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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Livros vs e-books

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

"Vale a pena ler um livro": electrónico ou em papel?

Aqui fica um artigo de opinião de

"O audiovisual continua a alastrar a sua intervenção e com a sua enorme capacidade sedutora continua a chegar a muitos cidadãos. De entre os diversos conteúdos acessíveis no moderno audiovisual podemos destacar o livro eletrónico, uma novidade que vai naturalmente ganhando novos adeptos.
Mas sabemos como o mundo da eletrónica evolui vertiginosamente.
Rapidamente um utensílio fica desatualizado, passa de moda, sendo colocado facilmente de lado pelo utilizador que ambiciona manipular o que surge de mais recente, utilizar o mais moderno. Mesmo reconhecendo-se que um utensílio tem validade, troca-se por já não oferecer o estímulo da novidade.
Um livro eletrónico, apaga-se ou então, qual ficheiro colecionável, arquiva-se num local como grão de areia.
Mas um livro de papel…
Vale a pena ler um livro, folheá-lo, é uma relação mais quentinha.
Na montra ou no expositor dá-nos uma imagem e quando lhe pegamos tem um volume que se sente facilmente a três dimensões; tem uma capa e uma contracapa, dura ou mole, tem um odor, porventura um cheiro a novo, e tem um conteúdo que lido e entendido pode acompanhar uma vida.
Um livro de papel pode passar a fazer parte de quem o lê, das suas atitudes, dos seus sentimentos e emoções. Pode tornar-se numa companhia que pelo menos, havendo claridade está sempre disponível para permitir uma relação de intimidade mais ou menos prolongada com os conteúdos que estão escritos, e com as mensagens desencadeadas no leitor.
Um livro é um objeto com história, com um antes, um durante e um depois e sendo um livro de papel, não passa de moda, porque ao ser lido está na moda de quem o lê. Oferece materialmente uma estabilidade de relação com o leitor que é muito mais segura, fiel e palpável do que o virtual.
Um livro de papel olha-se e vê-se, abre-se e fecha-se, toca-se e sente-se, no todo ou em parte, ou página a página ou em várias partes.
Sente-se e pode-se ouvir o virar da página feito com um dedo porventura humedecido ou feito com vários dedos. E de seguida pode fixar-se a página virada afagando com os dedos, seja um livro de bolso ou um livro maior. E se teimosamente insiste em se fechar, com o polegar fazemos a pressão adequada para que se mantenha o livro aberto.
Um livro de papel pode-se estimar, há quem forre um determinado livro, quem lhe ponha uma capa para o proteger. Também se pode sublinhar e há quem o faça inúmeras vezes, como que a vincar o valor das palavras, a intensidade do pensamento ali escrito.
Um livro de papel faculta um sentido de posse, ou da estima, da utilidade, da memória para futuro, eventualmente reforçada com uma pérola como seja uma dedicatória que alguém escreveu para transmitir carinho, afeição, muita dedicação ou até e apenas respeito, de quem assina para quem o recebeu.
Há quem personalize a sua posse e lá escreva o seu nome e morada, ou quem lhe coloque um carimbo pessoal, familiar ou institucional.
Um livro para uma criança? Mas isso pode ser um bem extraordinário.
Um dicionário? Que maravilha para a criança passear os seus dedos, olhar, ver e adquirir conhecimento. Que bela pedagogia.
Uma criança pode colher da leitura de um livro benefícios que não colhe do ecrã do computador e da Internet, nomeadamente na manipulação das folhas reais desse objeto porventura facilmente transportável, que pode ser bastante resistente e bastante seguro, que pode ser sua pertença juntamente com muitos outros, e que também pode oferecer e trocar.
Tendo imagens fixas, não emitindo radiações, um livro para uma criança pode ter conteúdos que estimulam a fantasia, o imaginário, o interesse pelas histórias, pelo futuro, e que permitem armazenar informação selecionada e que foi escolhida pelos autores de quem o imaginou e construiu.
Sim, porque apesar de tudo, a publicação de um livro de papel passa por diversos intervenientes com critérios, com níveis de responsabilidade e de saber mais exigentes do que muito do que se pode encontrar no mundo da Internet.
Em boa verdade o crescente mega mundo universal da Internet tem outros critérios de publicação e de emissão do que está disponível. Sendo avassalador o seu imediatismo e poder de atração com som e imagem de qualidades extraordinárias, exige muito mais atenção e muitos cuidados perante o acesso de um clique feito por uma criança.
E a situação pode piorar deveras quando se trata de uma criança desprevenida e que não esteja acompanhada por quem a respeite, e ajude a escolher por onde navegar sem lhe provocar algum dano no seu mundo interno e relacional.
Há que reconhecer que de um modo geral, um livro de papel foi selecionado e está disponível com outros critérios e interesses, que podem nada ter a ver com os critérios e interesses de muitos dos materiais virtuais colocados nas redes/web".

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Está a ser criada a primeira biblioteca sem livros, inspirada pela biografia de Steve Jobs

"A cidade de Bexar Country, no Texas, receberá a BiblioTech, a primeira biblioteca sem livros físicos. Todos os títulos estarão disponíveis apenas em versões digitais.

Funcionará assim: o indivíduo poderá ir ao local, pegar um e-reader e levá-lo para casa. Será possível ficar com o equipamento durante duas semanas – depois disso, será bloqueado. É claro que, para evitar furtos, cada um deverá deixar o seu endereço e uma série de informações pessoais. Na biblioteca ainda haverá computadores para uso.

A instituição foi idealizada pelo juiz Nelson Wolff, que tem mais de mil livros na sua casa. Segundo ele, o conceito foi inspirado pela biografia de Steve Jobs.

«Se quiser ter uma ideia de como se parecerá, vá à Apple Store», disse o idealizador ao jornal San Antonio Express.
 
Cada e-reader deverá custar 100 dólares ao governo. O acesso aos primeiros 10 mil livros deverá custar cerca de 250 mil dólares.
 
A ideia da BiblioTech não é substituir as bibliotecas comuns, mas sim funcionar como um complemento. Afinal de contas, segundo Wolff, haverá sempre procura pelos livros físicos".
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Publique agora o seu livro gratuitamente com a escrytos

O grupo editorial LeYa apresentou hoje a plataforma digital de autoedição  www.escrytos.com que permite a autores de língua portuguesa publicarem e venderem as suas obras pela Internet.

Saiba mais AQUI.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O futuro nas bibliotecas / Libraries near future

 
 
Biblioteca realiza empréstimos de livros digitais através de download. Estes livros não precisam de ser substituídos porque não se deterioram, não se rasgam, e não há multas por atraso na devolução porque a licença para consulta se auto-cancela ao fim de três semanas.
 
Podem usufruir deste serviço os utilizadores de computadores, Nooks, Kobo, Android  , Sony Readers, Kindle Fires, iPod Touches, iPads and iPhones. Só é preciso instalar uma aplicação gratuíta da biblioteca.
 
Saiba mais AQUI.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Livros: papel vs digital / Books vs Kindle



"Os livros são tão ameaçados pelo Kindle como as escadas são ameaçadas por elevadores".

Stephen Fry, humorista britânico

Mais AQUI.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O demónio analógico continua a assombrar o universo dos livros digitais




A revista Atual, que integra o semanário Expresso, publicou em 12 de Fevereiro de 2011 um interessante artigo de António Guerreiro intitulado "O livro digital e o demónio da analogia". Aqui publico excertos. Destaquei algumas frases a negrito, aquela que oferece a resposta à questão frequentemente colocada: Para que servem os bibliotecários na era do digital e da internet? 
As promessas contidas no livro digital exercem um grande fascínio, mas maior é a resistência do livro impresso e não se vislumbra a sua morte.

Há quase meio século, escutou-se pela primeira vez a profecia da morte do livro impresso. Foi em 1962, e o profeta tinha nome que haveria de soar a visionário: Marshall McLuhan.
 
Reiterada de tempos a tempos, reativada como um programa inevitável a partir do momento em que a Internet e os motores de busca passaram a fazer parte do quotidiano, em meados dos anos 90, a profecia não se cumpriu: a "galáxia de Gutenberg" não passou a ser uma coisa do passado, e a espécie do Homo typographicus continuou a crescer e a multiplicar-se, ainda que a sua condição seja agora híbrida, já que passou também a responder - e todos nós sabemos com que solicitude e velocidade - às solicitações da era digital.

Certo é que o caudal dos livros que se folheiam com os dedos, os livros impressos, não parou de aumentar. Robert Darnton (ver bibliografia no final do artigo), um dos mais importantes historiadores do livro e diretor da Biblioteca Universitária de Harvard, fornece os números desta marcha progressiva, num tempo que se esperava ser de abrandamento: em 1998 foram publicados em todo o mundo 700.000 novos títulos, em 2003 foram 859.000 e em 2007 foram 976.000.

Em suma, o mais velho instrumento de leitura - o códex - não apenas não foi expulso (de acordo com a velha teoria de que um novo meio de comunicação nunca exclui completamente o anterior) como manteve a sua posição de domínio absoluto.

(...)

As razões da perenidade deste aparelho extraordinário encontram-se nestas características: armazena muita informação em pouco espaço, arruma-se e transporta-se facilmente, tem um formato que o torna bastante manuseável, e a matéria de que é feito - o papel - não encontrou rival na capacidade de preservação (um dos receios mais justificados que os suportes digitais suscitam é o de estarem longe de garantir uma tal longevidade).
 
(...)

E dá-se, ao mesmo tempo, uma revolução da leitura, pois ler num ecrã não é o mesmo que ler num códex. A representação eletrónica dos textos modifica-os totalmente: a materialidade do livro dá lugar à imaterialidade do texto sem lugar próprio; e as relações de contiguidade impostas pela técnica de sucessão das páginas impressas (o que impõe uma leitura linear) opõe-se a uma livre composição fragmentária a que o digital convida.

Como observou Roger Chartier, estas mutações comandam inevitavelmente novas técnicas intelectuais.

Mas a razão pela qual os livros digitais não cumpriram exatamente o percurso triunfal que lhes tinha sido prometido no momento em que entraram em cena não tem a ver com resistências racionalmente elaboradas em função de danos e conveniências previsíveis, mas sim com hábitos, sensações e vícios incrustados no corpo e no cérebro do leitor pela civilização do livro impresso.

(...)

Mas há também uma disposição sensorial que o brilho do ecrã não satisfaz: aquela que retira prazer do cheiro e da textura do papel, das formas da encadernação.
 
De tal modo que um editor francês de livros eletrónicos (CaféScribe) tentou superar esta resistência fornecendo aos seus clientes um autocolante, para eles colocarem no computador, que emite um odor a papel.

Pode-se objetar que estes atavismos são próprios de quem se habituou à leitura nos livros impressos mas não contaminam quem se iniciou e cresceu com os computadores.

Mas, neste caso, há uma última e importante resistência que não foi ainda superada: o ecrã revela-se apto para uma leitura fragmentária e condensada, não para a leitura contínua e linear (os links da Internet levam esta aptidão ao paroxismo).

Causou algum frisson a seguinte afirmação de Bill Gates, o presidente da Microsoft: "A leitura no ecrã é ainda muito inferior à leitura no papel. Mesmo eu, que tenho ecrãs de alta qualidade e me vejo como pioneiro do modo de vida Internet, assim que um texto ultrapassa quatro ou cinco páginas, imprimo-o e gosto de o ter comigo e de o anotar. É uma verdadeira dificuldade para a tecnologia chegar a este grau de comodidade."

(...)

Parece então - e este é um ponto importante - que o modelo de leitura a que o livro desde sempre fez apelo, e que implica, entre outras coisas, um tempo próprio, não é o mesmo modelo de leitura e de operações a que induz a rede e o ecrã.
 
É por isso que os leitores de ebooks têm evoluído à medida desta determinação paradoxal: os ebooks são tanto mais perfeitos e considerados eficazes quanto mais imitam os livros.
 
Assombradas por um demónio analógico, estas manifestações supremas do mundo digital aplicam-se a proporcionar ao leitor a sensação de que está perante um novo avatar do livro impresso, que pode folhear as páginas com as pontas dos dedos, escutar o ruído do atrito no papel, sublinhar e escrever nas margens...
 
Os livros digitais parecem ter como preocupação primeira adaptar-se aos leitores do livro impresso. Percebem-se assim as razões pelas quais se extinguiram as profecias da morte do livro e se multiplicaram as apologias, como aquelas que fazem Umberto Eco e Robert Darnton.
 
Este último reserva para o livro digital um futuro que passa por jornais e revistas, incluindo revistas científicas e monografias especializadas.

(...)

Mas, mais uma vez, é sobretudo aos mais dedicados leitores do livro impresso que se dirige o livro digital, numa situação de complementaridade e não de exclusão.
 
Darnton vai mais longe: mostra como as bibliotecas de investigação se tornaram ainda mais necessárias na época do "Google Book Search" e que, sem elas, a digitalização de milhões de livros que a Google já levou a cabo pode redundar no caos bibliográfico em que não é possível aferir a autoridade da cópia digitalizada.
 
Imaginemos, por exemplo, um livro que foi sendo alterado e acrescentado pelo autor em sucessivas edições.

A Google digitaliza-as todas? Digitaliza só a última, suprimindo as várias etapas que a ela conduzem?

A Google, sublinha Robert Darnton, tem ao seu serviço um exército de informáticos, mas não consta que nas suas fileiras haja um único bibliógrafo ou filólogo.

(...)

NOTA - Para a elaboração deste artigo, foi usada a seguinte bibliografia: Robert Darnton, "The Case for Books. Past, Present and Future" (2009); Nicholas Carr, "The Shallows. What the Internet Is Doing to Our Brains" (2010); Roger Chartier, "Histoires de la lecture. Un bilan des recherches" (1995); Hans Blumenberg, "Die Lesbarkeit der Welt" (1979; ed. italiana "La leggibilità del mondo").


Bom artigo.
Leia na íntegra AQUI.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os e-readers conquistaram os leitores mais jovens / E-Readers finally caught younger eyes



Aqui ficam alguns excertos de um artigo de Julie Bosman para o New York Times, em 4 de Fevereiro de 2011:



In their infancy e-readers were adopted by an older generation that valued the devices for their convenience, portability and, in many cases, simply for their ability to enlarge text to a more legible size. Appetite for e-book editions of best sellers and adult genre fiction — romance, mysteries, thrillers — has seemed almost bottomless.

But now that e-readers are cheaper and more plentiful, they have gone mass market, reaching consumers across age and demographic groups, and enticing some members of the younger generation to pick them up for the first time.

“The kids have taken over the e-readers,” said Rita Threadgill of Harrison, N.Y., whose 11-year-old daughter requested a Kindle for Christmas.

(...)

Digital sales have typically represented only a small fraction of sales of middle-grade and young-adult books, a phenomenon usually explained partly by the observation that e-readers were too expensive for children and teenagers.

Another theory suggested that the members of the younger set who were first encouraged to read by the immensely popular Harry Potter books tended to prefer hardcover over any other edition, snapping up the books on the day of their release. And anecdotal evidence hinted that younger readers preferred print so that they could exchange books with their friends.

That scene may be slowly replaced by tweens and teenagers clustered in groups and reading their Nooks or Kindles together, wirelessly downloading new titles with the push of a button, studiously comparing the battery life of the devices and accessorizing them with Jonathan Adler and Kate Spade covers in hot pink, tangerine and lime green.

(...)

“There’s something I’m not sure is entirely replaceable about having a stack of inviting books, just waiting for your kids to grab,” Ms. Garcia said. “But I’m an avid believer that you need to find what excites your child about reading. So I’m all for it.”



Pode ler este artigo na íntegra AQUI.



domingo, 23 de janeiro de 2011

E-books para tótós: esquema / E-books for dummies: flow chart

Clique para aumentar.

Este é um esquema bastante claro da Bookbee. Prevê-se que no futuro o universo dos livros digitais se torne mais complexo.

sábado, 15 de janeiro de 2011

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ainda sobre o Google eBooks, o vídeo de apresentação.



http://books.google.com/ebooks

Via BiblioFilmes

Sobre o Google eBooks

No site do Google eBooks encontra vários clássicos de acesso gratuíto de autores como:
Charles Dickens,
Jane Austen,
Hans Christian Andersen



Citando Ciberescritas, de Isabel Coutinho, num post de ontem:

O Google eBooks, que já se chamou Google Editions, acaba de ser lançado pelo gigante tecnológico nos Estados Unidos. “Compre em qualquer lugar, leia em qualquer lugar” é a ideia do projecto de edição da Google que nasceu há anos mas só agora se concretiza. Em 2011, o Google eBooks estará a funcionar em outros países e também na Europa. Desta forma a Google espera mudar a maneira como as pessoas compram e lêem livros no século XXI através do “cloud publishing” (os livros guardados na nuvem).

Os livros da Google ficam armazenados algures na Internet, numa “nuvem” de computadores, e quem os compra pode lê-los em qualquer lado e em vários dispositivos com a ajuda de uma ligação à Internet.

Neste sistema o consumidor não é dono do livro, não o terá fisicamente; ele estará sempre albergado na nuvem, funcionará como se se tratasse de uma espécie de leasing.

“O Google eBooks vem tornar mais fácil aos autores e aos editores encontrarem novos públicos para os seus livros e aos leitores encontrarem, comprarem e lerem livros na maioria de dispositivos”, explicam no comunicado da imprensa.

Os livros são comprados e descarregados através da loja Google eBookstore ou através de qualquer um dos livreiros parceiros da Google. E podem ser lidos no computador, com a ajuda do Google Web Reader, ou em telemóveis e tablets com a ajuda das Google Books apps que funcionam nos dispositivos Android e iOS, da Apple. Esses podem ser portáteis, netbooks, tablets, smartphones e até e-readers de formato aberto.

A partir de hoje, nos Estados Unidos, os leitores podem aceder a mais de 3 milhões de ebooks da Google, tal como fazem para aceder à sua conta de Gmail. Necessitam só de ter uma conta Google (que é gratuita, com password protegida) e que tem uma capacidade de armazenamento ilimitada para ebooks. Os leitores podem aceder aos seus livros a partir de qualquer local não importando qual o dispositivo que estão a utilizar. Em muitos livros é possível seleccionar qual o tipo e tamanho de letra, o modo de leitura (dia/noite) e o espaçamento das linhas que melhor se ajusta a cada um.

A empresa norte-americana fundada em 1998 por Larry Page e Sergey Brin, lançou em 2004 o Google Books que tinha como objectivo “disponibilizar online e de forma acessível e útil a informação armazenada nos livros de todo o mundo.” Desde essa altura, a Google já digitalizou 15 milhões de livros. Trabalhou com mais de 35 mil editores e mais de 40 bibliotecas, em mais de 100 países e em mais de 400 idiomas.

Podem aceder ao novo Google eBooks a partir daqui http://books.google.com/ebooks

domingo, 7 de novembro de 2010

Há um novo leitor de e-books concebido especialmente para ler Banda Desenhada



«Um eBook especialmente para ler quadrinhos

Leitor tem funcionalidades como zoom, marcação de páginas favoritas e diferentes tipos de fonte para ajudar na leitura de histórias em quadrinho.
 
Chamado de Color Book, o novo leitor de e-books lançado pela companhia espanhola Energy Sistem foi desenhado especialmente para fãs de história em quadrinho. O Reader possui um display colorido de LCD de 5 polegadas, com resolução 800x480, memória interna de 2, 4 ou 8GB e cartões para expandir a capacidade em até 32GB.

