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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Revista Visão lançou hoje o projeto "LER FAZ BEM".


A Revista Visão lança agora o projeto "LER FAZ BEM". Propõe-se oferecer todos os meses um livro que marcou uma época, uma geração ou que de alguma forma, tenha contribuído para um melhor entendimento da sociedade em que vivemos. Será igualmente publicada a análise do título escolhido, do autor e da sua obra.

Foram igualmente convidadas personalidades públicas que partilham pela primeira vez a sua interpretação destas grandes obras, revelando sentimentos despertados ou de que modo estas os influenciaram.

A primeira obra, que foi hoje distribuída, é "O Triunfo dos Porcos" (também intitulada "A Quinta dos Animais"), de George Orwell, obra publicada em Portugal em 1946 e que constitui uma sátira ao Totalitarismo.

Li este livro no ano passado e gostei muito da ilustração metafórica deste modelo de sistema político, da ironia de toda a evolução na organização e na transição na tomada de poder pelos animais na quinta: "Todos os animais são iguais. Mas alguns animais são mais iguais que outros". :)



A figura pública escolhida para comentar esta obra foi Marques Mendes. Pode ver o vídeo e, já agora, saber mais sobre este projeto da Visão AQUI.



:)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Cinco bons (e atraentes) motivos para pegar num livro

Ler torna-nos mais compreensivos, mais inteligentes, mais descontraídos. E pode mesmo trazer vantagens na atração sexual. Precisa de mais motivos?

 Jihyuk Kim

Não, ler não tem de implicar que entre num mundo isolado, longínquo e imaginário que obriga a usar óculos garrafais muito pouco atraentes. Dedicar algum tempo à leitura traz vantagens físicas e psicológicas. Quer ler?

Ler torna-nos mais compreensivos

Dizia Schopenhauer que “ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria”e isso é, na verdade, uma grande vantagem. Ler torna o ser humano mais sociável. Em primeiro lugar, um livro permite que nos coloquemos na pele do outro. Tornamo-nos menos egocêntricos, porque atentamos ao modo como os outros agem e podemos evoluir os nossos próprios comportamentos, diz o The New York Times.

Além disso, ler desenvolve a nossa inteligência emocional, no sentido em que ficamos mais capazes de entender os sentimentos e emoções alheios. Isso é mais facilmente conseguido se preferir histórias de ficção, porque temos a tendência de equiparar pessoas imaginárias às reais e extrapolar as relações descritas nos livros, como explica o The Guardian.

E isto acontece porque as redes cerebrais utilizadas para entender a ficção são semelhantes às que temos para interpretar as histórias reais, ajudando-nos a desenvolver capacidades sociais.

A leitura exercita o cérebro

Dedicar-se à leitura é tão benéfico para o cérebro como jogar xadrez ou resolver quebra-cabeças, diz o ABC. Há mesmo estudos que indicam que ler ajuda a prevenir o Alzheimer. Ressonâncias magnéticas feitas a pessoas enquanto liam demonstraram que o fluxo sanguíneo no cérebro aumenta nas áreas responsáveis pelas funções executivas. Consequência: uma maior capacidade de concentração.

Quanto mais cedo pegar nos livros, melhor. Este é um hábito que deve ser cultivado desde pequeninos: a estrutura das histórias – introdução, desenvolvimento e conclusão – aumenta a atenção das crianças, introduz o conceito de sequência de acontecimentos e ajuda a criar estruturas de causa-efeito.

Além disso, ler tem consequências positivas na cultura das crianças e na erudição, até porque alarga o vocabulário e permite aceder a mais informação. E isso tem efeito durante largos anos. A leitura acaba também por moldar a nossa personalidade, principalmente na adolescência.

Ler ajuda a descontrair

Não é porque o cérebro entra numa atividade maior que a leitura é um exercício tão cansativo como correr uma maratona: ler um livro pode mesmo ajudar a relaxar, mais do que ouvir música ou passear num jardim. É por isto que muitas pessoas adormecem enquanto leem um livro durante a noite, explica o The Telegraph.

Pegar num livro não exige folheá-lo

E isto simplesmente porque a tecnologia permite-nos ler com um simples scroll. Os livros eletrónicos são uma boa opção para quem não é amante de livros físicos. Cria habituação ao fim de apenas uma semana e pode ser uma alternativa mais prática.

