segunda-feira, 8 de março de 2010

As bibliotecas de ontem e as bibliotecas de amanhã

1. Yesterday's libraries were all about books.

Tomorrow's libraries will be all about readers.



2. Yesterday's libraries were all about getting information.
Tomorrow's libraries will be all about creating and sharing information.


3. Yesterday's libraries were all about silent individuals.
Tomorrow's libraries will be all about active groups.


4. Yesterday's libraries were all about term papers.
Tomorrow's libraries will be all about multimedia projects.



5. Yesterday's libraries were all about bricks and mortar, tables and shelves.
Tomorrow's libraries will be all about online services, digital resources.



6. Yesterday's libraries were all about teaching how to find information.
Tomorrow's libraries will be all about teaching how to evaluate and use information .



7. Yesterday's libraries were all about having program goals.
Tomorrow's libraries will be all about helping students, teachers and schools meet their goals.



8. Yesterday's libraries were all about being directed by a professional librarian.
Tomorrow's libraries will be all about developing whole-school ownership.



9. Yesterday's libraries were all about organizing information by a set of rules.
Tomorrow's libraries will be all about helping users organize information in ways that make sense to them.


10. Yesterday's libraries were all about being copyright enforcers.
Tomorrow's libraries will be all about being intellectual property counselors.



11. Yesterday's libraries were all about order, rules and policies.
Tomorrow's libraries will be all about comfort, service and meeting individual needs.


12. Yesterday's libraries were all about developing print literacy.

Tomorrow's libraries will be all about developing multiple literacies - print, auditory, visual.



This means today's libraries are all about..


* Transition


* Exploration


* Planning


* Survival


* Optimism


* Opportunities

Or they'd better be if there are to be libraries tomorrow. (Doug Johnson)


 
Via: No bico da andorinha

O arrranhisso poético



(cliquem para aumentar)

Fonte: Bruaá

quinta-feira, 4 de março de 2010

Estudo sobre o sector cultural e criativo em Portugal

No dia 1 de Março, no Palácio Nacional da Ajuda, teve lugar a apresentação pública do estudo sobre o sector cultural e criativo em Portugal, efectuado por encomenda do GPEARI ao Professor Augusto Mateus:


"O presente estudo baseia-se na construção de um modelo conceptual próprio para medir, pela primeira vez e sem ambiguidades, a relevância económica do sector cultural e criativo em Portugal.

A metodologia aplicada permitiu apurar o contributo deste sector para a riqueza e para o emprego nacionais. Traça também o retrato do tecido económico cultural e criativo português, designadamente, a sua dinâmica de crescimento, a dimensão e a distribuição dos estabelecimentos pelas 30 regiões (NUTS III) do país, a presença de capital estrangeiro e as características do emprego, e analisa a posição de Portugal no comércio internacional de bens e serviços culturais e criativos".
 
Sumário e versão integral do estudo AQUI.
 
Transcrevo abaixo as definições referentes a "criatividade artística” vs “criatividade comercial”:
 
"A criatividade surge, nesta proposta, como um elemento aglutinador determinante para a própria autonomização e configuração do sector cultural e criativo (e não, portanto, como uma espécie de subsector adicional que aumentaria a relevância quantitativa global desta realidade), um eixo transversal onde é possível encontrar uma interacção de diferentes variáveis.

As principais variáveis da criatividade incorporam uma dimensão cognitiva – inteligência, conhecimento, competências técnicas - uma dimensão de envolvente – factores político-religiosos, económico-sociais, culturais e educativos - e uma dimensão de personalidade – motivação, confiança, não conformismo – e interagem de forma multiplicativa para gerarem outputs criativos19.

A criatividade é, assim, aqui entendida como, uma realidade social com valor económico, como uma concretização ou resultado de um processo e não como um mero potencial ou uma condição.
 
A distinção entre “criatividade artística” e “criatividade comercial” continua, assim, a fazer sentido, muito embora as suas fronteiras se tenham tornado mais esbatidas20, nomeadamente quando se procura estabelecer os contornos precisos de um sector ou de um grupo de actividades económicas.

A criatividade artística possui, com efeito, um valor em si mesma, associado à liberdade de expressão dos artistas e criadores, independente das obras em que se traduz virem ou não a ser objecto de transacções mercantis, muito embora a formação e consolidação de um mercado de obras de arte e a difusão comercial alargada de conteúdos criativos seja um dos factores que contribui para tornar aquelas fronteiras menos claras,

A criatividade comercial corresponde, pelo seu lado, a um processo de incorparação de elementos inovadores e diferenciadores, estéticos e funcionais, nomeadamente, em bens e serviços destinados a satisfazer necessidades expressas no(s) mercado(s), possuindo apenas um valor indirecto ou mediatizado, na medida em que permita gerar valor económico para a empresa onde esse mesmo processo se desenvolve".(p. 26)
 
Na página 125 encontramos as conclusões e recomendações quanto à Cultura e Sociedade do Conhecimento e da Informação.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um momento contagiante de incentivo à leitura, ao som de Black Eyed Peas


Ocoee Middle School Gotta Keep Reading from Michael Cardwell on Vimeo.


