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sábado, 12 de dezembro de 2009

O Paraíso segundo Borges


Gabriel CapravParadise according to Borges.


Nesta perspectiva, eu já trabalho no/num paraíso...os bibliotecários farão as vezes de São Pedro a guardar os portões do Céu?  É melhor tratarem-me bem, hihi!!!:))))




E esta perspectiva lembra-me o filme A Cidade dos Anjos, de 1998, com Nicolas Cage (como anjo, posteriormente caído) e Meg Ryan (a tentação). E neste enredo, os anjos vivem na biblioteca, o que não deixa de ser curioso. Não têm sensações corpóreas mas usufruem da leitura, deleitam-se com as palavras.

sábado, 14 de novembro de 2009

Uma tese curiosa sobre estudantes de biblioteconomia e SIDA


Dissertação sobre o que os alunos de biblioteconomia de uma Universidade Brasileira sabem sobre SIDA e quais as medidas que podem adoptar para aumentar a informação e sensibilização sobre a doença na comunidade onde actuam. Enfim, como actuar socialmente através do acesso dado à informação. Disponível aqui.




Sim porque nós, bibliotecários, somos agentes sociais, os 007 da informação!!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

sábado, 24 de outubro de 2009

Caidinho pela bibliotecária gira...



As tiras de Garfield, o gato mais encantadoramente egoísta, preguiçoso e cruel da história. E do seu dono socialmente desajustado a quem deviam oferecer o livro "Animais de estimação para tótós".

Uma criação deliciosa de Jim Davis.
Posted by Picasa

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ou me devolves o livro que requisitaste...


... ou vais arrepender-te.

Assina: The Dirty Librarian, versão bibliotecária do clássico Clint Eastwood em "Dirty Harry".

A fotografia é de Neil Krug.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

II Conferência Internacional BIBLIOTECAS PARA A VIDA


"Dando continuidade à primeira edição da Conferência Internacional BIBLIOTECAS PARA A VIDA, que teve lugar em 2005, e pretendendo criar um espaço regular de reflexão ao mesmo tempo mais alargada e mais especializada em torno da(s) Biblioteca(s), a edição de 2009 propõe o tema BIBLIOTECAS E LEITURA. 

Esta II Conferência é uma iniciativa conjunta do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora e da Biblioteca Pública de Évora, e tem lugar no próximo mês de Novembro, entre os dias 18 e 21.

O evento constitui-se de actividades muito diversas: conferências por especialistas convidados, comunicações livres, workshops de formação para aspectos específicos da promoção da leitura, e um painel animado por profissionais a trabalhar em bibliotecas escolares, públicas e universitárias. Está ainda prevista uma concentração de bibliotecas itinerantes e visitas guiadas a bibliotecas do concelho. Complementando este substancial programa científico e profissional, um animado programa social introduzirá os participantes à realidade sociocultural da cidade de Évora e do Alentejo".

"A Conferência vai desenrolar-se, sobretudo, no Auditório da Universidade de Évora. Os workshops desenvolver-se-ão em salas da Universidade de Évora reservadas para o efeito. Estas salas ficam localizadas no núcleo da Universidade de Évora, o Colégio do Espírito Santo, junto ao Auditório". 
 
Mais informações aqui

domingo, 6 de setembro de 2009

Garanto-vos que não sou assim...


Bem, se calhar é melhor perguntarem aos meus filhos! :)))
Não trabalho numa biblioteca mas num Centro de Documentação especializado onde não tenho leitores mais pequenos. Mas em casa, se calhar, os meus filhos vêem-me por vezes (muito, muito de vez em quando) assim. Será? 
Pelo menos não uso óculos! Por enquanto...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A bibliotecária das fantasias de muitos...