Mas existem algumas desvantagens, principalmente para livros de estudo: é mais difícil de memorizar o livro. Grande parte dos livros eletrónicos tem os textos dispostos numa única página, o que dificulta a memória visual: é que muita da informação que detemos enquanto lemos é facilitada por recordarmos a sua posição do livro. Nos livros eletrónicos essa orientação é mais complicada, conclui o Time.

Ler é sexy

Esta afirmação tem muitos argumentos capazes de a sustentar. Como explicado anteriormente, ler aumenta as nossas capacidades cognitivas. Por outras palavras, torna-nos mais inteligentes: aumenta a compreensão, ajuda-nos a resolver problemas mais depressa e aumenta a inteligência emocional. E a verdade é que procuramos tudo isto nos companheiros que escolhemos: “traços como a linguagem, o humor e a inteligência têm evoluído em ambos os géneros porque são sexualmente atraentes”, revela o psicólogo Geoffrey Miller ao The Telegraph.


Fonte: Observador

terça-feira, 28 de abril de 2015

As nossas obrigações para com a palavra escrita, por Neil Gaiman / Neil Gaiman on Our Obligations to the Written Word



I believe we have an obligation to read for pleasure, in private and in public places. If we read for pleasure, if others see us reading, then we learn, we exercise our imaginations. We show others that reading is a good thing.
We have an obligation to support libraries. To use libraries, to encourage others to use libraries, to protest the closure of libraries. If you do not value libraries then you do not value information or culture or wisdom. You are silencing the voices of the past and you are damaging the future.

We have an obligation to read aloud to our children. To read them things they enjoy. To read to them stories we are already tired of. To do the voices, to make it interesting, and not to stop reading to them just because they learn to read to themselves. Use reading-aloud time as bonding time, as time when no phones are being checked, when the distractions of the world are put aside.
 Neil Gaiman

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Um livro gratuíto sobre como manter as crianças a ler na era dos jogos de video / "Keeping Kids Reading": a free download book

Mais um livro de download gratuíto na Amazon: Keeping Kids Reading: How to Raise Avid Readers in the Video Age de Mary Leonhardt:

"Once your children have begun reading for pleasure, which books will keep them reading? Keeping Kids Reading identifies common reading paths that children follow, as well as reading paths that are more unusual. 

The book is based on the many interviews Mary Leonhardt conducted with avid readers during her 35 years of teaching high school English. A transcript of many of the interviews is included in the appendix.

She found that, as avid readers grow up, they become more willing to read books outside of their special area of interest. But while children are just beginning to fall in love with books, it is very important to identify what kind of books will bring them into a literate world".

Faça o download gratuíto AQUI.

sábado, 21 de setembro de 2013

Conheça o projecto português Winking Books


Clique na imagem para aumentar.



"Toda a gente tem livros em casa, grande parte dos quais estão arrumados na estante para nunca mais serem utilizados. 

O livro é um objecto de arte e cultura, escrito para circular, ser divulgado e lido. Deste objectivo nasceu o projecto Winking Books*, agora desenvolvido no site www.winkingbooks.com

Os utilizadores registados podem aqui disponibilizar o manancial de livros (romances, manuais escolares, etc.) que possua em casa e do qual queira prescindir, com vista a cumprir solicitações de outros utilizadores, e a obter por outro lado livros que ainda não leram.
 
(...)

A plataforma www.winkingbooks.com permite que após um registo gratuito cada utilizador crie o seu inventário de livros que já não quer, obtendo com isso pontos para trocar por livros do seu interesse. Quando alguém (destinatário) lhe pede um livro, você (remetente) envia-lho por correio a seu cargo, havendo uma troca de livros por pontos. Posteriormente, você passará a destinatário quando pedir um livro a alguém, trocando neste caso pontos por livros, recebendo o livro em sua casa, de graça. 

Permite-se assim que a comunidade Winking Books leia mais livros por valores simbólicos, constituindo este projecto uma prestação de serviço de leitura a todos os que quiserem ler mais, por muito menos!"

Visite e inscreva-se AQUI.

sábado, 13 de julho de 2013

Um "Passaporte da Leitura e da Escrita para Qualquer Lugar do Mundo"



Passaporte da Leitura e da Escrita para Qualquer Lugar do Mundo é uma publicação do Instituto Ecofuturo e oferece ideias sobre como brincar com as crianças de modo a incentivá-las para a leitura e a escrita. As autoras são Maria Betânia Ferreira e Dora Carrasse e as ilustrações de Aline Abreu. É um livro muito atraente e com conteúdos muito pertinentes. Pode fazer o download gratuíto AQUI.

