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domingo, 16 de maio de 2010

"What is this thing that builds our dreams yet slips away from us"?




There's no time for us

There's no place for us

What is this thing that builds our dreams yet slips away

From us



Who wants to live forever

Who wants to live forever....?



There's no chance for us

Its all decided for us

This world has only one sweet moment set aside for us



Who wants to live forever

Who wants to live forever?



Who dares to love forever?

When love must die



But touch my tears with your lips

Touch my world with your fingertips

And we can have forever

And we can love forever

Forever is our today

Who wants to live forever

Who wants to live forever?

Forever is our today



Who waits forever anyway?

sábado, 15 de maio de 2010

Não sejas estúpido, não digas que me amas!

Robbie Williams & Nicole Kidman cantam Something Stupid. Encantadores!




I know I stand in line

Until you think you have the time

To spend an evening with me

And if we go someplace to dance

I know that there's a chance

You won't be leaving with me



Then afterwards we drop into a quiet little place

And have a drink or two

And then I go and spoil it all

By saying something stupid

Like I love you



I can see it in your eyes

That you despise the same old lines

You heard the night before

And though it's just a line to you

For me it's true

And never seemed so right before



I practice every day to find some clever

lines to say

To make the meaning come through

But then I think I'll wait until the evening

gets late

And I'm alone with you



The time is right

Your perfume fills my head

The stars get red

And oh the night's so blue

And then I go and spoil it all

By saying something stupid

Like I love you

I love you...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Não resisto a esta música: "Still the memory stays, for always, my heart says, Danke Schoen".



O tenor Wayne Newton engana a cantar Danke Schoen porque quem ouve pensa que se trata de uma voz feminina. Esta canção foi editada em 1962, ainda eu não existia. Neste vídeo a melodia é acompanhada pelos os ruídos encantadores dos discos de vinil. Sons da minha infância. :)


Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.

Thank you for all the joy and pain.

Picture shows, second balcony, was the place we'd meet,

Second seat, go Dutch treat, you were sweet.



Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.

Save those lies, Darling don't explain.

I recall, Central Park in fall.

How you tore your dress, what a mess, I confess.

That's not all.



Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.

Thank you for walks down Lover's Lane.

I can see, hearts carved on a tree.

Letters inter-twined, for all time, yours and mine, that was fine.



Danke Schoen, Darling, Danke Schoen.

Thank you for seeing me again.

Though we go on our seperate ways,

Still the memory stays, for always, my heart says, Danke Schoen.



Danke Schoen, Oh Darling, Danke Schoen.

I said, Thank you for seeing me again.

Though we go- on our seperate ways,

Still the memory stays, for always, my heart says, Danke Schoen.



Danke Schoen, Auf Wiedersehen, Danke Schoen



quarta-feira, 12 de maio de 2010

ooh feeling good ...♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪

Feeling Good , mais uma música dos Muse ♪



birds flying high

you know how i feel

sun in the sky

you know how i feel

reeds drifting on by

you know how i feel

its a new dawn

its a new day

its a new life



for me

and i'm feeling good

fish in the sea

you know how i feel

river running free

you know how i feel

blossom in the trees

you know how i feel

its a new dawn

its a new day

its a new life

for me

and i'm feeling good

dragonflies out in the sun

you know what I mean, don't you know

butterflies all having fun

you know what I mean

sleep in peace when the day is done

it's an old world, it's a new world

it's a bold world

for me

stars when you shine

you know how i feel

said i'll be fine

you know how i feel

oh freedom is mine

and i know how i feel

its a new dawn i

its a new day

its a new life

for me

ooh

feeling good

ooh feeling good

sábado, 8 de maio de 2010

"Para sempre é sempre por um triz"...bis, bis

Maria João e Mário Laginha interpretam BeatrizTocante!



"Beatriz" faz parte da trilha sonora do espectáculo "O Grande Circo Místico", encenado em 1983, cujas músicas são, todas, de autoria de Chico Buarque e Edu Lobo.

"Olha
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura
O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida


Olha
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na sua vida


Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz


Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida"



A peça conta a história de um estudante de medicina que se apaixona loucamente por Beatriz, a trapezista do Circo Místico. Ele confessa-lhe todo o seu amor e pede-lhe para seguirem juntos para sempre.



Também na versão cantada por Milton Nascimento:



Adoro Chico Buarque!

domingo, 2 de maio de 2010

Não dês poder a todas as palavras: "Yes, words won't bring us down"

É Christina Aguilera que canta Beautiful e dá força às palavras. Atenção aos pronomes pessoais na evolução da música...





Every day is so wonderful

Then suddenly
It's hard to breathe
Now and then, I get insecure
From all the pain, I'm so ashamed




I am beautiful no matter what they say
Words can't bring me down
I am beautiful in every single way
Yes, words can't bring me down
So don't you bring me down today




To all your friends, you're delirious
So consumed in all your doom
Trying hard to fill the emptiness
The piece is gone left the puzzle undone
That's the way it is




You are beautiful no matter what they say
Words can't bring you down
You are beautiful in every single way
Yes, words can't bring you down
Don't you bring me down today...




No matter what we do
(no matter what we do)
No matter what they say
(no matter what they say)
When the sun is shining through
Then the clouds won't stay




And everywhere we go
(everywhere we go)
The sun won't always shine
(sun won't always shine)
But tomorrow will find a way
All the other times




'cause we are beautiful no matter what they say
Yes, words won't bring us down, oh no
We are beautiful in every single way
Yes, words can't bring us down
Don't you bring me down today




Don't you bring me down today
Don't you bring me down today

sábado, 1 de maio de 2010

"Quando tem o seu cheiro dentro de um livro"...

"Você tem meia-hora para mudar a minha vida"....



Adriana Calcanhoto compôs e canta "Vambora":

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Prá mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas...

LINDA, LINDA, LINDA...

terça-feira, 27 de abril de 2010

"Se um dia o diabo quiser, faremos o crime perfeito".



Os Donna Maria, com Paulo de Carvalho, cantam Quase Perfeito.
Muito bonita.

Aqui fica a letra:

Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero

Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia

Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça

Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito

Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"Há amores assim"...

Esta é daquelas músicas que anda comigo no meu mp3.




Música dos Donna Maria. E a letra:

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo
 Não vou ganhar

Nem perder

Nem me lamentar

Estou pronta a saltar

De cabeça contra o mar

 
Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Há amores assim
Que nunca têm inícioMuito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Je t’aime je t'adore

Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida



domingo, 25 de abril de 2010

A música da revolução da minha tenra infância

Em 1974 (eu tinha dois aninhos),  Paulo de Carvalho ganhava o festival da canção com E Depois Do Adeus, música senha da Revolução do 25 de Abril. Uma composição de José Niza.

Eu já não soube o que era a ditadura, a não ser como parte da história recente de Portugal.



E a letra desta música é linda!


"Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós".

quinta-feira, 25 de março de 2010

Silêncio que se vai cantar a Pedra Filosofal!

Adoro este poema de António Gedeão e esta música desde a minha adolescência! É já para mim um clássico, uma referência.




Eles não sabem que o sonho



é uma constante da vida


tão concreta e definida


como outra coisa qualquer,


como esta pedra cinzenta


em que me sento e descanso,


como este ribeiro manso


em serenos sobressaltos,


como estes pinheiros altos


que em verde e oiro se agitam,


como estas aves que gritam


em bebedeiras de azul.




Eles não sabem que o sonho


é vinho, é espuma, é fermento,


bichinho álacre e sedento,


de focinho pontiagudo,


que fossa através de tudo


num perpétuo movimento.






Eles não sabem que o sonho


é tela, é cor, é pincel,


base, fuste, capitel,


arco em ogiva, vitral,


pináculo de catedral,


contraponto, sinfonia,


máscara grega, magia,


que é retorta de alquimista,


mapa do mundo distante,


rosa-dos-ventos, Infante,


caravela quinhentista,


que é cabo da Boa Esperança,


ouro, canela, marfim,


florete de espadachim,


bastidor, passo de dança,


Colombina e Arlequim,


passarola voadora,


pára-raios, locomotiva,


barco de proa festiva,


alto-forno, geradora,


cisão do átomo, radar,


ultra-som, televisão,


desembarque em foguetão


na superfície lunar.





Eles não sabem, nem sonham,


que o sonho comanda a vida,


que sempre que um homem sonha


o mundo pula e avança


como bola colorida


entre as mãos de uma criança.


