quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A escrita e a ténue fronteira entre a autobiografia e a ficção.

Fascina-me sempre a forma como um escritor se expõe, se denuncia, numa ténue fronteira entre a autobiografia e a ficção.


Esta é uma reflexão minha depois da leitura da última crónica de António Lobo Antunes, esplêndida como sempre. Nela o escritor revolta-se contra a velhice, lembra de como diziam que era bonito, o surpreendente assédio das raparigas, a vez em que foi a uma casa de prostitutas e fugiu pelas escadas abaixo, as doenças de família, os suicídios, o remorso pelos momentos em que se afasta das palavras escritas. Para ler aqui.

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