A famosa fantasia masculina sobre a mulher que é bibliotecária durante o dia, austera e resguardada, transbordando competência literária e que, de repente, ao cair da noite, atira com os óculos, solta o cabelo e ganha uma sensualidade esfomeada e feroz...:))))

Esta divertida fantasia fica aqui ilustrada pelo trabalho de
Kelly Thompson.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Bonnet: a biblioteca enquanto paraíso terrestre

Excertos do fantástico texto Bibliomanias , do Bibliotecário de Babel:
"As pessoas obcecadas por livros tendem a gostar de livros sobre outras pessoas obcecadas por livros. A bibliofilia não é apenas uma doença crónica; é também contagiosa. Ao lermos sobre as grandes bibliotecas pessoais – com dezenas ou centenas de milhares de volumes – aspiramos a uma igual desmesura, subitamente embaraçados com a pequenez, a desordem e as lacunas da dúzia e meia de estantes lá de casa. Melhor dito: as pessoas obcecadas por livros tendem a gostar de livros sobre outras pessoas ainda mais obcecadas por livros do que elas. E foi por isso que devorei de uma assentada o ensaio breve de Jacques Bonnet intitulado Des bibliothèques pleines de fantômes (Denoël, 2008, 138 páginas).
(...) para Bonnet a biblioteca é o que mais se aproxima da ideia de paraíso terrestre. Ela é um «concentrado de tempo e de espaço», protege da «hostilidade exterior», como se fosse um útero, e confere «um sentimento de poder absoluto». Rodeado pelos seus livros, o bibliómano nunca se sente desamparado. Sabe que tem, sempre ao seu alcance, os instrumentos necessários para interpretar a realidade. E não lhe falem da Internet e suas infinitas reservas de informação. Por muito que se encontre por lá tudo o que se queira saber, quase instantaneamente, ela é «desprovida de fantasmas», diz Bonnet, falta-lhe a dimensão «divina».A maior parte do ensaio centra-se nas alegrias e tormentos de quem possui uma biblioteca «monstruosa», com dezenas de milhares de livros. E não faltam histórias incríveis. Como a de Antoine-Marie-Henri Boulard (1754-1825), que encheu nove prédios, adquiridos expressamente para receberem os seus 600 mil livros – após a sua morte, ao venderem a colecção, os filhos inundaram o mercado, baixando durante muitos anos os preços nos alfarrabistas. Ou a de Charles-Valentin Alkan, pianista virtuoso que morreu esmagado por uma estante, em 1888, o que o habilita ao estatuto de «santo mártir» dos bibliófilos. Ou a daquele condenado à guilhotina que continuou a ler enquanto o conduziam ao cadafalso e, chegada a hora, marcou a página onde estava, antes de entregar o pescoço à lâmina. "
Leia na íntegra aqui.
Vou ter que ler este livro! Espero que haja tradução para português ou inglês porque o francês não é o meu forte.

domingo, 21 de junho de 2009

Incentivo à leitura, bébés, bibliotecários, ludotecários...

Incentivo da leitura e actividades lúdicas a crianças de 0 a 3 anos de idade: bebeteca e brinquedoteca uma oportunidade no desenvolvimento e hábito pela leitura

Alessandra Barros, Ana Paula Souza dos Santos

Publicado na Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.1, p.47-68, jan./jun., 2009.

Resumo:

O presente artigo vem ressaltar a importância dos espaços bibliotecas, bebeteca e brinquedoteca e os programas de leitura, como isso pode interferir no cotidiano das crianças principalmente na vida escolar. Ler para se tornar um ser humano com potencial, pois quem lê se expressa melhor, escreve melhor e se destaca dos demais. Esse artigo tem a intenção de despertar no público que interessar a importância de incentivar mais cedo pelo menos o hábito pela leitura, pois para quem não gosta ter pelo menos o habito. Pois o prazer da leitura se ensina.

