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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Quatro características dos amantes de livros

woman-reading-illustration-Catrin Welz Stein




Quatro características dos amantes de livros:



1 – Entendem o valor dos livros
Pessoas que não estão acostumadas com a leitura podem não entender o valor que cada um dos livros tem. Entendem que, por trás das obras, há um crescimento para o leitor, por meio da aprendizagem de novos assuntos.


2 – Leem como hobbie
Principalmente durante o período escolar, muitos estudantes leem por causa de provas ou exigências dos professores. No entanto, aqueles que verdadeiramente se identificam com a leitura, acrescentam a prática no dia a dia. É comum encontrar uma pessoa que goste livros lendo durante o final de semana, por exemplo.



3 – Passam a escrever melhor
Ler bastante faz com que o leitor tenha mais familiaridade com a língua materna e, consequentemente, passam a escrever melhor. O contato frequente com os livros pode fazer com que o estudante entenda melhor as estruturas do português e consiga criar um estilo próprio no momento da escrita.



4 – Dificilmente têm um livro favorito
Por terem o hábito de ler muito, estão sempre entrando em contato com novas obras, dificultando escolher apenas uma como a melhor de todas. Geralmente, por lerem gêneros diferentes, torna-se difícil comparar um livro com o outro.


Universia Brasil via Canto do Livro

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O presente de Natal / "The Christmas Gift "



The Christmas Gift 



It isn't the flowing ribbons,
draped and curled with extra care,
or the fine and fancy bows
tied with ornamental flair.


It isn't the label on the box,
the sum of money spent,
or anything that shows the length
to which you obviously went.


The beauty of a Christmas gift
cannot be seen at all.
For the loveliness of giving
is a feeling, grand and tall.


It's the genuine offer of love,
the yearning to make a connection,
a show of honest gratitude,
a display of sincere affection.



Autor desconhecido / Unknown author


Via The Storybook Of Dreams & Beauty

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Nós dançamos / We dance


"Dance with the wind", MICHAEL CHEVAL


"We dance for laughter, we dance for tears, we dance for madness, we dance for fears, we dance for hopes, we dance for screams, we are the dancers, we create the dreams."

Albert Einstein (esta autoria tive que confirmar porque não acreditava!) 



"Those who danced were thought to be quite insane by those who could not hear the music".

Angela Monet

domingo, 3 de julho de 2016

O livro é uma questão de saúde pública

George B. Kearey, Mitchell´s Book Shop


Livros divertem, instruem, transmitem sabedoria, levam-nos através do tempo, do espaço e do sonho, guardam memórias, apuram o senso estético. Livros trazem outro benefício, pouco divulgado, de suma importância. São questão de saúde pública. Isso mesmo. Saúde pública.

Cientistas em todo o mundo comprovaram que quem lê muito, sobretudo ficção (romances, contos, novelas, poesia), isto é, quem exercita bastante a imaginação, tende a ter menos a doença de Alzheimer. Em outras palavras, a leitura ajuda a evitar que a gente fique gagá. Parece que, igual a outros órgãos, quanto mais se ativam os miolos, melhor eles agem e reagem. Posto de outra maneira, livro é musculação para o cérebro: deixa os neurônios saradaços. Você pode comprovar em sua família. Provavelmente seus avós e bisavós que liam muito chegaram à velhice bem lúcidos. Velhice e lucidez todo mundo quer. As alternativas não são nada agradáveis.

Os benefícios do livro não param por aí. A leitura atua em regiões do cérebro, situadas no meio e na parte de trás da cabeça, ligadas à imaginação e à visão, enquanto os filmes e a televisão agem apenas na parte posterior, vinculada ao córtex visual. É como se a leitura criasse um filme em nossa mente e nós, ao mesmo tempo em que criamos o filme, também assistíssemos à sua exibição. No futebol, seria como bater o escanteio e correr para cabecear no gol.

É assim que a leitura funciona. Excita nossa cabeça, deixa-nos saudáveis por mais tempo. Isso explica, ainda, porque a leitura exige um pouquinho mais de esforço. Mas o resultado compensa. Compensa não apenas na diversão, no entretenimento, no conhecimento adquirido. Na saúde também. Saúde pública.



Resta-me apontar que não previne apenas o Alzheimer mas também ajuda quem tem depressão.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Uma menina com um livro...uma mulher com o seu amante...um texto de Clarice Lispector


s.id.



Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade". 

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. As vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

Clarice Lispector

quarta-feira, 4 de maio de 2016

"A Missão social da Biblioteca Pública: uma visão das bibliotecas públicas portuguesas a partir do Facebook": tese de doutoramento de Luísa Alvim disponível on-line

Tatsuro Kiuchi



A tese de doutoramento "A missão social da Biblioteca Pública: uma visão das bibliotecas públicas portuguesas a partir do Facebook", de Luísa Alvim, está disponível para download gratuito AQUI.

