Pintura de Karen Hollingsworth.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
6 livros, 6 autores lusófonos, 6 euros...nada mau!
A revista VISÃO vai lançar, a partir de dia 4 de Fevereiro, uma colecção de seis livros de alguns dos mais talentosos e conceituados autores de países de língua portuguesa. Angola, Moçambique, Guiné, Brasil, Cabo Verde e Portugal são os países de origem dos autores, através da língua portuguesa, aproximam três continentes separados pela distância.
O primeiro livro será do autor Mia Couto com romance "A Varanda de Frangipani". Segue-se Pepetela, Chico Buarque, Germano de Almeida, Filinto Barros e José Cardoso Pires. Cada livro será vendido com a revista, por apenas mais € 1.
Datas de lançamento:
4 de Fevereiro - Mia Couto - A Varanda do Frangipani
11 de Fevereiro - Pepetela - Parábola do Cágado Velho
18 de Fevereiro - Chico Buarque - Estorvo
25 de Fevereiro - Germano de Almeida - Dois Irmãos
Dia 4 Março - Filinto Barros - Kikia Matcho
Dia 12 Março - José Cardoso Pires - O Hóspede de Job
Fonte: Visão
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Louvado seja Deus pelas insónias de amor!
Quando estou contigo, ficamos acordados toda a noite.
Quando não estás comigo, não consigo adormecer.
Louvado seja Deus, por estas duas insónias!
E pela diferença entre elas.
Rumi, in «QUAL É A MINHA OU A TUA LÍNGUA? - Cem poemas de amor de outras línguas» (organização de Jorge Sousa Braga)
«Esta colectânea de poemas é o resultado da colaboração anónima de muitos amigos reais e imaginários. Todos eles escolheram um poema de amor (numa língua que não a portuguesa) que, por uma ou outra razão, gostariam de ter escrito. Não é (nem pretendia ser) uma antologia dos mais belos poemas de amor. Acaba, no entanto, por ilustrar as diversas faces, da simples declaração, à reverberação, passando pela reflexão sobre a substância do amor. Levanta ainda uma questão pertinente: existirá um poema de amor moderno?»
Jorge de Sousa Braga, na introdução a este livro.
Fonte: Assírio e Alvim no Facebook
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Crepúsculo, Lua Vermelha e outros vampiros: apetecíveis ou tótós? Sobretudo rentáveis.
Os vampiros de hoje são mais complicados, pensam demais, têm dilemas morais...uma chatice...antes fincavam o dente e pronto!!!
Acerca da Saga Crepúsculo, composta por quatro bestsellers de Stephenie Meyer, fala-se da pornografia da abstinência...eu falaria antes do erotismo da contenção...que não é de todo desagradável.
O que é certo é que a moda pegou. Há amantes de cabidela por todo o lado como bem o diz Ricardo Araújo Pereira, na sua crónica desta semana para a Visão:
Mais uma vez hilariante!
Ao que parece, alguém se enganou com o seu ar sisudo e lhes franqueou as portas à chegada: os vampiros estão em todo o lado. Na literatura, no cinema, na televisão, aparecem vampiros a toda a hora. Saiu uma antologia portuguesa de contos com vampiros, há filmes e livros estrangeiros cheios de vampiros, e quase todos os programas de televisão incluem um vampiro: nas telenovelas, lá está um vampiro; nas séries juvenis, lá está um vampiro; nas conferências de imprensa do ministro das Finanças, lá está um vampiro.Por que razão abandonaram os vampiros a Transilvânia e vieram povoar o resto do mundo? Por uma razão artística muito forte: porque vendem. Aparentemente, o público do início do século XXI tem um interesse sem precedentes pelos vampiros - o que, diga-se, não é fácil de perceber. Os vampiros são um monstro que não inspira particular terror. São, no fundo, um monstro totó. Gostam de sangue, mas isso também os apreciadores de cabidela, e eu não tenho medo deles. Não podem apanhar sol, como as crianças que têm a pele leitosa. Têm medo de alhos, que é das fobias mais maricas que uma pessoa pode ter. E morrem se lhes espetarem uma estaca de madeira no coração. Olha que idiossincrasia tão gira. Ao contrário do que acontece com o resto de nós, os vampiros não duram muito se lhes empalarem o coração. De resto, é um facto que desejam morder-nos o pescoço, o que não deve ser agradável. Mas, se o conseguirem, transformam-nos em vampiros imortais. Que transtorno tão grande. Um monstro que, se não tivermos cuidado, nos dá a vida eterna. Há religiões que, a troco de muito dinheiro, não oferecem metade. Por mim, não me importo de ficar com os caninos um pouco maiores se é esse o preço a pagar para viver para sempre. Nem precisam de me prometer a eternidade: perante a perspectiva da morte, até aceito ficar com a dentição da Teresa Guilherme se me derem mais duas semanas de vida.O mais surpreendente nestes vampiros modernos é o modo como a adaptação aos tempos actuais os tornou ainda menos assustadores. Apaixonam-se com muita facilidade por raparigas humanas, o que lhes agrava as olheiras. Desenvolveram uma ética que não lhes permite fincar o dente em qualquer pescoço para saciar a fome. São monstros certinhos, que querem comportar-se como deve ser para terem uma vida social igual à das outras pessoas. São uma espécie de diabético que, em vez de tomar a injecção de insulina de vez em quando, toma um sucedâneo de sangue. Não são monstros, são pessoas doentes que querem fazer uma vida normal. É aborrecido. Os vampiros da minha infância andariam por aí a morder pescoços indiscriminadamente. A estes, só lhes falta que a ASAE apareça a proibi-los de sugar artérias em restaurantes. Bananas.
