sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

As 8 regras de Neil Gaiman sobre a escrita (e a vida) criativa:

1 Write.


2 Put one word after another. Find the right word, put it down.

3 Finish what you're writing. Whatever you have to do to finish it, finish it.

4 Put it aside. Read it pretending you've never read it before. Show it to friends whose opinion you respect and who like the kind of thing that this is.

5 Remember: when people tell you something's wrong or doesn't work for them, they are almost always right. When they tell you exactly what they think is wrong and how to fix it, they are almost always wrong.


6 Fix it. Remember that, sooner or later, before it ever reaches perfection, you will have to let it go and move on and start to write the next thing. Perfection is like chasing the horizon. Keep moving.

7 Laugh at your own jokes.

8 The main rule of writing is that if you do it with enough assurance and confidence, you're allowed to do whatever you like. (That may be a rule for life as well as for writing. But it's definitely true for writing.) So write your story as it needs to be written. Write it ­honestly, and tell it as best you can. I'm not sure that there are any other rules. Not ones that matter.

Fonte: guardian.co.uk
 
 
Encontra neste link as regras de ouro para criar literatura de outros escritores: Elmore Leonard, Diana Athill, Margaret Atwood, Roddy Doyle, Helen Dunmore, Geoff Dyer, Anne Enright, Richard Ford, Jonathan Franzen, Esther Freud, David Hare, PD James, AL Kennedy.
 
Encontra igualmente as regras de escrita criativa dos escritores abaixo enumerados  AQUI: Hilary Mantel, Michael Moorcock, Michael Morpurgo, Andrew Motion, Joyce Carol Oates, Annie Proulx, Philip Pullman, Ian Rankin, Will Self, Helen Simpson, Zadie Smith, Colm Tóibín, Rose Tremain, Sarah Waters, Jeanette Winterson.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Veja ou nunca saberá a verdadeira dimensão da imaginação nem os benefícios dos inevitáveis fracassos

Este é um discurso sublime e superlativamente inspirador, com humor e simultaneamente um dramatismo tocante. Um discurso de sabedoria vivida com imaginação ("imaginação" num sentido mais lato e generoso). Despretencioso, de uma simplicidade que cativa.

Aviso que são 21 minutos de palavreado! E lanço o desafio: se percebe inglês carregue no play.  Aposto que vai esquecer o conceito de tempo e vai ficar completamente "agarrado" às palavras desta mulher brilhante: J.K. Rowling, criadora de Harry Potter, fala aos finalistas de Harvard de 2008 sobre "The Fringe Benefits of Failure, and the Importance of Imagination".


J.K. Rowling Speaks at Harvard Commencement from Harvard Magazine on Vimeo.


J.K. Rowling, author of the best-selling Harry Potter book series, delivers her Commencement Address, “The Fringe Benefits of Failure, and the Importance of Imagination,” at the Annual Meeting of the Harvard Alumni Association. (via http://harvardmagazine.com)

Tomei conhecimento deste vídeo inspirador através de uma pessoa que muito me inspira e que muito amo. Obrigada Nênê. Só me trazes coisas boas. :)

É fundamental o acesso democrático à informação.



Uma mensagem sobre a distribuição de computadores portáteis a todas as crianças mas que pode reflectir a natureza das bibliotecas públicas na sociedade: é fundamental o acesso democrático à informação.

"Interview with Seymour Papert - Speaking on behalf of the One Laptop per Child Foundation (OLPC).


A mathematician by training, Seymour Papert was one of the early pioneers of artificial intelligence. He is also internationally recognized as a primary thinker regarding computers and pedagogy for children".

Este senhor com algumas parecenças com o Pai Natal afirma algo em que eu acredito definitivamente:  "A melhor aprendizagem é a que se compreende e dá prazer”.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O polvo literário

Ilustração de Franco Matticchio

Ah, quem me dera mais braços, mais olhos, mais cabeça, mais tempo (e mais dinheiro) para os livros!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quando o texto jornalístico se aproxima do literário: um artigo sobre a tragédia na Madeira



"Berrei para o meu compadre: 'Fujam!'. Mas já vinham as pedras a saltar"  é o título de um artigo publicado hoje no jornal Público, escrito pelo jornalista Paulo Moura, sobre o momento trágico que se vive na Madeira. O que chama a atenção para esta peça jornalística, entre muitas outras que hoje foram publicadas sobre este mesmo assunto, é que quem o lê parece estar perante um texto literário. A qualidade da escrita é notável. Os intervenientes madeirenses são introduzidos no texto à semelhança de personagens, com acções e histórias de vida. Aqui fica um excerto:

"Na cidade, a chuva parou e as pessoas vieram ao centro ver os estragos, como se fosse um espectáculo que um dia descreverão aos netos. Há muita gente, mas um estranho silêncio. Há zonas alagadas e outras em que a lama solidificou, deixando automóveis incrustados até ao tejadilho à maneira dos fósseis, em posições desgovernadas de quem tivesse participado numa dança louca. Dir-se-ia que andou tudo a voar.