António Gedeão

quarta-feira, 10 de março de 2010

"São de veludo as palavras"



Vida Tão Estranha, de Rodrigo Leão
Album: A Mãe (2009)



São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida
A sorte a mim já não me chama
Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão mal tratado
Já nem chorar me traz consolo
Resta-me só o triste fado
A gente vive na mentira
Já nem dá conta do que sente
Antes sozinha toda a vida
Que ter um coração que mente
Letra de tradição bem portuguesa: o fado, a tristeza, a fatalidade. Não deixa de ser muito bonita!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vinicius sabe!!!


"Quem já passou por essa vida e não viveu..
pode ser mais mas sabe menos do que eu..
porque a vida só se dá pra quem se deu..
pra quem amou.. pra quem chorou.. pra quem sofreu..."


Vinicius de Moraes

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Os livros cantados por Caetano Veloso

">

Caetano é um colosso!


"Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.


Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.


Os livros são objectos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pra fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou  o que é muito pior  por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:


Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas".
 




No vídeo Caetano Veloso lê "Le Rouge et le Noir"(O Vermelho e o Negro) de Stendhal.



quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Todos os homens são maricas quando estão com gripe

TODOS OS HOMENS SÃO MARICAS QUANDO ESTÃO COM GRIPE


Pachos na testa
Terço na mão
Uma botija
Chá de limão
Zaragotoas
Vinho com mel
3 aspirinas
Creme na pele
Dói-me a garganta
Chamo a mulher
Ai Lurdes, Lurdes
Que vou morrer
Mede-me a febre
Olha-me a goela
Cala os miúdos
Fecha a janela
Não quero canja
Nem a salada
Ai Lurdes, Lurdes
Não vales nada
Se tu sonhasses
Como me sinto
Já vejo a morte
Nunca te minto
Já vejo o inferno
Chamas, diabos
Anjos estranhos
Cornos e rabos
Vejo os demónios
Nas suas danças
Tigres sem litras
Bodes de tranças
Choros de coruja
Risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes
Que foi aquilo
Não é a chuva
No meu postigo
Ai Lurdes, Lurdes
Fica comigo
Não é o vento
A cirandar
Nem são as vozes
Que vêm do mar
Não é o pingo
De uma torneira
Põe-me a santinha
Á cabeceira
Compõe-me a colcha
Fala ao prior
Pousa o Jesus
No cobertor
Chama o doutor
Passa a chamada
Ai Lurdes, Lurdes
Nem dás por nada
Faz-me tisanas
E pão-de-ló
Não te levantes
Que fico só
Aqui sozinho
A apodrecer
Ai Lurdes, Lurdes
Que vou morrer.



Letra de António Lobo Antunes, de uma música do álbum
Eu que me comovo por tudo e por nada, de Vitorino, editado em 1992. Com títulos tão sugestivos como Bolero do coronel sensível que fez amor em Monsanto, Canção para a minha filha Isabel adormecer quando tiver medo do escuro ou
Fado da prostituta da Rua de Sto António.


Deixo também o

TANGO DO MARIDO INFIEL NUMA PENSÃO DO BEATO

Sem tempo para ter tempo

De ter tempo de te dar

O tempo que tu mereces

Prazeres em que tu morresses

Manhãs que não amanheces

E arrepios que estremeses

Na boca de te beijar

Fico sentado no quarto

Desta cama de pensão

Ausente, despido farto

Cansado dessas mulheres

Que ouvem sem me escutar

Que me olhem sem me ver

Que me amem sem saber

Que me roçam sem tocar

Que me abraçam sem paixão

Que ignoram que eu anoiteço

Que me emsombro que escoreço

Que me enrudo e envelheço

Me pragueio e apodreço

E a quem pago o que me dão:

Uma espécie de ternura

Uma imitação de amor

Lençóis que são sepultura

De carícias sem doçura

E dos meus lábios sem cor

Ai dedos no cabelo

Quero a minha raiva toda

Quero domá-la e vencê-la

Quero vivê-la ao meu modo

Até encontrar por fim

Aquela voz de menino

Há tantos anos perdida

Há tanto tempo esquecida

Em soluços dissolvida

A gritar dentro de mim.



ANTUNES, António Lobo. Letrinhas de Cantigas. Lisboa : Dom Quixote, 2002.

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