Algumas passagens:

"A biblioteca pode e deve ser um auxílio à leitura. É possível resolver esse problema despertando mais cedo nas crianças o encanto e a importância de frequentar esse ambiente. Ao estar em contacto contribui para formar um conceito positivo desse espaço em nossa sociedade, uma vez que a biblioteca tem papel importante na disseminação do saber". p. 48

"Bebeteca é um local propício para crianças de oito a três anos iniciarem o primeiro contato com os livros. Um local pequeno, com livros adequados, almofadas pelo chão, com o objectivo de fazer com que as crianças se sinta bem, e a professora ou bibliotecária possa realizar, suas atividades da melhor maneira possível alcançando os objectivos desejados". p. 49

"A brinquetodeca (em Portugal o termo usual é Ludoteca) é um espaço para brincar, onde osprofessores podem integrar a teoria a prática, pois podem analisar as crianças enquanto brincam, pesquisando os brinquedos ou criando novos jogos e brincadeiras, assim surge à possibilidade de valorizar as actividades lúdicas no trabalho pedagógico". p. 57


O texto completo aqui.

O perfil do bibliotecário empreendedor



O perfil do bibliotecário empreendedor.


Artigo brasileiro, publicado na Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.14, n.1, p.27-46, jan./jun., 2009. De Daiana Lindaura Conti, Maria Carolina Carlos Pinto e Delsi Fries Davok.


Resumo: "Este artigo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica e tem o objetivo de apresentar o perfil do bibliotecário empreendedor. Nessa linha, busca caracterizar o bibliotecário empreendedor, discorrendo sobre a sua atuação em organizações e como profissional autônomo e empreendedor de seu próprio negócio. Pode-se constatar que o campo do empreendedorismo nas áreas da biblioteconomia e da gestão da informação é vasto e que existem inúmeras oportunidades para os bibliotecários empreenderem. Todavia, são necessárias mudanças nos perfis desses profissionais, que precisam cada vez mais ter visão multidisciplinar, agregando continuamente novas competências e habilidades para que assim estejam aptos a competir no mercado de trabalho".


Pode ler o texto completo aqui.





sábado, 4 de abril de 2009

As bibliófilas de Erin McGuire / Women with books by Erin McGuire


Biblioteca Itinerante :)

Este livro é a minha cara!!!

O único tipo de escalada de que eu sou adepta, a escalada livresca às estantes...tudo o resto
dá-me vertigens!


As fantásticas ilustrações são de Erin McGuire.


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Google Book Search: o monopólio ou a democratização da informação?

Um artigo escrito por NOAM COHEN para o New York Times, publicado em 1 de Fevereiro de 2009, fala do medo de alguns em relação ao crescente poder da companhia Google no universo dos livros digitais:




"In 2002, (...) according to Google’s official history, it began a “secret ‘books’ project.” Today, that project is known as Google Book Search and, aided by a recent class-action settlement, it promises to transform the way information is collected: who controls the most books; who gets access to those books; how access will be sold and attained. There will be blood, in other words.

Like the oil barons in the late 19th century, Google is thirsty for a vital raw material — digital content. As Daniel J. Clancy, the engineering director for Google Book Search, put it, “our core business is about search and discovery, and search and discovery improves with more content.”

O grande encanto e desafio da profissão de bibliotecário está precisamente, pelo menos para mim, no processo de busca e descoberta dos conteúdos.





He can even sound like a prospector when he says Google began its effort to scan millions of books “because there is a ridiculous amount of information out there,” he said, later adding, “and we didn’t see anyone else doing it.”

But there is a crucial difference. (…) when Google copies a book the original remains.

Instead, the “property” being taken is represented by copyrights and other kinds of ownership. There will be lawsuits.

In the latest issue of The New York Review of Books, Robert Darnton, the head of the Harvard library system, writes about the Google class-action agreement with the passion of a Progressive Era muckraker.

Google will enjoy what can only be called a monopoly — a monopoly of a new kind, not of railroads or steel but of access to information,” Mr. Darnton writes. “Google has no serious competitors.”

He adds, “Google alone has the wealth to digitize on a massive scale. And having settled with the authors and publishers, it can exploit its financial power from within a protective legal barrier; for the class action suit covers the entire class of authors and publishers.”

