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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Revista Visão lançou hoje o projeto "LER FAZ BEM".


A Revista Visão lança agora o projeto "LER FAZ BEM". Propõe-se oferecer todos os meses um livro que marcou uma época, uma geração ou que de alguma forma, tenha contribuído para um melhor entendimento da sociedade em que vivemos. Será igualmente publicada a análise do título escolhido, do autor e da sua obra.

Foram igualmente convidadas personalidades públicas que partilham pela primeira vez a sua interpretação destas grandes obras, revelando sentimentos despertados ou de que modo estas os influenciaram.

A primeira obra, que foi hoje distribuída, é "O Triunfo dos Porcos" (também intitulada "A Quinta dos Animais"), de George Orwell, obra publicada em Portugal em 1946 e que constitui uma sátira ao Totalitarismo.

Li este livro no ano passado e gostei muito da ilustração metafórica deste modelo de sistema político, da ironia de toda a evolução na organização e na transição na tomada de poder pelos animais na quinta: "Todos os animais são iguais. Mas alguns animais são mais iguais que outros". :)



A figura pública escolhida para comentar esta obra foi Marques Mendes. Pode ver o vídeo e, já agora, saber mais sobre este projeto da Visão AQUI.



:)

sábado, 2 de julho de 2016

A crise de meia-idade aplicada à linguagem: uma crónica de Ricardo Araújo Pereira



De vez em quando, tenta gostar de uma coisa, em lugar de estares sempre, tipo, a curtir uma cena. Pára de perguntar aos outros se estão a ver, estás a ver? Em princípio estamos a ver, embora cada vez pior, infelizmente

Man, tenho uma cena para te dizer, chaval. Tu tens 45 anos, estás a ver? Puto, já ninguém fala assim, meu. Essa cena era bué da fixe há 30 anos. Quando tínhamos 15 era top, man.

Minto, nessa altura talvez fosse meramente baril. Parece-me que só nos últimos tempos é que as cenas baris passaram a ser top. Mas agora, como já não és um adolescente, é só uma beca estranho. E um coche fatela, até. Acaba mesmo por ser um conhé absurdo. Lembras-te daqueles stôres que se armavam em jovens e procuravam incluir o nosso linguajar na matéria, imaginando que assim captavam a nossa atenção? Tipo: “O Marquês de Pombal é que não papava grupos da Companhia de Jesus”? Ou: “A primeira versão da tabela periódica dos elementos foi criada por um cota chamado Mendeleev”? Ya, tu estás a fazer a mesma figura, man. Não faz muito sentido continuares a referir-te aos teus pais como “os meus velhos” porque tu também já és semi-velho. De vez em quando, tenta gostar de uma coisa, em lugar de estares sempre, tipo, a curtir uma cena. Pára de perguntar aos outros se estão a ver, estás a ver? Em princípio estamos a ver, embora cada vez pior, infelizmente. Evita pedir que te orientem um cigarro. Deixa os pontos cardeais sossegados quando desejas mandar um bafo, boy. Repara, além disso, que a língua portuguesa tem mais dois ou três adjectivos, além de “brutal”. Era brutal começares a usar alguns.

Proponho que, da próxima vez que disseres que assististe a uma cena brutal, estejas a referir-te à cena dois do quarto acto do Macbeth, aquela em que os assassinos matam o filho do Macduff. Essa é, de facto, e podes por uma vez dizê-lo com propriedade, uma cena brutal. As outras cenas a que te referes, na maior parte das vezes nem sequer são cenas. E é muito raro serem brutais. Estas dicas fixes podem ser proveitosas porque, embora julgues que estás a representar altamente, na verdade a tua cena não está a bater. És um bacano cuja língua tem complexo de Peter Pan, mas o resto do corpo foi à vida dele. Era top se conseguisses fazer com que os dois acertassem o passo. Experimenta. Vais curtir tótil.