Deixo aqui algumas citações desta publicação:







terça-feira, 11 de junho de 2013

10 motivos para lermos todos os dias





Fabio Hurtado


1. Estímulo mental
O cérebro necessita treinamento para se manter forte e saudável e a leitura é uma ótima maneira de estimular a mente e mantê-la ativa. Além disso, estudos mostram que os estímulos mentais desaceleram o progresso de doenças como demência e Alzheimer.

2. Redução do estresse
Quando você se insere em uma nova história diferente da sua, os níveis de estresse que você viveu no dia são diminuídos radicalmente. Uma história bem escrita pode transportá-lo para uma nova realidade, o que vai distraí-lo dos problemas do momento.

3. Aumento do conhecimento
Tudo o que você lê é enviado para o seu cérebro com uma etiqueta de “novas informações”. Mesmo que elas não pareçam tão essenciais para você agora, em algum momento elas podem ajudá-lo, como em uma entrevista de emprego ou mesmo durante um debate em sala de aula.

4. Expansão de vocabulário
A leitura expõe você a novas palavras que inevitavelmente elas serão incluídas no seu vocabulário. Conhecer um número grande de palavras é importante porque permite que você seja mais articulado em seus discursos, de maneira que até mesmo a sua confiança será impulsionada.

5. Desenvolvimento da memória
Quando você lê um livro (especialmente os grandes) precisa se lembrar de todos os personagens, seus pontos de vista, o contexto em que cada um está inserido e todos os desvios que a história sofreu. A boa notícia é que você pode utilizar isso a seu favor, fazendo dos livros um treino para a sua memória. Guardar essa quantidade de informações faz com que você esteja mais apto para se lembrar de eventos cotidianos.

6. Habilidade de pensamento crítico
Já leu um livro que prometia um mistério confuso e acabou por desvendá-lo antes mesmo do meio da história? Isso mostra a sua agilidade de pensamento e suas habilidades de pensamento crítico. Esse tipo de talento também é desenvolvido por meio da leitura. Portanto, quanto mais você lê, mais aumenta sua habilidade de estabelecer conexões.

7. Aumento de foco e concentração
O mundo agitado de hoje faz com que sua atenção seja dividida em várias partes, de modo que manter-se concentrado em apenas uma tarefa torna-se um desafio. Contudo, livros com histórias envolventes são capazes de desligar você do mundo ao redor, fazendo com que sua atenção esteja inteiramente voltada para o que acontece na trama. Embora você não perceba, esse tipo de exercício ajuda você a se concentrar em outras ocasiões, como quando precisa finalizar um projeto urgente.

8. Habilidades de escrita
Esse tipo de habilidade anda lado a lado com a expansão do seu vocabulário. Assim como a leitura permite a você ser alguém mais articulado na fala, também vai ajuda-lo a colocar com mais clareza os seus pensamentos no papel. Isso vai dar a você a chance de produzir textos com mais qualidade, não apenas de vocabulário, como também correção gramatical e ideias mais ricas.

9. Tranquilidade
O fato de envolver você em uma história e livrá-lo do estresse cotidiano faz do livro uma ótima ferramenta para alcançar a paz interior. Nos momentos de estresse, procure se distrair do que acontece com uma história que atrai seu interesse. Isso vai acalmá-lo e ajudá-lo a melhorar seu humor.

10. Entretenimento a baixo custo
Muitas pessoas acreditam que o conceito de diversão está diretamente ligado aos altos custos de uma viagem ou mesmo de uma festa. Contudo, se você encontrar um livro que chame a sua atenção, poderá viajar sem sair da sua casa.

Acesso a texto via Bibliotecar

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os e-readers conquistaram os leitores mais jovens / E-Readers finally caught younger eyes



Aqui ficam alguns excertos de um artigo de Julie Bosman para o New York Times, em 4 de Fevereiro de 2011:



In their infancy e-readers were adopted by an older generation that valued the devices for their convenience, portability and, in many cases, simply for their ability to enlarge text to a more legible size. Appetite for e-book editions of best sellers and adult genre fiction — romance, mysteries, thrillers — has seemed almost bottomless.

But now that e-readers are cheaper and more plentiful, they have gone mass market, reaching consumers across age and demographic groups, and enticing some members of the younger generation to pick them up for the first time.

“The kids have taken over the e-readers,” said Rita Threadgill of Harrison, N.Y., whose 11-year-old daughter requested a Kindle for Christmas.

(...)