Google is certainly solidifying a dominant position in the world of books by digitizing the great collections of the world. It relies on a basic mathematical principle: no matter how many volumes Harvard or Oxford may have, each can’t have more than Oxford plus Harvard plus Michigan, and so on.

The class-action settlement (which a judge must still approve), Mr. Darnton writes, “will give Google control over the digitizing of virtually all books covered by copyright in the United States.”

As long as Google has a set of millions of books that it uniquely can offer to the public, he argues, it has a monopoly it can exploit. You want that 1953 treatise on German state planning? You’ll have to pay. Or, more seriously, your library wants unfettered access to these millions of books? You’ll have to subscribe.

While Harvard has allowed Google to digitize its public domain holdings, it has thus far not agreed to the settlement. “Contrary to many reports, Harvard has not rejected the settlement,” Mr. Darnton wrote in an e-mail message, in which he said his essay was “not meant as an attack on Google.” “It is studying the situation as the proposed accord makes its way through the court.”

To professors who track the fast-changing nature of content on the Internet, not to mention Google officials, the idea of Google as a robber baron is fanciful. Google has no interest in controlling content, Mr. Clancy said, and in the few cases where it does create its own content — maps or financial information, for instance — it tries to make it available free.

Eben Moglen, a law professor at Columbia and a free-culture advocate, puts it this way: if the fight over digitization of books is like horse-and-buggy makers against car manufacturers, Google wants to be the road.

To those who write about the significance of Google Book Search — and a bit of a cottage industry has formed online in a few months — it is not Google’s role as the owner of content that preoccupies them. Rather it is the digitization itself: the centralization — and homogenization — of information.

To Thomas Augst, an English professor at New York University who has studied the history of libraries, including those in the past that were run as businesses, what is significant is that the digitization of books is ending the distinction between circulating libraries, meant for public readers, and research libraries, meant for scholars. It’s not as if anyone from the public can walk into the Harvard library.

“A positive way to look at what Google is doing,” he said, “is that it is advancing the circulating of books and leveling these distinctions.”

In a final twist, however, the digital-rights class-action agreement has the potential to make physical libraries newly relevant. Each public library will have one computer with complete access to Google Book Search, a service that normally would come as part of a paid subscription.

One of Mr. Darnton’s concerns is that a single computer may not be enough to meet public demand. But Mr. Augst already can see a great benefit.

Google is “creating a new reason to go to public libraries, which I think is fantastic,” he said. “Public libraries have a communal function, a symbolic function that can only happen if people are there”.

Os sublinhados a negrito são meus.

Podem ler o artigo na íntegra aqui»


Na Internet, e em Português, podemos ler "Acerca da Pesquisa de livros do Google":


  1. "Pesquisar
    A Pesquisa de livros funciona tal como a pesquisa na Web. Experimente procurar na Pesquisa de livros do Google ou em Google.com. Quando encontramos um livro cujo conteúdo corresponde aos termos da pesquisa, apresentamos um link para o mesmo nos resultados da pesquisa.
  2. Consultar livros on-line
    Se o livro não estiver protegido por direitos de autor ou se a editora nos tiver dado autorização para o efeito, poderá ver uma pré-visualização do livro e, nalguns casos, o texto integral. Se for de domínio público, poderá transferir livremente uma cópia em formato PDF.
  3. Mais informações – rápidas
    Criámos páginas de referência para cada livro, a fim de que possa encontrar rapidamente todos os tipos de informação relevantes: críticas de livros, referências da Web, mapas e muito mais.
  4. Compre o livro... ou requisite-o da biblioteca
    Se encontrar um livro que lhe agrade, clique nos links "Comprar este livro" e "Requisitar este livro" para ver onde pode comprá-lo ou requisitá-lo.
  5. Qual a origem dos livros?
    Actualmente, ligamos os leitores aos livros de duas formas: o Programa para parceiros e o Projecto biblioteca."

O Programa para Parceiros destina-se a editoras e autores, para promoção das suas obras.


