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quarta-feira, 10 de maio de 2017

"Lord of Pleasure" de Erica Ridley: a minha review





"Lord of Pleasure", de Erica Ridley, foi-me cedido pela Netgalley e pelo editor  para que eu fizesse uma apreciação honesta deste livro. Não há de momento edição em português. Publiquei a minha opinião na Amazon e no Goodreads com 4/5 estrelas e a seguinte "review":

"Erica Ridley is a pleasant surprise. "Lord of Pleasure" is the first book by this author that I read. This historical romance is well-paced and engaging. It's very easy to relate to the main characters. They show their true selves when they have their masks on (literally). They didn't like each other, or even themselves, when they performed the part society expected them to. Yet, when they didn't have the burden of public expectations on them, they easily fell in love.

I also liked the heroine's sisters. Very amusing.

Sometimes, when reading this genre, I get bored around the middle of the plot: that was not the case with this book. It was very entertaining to read it.

I received an ARC edition from Netgalley in exchange for my honest review".

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Compilação da primeira frase de 700 romances...uma publicação para download gratuíto / "In the Beginning: Great Opening Lines from Your Favorite Books" free download





O livro In the Beginning: Great Opening Lines from Your Favorite Books, que tem como editor Hans Bauer, está disponível para download gratuíto na Amazon, AQUI

"Fascinating, amusing, and mesmerizing, IN THE BEGINNING presents the all-important first sentence to over 700 famous novels. Arranged alphabetically by title, and searchable by author, the selections range from classics to trendy best-sellers, from romances to westerns, from potboilers to prize winners, from sci-fi to the best of children's literature. Some beginnings are well remembered, others are brilliant but forgotten. Whether your literary tastes run to Virginia Woolf or Tom Wolfe, Edith Wharton or Stephen King, Ernest Hemingway or Gabriel García Márquez, you will delight in these great opening lines from your favorite books".

Eu já tenho o meu! :) 

sábado, 16 de novembro de 2013

Uma citação de Markus Zusak / A quote about writing by Markus Zusak

 

"I want to write so much like me that no one else could have told that story. For better or worse."

 

Markus Zusak

O autor de "A menina que roubava livros", agora a ser adaptado para o cinema. Li o livro, vale bem a pena.


 

 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Romances a preços refrescantes neste Verão, com a CARAS, a TVMAIS e a TELENOVELAS


De 3 a 19 de julho com a CARAS, a a TV MAIS e a TELENOVELAS vai poder comprar romances a 4,90 €. Para adoçar o seu Verão. Aqui ficam os títulos:

  • 3 de julho: 'Uma Americana em Pequim'; 'Uma Terra Distante'; 'Ano da Seca'; 'Feitiço da Lua'
  • 10 de julho: 'Agridoce'; 'Maliche'; 'Manhãs Gloriosas'; 'O Colar'
  • 17 de julho: 'Branca como a Neve Vermelha como o Sangue'; 'Doces Recordações'; 'O Clube de Tricô de Sexta à Noite'; 'Olive Kitteridge'
Saiba mais AQUI.



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A imperfeição é definitivamente mais perfeita



Black Swan (2010) 


«… Sei agora que os perfeitos são uma superfície lisa por onde escorregamos e caímos, uma superfície onde o nosso corpo se não amarra. Demorei a perceber que há uma poesia na imperfeição, porque há curvas e recurvas, altos e baixos, âncoras a que me agarro, arribas onde me engancho. Só é possível estar com alguém quando as nossas imperfeições se encaixam, quando esse atrito nos prende ...»


