quarta-feira, 7 de abril de 2010

Aerosmith - I Don't Wanna Miss a Thing

Lindíssima!!!



Pertence à banda sonora do filme Armageddon.

terça-feira, 6 de abril de 2010

As leitoras de Felix Revello de Toro






Iris, dos Goo Goo Dolls



And I´d give up forever to touch you


Cause I know that you feel me somehow

You´re the closest to heaven that I´ll ever be

And I don´t want to go home right now



And all I can taste is this moment

And all I can breathe is your life

When sooner or later it´s over

I just don´t want to miss you tonight



And I don´t want the world to see me

Cause I don´t think that they´d understand

When everything´s made to be broken

I just want you to know who I am



And you can´t fight the tears that ain´t coming

Or the moment of truth in your lies

When everything feels like the movies

Yeah you bleed just to know you´re alive



And I don´t want the world to see me

Cause I don´t think that they´d understand

When everything´s made to be broken

I just want you to know who I am



I don´t want the world to see me

Cause I don´t think that they´d understand

When everything´s made to be broken

I just want you to know who I am



I just want you to know who I am

I just want you to know who I am

I just want you to know who I am

I just want you to know who I am


Esta música intensa faz parte da banda sonora do também intenso filme A Cidade dos Anjos/City Of Angels.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os sonhos perpétuos de Emily Brontë


"I’ve dreamt in my life dreams that have stayed with me ever after, and changed my ideas; they’ve gone through and through me, like wine through water, and altered the colour of my mind".



— Emily Brontë
 

sábado, 3 de abril de 2010

Animais de estimação literários: os "Literary Pets"




Uma criação de Chet Phillips. Há mais AQUI.

Meravigliosa creatura, Gianna Nannini



Molti mari e fiumi



attraverserò,


dentro la tua terra


mi ritroverai.


Turbini e tempeste


io cavalcherò,


volerò tra i fulmini


per averti.






Meravigliosa creatura,


sei sola al mondo,


meravigliosa paura


di averti accanto,


occhi di sole


bruciano in mezzo al cuore


amo la vita meravigliosa.






Luce dei miei occhi,


brilla su di me,


voglio mille lune


per accarezzarti.


Pendo dai tuoi sogni,


veglio su di te.


Non svegliarti, non svegliarti ancora.






Meravigliosa creatura,


sei sola al mondo,


meravigliosa paura


di averti accanto.


Occhi di sole,


mi tremano le parole,


amo la vita meravigliosa.






Meravigliosa creatura,


un bacio lento,


meravigliosa paura


di averti accanto.


All'improvviso


tu scendi nel paradiso.


Voglia di amare meravigliosa.

Heath Ledger canta "Can't take my eyes off you"



Do filme "10 things I hate about you", Can't take my eyes off you:







You're just too good to be true.


Can't take my eyes off you.


You'd be like Heaven to touch.


I wanna hold you so much.


At long last love has arrived


And I thank God I'm alive.


You're just too good to be true.


Can't take my eyes off you.






I love you, baby,


And if it's quite alright,


I need you, baby,


To warm a lonely night.


I love you, baby.


Trust in me when I say:


Oh, pretty baby,


Don't bring me down, I pray.


Oh, pretty baby, now that I found you, stay


And let me love you, baby.


Let me love you.

Mais dos Muse



As cenas são do filme Crepúsculo.

MUSE - Can't Take My Eyes Off You

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Uma crónica com muito amor, poucas palavras e pequenos gestos...

Como fazer chichi contra as paredes...porque isso é de homem...pieguices não!

Excelente crónica de António Lobo Antunes, a desta semana, para a revista Visão:

O João trouxe-me um Santo António pequenino de Pádua: comoveu-me que se tivesse lembrado de mim. Na minha família não se fala de mariquices mas, de vez em quando, há gestos destes, de ternura escondida, como quem não quer a coisa. Deve-se gostar das pessoas sem lhes mostrar. Deve-se gostar das pessoas sem lhes mostrar? Pelo menos entre nós é assim: não há elogios, não há censuras, raramente há perguntas. Para quê? Há um estar ali que é já tanto. Diz-se sem as palavras e percebe-se que se diz e o que se diz porque o clima, não sei explicar de outra maneira, se torna diferente. Não falamos do que cada um faz: a gente sabe. Do que cada um sente: a gente sabe. Não se fala do sofrimento, não se fala da alegria: a gente conhece. É melhor desta forma. Uma única ocasião o meu pai fez-me uma confidência, sacudiu-a logo com a mão



- Chega de pieguices



e alegrou-me que se penitenciasse por transgredir as regras. Não há efusões, não há gestos e, no entanto, as efusões e os gestos estão lá. Quem souber ver que veja, quem não souber é porque não pertence à tribo. Não há lamentos: porque é que hei-de lamentar a minha sorte, interrogava o grego. Não há censuras, não há críticas, salvo em ocasiões muito, mas mesmo muito, especiais. O Zé Cardoso Pires percebia isto



- Vocês estão muito ligados



disse-me um dia, e mudou logo de paleio.