A música dos Black Eyed Peas deve ser a nais ouvida actualmente, até porque já está associada ao futebol,  já é um hino de apoio à selecção portuguesa.

"I got a feeling" proporcionou também um momento memorável de "Flash Mob Dance" no programa da Oprah, nas ruas de Chicago, Pode ver esse momento AQUI.

A Ocoee Middle School inspirou-se nessa actuação para criar o vídeo acima de incentivo à leitura: "Gotta Keep Reading". Muito, muito bom! Contagiante!

I gotta a felling I gotta keep reading!!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Uma história nunca é a única história



"As nossas vidas, as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. A romancista Chimamanda Adichie conta a história de como descobriu a sua voz cultural - e adverte que se ouvirmos apenas uma história sobre outra pessoa ou país, arriscamos um desentendimento crítico".

Uma história única leva a uma única visão, a um conhecimento limitado, ao esteriótipo e ao preconceito. Temos de ler muitas histórias de muitas vozes e muitos mundos para apreender a real riqueza dos povos, das culturas, das pessoas e de nós mesmos.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A ciência pode ser tão poética! Ou a questão da empatia.

Com o discurso da  escritora J.K. Rowlings que publiquei AQUI apreendi um sentido mais profundo para a imaginação que se mistura com a empatia.

Agora, a apresentação que se segue, "Os Neurónios que mudaram a civilização",apresenta-me a validação científica da nossa capacidade biológica, neurológica, inata para a empatia.

Não é só pelo exercício voluntário da imaginação que estamos ligados ao Outro, trata-se de uma condição física, cerebral, programada. Fascinante. A ciência pode ser tão poética!


Somos realmente um Ser Colectivo!






"Neuroscientist Vilayanur Ramachandran outlines the fascinating functions of mirror neurons. Only recently discovered, these neurons allow us to learn complex social behaviors, some of which formed the foundations of human civilization as we know it".



Literatura, Religião, Ciência...num ponto convergente.

Obrigada NN pelos vídeos e pela troca de ideias. :))



Conceito de empatia:

O estudo sobre os processos empáticos é relativamente recente, sendo que as primeiras pesquisas científicas conhecidas sobre empatia foram feitas a partir da segunda metade do século XX, embora esse conceito já existisse pelo menos desde o início do século XX. A empatia é, segundo Hoffman (1981), a resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa, e não à própria situação. O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte." Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.

O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa, porém sem perder nunca essa condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo, sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro.

Fonte: Wikipédia



Sejam empáticos comigo e tenham paciência para com as minhas intríncadas reflexões. :) 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

As 8 regras de Neil Gaiman sobre a escrita (e a vida) criativa:

1 Write.


2 Put one word after another. Find the right word, put it down.

3 Finish what you're writing. Whatever you have to do to finish it, finish it.

4 Put it aside. Read it pretending you've never read it before. Show it to friends whose opinion you respect and who like the kind of thing that this is.

5 Remember: when people tell you something's wrong or doesn't work for them, they are almost always right. When they tell you exactly what they think is wrong and how to fix it, they are almost always wrong.


6 Fix it. Remember that, sooner or later, before it ever reaches perfection, you will have to let it go and move on and start to write the next thing. Perfection is like chasing the horizon. Keep moving.

7 Laugh at your own jokes.

8 The main rule of writing is that if you do it with enough assurance and confidence, you're allowed to do whatever you like. (That may be a rule for life as well as for writing. But it's definitely true for writing.) So write your story as it needs to be written. Write it ­honestly, and tell it as best you can. I'm not sure that there are any other rules. Not ones that matter.

Fonte: guardian.co.uk
 
 
Encontra neste link as regras de ouro para criar literatura de outros escritores: Elmore Leonard, Diana Athill, Margaret Atwood, Roddy Doyle, Helen Dunmore, Geoff Dyer, Anne Enright, Richard Ford, Jonathan Franzen, Esther Freud, David Hare, PD James, AL Kennedy.
 