João Morgado

IN: Diário dos Imperfeitos
Prémio Literário Vergílio Ferreira
Romance - Kreamus - 2012



Esta citação do romance Diário dos Imperfeitos de João Morgado lembra-me um conto de Eça de Queirós, o meu preferido (juntamente com "Civilização"), que se intitula precisamente "Perfeição". Clique nos títulos dos contos para aceder às suas publicações on-line podendo inclusivamente fazer o download.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A sexualidade numa mulher por João Morgado




«Sexo pelo sexo é apenas o atulhar de um oco - o banquete de um côncavo dentro do convexo (...) Podemos aterrar mil vezes num aeroporto e não conhecer o país, como podemos entrar mil vezes uma mulher e não a conhecer… (...) A sexualidade numa mulher começa na cabeça e prolonga-se pela pele como um horizonte em que se funde o mar com o céu infinito. A mulher é um pensamento com pele»


João Morgado IN: Diário dos Imperfeitos

Romance, Kreamus, 2012
Prémio Literário Vergílio Ferreira

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Um homem perfeito é fácil de encontrar... / A perfect man is easy to find...

 
Um homem bom é fácil de encontrar para quem lê romances...:)
 
Que mulher leitora nunca se apaixonou por um homem fictício, personagem de um romance? 
 
Quando eu estava na faculdade, acho que todas as alunas de Literatura Inglesa se apaixonaram por Heathcliff de O Monte dos Vendavais. Mais tarde descobri Jane Austen e o irresistível Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito.
 
Mas mulherio leitor, deixem-me dizer-vos que há princípes reais por aí, fora dos livros. Eu já encontrei o meu. :)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O que andam eles e elas a ler? / What are men and women reading right now?


Muitas senhoras se têm perdido a ler "As Cinquentas Sombras de Grey" da autora inglesa E. L. James enquanto os homens preferem a saga de George R. R. Martin, "A Guerra dos Tronos". Lá em casa , entre mim e o meu marido, confirmam-se as tendências ! :) 

sábado, 4 de agosto de 2012

Ellen lê "As Cinquenta Sombras de Grey" / Ellen reads 'Fifty Shades of Grey'


Ellen Degeneres parece ter alguma dificuldade em gravar o audiolivro de "As Cinquenta Sombras de Grey". :D
Compreende-se quando se trata de um romance erótico com cenas de sado-masoquismo, a que a crítica já chama "mommy porn".  De qualquer modo, esta triologia já se tornou um fenómeno de vendas a nível mundial. E.L. James, esposa e mãe inglesa, é a autora desta ousadia literária. Já se fala em fazer o filme.

Estou a ler o primeiro livro de três neste momento. Depois direi de minha justiça.

domingo, 17 de junho de 2012

A combinação perfeita de palavras / The perfect combination of words




I love the sound of words, the feel of them, the flow of them. I love the challenge of finding just that perfect combination of words to describe a curl of the lip, a tilt of the chin, a change in the atmosphere. Done well, novel-writing can combine lyricism with practicality in a way that makes one think of grand tapestries, both functional and beautiful.” 
Lauren Willig
                                                
                                   

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Namora uma rapariga que lê




Eu já estou comprometida mas há outras... :)


"Namora uma rapariga que lê. Namora uma rapariga que gaste o dinheiro dela em livros, em vez de roupas. Ela tem problemas de arrumação porque tem demasiados livros. Namora uma rapariga que tenha uma lista de livros que quer ler, que tenha um cartão da biblioteca desde os doze anos.

Encontra uma rapariga que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro por ler dentro da mala. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um grito imperceptível ao encontrar o livro que queria. Vês aquela miúda com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros em segunda mão? É a leitora. Nunca resistem a cheirar as páginas, especialmente quando ficam amarelas.

Ela é a rapariga que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a chávena, vês que a espuma do leite ainda paira por cima, porque ela já está absorta. Perdida num mundo feito pelo autor. Senta-te. Ela pode ver-te de relance, porque a maior parte das raparigas que lêem não gostam de ser interrompidas. Pergunta-lhe se está a gostar do livro.

Oferece-lhe outra chávena de café com leite.

Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entende que, se ela disser ter percebido o Ulisses de James Joyce, é só para soar inteligente. Pergunta-lhe se gosta da Alice ou se gostaria de ser a Alice.