"
O objectivo do Projecto biblioteca é fazer com que as pessoas encontrem mais facilmente livros relevantes – especificamente, livros que não encontrariam de qualquer outra forma, tais como os que se encontram esgotados – respeitando escrupulosamente os direitos de autor de editoras e autores. O nosso objectivo fundamental consiste em trabalhar com editoras e bibliotecas para criar um catálogo de fichas virtual, abrangente e pesquisável de todos os livros existentes em todos os idiomas, que ajude os utilizadores a descobrir novos livros e as editoras a encontrar novos leitores".

http://books.google.com/googlebooks/about.html


A Google explica também como chegou a um acordo inovador com autores e editoras aqui.

Através da Pesquisa de livros do Google, pode agora pesquisar o texto integral de cerca de 7 milhões de livros.

Experimentem então o Google Book Search/Pesquisa de livros do Google aqui»


Deixo-vos os links para algumas obras disponíveis em texto integral:



A cidade e as serras, por Eça de Queirós

Os Lusiadas, poema epico de Luis de Camões, numa Edição de Va J.-P. Alliaud, Guillard e ca, 1865, com ilustrações.

Moby-Dick, Or, the Whale, por Herman Melville (nada melhor do que ler este "testamento" no écran para marcar uma consulta para o oftalmologista!Se bem que tem a opção de aumentar bastante o texto.)

Claro que estas são obras que já se encontram no dominío público. Agora, não consigo pesquisar mais porque a mensagem de erro se tornou recorrente. Não sei se o problema é do meu computador ou se é sintomático desta ferramenta de pesquisa. A ver vamos. Amanhã volto a tentar.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Humor de Perdição: Castelos Brancos

Caricatura de Camilo Castelo-Branco por Rui Sousa.

Caricatura de José Castelo-Branco por Nelson Santos.



Aconteceu com um livreiro mas poderia ter acontecido também com um bibliotecário. Achei a história de Jaime Bulhosa do Pó dos Livros hilariante:

"Há pessoas que nunca entram numa livraria e quando entram…

- Queria aquele, (Pausa). Esqueci-me agora de repente do nome… como é que se chama? Ah!, já sei, Castelo Branco.

- E qual desejava? O Amor de Perdição, A Queda de um Anjo, Noites de Lamego.

- Não sabia que já tinha tantos! Deixe-me ver…não sei, talvez… O Amor de Perdição, soa-me mais.

- Aqui tem!- Desculpe! Eu queria era o CD.

- Mas…??? O Camilo não tem CD’s.

- Camilo! Mas ele não é José?"



sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A gang dos bibliotecários

Batgirl como Bibliotecária, da DC Comics


"Põe-te a pau, ó caramelo, que QUEM SE METE COM OS BIBLIOTECÁRIOS LEVA com umas belas COTAS NA LOMBADA".




Esta frase foi retirada do blogue O Bibliotecário Anarquista. Um texto pleno de humor que me faz sentir com as costas quentes...We're bad! Don´t mess with us, man! Parece que somos um gang organizado, hihi!



Rex Libris, o James Bond das bibliotecas!




segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ignácio de Loyola Brandão conta sobre uma paixão enciclopédica por uma bibliotecária

"- Gosta de ler?

- Gosto. E você, gosta de quem lê?

- Sou bibliotecária, livros são minha paixão. Um dia ainda abro uma livraria.

(…)

- Se eu lesse muitos livros? Você me admiraria?

- Claro que sim.

- Quantos livros eu teria de ler?

- Nunca pensei nisso.

- Pois vou ler esta biblioteca inteira. Depois vou passar por todas as outras bibliotecas de São Paulo, do Brasil.. Onde tiver livro, estarei lendo...

Ele se encaminhou para a porta, voltou-se.

- Por você vou ler 1 milhão de livros. Um bilhão. E aí você vai me admirar.

Quase disse 'gostar de mim', se conteve, apenas pensou que ela veria quanto uma paixão move um homem.

