sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Leitoras de outrora / Female readers from another century
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Confessa-te no que escreves II / Reveal yourself in what you write II
“ Write books only if you are going to say in them the things you would never dare confide to anyone. ”
Confessa-te no que escreves I / Reveal yourself in what you write I
The most important things are the hardest things to say. They are the things you get ashamed of, because words diminish them - words shrink things that seemed limitless when they were in your head to no more than living size when they’re brought out. But it’s more than that, isn’t it? The most important things lie too close to wherever your secret heart is buried, like landmarks to a treasure your enemies would love to steal away. And you may make revelations that cost you dearly only to have people look at you in a funny way, not understanding what you’ve said at all, or why you thought it was so important that you almost cried while you were saying it. That’s the worst, I think. When the secret stays locked within not for want of a teller, but for want of an understanding ear.
Stephen King, On Writing
Como já disse, adoro este livro!
"John Lennon nunca morreu e outros contos fantásticos"
Clique na imagem para aumentar.
Catarina Coelho lança no dia 13 de Fevereiro, na Bertrand Montijo, pelas 17.00 horas, o seu livro com o sugestivo título John Lennon Nunca Morreu e Outros Contos Fantásticos. Simultaneamente, João Carlos Silva apresenta A Natureza das Coisas do Ponto de Vista da Eternidade.
Saiba porque "John Lennon nunca morreu" AQUI. :)
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Quando é que um insulto deixa de o ser?
Quando há amor e histórias partilhadas à mistura?
Filho-da-puta sempre teve um significado diferente para mim do que tinha para os outros miúdos. Quando eles me chamavam filho-da-puta eu ria-me muito, e eles não entendiam. Eu ria-me porque era verdade, sim, a minha mãe é puta, e a tua?, e então eles entendiam ainda menos e eu ria-me mais, mas como é que eu lhes podia explicar que a minha mãe era a melhor mãe do mundo, que o facto de ser puta não me importava nada de nada. As mães dos outros eram operárias fabris, mulheres-a-dias, empregadas de café, e a minha era puta. Pronto. Nada complicado. Eles não podiam entender o que era para mim poder ouvir as histórias que ela me contava, que ela sempre teve talento para me contar. Ríamo-nos muito, os dois juntos, da careca de um ou da maneira de falar do outro, ou de mil e uma outras pequenas coisas divertidas que ela me oferecia pela manhã, quando chegava a casa e me acordava para eu ir para a escola. Fazia-me o pequeno-almoço, eu tomava-o em pijama, e ela depois conversava comigo enquanto me dava banho, me vestia, me levava à paragem do autocarro, para só depois se ir deitar. Às vezes, como ainda esta manhã, deixava-me na mesa de cabeceira algum presente, para eu encontrar mal acordasse.
Cláudia Clemente, O Caderno Negro
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
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