É fácil namorar com uma rapariga que lê. Oferece-lhe livros no dia de anos, no Natal e em datas de aniversários. Oferece-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Oferece-lhe Neruda, Pound, Sexton, cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Percebe que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade – mas, caramba, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco com o seu livro favorito. Se ela conseguir, a culpa não será tua.

Ela tem de arriscar, de alguma maneira.

Mente-lhe. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo.

Desilude-a. Porque uma rapariga que lê compreende que falhar conduz sempre ao clímax. Porque essas raparigas sabem que todas as coisas chegam ao fim. Que podes sempre escrever uma sequela. Que podes começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.

Porquê assustares-te com tudo o que não és? As raparigas que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Excepto na saga Crepúsculo.

Se encontrares uma rapariga que leia, mantém-na perto de ti. Quando a vires acordada às duas da manhã, a chorar e a apertar um livro contra o peito, faz-lhe uma chávena de chá e abraça-a. Podes perdê-la por um par de horas, mas ela volta para ti. Falará como se as personagens do livro fossem reais, porque são mesmo, durante algum tempo.

Vais declarar-te num balão de ar quente. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Pelo Skype.

Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das vossas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar os vossos filhos ao Gato do Chapéu e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da vossa velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das tuas botas.

Namora uma rapariga que lê, porque tu mereces. Mereces uma rapariga que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. Se só lhe podes oferecer monotonia, horas requentadas e propostas mal cozinhadas, estás melhor sozinho. Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma rapariga que lê.

Ou, melhor ainda, namora uma rapariga que escreve."


(Texto de Rosemary Urquico, encontrado no blogue de Cynthia Grow. Tradução “informal” de Carla Maia de Almeida para celebrar o Dia Mundial do Livro, 23 de Abril.)
 

sábado, 8 de janeiro de 2011

José Leon Machado fala de "A Vendedora de Cupidos"

José Leon Machado: já AQUIALI falei dos seus livros. Encontro agora a sua entrevista ao Jornal de Letras.

"Agrada-lhe imaginar como seria o mundo em épocas distantes. José Leon Machado, 44 anos, fá-lo através da escrita, para melhor conhecer e compreender as suas "origens". Em A Vendedora de Cupidos, o seu mais recente livro, parte da morte misteriosa do padre de uma aldeia para criar um retrato pitoresco do país, atrasado e rústico, durante a II Guerra Mundial. Com a chancela das Edições Vercial, o romance é o segundo título de uma trilogia que atravessa a História do século XX em Portugal, desde a queda da Monarquia até ao 25 de Abril".

sábado, 18 de dezembro de 2010

Equação do romance de Enid: Jane Austen + sexo escaldante / Enid Wilson new novel equation: Jane Austen + steamy sex

Tal como mencionei no post anterior, hoje o 'Cão' está muito contente porque tem uma escritora convidade, Enid Wilson, da Austrália, e que apresenta aqui o seu último romance Fire and Cross.


Thanks Ana for hosting me today. I read some steamy posts on this blog and suggested to Ana that I would write about steamy Darcy.

I love Pride and Prejudice. About three years ago, I came across some steamy Pride and Prejudice fan fiction. Since then, I just couldn’t stay away from them. From a vivid reader to an obsessed writer, I’ve put my beloved Mr. Darcy and Elizabeth Bennet in many what-if scenarios. Martian Darcy, foul-mouthed Darcy, Dragon Darcy and so on. It was a fun ride.

One thing I haven’t tried before is writing a mystery. So I’m happy that I completed Fire and Cross, Pride and Prejudice with a steamy mystery twist:


The combination of a lethal blaze and a garnet cross have ensured that ever since he was a boy, Fitzwilliam Darcy’s future is promised to an unknown lady.

With danger looming from a suspected spy, and with murder close at hand, will Mr. Darcy cross paths with Elizabeth Bennet and win her affections? Mr. Darcy’s journey to overcome his pride and find eternal love in Pride and Prejudice takes on a mysterious twist.

