domingo, 8 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Sobre e contra a austeridade, aqui fica a ironia
"Parece que a austeridade não está a produzir os resultados previstos pelo governo. A culpa, como é evidente, não é da austeridade nem do governo. A austeridade foi muito competente e o governo previu bem. A culpa é do povo português, que tem sido austero com a austeridade.
Diz a lenda que um general romano do século I ou II antes de Cristo terá escrito uma carta ao imperador com a seguinte queixa: "Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar." Ou o general era pouco perspicaz ou o povo mudou muito: o talento dos habitantes da parte mais ocidental da Ibéria para se deixarem governar foi celebrado há dias pelo seu principal governante, quando elogiou a extrema paciência do povo português. É possível, no entanto, que Passos Coelho se tenha precipitado. Obrigados a auferir remunerações mais baixas e a pagar impostos mais altos, os portugueses reagiram com maldade: deixaram de gastar dinheiro. Porque o não têm - é a desculpa esfarrapada que apresentam. Mas essa impertinência está a arruinar o país. Para não pagarem impostos, não consomem; como não consomem, as empresas fecham; como as empresas fecham, o desemprego aumenta. Feitas as contas, o governo recebe menos e gasta mais do que pretendia. Se o povo fosse generoso com a austeridade (uma perífrase para parvo), teria saído à rua para fazer um investimento importante em impostos, adquirindo produtos e serviços sobretaxados. No entanto, os portugueses preferiram adoptar um comportamento mesquinho e forreta. Percebendo que, devido à teimosia do povo, o plano está a falhar, o governo decidiu rever radicalmente as suas políticas e apresentar uma alternativa à austeridade: mais um pouco de austeridade".
Leia mais desta crónica de Ricardo Araújo Pereira AQUI. O destaque a negrito é da minha responsabilidade.
Ler mais:
"Miguel Relvas concluiu a primária em 15 minutos enquanto lanchava e via o Tom Sawyer"
A malta ri-se...que havemos nós de fazer para além de estudar e trabalhar a sério...
Fonte: Pikamiolos no Facebook
quarta-feira, 4 de julho de 2012
A loucura relativa / The abnormally normal people
“The real hopeless victims of mental illness are to be found among those who appear to be most normal. Many of them are normal because they are so well adjusted to our mode of existence, because their human voice has been silenced so early in their lives, that they do not even struggle or suffer or develop symptoms as the neurotic does. They are normal not in what may be called the absolute sense of the word; they are normal only in relation to a profoundly abnormal society. Their perfect adjustment to that abnormal society is a measure of their mental sickness. These millions of abnormally normal people, living without fuss in a society to which, if they were fully human beings, they ought not to be adjusted.”
Aldous Huxley, Brave New World
terça-feira, 3 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
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