Ricardo Araújo Pereira, 30.06.2016, Revista Visão

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Revista Bang! 16 disponível para download gratuíto





A revista portuguesa Bang! 16 já está disponível para leitura e download!
Quem gosta de livros de ficção científica, fantasia e horror tem aqui uma excelente publicação.
Faça AQUI o download gratuíto.

terça-feira, 6 de maio de 2014

RBE publica edição intitulada "Ebooks e Bibliotecas"





A Rede de Bibliotecas Escolares publicou recentemente um novo número da colecção «Biblioteca RBE», intitulado Ebooks e Bibliotecas, acerca do impacto do livro digital nos nossos hábitos de leitura e da sua possível integração nas bibliotecas. 

Eis o sumário:

Resumo
O que é um ebook
Quais as vantagens dos ebooks em relação aos livros físicos
Quando surgiram os ebooks
História do ebook
Tecnologias associadas
Ebooks e bibliotecas
Empréstimos de ebooks - situação internacional
Ferramentas para criar ebooks
Publicar ebooks
Bibliografia sobre ebooks
Recursos em linha sobre ebooks e novos media


Tanto este número como as anteriores edições da colecção podem ser descarregadas em PDF através do website da RBE.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

FNAC lança nova revista literária


Consulte AQUI o site desta nova revista literária.




"FNAC Portugal lança Estante. Projecto editorial para amantes de livros


A publicação vai ser trimestral e está disponível nas lojas e página de internet da loja

A FNAC Portugal acaba de lançar um novo projecto editorial. Trata-se da revista Estante e é a pensar naqueles que são "apaixonados por livros".
A primeira edição conta com a colaboração de Valter Hugo Mãe que assina o editorial da revista.
“A nossa ligação umbilical aos livros fez-nos apostar numa revista para quem partilha connosco a paixão pela literatura e pelos autores. Queremos que os portugueses leiam ainda mais e que a paixão pelos livros em papel perdure. Para isso criámos a ESTANTE”, explica Jorge Guerra e Paz, responsável de Comunicação Institucional e Cultural da FNAC em Portugal.
A empresa garante que, a Estante vai ser a revista "de cultura com maior tiragem a nível nacional, com equipa própria e conteúdos originais", acrescentando ainda que vai dar "palco à língua portuguesa, aos autores e à força das palavras".
O número 1 tem como tema de capa a comemoração dos 800 anos da Língua Portuguesa e a figura escolhida para a primeira grande entrevista de fundo é José Tolentino Mendonça, numa edição que assinala ainda os 40 anos do 25 de abril. A publicação vai ser dividida em quatro secções: a vírgula (introdução, breves, etc), os parênteses (grande entrevista e temas de fundo), a reticência (novidades do mundo dos livros) e o ponto de interrogação (secção infantil). 
A publicação vai ser trimestral e está disponível nas lojas e página de internet da loja". 

sábado, 28 de setembro de 2013

Boa Bang!!! A Revista Bang!, claro.


Revista Bang!, da editora Saída de Emergência  é dedicada ao género fantástico, no qual se incluem todas as suas manifestações – fantasia, ficção científica, horror, história alternativa, romance paranormal, entre outros. Com uma tiragem de 8.500 exemplares, a revista é distribuída gratuitamente, em exclusivo, nas lojas FNAC, em Portugal. (Eu sou daquelas que quando vou à FNAC deito sempre o olhinho a ver se já lá está uma nova edição da revista). A periodicidade é quadrimestral. 

Agora a menina cresceu,  já está a conquistar o Brasil e já tem site próprio, independente do da editora. Podem ler on-line quer a edição portuguesa quer a brasileira.
Boa Bang!!!

http://revistabang.com/

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Romances a preços refrescantes neste Verão, com a CARAS, a TVMAIS e a TELENOVELAS


De 3 a 19 de julho com a CARAS, a a TV MAIS e a TELENOVELAS vai poder comprar romances a 4,90 €. Para adoçar o seu Verão. Aqui ficam os títulos:

  • 3 de julho: 'Uma Americana em Pequim'; 'Uma Terra Distante'; 'Ano da Seca'; 'Feitiço da Lua'
  • 10 de julho: 'Agridoce'; 'Maliche'; 'Manhãs Gloriosas'; 'O Colar'
  • 17 de julho: 'Branca como a Neve Vermelha como o Sangue'; 'Doces Recordações'; 'O Clube de Tricô de Sexta à Noite'; 'Olive Kitteridge'
Saiba mais AQUI.



