quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Uma visão bonita, uma senhora com um livro. / "A pretty sight, a lady with a book".





"A pretty sight, a lady with a book".

Shirley Jackson, We Have Always Lived in the Castle

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Quem é um diplomata? / Who is a diplomat?

An-He

"A diplomat is a man who always remembers a woman's birthday but never remembers her age". 

Robert Frost

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Le Livros: faça download gratuito de livros digitais em português



O Le Livros é mantido por um grupo de estudantes residentes em Portugal e visa democratizar o acesso à leitura gratuita, e não tem portanto quaisquer fins lucrativos. O projeto começou em 27 de janeiro de 2013. Neste site pode fazer download de livros digitais em português em formato PDF, ePub e mobi. Pode também ler on-line. Aqui fica o LINK.

domingo, 3 de julho de 2016

O livro é uma questão de saúde pública

George B. Kearey, Mitchell´s Book Shop


Livros divertem, instruem, transmitem sabedoria, levam-nos através do tempo, do espaço e do sonho, guardam memórias, apuram o senso estético. Livros trazem outro benefício, pouco divulgado, de suma importância. São questão de saúde pública. Isso mesmo. Saúde pública.

Cientistas em todo o mundo comprovaram que quem lê muito, sobretudo ficção (romances, contos, novelas, poesia), isto é, quem exercita bastante a imaginação, tende a ter menos a doença de Alzheimer. Em outras palavras, a leitura ajuda a evitar que a gente fique gagá. Parece que, igual a outros órgãos, quanto mais se ativam os miolos, melhor eles agem e reagem. Posto de outra maneira, livro é musculação para o cérebro: deixa os neurônios saradaços. Você pode comprovar em sua família. Provavelmente seus avós e bisavós que liam muito chegaram à velhice bem lúcidos. Velhice e lucidez todo mundo quer. As alternativas não são nada agradáveis.

Os benefícios do livro não param por aí. A leitura atua em regiões do cérebro, situadas no meio e na parte de trás da cabeça, ligadas à imaginação e à visão, enquanto os filmes e a televisão agem apenas na parte posterior, vinculada ao córtex visual. É como se a leitura criasse um filme em nossa mente e nós, ao mesmo tempo em que criamos o filme, também assistíssemos à sua exibição. No futebol, seria como bater o escanteio e correr para cabecear no gol.

É assim que a leitura funciona. Excita nossa cabeça, deixa-nos saudáveis por mais tempo. Isso explica, ainda, porque a leitura exige um pouquinho mais de esforço. Mas o resultado compensa. Compensa não apenas na diversão, no entretenimento, no conhecimento adquirido. Na saúde também. Saúde pública.



Resta-me apontar que não previne apenas o Alzheimer mas também ajuda quem tem depressão.

sábado, 2 de julho de 2016

A crise de meia-idade aplicada à linguagem: uma crónica de Ricardo Araújo Pereira



De vez em quando, tenta gostar de uma coisa, em lugar de estares sempre, tipo, a curtir uma cena. Pára de perguntar aos outros se estão a ver, estás a ver? Em princípio estamos a ver, embora cada vez pior, infelizmente

Man, tenho uma cena para te dizer, chaval. Tu tens 45 anos, estás a ver? Puto, já ninguém fala assim, meu. Essa cena era bué da fixe há 30 anos. Quando tínhamos 15 era top, man.

Minto, nessa altura talvez fosse meramente baril. Parece-me que só nos últimos tempos é que as cenas baris passaram a ser top. Mas agora, como já não és um adolescente, é só uma beca estranho. E um coche fatela, até. Acaba mesmo por ser um conhé absurdo. Lembras-te daqueles stôres que se armavam em jovens e procuravam incluir o nosso linguajar na matéria, imaginando que assim captavam a nossa atenção? Tipo: “O Marquês de Pombal é que não papava grupos da Companhia de Jesus”? Ou: “A primeira versão da tabela periódica dos elementos foi criada por um cota chamado Mendeleev”? Ya, tu estás a fazer a mesma figura, man. Não faz muito sentido continuares a referir-te aos teus pais como “os meus velhos” porque tu também já és semi-velho. De vez em quando, tenta gostar de uma coisa, em lugar de estares sempre, tipo, a curtir uma cena. Pára de perguntar aos outros se estão a ver, estás a ver? Em princípio estamos a ver, embora cada vez pior, infelizmente. Evita pedir que te orientem um cigarro. Deixa os pontos cardeais sossegados quando desejas mandar um bafo, boy. Repara, além disso, que a língua portuguesa tem mais dois ou três adjectivos, além de “brutal”. Era brutal começares a usar alguns.

Proponho que, da próxima vez que disseres que assististe a uma cena brutal, estejas a referir-te à cena dois do quarto acto do Macbeth, aquela em que os assassinos matam o filho do Macduff. Essa é, de facto, e podes por uma vez dizê-lo com propriedade, uma cena brutal. As outras cenas a que te referes, na maior parte das vezes nem sequer são cenas. E é muito raro serem brutais. Estas dicas fixes podem ser proveitosas porque, embora julgues que estás a representar altamente, na verdade a tua cena não está a bater. És um bacano cuja língua tem complexo de Peter Pan, mas o resto do corpo foi à vida dele. Era top se conseguisses fazer com que os dois acertassem o passo. Experimenta. Vais curtir tótil.

Ricardo Araújo Pereira, 30.06.2016, Revista Visão

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Relatório mostra o impacto positivo dos professores bibliotecários escolares e das bibliotecas na aprendizagem dos estudantes. Download gratuíto.


O relatório de investigação School libraries work!!: A Compendium of Research Supporting the Effectiveness of School Libraries, levado a cabo por Scholastic, mostra o impacto positivo dos professores bibliotecários escolares e das bibliotecas na aprendizagem dos estudantes.

Faça o download desta publicação AQUI.

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