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sábado, 15 de setembro de 2012

O que espero da escola dos meus filhos / What I want from my children's school


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

"Era uma vez" a melhor forma de ensinar / Long lasting education is "Once upon a time"




"We don’t need a list of rights and wrongs, tables of dos and don’ts: we need books, time, and silence. Thou shalt not is soon forgotten, but Once upon a time lasts forever."
Philip Pullman

Aqui está o valor dos contos tradicionais que nos contam na infância.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Os guerrilheiros infiltrados em cada sala de aula

O testemunho de uma professora, um  artigo escrito por maphalda para a Visão, em 25 de Novembro de 2010:



Pois é, há dois guerrilheiros infiltrados em cada aula onde lecciono a minha disciplina, e que lhe retiram a disciplina. Acredito que esses alunos até tenham as suas razões para se portarem mal, mas mesmo os cães ladrando, a caravana tem que passar.


O Pedro e o Paulo divertem-se a aterrorizar os outros. Porque são mais brutos porque se afastaram dos seus corações e habituaram-se a viver longe deles. Assim o Paulo não aproveita nem deixa aproveitar. É a vingança. A vingança por não ter nada. Por não ter nada que outros têm, por nem sequer ter pai, nem ter tido alguma vez. E por ter a mãe pela metade, já não é a mãe, é a sombra dela; a vaguear pela casa escura, de cortinas fechadas, onde o sol é temido. E o Paulo esgueira-se por entre o seu espectro, directo para a rua, ávido de oxigénio e da vida que se lhe nega também. Já desejou muito abraçar a mãe e dizer-lhe: "Não te preocupes. Vês? Tens à tua frente o homem da casa! Não te vai faltar nada, nem beijos, nem no prato! Prometo-te!". E foi a primeira vez que lhe deu umas ganas furiosas de roubar; para cumprir o maior e mais puro desejo que lhe tinha atravessado o coração! Mas a mãe não se salvou. Vive do subsídio, pois foi atacada por todas as doenças, mas a mais incurável é a conta da farmácia. Por isso o único remédio que não se importa de pagar, que até dava tudo por ele é o calmante. É o deus dela, é o que lhe barra o caminho para o coração... em chaga.


O Paulo quando chega à escola e vê o sorriso parvo dos fins-de-semana bem passados de alguns colegas, só lhe apetece é juntar-se ao Pedro... e arrasá-los. Porque a escola é o espaço afectivo mais normal que vivencia, o único onde vão tolerando os seus abusos. Há esses colegas parvos, mas tambem há todos os outros não mais felizes do que ele, mas desprovidos da carapaça com que ele e o Pedro se vestiram; esses seus colegas nus, que acusam todas as alfinetadas, setas, lanças, mísseis, que as fábricas de armamento dos meninos perversos produzem, a par das carapaças.




Leia na íntegra AQUI.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma questão de educação/ What's education?


"Kindergarten with nun", França, c. 1910.
Fotógrafo desconhecido. 



“Education is what remains after one has forgotten what one has learned in school.”
Albert Einstein

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sir Ken Robinson e a revolução da educação... ilustrada!!!

Sir Ken Robinson apresenta discursos verdadeiramente brilhantes e revolucionários sobre a Educação e a mudança do paradigma educacional. Já publiquei, neste mesmo blogue, os seus discursos AQUI e AQUI.

Abaixo está um vídeo que esquematiza e ilustra de forma igualmente brilhante a visão deste ilustre senhor:

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mais vale morrer esclarecido que viver embrutecido?

Sendo este um blogue inspirado por canídeos leitores, prezamos no entanto o conceito de inclusão pelo que aliada à frase brilhante de Arnold Edinborough, juntamos seis fotografias de ilustres felinos motivados pela curiosidade literária.




A curiosidade é a própria essência da educação e, se me disserem que a curiosidade matou o gato, responderei simplesmente que o gato morreu com dignidade.


Arnold Edinborough














domingo, 22 de agosto de 2010

Estudantes, licenciados, pós-graduados, mestres, doutores, situem-se!

Temos muito a cultura, a mania, a presunção e o preconceito dos "senhores doutores". "Doutor" não é um licenciado. É médico ou doutorado. Mas o que é exactamente um doutorado? Matt Might, professor de Ciências da Computação na Universidade de Utah define o conceito de forma simples, esquemática, gráfica.

Começa com um simples círculo:



Sempre que as aulas começam, eu explico para uma nova fornada de estudantes atrás de um título de doutorado o que isso realmente significa.



É difícil de explicar em palavras, então eu uso desenhos para me ajudar.

Imagine um círculo que contém todo o conhecimento humano:


Quando você completa o ensino básico, você sabe um pouco:



Quando você completa o ensino médio, sabe um pouquinho mais:



Com uma graduação no ensino superior, você sabe um pouco mais e ganha uma especialização:



Um mestrado te aprofunda naquela especialização:


Ler e estudar teses te leva cada vez mais em direção ao limite do conhecimento humano naquela área:


Quando você chega lá, você se foca:



Você tenta ultrapassar os limites por alguns anos:





Até que um dia os limites cedem:





Este pequeno calombinho de conhecimento que ultrapassou os limites é chamado de doutorado (Ph.D):





Agora, é claro, o seu foco no mundo é diferente:






Mas não esqueça da dimensão das coisas:


Continue ultrapassando os limites.



Muito, muito bom. E o último esquema ajuda-nos a manter humildes. "Só sei que nada sei" de Sócrates (o grego) continua a apresentar-se como uma brilhante conclusão. 



quarta-feira, 28 de julho de 2010

A educação industrializada está a matar a criatividade

Sir Ken Robinson propõe de uma forma interessante e profunda a criação de um sistema educativo que acarinhe (em vez de minar) a criatividade.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Educadores, pisem com suavidade os sonhos que as crianças depositam todos os dias a vossos pés

Um discurso brilhante sobre a necessidade de uma revolução na educação a uma escala global. A criação de um modelo personalizado de educação. A importância da criatividade  e da paixão pelo que fazemos:

"Sir Ken Robinson demonstra-nos de uma forma divertida e pertinente como é necessário fazer uma mudança radical -- de uma escola estandardizada para uma aprendizagem personalizada -- e assim criar condições para que as aptidões naturais das crianças possam desabrochar livremente".




Aqui fica a transcrição do lindíssimo final do discurso:

«I wanted to read you a quick, very short poem from W.B. Yeats, who's someone you may know. He wrote this to his love, Maud Gonne, and he was bewailing the fact that he couldn't really give her what he thought she wanted from him. And he says, "I've got something else, but it may not be for you."

 
He says this: "Had I the heavens embroidered cloths, Enwrought with gold and silver light, The blue and the dim and the dark cloths of night and light and the half-light, I would spread the cloths under your feet; But I, being poor, have only my dreams; I have spread my dreams under your feet; Tread softly because you tread on my dreams." And every day, everywhere, our children spread their dreams beneath our feet. And we should tread softly.»

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