best, reducing stress levels by 68 per cent, said cognitive neuropsychologist Dr David Lewis.
Subjects only needed to read, silently, for six minutes to slow down the heart rate and ease tension in the muscles, he found. In fact it got subjects to stress levels lower than before they started.
Listening to music reduced the levels by 61 per cent, have a cup of tea of coffee lowered them by 54 per cent and taking a walk by 42 per cent.
Playing video games brought them down by 21 per cent from their highest level but still left the volunteers with heart rates above their starting point.
Dr Lewis, who conducted the test, said: "Losing yourself in a book is the ultimate relaxation.
"This is particularly poignant in uncertain economic times when we are all craving a certain amount of escapism.
"It really doesn't matter what book you read, by losing yourself in a thoroughly engrossing book you can escape from the worries and stresses of the everyday world and spend a while exploring the domain of the author's imagination.
"This is more than merely a distraction but an active engaging of the imagination as the words on the printed page stimulate your creativity and cause you to enter what is essentially an altered state of consciousness."
Fonte: Telegraph
Subscrever:
Mensagens (Atom)