Os homens queixam-se que as mulheres são complicadas, que não conseguem perceber o que querem ou dizem...mas a tecnologia soluciona agora este problema de comunicação milenar. As mulheres vão deixar de ser de Vénus e os homens de Marte com o Manslater: o primeiro tradutor da linguagem feminina. Ora vejam:
Depois de celebrar a beleza de tantas leitoras na pintura, na ilustração e na fotografia, fazendo uma breve incursão até por pin-ups da leitura, é mais do que legítimo incluír aqui alguns leitores de contornos masculinos "au naturel" :)
Portrait of Betty McCann, George Spencer Watson, 1927
"I think the act of reading imbues the reader with a sensitivity toward the outside world that people who don’t read can sometimes lack. I know it seems like a contradiction in terms; after all reading is such a solitary, internalizing act that it appears to represent a disengagement from day-to-day life. But reading, and particularly the reading of fiction, encourages us to view the world in new and challenging ways…It allows us to inhabit the consciousness of another which is a precursor to empathy, and empathy is, for me, one of the marks of a decent human being".
Entremos, apressados, friorentos, numa gruta, no bojo de um navio, num presépio, num prédio, num presídio no prédio que amanhã for demolido... Entremos, inseguros, mas entremos. Entremos e depressa, em qualquer sítio, porque esta noite chama-se Dezembro, porque sofremos, porque temos frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos, duzentos mil, doze milhões de nada. Procuremos o rastro de uma casa, a cave, a gruta, o sulco de uma nave... Entremos, despojados, mas entremos. De mãos dadas talvez o fogo nasça, talvez seja Natal e não Dezembro, talvez universal a consoada.