This sexy what-if story, told from Darcy’s viewpoint, explores the demands of family members and other involved parties.

Below is an excerpt from Fire and Cross right after Mr. Darcy, my hot and steamy one, engaged to Miss Elizabeth Bennet:

Mr. Darcy sat down once again, very close to her, and pulled her hands into his again. “Miss Bennet, it is my greatest honour and pleasure to have you as my wife.”

She opened her mouth to say something but he was so happy that he could express himself as only a young man violently in love could. He lowered his head and kissed her.

Her lips were soft and tender. She tasted of tea and lavender. The delectable scent stirred him. Turning his head slightly, he touched her lips with his own. He felt her gasp slightly and heard her release a low moan.

His hands let go of hers and wandered to her waist. Pulling her closer to him, he could feel her lush bosom pressed onto his hard chest. He groaned in ecstasy as her soft form cleaved to his masculine shape. He put his mouth to her delicious earlobe and nibbled at her neck.

As he lowered his head to breathe in the aroma of her bosom, he would have pushed down the sleeves of her elegant evening gown had she not seized his hair.

The pull on his head startled him. He raised his eyes to her face and breathed deeply to calm himself. She had her eyes closed and her head rested on the chaise. How he wanted to teach her the pleasure of union! But he remembered her father’s words: Mr. Bennet was waiting for them to return to Longbourn.

Well, what do you think of this steamy Darcy? Tell me how dreamy you want your Mr. Darcy to act?



Thanks again Ana for hosting me today. I’m delighted to give out an ebook of Fire and Cross in pdf format and a lovely souvenir to one lucky reader. Please head over to http://www.enidwilson.com/ and register for news and leave a comment here. Warning: The novel and my site contain explicit adult content.



Contest is open to worldwide readers.

 Big hugs from rainy Sydney, Enid.



Enid fez questão de apresentar o excerto de Fire and Cross (tradução: Fogo e Cruz) acima apresentado traduzido para português. A tradução foi enviada por Enid e está em português do Brasil.

A acção ocorre logo após o noivado do sensual e escaldante Sr. Darcy com a jovem Elizabeth Bennet:
O Sr. Darcy sentou-se mais uma vez, muito próximo dela, e segurou novamente suas mãos. “Menina Bennet, tenho a maior honra e prazer em tê-la como minha esposa.”

Ela abriu a boca para dizer algo, mas ele estava tão feliz por se expressar como somente um jovem violentamente apaixonado poderia. Ele baixou a cabeça e a beijou.

Os lábios dela eram suaves e macios. Ela tinha sabor a chá e a lavanda. O odor delicioso o estimulou. Virando o rosto levemente, ele tocou os lábios dela com os seus. Ele sentiu um leve suspiro dela e depois ouviu um leve gemido.

Suas mãos soltaram as dela e desceram até a cintura. Puxando-a para mais perto, ele pôde sentir os seios exuberantes contra o seu peito rijo. Ele murmurou em êxtase quando o corpo suave dela se juntou à sua forma masculina. Ele levou a boca ao delicado lóbulo da orelha dela e deu uma mordidela em seu pescoço.

Conforme ele baixava o rosto para sentir o cheiro dos seios dela, ele teria-lhe despido o elegante vestido de noite se ela não tivesse agarrado seus cabelos.

O puxão o assustou. Ele elevou os olhos para o rosto dela e respirou profundamente para se acalmar. Ela estava de olhos fechados e sua cabeça se apoiava na chaise longue. Como ele queria ensiná-la o prazer da união! Mas ele lembrou-se das palavras do pai dela: o Sr. Bennet aguardava seu retorno a Longbourn.



Caros leitores, podem saber mais no site da Enid, em http://www.enidwilson.com e se se registarem podem receber uma lembrança da Austrália e este livro em formato .pdf.

Quanto a mim, agradeço à Enid o entusiasmo e a simpatia com que me contactou e gostei da sua visita virtual.

Thank you Enid for your enthusiasm and liking. It was my pleasure to have you writting for "The Dog who ate the Book" :)

Good luck with your book.

And we will always have Jane Austen. :))))

Enid Wilson vem ao 'Cão' apresentar o seu novo romance escaldante / The steamy prose of Enid Wilson is here!

Sobre romances que adoramos, de que somos fãs confessos, que nos deixam com um apetite literário para mais do mesmo...

Diz Stephen King no seu brilhante On Writing, p. 154:

Sometimes it’s beautiful and we fall in love with all that story, more than any film or TV program could ever hope to provide. Even after a thousand pages we don’t want to leave the world the writer has made for us, or the make-believe people who live there. You wouldn’t leave after two thousand pages, if there were two thousand. The Rings trilogy of J. R. R. Tolkien is a perfect example of this. A thousand pages of hobbits hasn’t been enough for three generations of post–World War II fantasy fans; even when you add in that clumsy, galumphing dirigible of an epilogue, The Silmarillion, it hasn’t been enough. Hence Terry Brooks, Piers Anthony, Robert Jordan, the questing rabbits of Watership Down, and half a hundred others. The writers of these books are creating the hobbits they still love and pine for; they are trying to bring Frodo and Sam back from the Grey Havens because Tolkien is no longer around to do it for them.


E a propósito surge o conceito de "sequel". (Custa-me usar o termo "sequela" que por aí circula por recear pisar os calcanhares à Exma. Sra. D. Língua Portuguesa que muito respeito).


A sequel is a work in literature, film, or other media that portrays events set in the same fictional universe as a previous work, usually chronologically following the events of that work. In many cases, the sequel continues elements of the original story, often with the same characters and settings.



O que se passa com Tolkien (como mencionou Stephen King) acontece também com Jane Austen, especialmente com Orgulho e Preconceito. Apaixonamo-nos  pelo romance, pelas personagens, pelos diálogos, pelo ambiente georgiano do Reino Unido dos fins do Séc. 18. Quando o livro acaba a vontade de ler permanece. Ficamos presos de forma afectiva áquele universo ficcional. Queremos mais do mesmo, da mesma época, da mesma sociedade, das mesmas personagens, das suas vidas, dos seus gestos, das suas palavras. Queremos continuar a conviver com o reservado Mr. Darcy e a determinada Elizabeth Bennet.

Surgem então as mais diversas "sequels". Já li algumas. O curioso da relação do clássico inspirador com as actuais continuações da história está na dicotomia contenção - carnalidade.
 
Em Orgulho e Preconceito (como aliás em todos os romances de Jane Austen ) não chega a haver sequer um beijo romântico e o simples gesto de roçar a pele da mão do outro numa dança de salão constituirá o contacto mais íntimo, ousado e perturbador.
 
Por outro lado, todas as "sequelas" deste romance que conheço libertam-se da contenção de Jane e encarrilam por escaldantes relações carnais e descrições bastante explícitas de carácter erótico na consumação do amor entre Darcy e Elizabeth. Como se não houvesse fome que não desse em fartura! :)
Hoje recebo aqui, no Cão, em termos virtuais :), Enid Wilson, vinda directamente da quente e solarenta Austrália para a nossa fria e acinzentada invernia lisboeta. :)
Enid é autora de várias "sequels" escaldantes de Orgulho e Preconceito já publicadas e que podem conhecer no seu blogue.  Vem aqui apresentar o seu novo livro Fire and Cross.


É hoje, no próximo post, pelas 21 horas.




terça-feira, 23 de novembro de 2010

As histórias em que moramos / The stories we live in



"When we read a story, we inhabit it. The covers of the book are like a roof and four walls. What is to happen next will take place within the four walls of the story. And this is possible because the story’s voice makes everything its own".



John Berger

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Nova adaptação de "Jane Eyre" para o cinema em 2011

Este romance de Charlotte Brontë é um dos meus preferidos.




Nos cinemas a 11 Março de 2011.




Mais AQUI.

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