terça-feira, 16 de agosto de 2011

"Amorzade" e a escrita enquanto analgésico

Termo usado por António Lobo Antunes na sua mais recente crónica para a revista Visão. Aqui deixo dois excertos:

"O pintor italiano Valerio Adami dedicou-me assim um desenho. Com amorzade e a justeza da expressão surpreendeu-me: não me tinha passado pela cabeça que é exactamente o que sinto pelos meus amigos, os vivos e aqueles que morreram, ou antes, não morreram, só não puderam vir hoje, logo à noite ou amanhã telefonam e estarão no sítio em que combinámos, sem falta, e a gente a abraçar-se às palmadas nas costas. Porque razão os homens se abraçam sempre às palmadas nas costas? Sobretudo se estivemos uns tempos sem nos vermos é um festival de pancadaria cúmplice, acompanhado de palavras ternas tais como
- Meu cabrão
e outras doçuras no género.

(...)

Isto, de criar, palavra de honra que é muito difícil, mas é a única forma de as dores secretas abrandarem. E então fingimos que não há nada e continua-se. O que custa um livro, o que deve custar um desenho, um simples traço até. Porém é um tormento que equilibra e igualmente, em certas alturas, um júbilo indizível. Felizmente que ando com um livro, numa altura em que a minha relação comigo me tem feito sofrer..."

Podem ler na íntegra AQUI.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Era uma vez o princípe desencantado, da realeza real ...

O príncipe desencantado





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Por Ricardo Araújo Pereira:
De acordo com a imprensa, o casamento do príncipe do Mónaco foi visto por um milhão de portugueses. Continua a ser bastante misterioso para mim que alguém queira assistir a um casamento, sobretudo se não pode estar presente no copo de água. Os jornalistas que fazem a cobertura deste tipo de acontecimento avançam com uma explicação: as pessoas gostam muito de contos de fadas. É notável que este tipo de jornalista saiba sempre aquilo de que "as pessoas" gostam, e eu não sou ninguém para os contradizer. Mas o casamento do príncipe do Mónaco, mesmo sendo o casamento de um príncipe, não tem nada a ver com os contos de fadas. Talvez eu tenha sido um leitor desatento de Perrault, dos irmãos Grimm e de Andersen, mas não me recordo do conto de fadas que começa: "Era uma vez um príncipe de 53 anos, careca e relativamente anafado, que tinha, de acordo com a última contagem, quatro filhos bastardos. Numa linda manhã..."

Digamos que não se trata da descrição habitual de um dos príncipes dos contos de fadas - que, refira-se, quase nunca se chamam Alberto. Estamos, além disso, a falar de um príncipe cujo reino, além de não ser bem um reino, tem cerca de dois quilómetros quadrados. É menos de metade da área da freguesia de Bordonhos, em S. Pedro do Sul. Que um grande número de portugueses deseje assistir ao casamento de Alberto Alexandre Luís Grimaldi e nenhum queira saber do matrimónio de Celestino Manuel da Silva Cardoso (presidente da junta de Bordonhos, para os leitores indesculpavelmente ignorantes) é das ocorrências mais estranhas da vida contemporânea.

Em geral, nos contos de fadas os príncipes são filhos de um rei muito bondoso. Ou, em alternativa, de um rei muito malévolo que eles combatem e substituem - passando eles a ser reis muito bondosos. Na vida real, os príncipes são descendentes de homens que eram piratas, ou brutos com jeito para andar à pancada, ou ambas as coisas. No caso do príncipe Alberto, há o problema adicional da progressão na carreira. Trata-se de um príncipe que nunca será rei, uma vez que os seus antecessores não tiveram sequer a decência de conquistar um território à altura de um monarca. É um príncipe que nunca deixará de ser príncipe. O trono do Mónaco sofre do complexo de Peter Pan.