- Nenhum escritor gosta de falar do que escreve



afirmava ele. E, realmente, nunca falámos um ao outro do que escrevíamos. Quase todos os dias conversávamos mas não se tocava nesse assunto. Quando muito



- Estás a trabalhar?



e acabou-se. Ou



- Não estou a trabalhar



e acabou-se. Uma tarde telefonou-me



- É para te dar os parabéns porque ganhei um prémio



desviou logo o assunto e isto é o cúmulo da amizade. Foram os parabéns que, até hoje, mais prazer me deram. Até as nossas dedicatórias mútuas eram secas: Para o António do Zé, Para o Zé do António e um rectângulo à volta, a cercar as palavras, a fechá-las lá dentro. O rectângulo, claro, era o mais importante, e o que estava naqueles quatro riscos, meu Deus. Maior elogio mútuo



- Belo livro



maior crítica mútua: silêncio dentro de um soslaio breve. Não, maior elogio:



- Posso ser amigo de um médico, de um engenheiro, de um pedreiro. Para ser amigo de um artista tenho que admirá-lo.



Passeávamos de braço dado na rua. Com o meu irmão Pedro, por exemplo, darmos o braço é fazermos chichi juntos, no escuro, junto à cascata do jardim dos meus pais, com um comentário sobre o jacto respectivo. Depois sacudirmos os pingos ao mesmo tempo porque a pila não sabe fungar. Então abotoamo-nos e cada um vai para o seu lado, em silêncio. Deve ser difícil as mulheres entenderem isto mas, para os homens, fazer chichi lado a lado, ao ar livre, é sinal de amizade, a olharmos para baixo, cheios de duplos queixos. Tanto che che che nesta frase. Fazer chichi na rua é um dos meus prazeres, devo ter sido cachorro noutra encarnação. Detesto urinóis, retretes: haverá alguma coisa que se compare à exaltação de mijar contra uma parede? Às vezes, a seguir ao jantar, digo ao Pedro



- Já mijaste?



sabendo que ele estava à minha espera para essa celebração da cumplicidade. Nem que sejam três gotas faz-se um esforço. Vemos as árvores, vemos o muro, não nos vemos um ao outro mas estamos ali. Nem quero pensar na ideia de fazer chichi sozinho. No fim pergunta-se



- Como é que estás?



sabendo que o parceiro se cala. Depois cada um no seu carro, sem mais palavras. Um atrás do outro e, a certa altura, separamo-nos, com um sentimentozito de despedida que custa. Quer dizer não custa assim tanto, custa um bocadinho e passa. Eu vou fazer redacções, ele vai fazer não sei o quê: pouco importa. Importa que durante uns momentos estivemos juntos. Agora interrompi esta crónica porque fui lá dentro espreitar o Santo António antes de lhe pôr o ponto final. Que pena um ponto final ser tão pequenino.

 
António Lobo Antunes
Publicado em 31 de Mar de 2010 AQUI.
 
Muito bom!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Os livros têm os mesmos inimigos que o homem

Jonathan Wolstenholme


"Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo e o próprio conteúdo".
Paul Valéry

quarta-feira, 31 de março de 2010

Stephenie Meyer volta a vampirizar

Trata-se de The Short Second Life of Bree Tanner, que vai ficar disponível on-line em Junho, inteiramente grátis no site www.breetanner.com:

“A vampire who first features in Stephenie Meyer's bestselling novel Eclipse but dies shortly afterwards is being resurrected by the bestselling Mormon author in her first new book for two years.

Meyer's novella The Short Second Life of Bree Tanner will be told from the perspective of newborn vampire Bree, who is bitten by the vampire Victoria as she creates an army to kill her enemies Bella Swan and the "vegetarian" vampire family the Cullens. Bree dies shortly after she is introduced in Eclipse, the third in Meyer's bestselling Twilight series about the love between human teenager Bella and handsome vampire Edward Cullen.

"This has been a surprise to me, too," Meyer said. "The reason why it's a surprise was that I never intended to publish this story as a standalone book. I began this story a long time ago – before Twilight was even released. Back then I was just editing Eclipse, and in the thick of my vampire world. I was thinking a lot about the newborns, imagining their side of the story, and one thing led to another. I started writing from Bree's perspective about those final days, and what it was like to be a newborn."

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin