sábado, 25 de janeiro de 2014

O poder dos introvertidos (com livros) / The power of introverts (with books)

Eu que sou introvertida reconheço-me aqui...

"Numa cultura em que ser social e extrovertido são valorizados acima de tudo, pode ser difícil, até embaraçoso, ser introvertido. Mas, como Susan Cain defende nesta conversa entusiasta, os introvertidos trazem talentos e habilidades extraordinários ao mundo, e devem ser encorajados e reconhecidos".




sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

16 citações sobre criatividade / 16 Quotes about Creativity



Creativity is a drug I cannot live without.  - Cecil B. DeMille


You can’t use up creativity. The more you use, the more you have.  – Maya Angelou



An essential aspect of creativity is not being afraid to fail.  – Edwin Land



If you’re not prepared to be wrong, you’ll never come up with anything original. ― Ken Robinson



Think left and think right and think low and think high. Oh, the thinks you can think up if only you try.  – Dr. Seuss



Creativity comes from a conflict of ideas. – Donatella Versace



Art is as natural as sunshine and as vital as nourishment. – MaryAnn F. Kohl



Creativity is allowing yourself to make mistakes. Art is knowing which ones to keep.  –  Scott Adams



Have no fear of perfection, you’ll never reach it. – Salvador Dali



The chief enemy of creativity is ‘good’ sense. – Pablo Picasso



Creativity is inventing, experimenting, growing, taking risks, breaking rules, making mistakes, and having fun.  – Mary Lou Cook



We don’t make mistakes, just happy little accidents. ― Bob Ross



To live a creative life we must lose our fear of being wrong. ― Joseph Chilton Pearce



Creativity is contagious. Pass it on. ― Albert Einstein



The worst enemy to creativity is self-doubt. ― Sylvia Plath




Fonte

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O meu problema de sono... / My sleeping disorder...


A leitura...penso, vou só ler quinze minutos até me dar o sono...embrenho-me na leitura...quando dou por mim passaram quase duas horas...bolas, lá vou eu andar feita zombie amanhã! 

domingo, 19 de janeiro de 2014

"Poeta Castrado Não"!!!

Ary dos Santos.



Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:


cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.


Serei tudo o que disserem:


Poeta castrado não!


Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:


ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegada poesia
quando ela nos envenena.


Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:


De fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?


Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!


- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia !


Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:


Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.


Serei tudo o que disserem:


Poeta castrado, não!


in SANTOS, Ary dos. - Resumo. Lisboa, 1973."

Sou eu. / That's me.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ro-nal-dooooooo!

Estes senhores da Rádio Comercial são o máximo!


Canção da rapariga loucamente apaixonada / "Mad Girl's Love Song"

s.id.



Mad Girl's Love Song

"I shut my eyes and all the world drops dead;
I lift my lids and all is born again.
(I think I made you up inside my head.)

The stars go waltzing out in blue and red,
And arbitrary blackness gallops in:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I dreamed that you bewitched me into bed
And sung me moon-struck, kissed me quite insane.
(I think I made you up inside my head.)

God topples from the sky, hell's fires fade:
Exit seraphim and Satan's men:
I shut my eyes and all the world drops dead.

I fancied you'd return the way you said,
But I grow old and I forget your name.
(I think I made you up inside my head.)

I should have loved a thunderbird instead;
At least when spring comes they roar back again.
I shut my eyes and all the world drops dead.
(I think I made you up inside my head.)"


Sylvia Plath 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Lisboa, sabes...




Alguém diz com lentidão: 
"Lisboa, sabes..." 
Eu sei. É uma rapariga 
descalça e leve, 
um vento súbito e claro 
nos cabelos, 
algumas rugas finas 
a espreitar-lhe os olhos, 
a solidão aberta 
nos lábios e nos dedos, 
descendo degraus 
e degraus 
e degraus até ao rio. 

Eu sei. E tu, sabias? 


Eugénio de Andrade

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ler livros cura depressões


Foster Huntington


É a biblioterapia. Eis a notícia:

"Depressão: Reino Unido usa livros como tratamento

No Reino Unido, a prescrição de livros em vez de fármacos está a ser adotada como terapia para tratar a depressão. De acordo com os especialistas, a leitura de determinadas obras é uma forma eficiente e "low-cost" de ajudar os pacientes a ultrapassar os problemas que os atormentam sem efeitos secundários.
 
O método começou a ser utilizado em Junho, mês em que o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) arrancou com uma campanha baseada numa investigação desenvolvida em 2003 pelo psiquiatra galês Neil Frude, que concluiu que os livros tinham potencial para se assumir como um substituto eficaz dos antidepressivos.
 
À data, o cientista constatou que alguns dos seus pacientes, frustrados com o longo período de tempo - às vezes anos - que passava até sentirem os primeiros efeitos dos fármacos, começaram a ler como forma de se entreter e que, entre as várias centenas de milhares de livros de autoajuda impressos no Reino Unido, alguns títulos traziam, realmente, benefícios a quem os lia.
 
A divulgação desta nova campanha foi feita recentemente por Leah Price, investigadora e professora da Universidade de Harvard, num artigo publicado no jornal The Boston Globe. Segundo Price, a iniciativa baseia-se na prescrição de livros para ajudar os pacientes com depressão a encontrar ligações com os outros e com o mundo.
 
A grande diferença é que os livros não são apenas recomendados - são prescritos como se de um fármaco se tratasse. "Se o psicólogo ou psiquiatra diagnostica o paciente com depressão leve ou moderada, uma das opções é passar-lhe uma receita com um dos livros aconselhados", uma receita que se 'avia' na biblioteca e não na farmácia.
 
"Esta parece ser uma solução vantajosa tanto para os pacientes, como para os amantes da leitura. Ler melhora a saúde mental e é difícil pensar na existência de malefícios quando se fala de um programa como este", defende a professora de Harvard.
Programa tem tido grande adesão
 
"Ao contrário dos fármacos, ler um livro não acarreta efeitos secundários como o ganho de peso, a diminuição do desejo sexual ou as náuseas (a menos que se leia no carro)", realça Price, que escreve que o programa "Books on Prescription" lançado pelo serviço de saúde britânico é apenas mais um exemplo da difusão, naquele país, da "biblioterapia".
 
Trata-se do "uso de livros selecionados com base no conteúdo e no âmbito de programas de leitura desenhados para facilitar a recuperação de pacientes que sofram de doenças mentais ou distúrbios emocionais" e que, embora não seja uma novidade, tem ganho cada vez mais adeptos.
 
O facto de este ser um programa recente ainda não deu às autoridades de saúde do Reino Unido a oportunidade de atestar a sua verdadeira eficácia mas, apesar de os especialistas garantirem que os livros não podem, em nenhuma circunstância, substituir um profissional de saúde, podem constituir-se como uma ajuda preciosa.
 
Em qualquer dos casos, a campanha aparenta estar a ter grande adesão: de acordo com os números avançados pela investigadora, nos primeiros três meses do programa, foram feitas mais de 100.000 requisições dos livros de autoajuda recomendados.
 
Saliente-se que esta não é, no Reino Unido, a única iniciativa a relacionar a saúde mental com a leitura. O Serviço Nacional de Saúde britânico financia também outras iniciativas, como a "The Reader Organization", uma associação que reune pessoas desempregadas, presos, idosos ou apenas solitários para que, todos juntos, leiam poemas e livros de ficção em voz alta".

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