Digital sales have typically represented only a small fraction of sales of middle-grade and young-adult books, a phenomenon usually explained partly by the observation that e-readers were too expensive for children and teenagers.

Another theory suggested that the members of the younger set who were first encouraged to read by the immensely popular Harry Potter books tended to prefer hardcover over any other edition, snapping up the books on the day of their release. And anecdotal evidence hinted that younger readers preferred print so that they could exchange books with their friends.

That scene may be slowly replaced by tweens and teenagers clustered in groups and reading their Nooks or Kindles together, wirelessly downloading new titles with the push of a button, studiously comparing the battery life of the devices and accessorizing them with Jonathan Adler and Kate Spade covers in hot pink, tangerine and lime green.

(...)

“There’s something I’m not sure is entirely replaceable about having a stack of inviting books, just waiting for your kids to grab,” Ms. Garcia said. “But I’m an avid believer that you need to find what excites your child about reading. So I’m all for it.”



Pode ler este artigo na íntegra AQUI.



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Retratar um livro" e unir dois prazeres: a fotografia e a leitura





Apoiar e estimular iniciativas e acções culturais em defesa da difusão da Literatura Portuguesa é um dos objectivos da Fundação José Saramago. E para recuperar nomes que deveriam ser imprescindíveis tanto nas nossas bibliotecas como nos corações de todos os leitores, a Fundação lança um prémio em que as novas tecnologias se unem ao prazer da leitura. José Saramago propôs o nome de Almada Negreiros como primeiro protagonista do Prémio de Fotografia Retratar um livro já que é o responsável, segundo Saramago, “pela segunda grande revolução estilística da nossa língua e da nossa literatura. A primeira foi a do Garrett, com as Viagens na Minha Terra, e a segunda foi a do Almada Negreiros com o Nome de Guerra.”
(...)

A Fundação optou por unir a imagem ao texto, propondo para isso que todos os fotógrafos, amadores ou profissionais, alunos de universidades ou de liceus que queiram participar nesta primeira edição, leiam Nome de Guerra, de Almada Negreiros com atenção e procurem a forma de expressar, em fotografias, o espírito do livro, o alento que o anima, a respiração que o mantém. A arte é capaz de ver o invisível, a fotografia pode fazê-lo de forma magistral, por isso o Prémio de Fotografia Retratar um Livro pode ser a ocasião para expressar a capacidade de síntese e de entusiasmo que habita nos leitores e criadores da nossa terra. De qualquer idade e formação, basta que tenham lido, entendido e tenham uma máquina de fotografia.

Os trabalhos apresentados serão observados por um júri internacional e as fotografias seleccionadas serão posteriormente objecto de uma exposição que se inaugurará em Lisboa e que, em continuação, percorrerá as Escolas e Bibliotecas do país que a solicitem. Os três primeiros prémios têm dotação económica: Para o primeiro 1.000,00 euros, 500,00 € para o segundo e 250,00 € para o terceiro.

Às entidades que apoiam este projecto, a Câmara Municipal de Lisboa, a editora Assírio & Alvim e o BPI (Banco Português de Investimento) desde já o nosso obrigado.

Para qualquer esclarecimento, podem contactar-nos através do e-mail:retratarumlivro@josesaramago.org



Consulte o regulamento do concurso AQUI.



sábado, 21 de agosto de 2010

10 razões para ler os clássicos /10 Ways to Improve Your Mind by Reading the Classics

Gustave Courbet, A young woman reading,  1866-68



O texto está em inglês mas os clássicos não só são intemporais como universais...



10 Ways to Improve Your Mind by Reading the Classics


The other day I came across some disturbing statistics on reading. According to a Jenkins Group survey, 42% of college graduates will never read another book. Since most people read bestsellers printed in the past 10 years, it follows that virtually no one is reading the classics. Although it’s unfortunate that the intellectual heritage of humanity is being forgotten we can use this to our benefit. By reading the classics to improve your mind you can give yourself an advantage. These examples illustrate 10 ways reading the classics will help you succeed.


1. Bigger Vocabulary

When reading the classics you’ll come across many words that are no longer commonly used. Why learn words most people don’t use? To set yourself apart. Having a bigger vocabulary is like having a tool box with more tools. A larger arsenal of words enables you to express yourself more eloquently. You’ll be able to communicate with precision and create a perception of higher intelligence that will give you an advantage in work and social situations.