Nas ribeiras ainda corre uma água castanha, rápida e rumorejante. Um som estridente, semelhante a uma gargalhada. Ao fundo, o mar espera, cúmplice. De certos sítios, agora calmos, ninguém se aproxima, com medo, como se ali tivesse rugido uma fera.

O Largo do Pelourinho ainda está alagado e da esplanada de um café apenas emergem os tampos das mesas, onde foi servido um sinistro repasto de pedras e lama. A um nível mais elevado fica a Praça da Autonomia, obra de regime, cercada de água por todos os lados.
 
Leia na íntegra que bem vale a pena AQUI.

A foto é do jornal La Tribuna, publicado nas Honduras.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Os pequenos leitores da era digital já sabem bem o que querem. E querem agora!




"Abbey is a 3 year old digital native. This is what she wants from her library. Abbey's video launches the 15th Biennial VALA Conference and Exhibition in Melbourne Australia. http://www.vala.org.au".
Fonte: YouTube

Estes mares por onde navegam agora as bibliotecas públicas...


V Encontro Oeiras a Ler


Estes mares que agora navegamos: a expansão do conhecimento e as novas formas de aprendizagem


20 e 21 de Maio
Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
Mais informações AQUI.

Anúncio da Fnac premiado em Cannes em 2002

Ligue o som. Os livros estão no final.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Uma leitura dolorosa: A Estrada de Cormac McCarthy

A-estrada-the-road-Cormac-McCarthy



Estou a ler A Estrada de Cormac McCarthy, um best-seller que ganhou o prestigiado Pulitzer Prize, um livro muito bem escrito mas penoso de se ler. Apesar de difícil, doloroso, por estarmos perante um mundo pós-apocalipse em que um cataclismo impreciso devastou a terra, o ambiente, os animais, a humanidade e a civilização, onde tudo se resume a cinzas, devastação, frio, fome e cansaço, teimamos em acompanhar um homem e o seu filho na sua viagem épica. Em direcção ao Sul, onde não sabem o que vão encontrar ou se há sequer algo digno de ser encontrado.



Porquê? Porque a relação entre pai e filho, cada um a vida um do outro, enche o livro. Ainda que os diálogos sejam curtos e até pontuais, a economia das palavras simples mas bem seleccionadas parece conseguir condensar a intensidade da relação entre os dois e de ambos perante a situação limite em que sobrevivem.



A história de uma viagem que não é assim tão improvável num futuro relativamente próximo, o que torna mais dolorosa a leitura.



O confronto com o canibalismo e a barbárie é brutal.



O filme está agora nos cinemas mas ainda não fui ver. Decerto Viggo Mortensen estará à altura desta intensa personagem.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mário Crespo dorme com ‘t-shirt' onde se lê: "Eu ainda não fui processado pelo Sócrates"


O jornalista Mário Crespo mostrou na comissão parlamentar a t-shirt que a empresa Cão Azul enviou há alguns meses para vários jornalistas. Vejam o vídeo:



Saibam mais aqui.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O Expresso e EU no País das Maravilhas atrás do coelho "very british".

Eu gosto é do coelho...deve ser por também ter um problema com horários! :)))




A poucas semanas da estreia do filme de Tim Burton, "Alice no País das Maravilhas", o Expresso lança agora uma colecção de quatro livros baseada em duas grandes obras do autor Lewis Carroll - "As aventuras de Alice no País das Maravilhas" e "Alice do outro lado do espelho".

Estes livros são ilustrados com quadros propositadamente desenvolvidos para este projecto pelo artista plástico Diogo Muñoz. Além do texto original, todos os livros contam com comentários do escritor e cronista Miguel Esteves Cardoso.


Saiba mais AQUI.


Já agora, fiquem sabendo que se eu desatasse a correr como se não houvesse amanhã atrás de um coelho branco "very british" com óculos para a miopia e relógio de bolso, e ainda na mais remota  possibilidade de me enfiar por um buraco atrás dele, preferia cair num abismo destes:


Como diz a minha filha, "é bué da fixe"!

Paris, Google: o romance.



A evolução de uma história de amor que se adivinha apenas através das pesquisas no Google. Brilhante enquanto narrativa!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Poema do amor furtivo

O desejo a impele ao encontro do amante
O receio a detém por um momento
Parece a seda de um estandarte
Que ora se abandona ora se furta ao vento




OS CINQUENTA POEMAS DO AMOR FURTIVO e outros poemas eróticos da Índia antiga (introdução e versões de Jorge Sousa Braga)


Fonte: Assírio e Alvim, o site e o blogue

Oh, o coração da Assírio e Alvim!

(cliquem para aumentar)

Fonte: Assírio e Alvim, o site e o blogue

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