O produto da suporte para as principais plataformas de quadrinhos e imagem, como PDF, GIF, Jpeg e PNG. Também é possível assistir vídeos e ouvir músicas enquanto se lê, já que o Reader suporta outros formatos multimídia como avi, wmv, mp3, mp4 e wma».







terça-feira, 13 de julho de 2010

"Bibliotecas devem evoluir na WEB"

"Convergência de mídias e novos dispositivos de acesso ao conhecimento, como e-readers, exigem mudanças na forma de sistematizar conteúdo




As possibilidades de acesso à informação trazidas pelas novas tecnologias de informação e comunicação estão modificando de forma radical a relação das pessoas com a leitura e o conhecimento. O acesso aos mais diversos conteúdos é potencializado através da pesquisa em sites, especializados ou não, de qualquer lugar do mundo, bem como de livros virtuais (os e-books), com crescente disponibilização para download e agora portáteis graças a aparelhos como o Kindle.


A oferta de leitura e de conhecimento passa a ter um alcance sem precedentes, e o consumo de informação também se expande, até devido ao cuidado crescente com educação, que passa a ser levada mais a sério nos países que ainda não são de primeiro mundo. Nesse contexto, as bibliotecas percebem a importância de uma evolução rumo a um futuro mais digital – sem deixar, no entanto, que a tecnologia comprometa a sua essência.


O futuro do conhecimento está na internet, como plataforma, defende o professor e pesquisador Marcos Galindo, coordenador do departamento de ciência da informação da UFPE, que congrega os cursos de biblioteconomia e gestão da informação. “O rio corre para o mar, e o mar da gente hoje é a internet. O mar da biblioteca e do conhecimento está na internet”, pontua.


No Laboratório de Tecnologia da Informação da UFPE (Liber), Galindo coordena um projeto de digitalização de arquivos, norteado por dois eixos fundamentais: a preservação de conteúdos e a disponibilização para o acesso na rede. “O que a gente tem pensado para isso é desenvolver projetos que combinem a preservação e o acesso à biblioteca pública. Não se pode pensar em uma iniciativa de modernização nas bibliotecas com uma ação conservadora”, diz o pesquisador.


Galindo é um entusiasta do poder de multiplicação da internet. “Antigamente, a gente guardava a informação. Se um livro era raro, você guardava ele. As pessoas se ufanavam de possuir coisas raras. Hoje, ao contrário, as pessoas se ufanam quando dão acesso. Observe que as bibliotecas têm milhares ou milhões de acessos. Quanto mais acesso você tem, mais gente está visitando, mais o que você faz tem sentido.”


Para o especialista em gestão da informação, mais do que a plataforma em que o conteúdo é oferecido, o fundamental é que seja mantida a função social das bibliotecas, isto é: guardar conhecimento, recuperá-lo, levá-lo para a sociedade, gerar novos conhecimentos e preservá-los num sistema de informação para gerações futuras. Por isso ele entende que as bibliotecas existentes na web são como quaisquer outras bibliotecas, só que com um grau maior de evolução tecnológica. “Qual é a diferença entre o Google e aquela biblioteca de cinco mil anos atrás, feita em tabuletinha, em Nínive, na Mesopotâmia, onde hoje é Bagdá? Para mim, é só a tecnologia. Biblioteca digital é uma biblioteca”, interpreta Galindo.


Regina Fazioli, coordenadora da Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo (BVSP) e consultora em gestão do conhecimento, entende que as bibliotecas físicas têm que adaptar a própria atuação para atender melhor às necessidades das pessoas. “Penso que as bibliotecas públicas estão ficando para trás. Elas não estão alcançando as pessoas para fora de seus muros. É importante não ficar restrito aos espaços físicos”, diz.