2. Improved Writing Ability

Reading the classics is the easiest way to improve your writing. While reading you unconsciously absorb the grammar and style of the author. Why not learn from the best? Great authors have a tendency to take over your mind. After reading, I’ve observed that my thoughts begin to mirror the writer’s style. This influence carries over to writing, helping form clear, rhythmic sentences.



3. Improved Speaking Ability

Becoming a better speaker accompanies becoming a better writer because both are caused by becoming a better thinker. Studying works of genius will teach you to express yourself with clarity and style. By improving your command of the English language, you’ll become more persuasive, sound more intelligent, and enjoy an advantage over less articulate people.



4. Fresh Ideas
 
Isn’t it ironic that the best source for new ideas are writers who’ve been dead for centuries? I’ve derived some of my best ideas directly from the classics. It makes sense when you consider the competition. Everyone you know is reading the same popular blogs and bestselling books. Observing the same ideas as everyone else leads to generic and repetitive thinking. No wonder it’s difficult to sound original! By looking to the classics for inspiration you can enhance your creativity and find fresh subject matter.



5. Historical Perspective

I could argue this point myself, but why bother if Einstein has already done it?

Somebody who reads only newspapers and at best the books of contemporary authors looks to me like an extremely nearsighted person who scorns eyeglasses. He is completely dependent on the prejudices and fashions of his times, since he never gets to see or hear anything else. And what a person thinks on his own without being stimulated by the thoughts and experiences of other people is even in the best case rather paltry and monotonous.

There are only a few enlightened people with a lucid mind and style and with good taste within a century. What has been preserved of their work belongs among the most precious possessions of mankind.

Nothing is more needed than to overcome the modernist’s snobbishness.

 

6. Educational Entertainment

Reading great books is fun. The key is getting past the initial vocabulary barrier. It’s actually less difficult than you think. Even challenging authors use a limited vocabulary. After the initial learning curve, you’ll find the classics as readable as modern books and infinitely more stimulating. Classics have endured because of entertainment value. There’s a reason filmmakers keep remaking old books — they have the best content.



7. Sophistication

If you’d like to excel in conversation, knowledge of the classics is essential. These are books that keep coming up. They’re a part of human history that isn’t going to disappear in 10 years like 99% of books on the bestsellers list. By reading the classics you gain a deeper appreciation of ideas generally taken for granted. Plus quoting Aristotle or Voltaire is a great way to win an argument.



8. More Efficient Reading


I just finished reading The Road by Cormac MacCarthy. It’s so good that it won the Pulitzer Prize. Afterwards I read the first few chapters of Lolita. I was shocked by Lolita’s superiority. Truly great books don’t come around every year. If you only read contemporary literature, you’re drawing from a diluted pool. Why not make the most of your reading time by finding the best of the best?



9. Develop a Distinct Voice


If you’re a writer/blogger, ignoring the classics is a mistake. This has nothing to do with subject matter. Regardless of what you write about, you need to be persuasive and develop a distinct voice. The best way to learn is from the masters. I’ve seen several articles recommend examples of good writing — they’ve all been other blogs. I have a feeling most people reading this article already read enough blogs. Spending some time with the classics will give you an edge.



10. Learn Timeless Ideas

We like to believe, in our modern arrogance, that technology has changed everything. In truth, it feels the same to be alive today as it did a thousand years ago. The lessons of the classics carry as much weight as ever. They contain information that is directly applicable to your life. Don’t believe me? Try reading Ben Franklin’s Autobiography without learning something. Reading the classics develops an understanding of the human condition and a deeper appreciation of modern problems.

 
In closing, I’d like to briefly anticipate criticism. This is not an attack on everything modern. To read nothing but the classics would be as foolish as completely ignoring them. The aim is to combine the wisdom of the past with the innovation of the future. The two are inextricably linked — the best books are yet to be written.

 
Also, this is not an appeal to snobbery. Quite the opposite. Reading the classics is a cheap hobby. Used copies can be borrowed from the library or purchased for 1/20 the cost of trendy books that are the talk of high society.



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eu leio porque.../ I read because...




I read because one life isn’t enough, and in the page of a book I can be anybody;



I read because the words that build the story become mine, to build my life;


I read not for happy endings but for new beginnings; I’m just beginning myself, and I wouldn’t mind a map;


I read because I have friends who don’t, and young though they are, they’re beginning to run out of material;


I read because every journey begins at the library, and it’s time for me to start packing;


I read because one of these days I’m going to get out of this town, and I’m going to go everywhere and meet everybody, and I want to be ready.


Richard Peck, Anonymously Yours (1995)

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