Mostrar mensagens com a etiqueta Gabriel Garcia Marquez. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Gabriel Garcia Marquez. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Escrever não é uma coisa científica




"Eu não tenho um método. Tudo o que eu faço é ler muito, pensar muito, e reescrever constantemente. Não é uma coisa científica."

quinta-feira, 19 de março de 2015

Escritores que também eram pais / Writers who were also fathers

Albert Camus com a sua filha Catherine




Charles Dickens lendo para as suas filhas mais velhas Mary e Kate
 



Ernest Hemingway com o seu filho Jack “Bumby” (1927)
 



Francis Scott Fitzgerald e “Scottie” em Roma (1924-1931)



Gabriel García Márquez com a sua esposa Mercedes Barcha e os seus filhos Rodrigo e Gonzalo



JRR Tolkien com a sua família em 1940
 



León Tolstói e a sua esposa Sofia com oito dos seus treze filhos em 1907




Mark Twain com a sua esposa Olivia Langdon e as suas três filhas
 
 
Veja mais AQUI.


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Por Gabriel Garcia Márquez


Morreu ontem Gabriel Garcia Márquez, um dos meus escritores preferidos, o autor de "Cem Anos de Solidão", o romance que me reconciliou com os livros e a leitura numa altura de exaustão. Experimentei na altura um deslumbramento há muito esquecido... Depois procurei tudo o que havia dele para ler. É e será sempre uma das minhas paixões literárias. Inspira-me.
Um dos maiores escritores, já não escrevia há anos...de qualquer modo morreu um génio.

"O primeiro livro seu que me veio às mãos foi 'Cem Anos de Solidão' e o choque que me causou foi tal que tive de parar de ler ao fim de cinquenta páginas", recordava o autor de "Memorial do Convento. "Necessitava pôr alguma ordem na cabeça, alguma disciplina no coração, e, sobretudo, aprender a manejar a bússola com que tinha a esperança de orientar-me nas veredas do mundo novo que se apresentava aos meus olhos".
"Na minha vida de leitor foram pouquíssimas as ocasiões em que uma experiência como esta se produziu. Se a palavra traumatismo pudesse ter um significado positivo, de bom grado a aplicaria ao caso. Mas, já que foi escrita, aí a deixo ficar. Espero que se entenda", concluía José Saramago..."


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A rotina de criação de Gabriel Garcia Marquez



“When I started writing full-time I was forty years old, my schedule was basically from nine o’clock in the morning until two in the afternoon when my sons came back from school. Since I was so used to hard work, I felt guilty that I was only working in the morning; so I tried to work in the afternoons, but I discovered that what I did in the afternoon had to be done over again the next morning. So I decided that I would just work from nine until two-thirty and not do anything else. In the afternoons I have appointments and interviews and anything else that might come up. I have another problem in that I can only work in surroundings that are familiar and have already been warmed up with my work. I cannot write in hotels or borrowed rooms or on borrowed typewriters. This creates problems because when I travel I can’t work. Of course, you’re always trying to find a pretext to work less. That’s why the conditions you impose on yourself are more difficult all the time. You hope for inspiration whatever the circumstances. That’s a word the romantics exploited a lot. My Marxist comrades have a lot of difficulty accepting the word, but whatever you call it, I’m convinced that there is a special state of mind in which you can write with great ease and things just flow. All the pretexts—such as the one where you can only write at home—disappear. That moment and that state of mind seem to come when you have found the right theme and the right ways of treating it. And it has to be something you really like, too, because there is no worse job than doing something you don’t like.

One of the most difficult things is the first paragraph. I have spent many months on a first paragraph, and once I get it, the rest just comes out very easily. In the first paragraph you solve most of the problems with your book. The theme is defined, the style, the tone. At least in my case, the first paragraph is a kind of sample of what the rest of the book is going to be. That’s why writing a book of short stories is much more difficult than writing a novel. Every time you write a short story, you have to begin all over again.”

Gabriel Garcia Marquez

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin