Antonio Calderara, "La finestra e il libro", 1935
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Sting e Jacques Brel cantam "Ne me quitte pas"
Uma música imortalizada pela interpretação magistral de Jacques Brel:
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
sábado, 26 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Contra a curta validade e o preço exorbitante dos manuais escolares
Eu que tenho 3 filhos em idade escolar subscrevo inteiramente!
Milhares de pessoas entregaram esta semana uma queixa na Provedoria da Justiça porque os manuais escolares mudam todos os anos e atingem preços exorbitantes. Realmente, as pessoas queixam-se de tudo. O facto de ser preciso adquirir manuais escolares diferentes todos os anos parece uma astúcia comercial mas é, na verdade, uma estratégia pedagógica: penaliza o repetente, obrigando-o a comprar novamente o livro do ano que acabou de reprovar, mas dá-lhe uma nova oportunidade, permitindo-lhe tentar a sorte com um livro diferente daquele que lhe causou tantas dificuldades. Por outro lado, o preço dos manuais é uma lição que o estudante aprende ainda antes de ter aberto o livro: fica a saber que ainda não estudou o suficiente para deixar de ser burlado por editoras gananciosas. Também funciona como um incentivo para permanecer na escola. O aluno sente que tem de dedicar-se ao estudo até deixar de ser parvo.
Neste momento, tenho em casa pacotes de leite com um prazo de validade superior ao de certos manuais escolares. Pessoalmente, estou convencido de que os livros duram demasiado. Se eu mandasse, os alunos teriam de comprar um livro novo todos os trimestres. O próprio acto de adquirir o livro constituiria metade do programa de estudos. Dirigindo-se à livraria de três em três meses para adquirir novos manuais actualizados, o estudante tomaria consciência da forma como o conhecimento científico se vai substituindo a si mesmo. Compreenderia a teoria de Thomas Kuhn sobre o modo como as revoluções científicas se sucedem sem nunca ter lido o livro. Eu, que li o livro, não o percebi bem - pelo menos tão bem como entenderia se tivesse de adquirir sucessivamente livros sobre a mesma matéria por causa de pequenas alterações.
Por outro lado, a aquisição constante de livros caros funciona, também, como uma experiência científica. Gastar centenas de euros em manuais todos os anos permite observar o efeito da privação de alimentos no organismo. Em muitas famílias, parte do dinheiro destinado à alimentação vai para os livros; a fome gera subnutrição; o aluno estuda os efeitos da subnutrição no manual de biologia e verifica-os no próprio corpo. Não é um roubo, é uma visita de estudo permanente.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
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