Fazioli defende a utilização de ferramentas antenadas com a nova era do conhecimento, em desenvolvimento. Esse é um dos preceitos que guiam o trabalho da BVSP (veja matéria abaixo). “A biblioteca física deve se preocupar com outras instâncias da transferência de informação, como forma de potencializar a sua vocação de centro de informação, construção de conhecimento e vivência”, aponta.


Em Pernambuco, o projeto Sesi Indústria do Conhecimento, que tem abrangência nacional, promove a implantação de centros multimídias que oferecem à população pesquisa e prática de leitura em diversas mídias. São dez as unidades no Estado, e outras quatro estão por vir.


Coordenador do projeto, Leonardo Roque destaca que as novas tecnologias, apesar de promoverem mudanças na relação das pessoas com a informação, não ameaçam o futuro das bibliotecas comuns. “Sou da opinião que, embora a tecnologia vá provocar profundas mudanças na forma como as bibliotecas prestam seus serviços, unidades tradicionais ainda serão necessárias ao desenvolvimento humano”, afirma.


Roque, no entanto, destaca que não se trata apenas de tecnologia. É preciso que os profissionais estejam preparados para relacionar as diferentes possibilidades de acúmulo de conhecimento. “Enquanto a tecnologia encanta com seus recursos e visual hi-tech, precisamos apresentar os livros como instrumentos que abram portas para novas aventuras e oportunidades e não só como materiais meramente didáticos e para estudos”, defende".



Fonte: Política Nacional para Conteúdos Digitais via Paulo Izidoro no Facebook

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dispositivos digitais de leitura ainda sem o conforto do livro impresso

Uma pesquisa de Jakob Nielsen conclui que os leitores preferem um iPad ou um Kindle em relação a um PC mas o melhor, o MELHOR, continua a ser o livro impresso:


 
"Para a pesquisa, foram utilizadas 4 dispositivos de leitura: livro impresso, iPad, Kindle e PC, variando a leitura de cada um entre 24 usuários. Trata-se de um número pequeno, verdade; então, não se trata de uma pesquisa extremamente confiável, mas que nos proporciona alguma ideia da velocidade de leitura.



Por isso, ao demonstrar uma diferença percentual baixa, não foi possível determinar a maior velocidade de leitura entre o Kindle e o iPad. No entanto, as diferenças tanto de um quanto de outro em relação ao livro impresso era grande. Dai tira-se a conclusão: os tablets (considerando como tablet o Kindle e o iPad) ainda não alcançaram os livros impressos em relação à velocidade de leitura.



Por outro lado, a satisfação dos usuários com cada dispositivo empatou em todos, com excepção do PC. De uma escala de 1 a 7, o iPad, Kindle e livro impresso tiveram 5.8, 5.7 e 5.6 respectivamente. Já o computador pessoal teve a pequena média de nota 3,6. Além disso, os usuários disseram que ler num livro impresso era mais relaxante do que utilizar dispositivos eletrônicos, enquanto no PC era desconfortável por lembrá-los de trabalho".


Saiba mais AQUI.

domingo, 11 de julho de 2010

Três milhões e meio de eBooks livres e gratuitos na World eBook Fair

Na actual quinta feira anual “World eBook Fair” são apresentados milhões de ebooks no tema  CELEBRANDO A LEITURA . A feira de ebooks  livres é uma iniciativa do Projeto Gutemberg. A quantidade gigantesca de livros de acesso livre foi criadas através de  contribuições de mais de 100 eBibliotecas e milhares de voluntários de todo o mundo.

As colecções incluem materiais de leitura leve, C&T, livros de referência e cerca de 62.0000 entradas de música.


O Internet Archive e Project Gutenberg também apresentam uma série de itens em outras mídias, música, filmes e obras de arte, até mesmo coreografia de dança.


O número aproximado de títulos por contribuição são os seguintes:

2.324.842 do The Internet Archive


750.000 do World Public Library


400.000 do Wattpad


112.000 do Project Gutenberg


62.000 do International Music Score Library Project


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3.648.842 Grand Total






Veja os repositórios de acesso livre em http://worldebookfair.org/Collections.htm


Fonte: Luísa Alvim no Facebook

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