Em resumo, trata-se de um gordito de meia idade que manda numa espécie de borbulha da França, com uma área pouco maior do que três campos de futebol e cujos habitantes são, na sua maioria, pessoas que acedem a ser seus súbditos sobretudo para efeitos fiscais. Não vi o casamento mas estou ansioso pelo filme da Disney.


Crónica publicada na Revista Visão, edição de 14 de Julho de 2011.

sábado, 28 de maio de 2011

10 factos "fascinantes" sobre o Facebook e dois cartazes "vintage"


Cartaz estilo vintage sobre Facebook, em Português.



"O Facebook é usado por mais de 600 milhões de pessoas. A CNN baseou-se em vários estudos feitos nos últimos anos para compilar uma lista do que considera serem "10 factos fascinantes" sobre o Facebook que podem oferecer uma visão dos valores do século XXI".

Confira estes factos curiosos AQUI.


Cartaz estilo vintage sobre Facebook, em Inglês.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Diz "pentelhos" ou "pintelhos"? É que "sendo a mesma coisa, é bastante diferente".

"José Sócrates fez uma sugestão que só pode ser classificada como antidemocrática. Quando pede uma campanha sem brejeirices está, na verdade, a apelar ao fim da campanha. A menos que se tenha um vocabulário particularmente vasto, é quase impossível descrever o estado a que o País chegou sem recorrer a brejeirices. Conheço lexicógrafos que não conseguem".

Leia AQUI toda a crónica de Ricardo Araújo Pereira (Revista Visão, 26 de Maio de 2011)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Blogs e redes sociais são aliados dos escritores. Porém…"


Na revista e muito ampliada área de livros do site do jornal inglês “The Guardian”, a escritora de romances históricos Sara Sheridan passa uma reprimenda severa (em inglês, acesso gratuito) em todos os colegas que resistem a ter uma presença ativa em blogs e redes sociais. “Me entristece ver esses escritores – comunicadores profissionais – ficarem distantes de um meio que clama por suas habilidades e que é, comprovadamente, a melhor forma de comunicação com os leitores”, escreve ela.

Sheridan tem uma dose de razão, claro, mas acredito que os recalcitrantes também tenham. Deixando de lado fatores prováveis como ranzinzice e acomodação, é razoável supor que grande parte deles sinta medo de, caindo feito Alice nessa toca de coelho, para usar uma imagem de Margaret Atwood, acabar sem tempo ou cabeça para escrever algo além de posts e tweets.

Escritores talvez sejam enquadráveis, tecnicamente, na categoria de comunicadores, e sem dúvida sempre houve os que se notabilizaram mais pelo talento promocional do que pela qualidade do texto. Isso não muda o fato de que escrever requer uma medida de recolhimento, de silêncio mental, sem a qual é impossível distinguir o que é a própria voz e o que é a gritaria do mundo.

Quem não escreve talvez ache que isso é uma bobagem romântica, um resquício da velha torre de marfim. Com a razoável experiência de quem escrevinha diariamente em blogs, para não mencionar o Twitter e o Facebook, garanto que não é. Acredito que a maioria dos escritores, mesmo sem chegar a tais extremos, compreenda a motivação de Jean Cocteau, que certa vez declarou: “Não passo os olhos num jornal há vinte anos. Se introduzem um no aposento, saio correndo. Isso não é porque eu seja indiferente, mas porque não é possível seguir todos os caminhos”.

Vinda de um sujeito que seguiu uma penca de caminhos – foi poeta, dramaturgo, romancista, cineasta, desenhista e empresário de boxe – a frase de Cocteau merece reflexão. Hoje, seguir todos os caminhos é considerado não só possível, mas indispensável. E o pior é que talvez seja mesmo. Escreva-se com um barulho desses.

Texto de Sérgio Rodrigues para a revista Veja publicado em 15 de Abril de 2011. (O destaque a negrito é meu).










quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ler do direito e do avesso

 

A VISÃO lançou no dia 20 de Janeiro, a segunda série da coleção Frente e Verso, que reúne autores de língua portuguesa que publicam, simultaneamente, prosa e poesia.
 
É este o fio condutor da segunda série da coleção "Frente e Verso" da revista VISÃO, que durante sete semanas junta no mesmo livro obras do mesmo autor: de um lado em prosa, do outro, em verso.

