Há muito tempo já que não escrevo um poema De amor. E é o que eu sei fazer com mais delicadeza! A nossa natureza Lusitana Tem essa humana Graça Feiticeira De tornar de cristal A mais sentimental E baça Bebedeira.
Mas ou seja que vou envelhecendo E ninguém me deseje apaixonado, Ou que a antiga paixão Me mantenha calado O coração Num íntimo pudor, — Há muito tempo já que não escrevo um poema De amor.
Em 2009, Margarida Botelho criou um projeto de arte e literacia comunitária, com o apoio do Ministério da Cultura e da UNESCO, ao qual deu o nome de Encontros. Durante oito meses viajou por Moçambique com uma mochila cheia de livros em branco, que foram pouco a pouco ganhando vida através das experiências de muitos meninos grandes e pequenos que participaram no projeto.
Com base nesta experiência nasceu o livro Eva, um livro com duas histórias, com dois retratos de duas meninas, ambas de nome Eva; uma vive na Europa, num país que poderá ser Portugal, e outra em África num país que poderá ser Moçambique.
Depois do lançamento do livro Eva, em Dezembro de 2010, Margarida Botelho regressa durante duas semanas para trazer o seu trabalho ao Espaço CCB/Fábrica das Artes e apresentá-lo aos nossos diversos públicos: miúdos e graúdos através de uma exposição e várias oficinas, um encontro com mediadores de arte e educação através de uma formação “Modos de Aparição das Artes” e um encontro debate sobre o projeto.
Não declamada e extrapoladamente dramática mas falada de forma informal e emotiva, pessoal, mais verdadeira que fingida, sentida, original, inspiradora, única. São 18 minutos...é muito, eu sei, mas talvez fiquem presos como eu e os 18 minutos sejam um instante.
"If I should have a daughter, instead of Mom, she's gonna call me Point B ... " began spoken word poet Sarah Kay, in a talk that inspired two standing ovations at TED2011. She tells the story of her metamorphosis -- from a wide-eyed teenager soaking in verse at New York's Bowery Poetry Club to a teacher connecting kids with the power of self-expression through Project V.O.I.C.E. -- and gives two breathtaking performances of "B" and "Hiroshima."
Sarah Kay is a performing poet since she was 14 years old, Sarah Kay is the founder of Project V.O.I.C.E, teaching poetry and self-expression at schools across the United States.
"hands are not about politics
this is a poem about love
and fingers
fingers interlock like a beautiful zipper of prayer"
Fernando Vicente tem ilustrações simplesmente fantásticas!!! Como esta.
Do Poema
O problema não é meter o mundo no poema; alimentá-lo de luz, planetas, vegetação. Nem tão-pouco enriquecê-lo, ornamentá-lo com palavras delicadas, abertas ao amor e à morte, ao sol, ao vício, aos corpos nus dos amantes —
o problema é torná-lo habitável, indispensável a quem seja mais pobre, a quem esteja mais só do que as palavras acompanhadas no poema.
“Books. They are lined up on shelves or stacked on a table. There they are wrapped up in there jackets, lines of neat print on nicely bound pages. They look like such orderly, static things. Then you, the reader come along. You open the book jacket, and it can be like opening the gates to an unknown city, or opening the lid of a treasure chest. You read the first word and you’re off on a journey of exploration and discovery.”
No periódico on-line sobre novas perspectivas de estudo da literatura para crianças e jovens The Looking Glass: New Perspectives on Children's Literature, Vol 15, No 1 (2011) pode ler um artigo sobre a Saga Twillight e de como Stephenie Meyer se inspirou na literaura gótica mas também modificou a imagem do tradicional vampiro dando-lhe um carácter cavalheiresco. À donzela indefesa vítima do ataque implacável das presas sedentas de sangue de um demónio sucede uma adolescente apenas frágil fisicamente mas independente, voluntariosa e senhora do seu destino. Uma combinação decisiva para o sucesso da saga.
O artigo intitula-se "Vampires Without Fangs: The Amalgamation of Genre in Stephenie Meyer’s Twilight Saga" e é da autoria de Anne Klaus e Stefanie Krüger.
"Through an analysis of the figure of the vampire in literature as well as in folklore it will be observed to what extent Edward differs from the folkloric blood-sucking revenant and also from the master of all literary vampires, Dracula. Furthermore, it will be investigated how his knightly behaviour towards Bella contributes to the impression of a romantic transformation of the gothic form. Special attention will also be paid to the figure of Bella, who, on the one hand seems to be presented as the femme fragile or damsel in distress concerning her physicality, but, on the other hand, represents a figure of identification for female readers as the independent, strong-willed hero of young adult fiction. The analysis seeks to prove that the combination of these various aspects of different genres and traditions allows Meyer to create a new kind of vampire love story".