Encontra igualmente as regras de escrita criativa dos escritores abaixo enumerados  AQUI: Hilary Mantel, Michael Moorcock, Michael Morpurgo, Andrew Motion, Joyce Carol Oates, Annie Proulx, Philip Pullman, Ian Rankin, Will Self, Helen Simpson, Zadie Smith, Colm Tóibín, Rose Tremain, Sarah Waters, Jeanette Winterson.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Veja ou nunca saberá a verdadeira dimensão da imaginação nem os benefícios dos inevitáveis fracassos

Este é um discurso sublime e superlativamente inspirador, com humor e simultaneamente um dramatismo tocante. Um discurso de sabedoria vivida com imaginação ("imaginação" num sentido mais lato e generoso). Despretencioso, de uma simplicidade que cativa.

Aviso que são 21 minutos de palavreado! E lanço o desafio: se percebe inglês carregue no play.  Aposto que vai esquecer o conceito de tempo e vai ficar completamente "agarrado" às palavras desta mulher brilhante: J.K. Rowling, criadora de Harry Potter, fala aos finalistas de Harvard de 2008 sobre "The Fringe Benefits of Failure, and the Importance of Imagination".


J.K. Rowling Speaks at Harvard Commencement from Harvard Magazine on Vimeo.


J.K. Rowling, author of the best-selling Harry Potter book series, delivers her Commencement Address, “The Fringe Benefits of Failure, and the Importance of Imagination,” at the Annual Meeting of the Harvard Alumni Association. (via http://harvardmagazine.com)

Tomei conhecimento deste vídeo inspirador através de uma pessoa que muito me inspira e que muito amo. Obrigada Nênê. Só me trazes coisas boas. :)

É fundamental o acesso democrático à informação.



Uma mensagem sobre a distribuição de computadores portáteis a todas as crianças mas que pode reflectir a natureza das bibliotecas públicas na sociedade: é fundamental o acesso democrático à informação.

"Interview with Seymour Papert - Speaking on behalf of the One Laptop per Child Foundation (OLPC).


A mathematician by training, Seymour Papert was one of the early pioneers of artificial intelligence. He is also internationally recognized as a primary thinker regarding computers and pedagogy for children".

Este senhor com algumas parecenças com o Pai Natal afirma algo em que eu acredito definitivamente:  "A melhor aprendizagem é a que se compreende e dá prazer”.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O polvo literário

Ilustração de Franco Matticchio

Ah, quem me dera mais braços, mais olhos, mais cabeça, mais tempo (e mais dinheiro) para os livros!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quando o texto jornalístico se aproxima do literário: um artigo sobre a tragédia na Madeira



"Berrei para o meu compadre: 'Fujam!'. Mas já vinham as pedras a saltar"  é o título de um artigo publicado hoje no jornal Público, escrito pelo jornalista Paulo Moura, sobre o momento trágico que se vive na Madeira. O que chama a atenção para esta peça jornalística, entre muitas outras que hoje foram publicadas sobre este mesmo assunto, é que quem o lê parece estar perante um texto literário. A qualidade da escrita é notável. Os intervenientes madeirenses são introduzidos no texto à semelhança de personagens, com acções e histórias de vida. Aqui fica um excerto:

"Na cidade, a chuva parou e as pessoas vieram ao centro ver os estragos, como se fosse um espectáculo que um dia descreverão aos netos. Há muita gente, mas um estranho silêncio. Há zonas alagadas e outras em que a lama solidificou, deixando automóveis incrustados até ao tejadilho à maneira dos fósseis, em posições desgovernadas de quem tivesse participado numa dança louca. Dir-se-ia que andou tudo a voar.

Nas ribeiras ainda corre uma água castanha, rápida e rumorejante. Um som estridente, semelhante a uma gargalhada. Ao fundo, o mar espera, cúmplice. De certos sítios, agora calmos, ninguém se aproxima, com medo, como se ali tivesse rugido uma fera.

O Largo do Pelourinho ainda está alagado e da esplanada de um café apenas emergem os tampos das mesas, onde foi servido um sinistro repasto de pedras e lama. A um nível mais elevado fica a Praça da Autonomia, obra de regime, cercada de água por todos os lados.
 
Leia na íntegra que bem vale a pena AQUI.

A foto é do jornal La Tribuna, publicado nas Honduras.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Os pequenos leitores da era digital já sabem bem o que querem. E querem agora!




"Abbey is a 3 year old digital native. This is what she wants from her library. Abbey's video launches the 15th Biennial VALA Conference and Exhibition in Melbourne Australia. http://www.vala.org.au".
Fonte: YouTube

Estes mares por onde navegam agora as bibliotecas públicas...


V Encontro Oeiras a Ler


Estes mares que agora navegamos: a expansão do conhecimento e as novas formas de aprendizagem


20 e 21 de Maio
Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
Mais informações AQUI.

Anúncio da Fnac premiado em Cannes em 2002

Ligue o som. Os livros estão no final.

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