Esta coleção que pretende ser uma forma de diálogo entre dois géneros literários junta sete grandes escritores.

Alice Vieira: Prosa Às Dez a Porta Fecha Poesia Dois corpos tombando na água

José Jorge Letria Prosa Coração Sem Abrigo Poesia Produto Interno Lírico

Luísa Dacosta Prosa Corpo Recusado Poesia A Maresia do Sargaço dos Dias

Urbano Tavares Rodrigues Prosa O Eterno Efémero Poesia Horas de Vidro

Natália Correia Prosa A Madona Poesia Sonetos Românticos

José Mário Silva Prosa O Efeito Borboleta e outras histórias Poesia Luz Indecisa

Ana Paula Tavares Prosa A Cabeça de Salomé Poesia Dizes-me Coisas Amargas como Frutos

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Os guerrilheiros infiltrados em cada sala de aula

O testemunho de uma professora, um  artigo escrito por maphalda para a Visão, em 25 de Novembro de 2010:



Pois é, há dois guerrilheiros infiltrados em cada aula onde lecciono a minha disciplina, e que lhe retiram a disciplina. Acredito que esses alunos até tenham as suas razões para se portarem mal, mas mesmo os cães ladrando, a caravana tem que passar.


O Pedro e o Paulo divertem-se a aterrorizar os outros. Porque são mais brutos porque se afastaram dos seus corações e habituaram-se a viver longe deles. Assim o Paulo não aproveita nem deixa aproveitar. É a vingança. A vingança por não ter nada. Por não ter nada que outros têm, por nem sequer ter pai, nem ter tido alguma vez. E por ter a mãe pela metade, já não é a mãe, é a sombra dela; a vaguear pela casa escura, de cortinas fechadas, onde o sol é temido. E o Paulo esgueira-se por entre o seu espectro, directo para a rua, ávido de oxigénio e da vida que se lhe nega também. Já desejou muito abraçar a mãe e dizer-lhe: "Não te preocupes. Vês? Tens à tua frente o homem da casa! Não te vai faltar nada, nem beijos, nem no prato! Prometo-te!". E foi a primeira vez que lhe deu umas ganas furiosas de roubar; para cumprir o maior e mais puro desejo que lhe tinha atravessado o coração! Mas a mãe não se salvou. Vive do subsídio, pois foi atacada por todas as doenças, mas a mais incurável é a conta da farmácia. Por isso o único remédio que não se importa de pagar, que até dava tudo por ele é o calmante. É o deus dela, é o que lhe barra o caminho para o coração... em chaga.


O Paulo quando chega à escola e vê o sorriso parvo dos fins-de-semana bem passados de alguns colegas, só lhe apetece é juntar-se ao Pedro... e arrasá-los. Porque a escola é o espaço afectivo mais normal que vivencia, o único onde vão tolerando os seus abusos. Há esses colegas parvos, mas tambem há todos os outros não mais felizes do que ele, mas desprovidos da carapaça com que ele e o Pedro se vestiram; esses seus colegas nus, que acusam todas as alfinetadas, setas, lanças, mísseis, que as fábricas de armamento dos meninos perversos produzem, a par das carapaças.




Leia na íntegra AQUI.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Leitoras vintage são capa de revista


Vogue, 1912


The American Girl, 1931


The Country Gentleman, 1925


Woman, revista feminina do Reino Unido em 1942.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Gosto desta revista sobre livros



"Os meus livros" é uma revista portuguesa independente dedicada ao mundo dos livros. Em cada edição, a revista antecipa os títulos que vão ser lançados no mercado, os principais eventos em agenda para o mês, assim como analisa o conteúdo dos livros mais importantes recentemente lançados. A secção de críticas, destaca os prós e contras de cada livro, atribuindo-lhes uma classificação numérica, enquanto entrevistas com escritores, editores e outros protagonistas ajudam a conhecer melhor este mundo. Por tudo isto "os meus livros" é O Guia da Boa Leitura.



Fonte: http://www.oml.com.pt/


Só gostava que tivesse mais conteúdos on-line.

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