segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
sábado, 23 de dezembro de 2017
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
Uma ilustração de Natal com livros e uma citação de Voltaire
Jenny Nyström
"Um livro aberto é um cérebro que fala;
Fechado, um amigo que espera;
Esquecido, uma alma que perdoa;
Destruído, um coração que chora".
Fechado, um amigo que espera;
Esquecido, uma alma que perdoa;
Destruído, um coração que chora".
Voltaire
A ouvir música sertaneja: No rancho fundo, primeiro por Chitãozinho & Xororó e depois por António Zambujo e Miguel Araújo
E na versão portuguesa de Portugal:
"Poema de Natal" de Manuel Maria Barbosa du Bocage
Edward Burne-Jones, Star of Bethlehem, 1890
Se considero o triste abatimento
Em que me faz jazer minha desgraça,
A desesperação me despedaça,
No mesmo instante, o frágil sofrimento.
Mas súbito me diz o pensamento,
Para aplacar-me a dor que me traspassa,
Que Este que trouxe ao mundo a Lei da Graça,
Teve num vil presepe o nascimento.
Vejo na palha o Redentor chorando,
Ao lado a Mãe, prostrados os pastores,
A milagrosa estrela os reis guiando.
Vejo-O morrer depois, ó pecadores,
Por nós, e fecho os olhos, adorando
Os castigos do Céu como favores.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
domingo, 3 de dezembro de 2017
sábado, 2 de dezembro de 2017
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
terça-feira, 28 de novembro de 2017
domingo, 26 de novembro de 2017
Tempo de Natal / Christmastime is here
s.id.
Carol singing, church bells ringing,
Once more Christmastime is here.
Children laughing, grownups beaming,
Hearts are warm with Christmas cheer.
Once more Christmastime is here.
Children laughing, grownups beaming,
Hearts are warm with Christmas cheer.
Ruby Lee Mitchell
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
"Os livros, esses animais sem pernas...": uma citação de José Luís Peixoto
"Os livros, esses animais sem pernas, mas com olhar, observam-nos mansos desde as prateleiras. Nós esquecemo-nos deles, habituamo-nos ao seu silêncio, mas eles não se esquecem de nós, não fazem uma pausa mínima na sua vigia, sentinelas até daquilo que não se vê. Desde as estantes ou pousados sem ordem sobre a mesa, os livros conseguem distinguir o que somos sem qualquer expressão porque eles sabem, eles existem sobretudo nesse nível transparente, nessa dimensão sussurrada. Os livros sabem mais do que nós mas, sem defesa, estão à nossa mercê. Podemos atirá-los à parede, podemos atirá-los ao ar, folhas a restolhar, ar, ar, e vê-los cair, duros e sérios, no chão.
(...) Os livros, esses animais opacos por fora, essas donzelas. Os livros caem do céu, fazem grandes linhas rectas e, ao atingir o chão, explodem em silêncio. Tudo neles é absoluto, até as contradições em que tropeçam. E estão lá, aqui, a olhar-nos de todos os lados, a hipnotizar-nos por telepatia. Devemos-lhes tanto, até a loucura, até os pesadelos, até a esperança em todas as suas formas".
José Luís Peixoto, "Abraço"
Via Canto do Livro
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