"Eles comem tudo, desde que não tenha alho", publicado no site da Visão em 4 de Fevereiro de 2010.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Um Amor, um poema de Nuno Júdice
Um Amor
Aproximei-me de ti; e tu, pegando-me na mão,
puxaste-me para os teus olhos
transparentes como o fundo do mar para os afogados. Depois, na rua,
ainda apanhámos o crepúsculo.
As luzes acendiam-se nos autocarros; um ar
diferente inundava a cidade. Sentei-me
nos degraus do cais, em silêncio.
Lembro-me do som dos teus passos,
uma respiração apressada, ou um princípio de lágrimas,
e a tua figura luminosa atravessando a praça
até desaparecer. Ainda ali fiquei algum tempo, isto é,
o tempo suficiente para me aperceber de que, sem estares ali,
continuavas ao meu lado. E ainda hoje me acompanha
essa doente sensação que
me deixaste como amada
recordação.
puxaste-me para os teus olhos
transparentes como o fundo do mar para os afogados. Depois, na rua,
ainda apanhámos o crepúsculo.
As luzes acendiam-se nos autocarros; um ar
diferente inundava a cidade. Sentei-me
nos degraus do cais, em silêncio.
Lembro-me do som dos teus passos,
uma respiração apressada, ou um princípio de lágrimas,
e a tua figura luminosa atravessando a praça
até desaparecer. Ainda ali fiquei algum tempo, isto é,
o tempo suficiente para me aperceber de que, sem estares ali,
continuavas ao meu lado. E ainda hoje me acompanha
essa doente sensação que
me deixaste como amada
recordação.
Nuno Júdice, in "A Partilha dos Mitos"
Boas leitoras, quero dizer... leituras! :)
Este post deve ser do agrado do público masculino. :)
Eu, por mim, gosto das cores. :)))
Eu, por mim, gosto das cores. :)))
(cliquem para aumentar as imagens)
Pinturas de Eric Wallis.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Ando viciada no Farmville!!!
Posso cultivar as minhas flores sem sujar as mãos nem ficar com dores nas costas...nunca cavar foi tão fácil! :)))
Para quem anda noutro planeta e ainda não conhece, é um jogo disponível no Facebook. Se não sabe o que é o Facebook, então é de outra galáxia e nem sequer falamos a mesma língua! :)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Na compra de 3 cuecas, oferecemos um livro.
"Na compra de 3 cuecas, oferecemos um livro". Não sei porque é que o nosso Plano Nacional de Leitura ainda não se lembrou disto!!!
Isto vai impulsionar, e de que maneira, a leitura. E se as cuequinhas forem de algodão de qualidade e os elásticos não forem demasiado apertados, a leitura será decerto confortável.
Fonte: Bruaá
Caçador de ratos de biblioteca
Plágio descarado do post da BiblioFotoTeca, a quem apresento as minhas desculpas e agradecimentos. Recomendo aos bibliófilos que por aí andam.
Contudo, este gato não me resolve os problemas porque, por aqui, quem come livros é o cão...:) E este felino doméstico parece ser da família do Garfield, muita sorna e pouca acção. Nada de grandes correrias que o soninho quer-se tranquilo. :)
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
As bibliotecas no tempo do cinema mudo :)
Vídeo divertidíssimo com larápias de biblioteca que parecem duas metralhas (lembram-se, dos livros do Tio Patinhas, dos três manos sempre vestidos às riscas?), polícias de biblioteca, um volume de "Guerra e Paz" que impõe respeito e um final feliz.
Moral da história: As bibliotecas mudam a vida das pessoas para melhor. :)
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
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