"O presente estudo tem como objetivo geral contribuir para uma reflexão sobre o tema Missão social da Biblioteca Pública, analisando as perceções dos responsáveis das bibliotecas públicas portuguesas e investigando como estes profissionais trabalham o tema nas páginas/perfis no Facebook das bibliotecas. Utilizaram-se métodos mistos integrando duas abordagens, a qualitativa e a quantitativa, para proporcionar uma visão mais ampla do caso em estudo, empregando as técnicas de recolha de dados, o inquérito por questionário e a observação de páginas/perfis e comentários do Facebook e dos sítios Web das bibliotecas públicas. A partir da revisão da literatura, estabeleceram-se dois modelos de análise de conteúdo, um dedicado aos conteúdos da Web 2.0 e outro modelo dedicado às facetas da missão social da biblioteca pública. Recolheram-se as perceções dos responsáveis das bibliotecas públicas portuguesas sobre o papel do Facebook e o cumprimento da missão social da biblioteca pública na rede social. Os resultados evidenciam uma grande disparidade de perceções sobre as oportunidades da Web 2.0 para a biblioteca, sobre a missão social da biblioteca pública no Facebook, os públicos a atingir e evidenciam também que os responsáveis não atribuem significado relevante à missão social. De forma generalizada, a observação revelou que as bibliotecas publicam nas páginas/perfis do Facebook e nos sítios Web raramente ações de caráter social. Conclui-se que as bibliotecas, os profissionais, os responsáveis, os organismos que as tutelam não expressam com veemência, nos espaços virtuais públicos, a visão e a missão em geral destas instituições e particularmente a missão social. Alguns dos contributos deste trabalho são o desenvolvimento de um corpus teórico e reflexivo sobre a Missão Social da Biblioteca Pública, a apresentação de propostas de modelos de análise de conteúdo para observação de facetas sociais nas páginas/perfis do Facebook, com indicadores e métricas para obtenção de taxas de sociabilidade da biblioteca e da comunidade em linha e a avaliação das práticas das bibliotecas públicas portuguesas no Facebook face à missão social. Para o bom exercício desta missão apontam-se propostas de orientação para as entidades estatais que tutelam as bibliotecas públicas, para as instituições de ensino superior com oferta formativa na área da Ciência da Informação, para a comunidade profissional e para as associações profissionais da área das bibliotecas".

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Tu cresces com cada livro que lês / "You are taller with every book you read"


Não será verdade no seu sentido literal visto que, por esta altura, eu já devia ter pelo menos o tamanho de um jogador de basquetebol em vez dos meus modestos 1,56m! :)

domingo, 3 de abril de 2016

10 razões para leres mais / 10 reasons why you need to start reading more

Kristin Kest


Reading has so many amazing benefits. In some cases, reading can make you more successful. Here are 10 reasons why you need to start reading more today.

#1 It’s a source of inspiration
There is nothing more inspiring than a good autobiography. Reading about the challenges and successes of others can be a real motivator. This inspiration can help spur you on to reach those goals.

# 2 Help with relaxation
For career girls to be successful striking the right balance between work and downtime is essential. Switching off from social media and taking time to curl up with a book can be so relaxing. Unwinding properly will ensure you are well rested and ready to face the upcoming challenges that lie ahead.

#3 It expands your vocabulary
Reading new and interesting material will certainly broaden your vocabulary. Your boss will be impressed when you have nailed that tricky presentation with interesting and unique descriptions.

#4 Your knowledge will increase
Reading makes you smarter. Taking in extra information by reading a wide range of books, journals and industry magazines will boost your intelligence. This is a massive plus for career girls.

#5 Help to focus
Reading takes patience and commitment. To read you must focus and avoid distractions. The ability to focus is highly beneficial for your working life. It will lead to increased productivity and help you smash that daunting to-do-list!

#6 You will be a better writer
It is necessary to read more to become a better writer. Reading on a regular basis will ensure those pitches and reports are succinct and polished. Everyone will be impressed. (...)


#7 It Assists with Problem Solving.
You will be more intelligent. Reading will make you more creative and innovative. Tricky issues and problems will be resolved much easier. You will face issues with a more analytical approach.

#8 Improved Memory
The brain is like every part of the body, it needs regular workouts to stay in shape. Reading will keep the mind sharp and improve the memory.

#9 Goal Setting
Reading often will assist with setting and achieving goals. It will drive you forward to meet targets and ambitions. Reading will benefit you massively by helping you plan goals and sticking to them.

#10 Increased Empathy
You will have an increased awareness of social situations. Being able to empathise better is a critical skill for success in business. Being able to identify and alleviate a potential client concern is a powerful trait.

Fonte: careergirldaily


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