- Vou ler 1 trilhão de livros, vou ler todos os livros do mundo.

Liliani fez um aceno de cabeça e pensou: tomando-se a média de 120 páginas por livro e imaginando que ele demore três minutos para ler uma página, lerá um livro a cada 360 minutos, ou seja seis horas. Seis trilhões de horas, calculando por baixo, significam 250 bilhões de dias. Mais ou menos uns 70 bilhões de anos. Acho que não vou esperar, concluiu. Estou com fome. E saiu para o almoço."


Podem ler aqui o conto na íntegra. Trata-se de Conto de Natal à Minha Maneira, ou seja, à maneira de Ignácio de Loyola Brandão. Foi publicado no Jornal O Estado de São Paulo em 22 de Dezembro de 2006.

As bibliotecárias são assim, hihi, despertam paixões avassaladoras! ;)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Assalto à biblioteca



Repararam que esta bibliotecária é loira?

O.K., O.K., desculpem mas não resisti ao estereótipo (injusto, aliás como todos) da loira burra...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O livro enquanto objecto de gula e classificação





“…esclareço desde já que não uso chinó, lentes grossas nem fatos mal amanhados, estereótipo estafado da figura de bibliotecária, também conhecida por “the shhh people” expressão engraçada pela qual são (ou foram) chamados estes técnicos do livro. Falo de livros enquanto objectos e não necessariamente de leitura. Como poderão imaginar, os processos de tratamento de que os livros são alvo, nada têm de romântico: uma secretária cheia de obras à espera de serem classificadas, catalogadas e cotadas não se compadece com os prazeres da leitura nem com obras primas literárias. Dito de outra forma, um livro do Philip Roth leva exactamente o mesmo tratamento que um livro de receitas de sushi. Pode parecer injusto, mas é assim.

Estamos bem longe da ideia romântica da imagem da bibliotecária a namoriscar entre estantes de madeira, como Spencer Tracy e Katharine Hepburn no filme "Desk Set”, a loura Carole Lombard enroscada nos braços do Clark Gable em “No man of her own” ou uma Betty Davis destemida, no filme “Storm center” em pleno “mccarthismo”. Coisas de filmes a preto e branco, como os microfilmes.


Porque uma bibliotecária, a cores e na vida real, rodeada de códices, obras de botânica, estampas, mapas, romances ou de bases de dados em linha, com cheiro a livros de tinta fresca ou amarelados do tempo, procura, acima de tudo, fazer chegar o seu trabalho junto dos leitores o mais breve possível. Em vez da fantasia das metáforas, da sintaxe apurada da obra e da beleza da escrita, o bibliotecário suspira por um índice bem construído que lhe há-de ser de grande utilidade quando tiver que a classificar.


Para além dos livros que estão à nossa guarda, existem também aqueles que nos oferecem e não lemos, aqueles que vamos comprando e os nunca abrimos, aqueles que damos porque gostaríamos de os ler, aqueles que gostaríamos de ter e nunca compramos por serem caros, aqueles que começamos a ler duas, três vezes e nunca os acabamos, porque entretanto dois ou três outros vão entrando e têm os mesmo destino(1). Sem esquecer os livros que se compram com gula, por causa da capa, pelo retrato que lá está ou seduzidos pela badana, mesmo que o recheio seja, (e é tantas vezes) uma enorme desilusão. Como costuma dizer um amigo, com especial acerto, basta colocar as fotografias ou as imagens certas numa qualquer compilação de receitas de pudins em banho-maria para se tornar um estoiro de vendas.


Para além do seu valor literário, patrimonial ou estético, pouco se fala do livro enquanto objecto. Por mim, parece-me bem que cada um fale do que conhece e “classifique” como sabe.”

(1) "Se Numa Noite de Inverno Um Viajante", de Italo Calvino

Maria Isabel Goulão (Bibliotecária) para o número de Fevereiro 2008 da Revista Atlântico

Fonte: Miss Pearls

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