terça-feira, 29 de julho de 2008

Super Bibliotecária, Super Mulher!

Porque é que deverias cair de joelhos e adorar o chão que a bibliotecária pisa?
Anda, vai pesquisar!




As bibliotecárias são heroínas todos os dias! E as que ainda são mães, esposas e donas de casa ao mesmo tempo então nem se fala!


Super, Super Bibliotecária!


Um bom exemplo, pois claro, a Batgirl!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Tantos livros para colher...


Tão pouco tempo para ler...isto nem parece problema de uma bibliotecária mas a verdade é que quanto mais lemos mais temos a noção que o tempo de uma vida, por longa e bem vivida que seja, não chega para abraçar todos os livros que merecem ser lidos...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Uma bibliotecária que faz sexo por ordem alfabética...

"A menina Julieta fechou a porta como era hábito, mas fechou-a consigo dentro da biblioteca, ela e o rapaz.
Perguntou-lhe o nome, porque ela não era dessas que nem sabia o nome dos rapazes com quem andava, repetiu o nome Armindo e agarrou-se-lhe ao pescoço arrastando-o para o depósito, para um dos corredores escuros, afastado da janela do móvel do arquivo. Ali, encostada ela à prateleira das letras A, B e C e ele de costas para o J, o L e o M, pois a biblioteca não tinha livros de autores começados por K, o rapaz e a menina Julieta possuíram-se um ao outro em igualdade republicana, ais mudos e bafos quentes quantificando e qualificando a intensidade do encontro.
O rapaz queria mais, o que era compreensível dada a perfeição da troca dos corpos um no outro. Ela, com um sorriso a chamar-lhe maroto e a si mesma marota, levou a mão atrás da cabeça, pegou num livro (eram os sonetos de Camões) e deu-lhe com ele ao de leve no cocuruto, enquanto o puxava para cima da mesa de apoio do depósito, onde apenas uma Lírica de Garrett esperava que a menina Julieta a devolvesse à prateleira do A, de Almeida. Ali, deitada na mesa, de pernas ao alto apoiadas no BA início do B e a Lírica a servir-lhe de almofada para a cabeça, o rapaz penetrou a menina Julieta e a menina Julieta penetrou o rapaz, se é que a imagem se pode usar só para que conste que aqueles dois tentavam com igual empenho, naquela alegria breve, ser apenas um. "
Este excerto é de um conto de Eduardo Cintra Torres, "A Biblioteca", publicado no site da Revista Ficções. Leia aqui o conto completo. Vale a pena!
A Ficções apresenta a primeira BIBLIOTECA ONLINE DO CONTO com o objectivo de tornar acessíveis a todos os leitores de língua portuguesa os textos integrais de alguns dos contos mais notáveis do século XIX português.

Publica igualmente contos enviados pelos seus leitores, como é o caso do acima citado.
É definitivamente um espaço que proporciona boas leituras!

domingo, 20 de julho de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Está explicada a minha fome de livros...



A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhuma tela e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional

Umberto Eco



Está explicado porque é que às vezes tenho fome de livros e sou capaz de olhar sôfrega para uma capa ou para um sumário como uma criança gulosa, provavelmente sofrendo da tão falada obesidade infantil , olha para uma vitrine cheia de doces.

A propósito, odeio gomas tanto como odeio manuais de matemática aplicada. Intragáveis!

Erro 404: realidades alternativas


Não é possível apresentar a página


"De momento, a página que procura não está disponível"...blá,blá,blá...

É como bater com o nariz na porta! Quantas vezes tentamos aceder a um site e levamos com esta fórmula indesejada, muitas vezes insistente e irritante.

E se a realidade dos livros se confundisse com a da internet e o temível erro 404 fosse encontrado ao folhear uma das suas obras preferidas...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Caetano diz "Os livros são objectos transcendentes"


Caetano Veloso - Livros (1998)


Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pr'a a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo.


Tropeçavas nos astros desastrada
Sem saber que a ventura e a desventura
Dessa estrada que vai do nada ao nada
São livros e o luar contra a cultura.


Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los do amor táctil
Que votamos aos maços de cigarro
Domá-los, cultivá-los em aquários,
Em estantes, gaiolas, em fogueiras
Ou lançá-los pr'a fora das janelas
(Talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
Ou ­ o que é muito pior ­ por odiarmo-los
Podemos simplesmente escrever um:


Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pr'a mim foste a estrela entre as estrelas.


Fonte: Entre Estantes


quarta-feira, 18 de junho de 2008

Escrever um poema é como se fosse uma noite de amor...

"Escrever um poema é como se fosse uma noite de amor, escrever um conto é um namoro, mas escrever um romance é um casamento."
Amos Oz, escritor israelita

Fonte: Jornal a Dias

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Quando reconhecemos o nosso amor nos livros dos outros...



"O tempo, subitamente solto pelas ruas e pelos dias, como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo, mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer. Eram os teus olhos, labirintos de água, terra, fogo, ar, que eu amava quando imaginava que amava. Era a tua voz que dizia as palavras da vida. Era o teu rosto. Era a tua pele. Antes de te conhecer, existias nas árvores e nos montes e nas nuvens que olhava ao fim da tarde. Muito longe de mim, dentro de mim, eras tu a claridade."

José Luis Peixoto


Muito, muito bonito. Quando encontramos o amor com que sonhámos desde que nos conhecemos como gente. Estas palavras eu dedico ao meu Amor. Tu sabes.

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