segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"A quem faz pão ou poema só se muda o jeito à mão e não o tema"

A quem faz pão ou poema

só se muda o jeito à mão
e não o tema.



...Atingira um silêncio tão de espanto
que era todo universo à sua volta
um seduzido canto.



E posto que viver me é excelente
cada vez gosto mais de menos gente.




Não sei quem manda na vida
mas a quem for eu me entrego
e o que queira me decida.


Pé firme leve dança
que o saber seja adulto
mas o brincar de criança.


Prof. Agostinho da Silva
 

O escritor é um optimista




"Anybody who writes a book is an optimist. First of all, they think they’re going to finish it. Second, they think somebody’s going to publish it. Third, they think somebody’s going to read it. Fourth, they think somebody’s going to like it. How optimistic is that?"

Margaret Atwood

O filme, as músicas, os diálogos, as cenas, os actores...tudo se conjuga de forma deliciosa em...

Notting Hill. 


Um dos meus filmes preferidos. E a banda sonora é linda.

Esta cena deliciosa tinha de se passar num ambiente repleto de livros, numa livraria:




"I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her"






SHE - lyrics



She may be the face I can`t forget,
A trace of pleasure or regret,
May be my treasure or
The price I have to pay.


She may be the song that summer sings,
May be the chill that autumn brings,
May be a hundred different things
Within the measure of a day.


She may be the beauty or the beast,
May be the famine or the feast,
May turn each day into a
Heaven or a hell.


She may be the mirror of my dream,
A smile reflected in a stream,
She may not be what she may seem
Inside her shell.


She who always seems so happy in a crowd,
Whose eyes can be so private and so proud,
No one`s allowed to see them
When they cry.


She may be the love that cannot hope to last,
May come to me from shadows of the past,
That I remember till the day I die.


She may be the reason I survive,
The why and wherefore I`m alive,
The one I`ll care for through the
Rough and rainy years.


Me, I`ll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I`ve got to be.
The meaning of my life is she, she, she--.

domingo, 1 de agosto de 2010

Bibliomania, o site



Este site disponibiliza mais de 2000 textos de acesso gratuito, guias de estudo e fontes de referência que estão à disposição dos leitores que entrarem nesta biblioteca digital. Contém óptimos conteúdos para professores na exploração de clássicos de língua inglesa com os seus alunos. Apenas em inglês.

A organização do site está pensada em função do interesse do visitante, que quer ler, estudar ou pesquisar, secções às quais se junta a loja e uma área de pesquisa que localiza palavras no texto integral de todos os livros e documentos do site.

Visite-o AQUI.

Fonte: Internet para todos

Paisagem com estante ao fundo

...e escadas que vão dar a lado nenhum.


A leitura dos livros na estante leva-nos mais longe.

sábado, 31 de julho de 2010

J.K. Rowling diz que há sempre tempo para ler


"I never need to find time to read. When people say to me, 'Oh, yeah, I love reading. I would love to read, but I just don't have time,' I'm thinking, 'How can you not have time?' I read when I'm drying my hair. I read in the bath. I read when I'm sitting in the bathroom. Pretty much anywhere I can do the job one-handed, I read".

J.K. Rowling, autora da saga Harry Potter


Esta citação faz parte de uma entrevista que a autora deu à revista O, The Oprah Magazine.

Ao longo de quase toda a História, "Autor desconhecido" ou "Anónimo" era uma mulher

"For most of history, Anonymous was a woman.” 

 Virginia Woolf




Durante séculos as mulheres não tiveram direito à palavra. Nem sequer à educação que lhes desse a oportunidade de formar e expressar uma opinião. Nem falar em direito de voto ou de divórcio.

Quantas escritoras publicaram as suas obras com pseudónimos masculinos para que os seus livros pudessem ser editados e lidos com seriedade? As irmãs Bronté são um bom exemplo. E Jane Austen publicou Sensibilidade e Bom Senso em 1811 de forma anónima, onde a única menção de autoria era a ridícula expressão "By a Lady"!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

As bibliotecas em tronco nú...bronzeadas, musculadas... hum, hum / This (HOT) guy is (SEXY) talking about libraries :))))







Saiba mais em Bibliotequices.

Jodi Picoult escolhe cinco romances que considera marcantes


The best-selling writer handpicks five 20th-century novels that provoke, haunt, enchant, and upend her thinking (in the best way possible).

I think we have stories because they help us understand who we are. But there's a tendency to assume that a story must be ingested in a certain way, that it must mean one thing. So readers are always trying to ferret out the truth. I want to argue that this idea is a raging and utter lie. The reader brings as much to the book as the writer does: You're bringing your past, you're bringing your thoughts, you're bringing your future. It's my job as a writer to tell you a story that's going to take you away from whatever you're doing—your laundry, your kids, whatever—but that, to me, is the least important part. When I sit down to write a book, my goal is to make you ask yourself, "Why are my opinions what they are?" I'm not going to make you change them necessarily. You might if I've done a good job, but at the very least, you're going to ask yourself where you stand on a given issue. To me, the mark of a great book is that it can move a variety of people, even though each person is connecting in a different way. The purpose of a story is to be a crowbar that slides under your skin and, with luck, cracks your mind wide open. 


E os cinco eleitos de Jodi Picoult são:

1. The Great Gatsby
By F. Scott Fitzgerald

2.  Turtle Moon
By Alice Hoffman

3.  Out of Africa
By Isak Dinesen

4. First Light
By Charles Baxter

5. Life of Pi
By Yann Martel


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mais Jane Austen

Desta vez, Persuasão. Adorei ler o livro e ver o filme da BBC.


Os livros são mais do que para ler...






"….a good book can teach you about the world and about yourself. You learn more than how to read better; you also learn more about life. You become wiser. Not just more knowledgeable - books that provide nothing but information can produce that result. But wiser, in the sense that you are more deeply aware of the great and enduring truths of human life."


Mortimer J. Adler (How to Read a Book)
 
Via teachingliteracy

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Poesia, tempo e mar

(n. id.)


o tempo é a maré que leva e traz
o mar às praias onde eternamente somos

 Ruy Belo

A educação industrializada está a matar a criatividade

Sir Ken Robinson propõe de uma forma interessante e profunda a criação de um sistema educativo que acarinhe (em vez de minar) a criatividade.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A inflamação epidémica dos portugueses: a Portugalite



Entre as afecções de boca dos portugueses que nem a pasta medicinal Couto pode curar, nenhuma há tão generalizada e galopante como a Portugalite. A Portugalite é uma inflamação nervosa que consiste em estar sempre a dizer mal de Portugal. É altamente contagiosa (transmite-se pela saliva) e até hoje não se descobriu cura.


Miguel Esteves Cardoso, in A Causa das Coisas


(Pasta Medicinal Couto, 1950s)


Pois, nada fala da cura contra as Portugalites... É pena.


(Esta imagem foi retirada do blog Ilustração Portuguesa, que reproduz revistas portuguesas antigas. Precioso).



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