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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Quatro características dos amantes de livros

woman-reading-illustration-Catrin Welz Stein




Quatro características dos amantes de livros:



1 – Entendem o valor dos livros
Pessoas que não estão acostumadas com a leitura podem não entender o valor que cada um dos livros tem. Entendem que, por trás das obras, há um crescimento para o leitor, por meio da aprendizagem de novos assuntos.


2 – Leem como hobbie
Principalmente durante o período escolar, muitos estudantes leem por causa de provas ou exigências dos professores. No entanto, aqueles que verdadeiramente se identificam com a leitura, acrescentam a prática no dia a dia. É comum encontrar uma pessoa que goste livros lendo durante o final de semana, por exemplo.



3 – Passam a escrever melhor
Ler bastante faz com que o leitor tenha mais familiaridade com a língua materna e, consequentemente, passam a escrever melhor. O contato frequente com os livros pode fazer com que o estudante entenda melhor as estruturas do português e consiga criar um estilo próprio no momento da escrita.



4 – Dificilmente têm um livro favorito
Por terem o hábito de ler muito, estão sempre entrando em contato com novas obras, dificultando escolher apenas uma como a melhor de todas. Geralmente, por lerem gêneros diferentes, torna-se difícil comparar um livro com o outro.


Universia Brasil via Canto do Livro

domingo, 3 de julho de 2016

O livro é uma questão de saúde pública

George B. Kearey, Mitchell´s Book Shop


Livros divertem, instruem, transmitem sabedoria, levam-nos através do tempo, do espaço e do sonho, guardam memórias, apuram o senso estético. Livros trazem outro benefício, pouco divulgado, de suma importância. São questão de saúde pública. Isso mesmo. Saúde pública.

Cientistas em todo o mundo comprovaram que quem lê muito, sobretudo ficção (romances, contos, novelas, poesia), isto é, quem exercita bastante a imaginação, tende a ter menos a doença de Alzheimer. Em outras palavras, a leitura ajuda a evitar que a gente fique gagá. Parece que, igual a outros órgãos, quanto mais se ativam os miolos, melhor eles agem e reagem. Posto de outra maneira, livro é musculação para o cérebro: deixa os neurônios saradaços. Você pode comprovar em sua família. Provavelmente seus avós e bisavós que liam muito chegaram à velhice bem lúcidos. Velhice e lucidez todo mundo quer. As alternativas não são nada agradáveis.

Os benefícios do livro não param por aí. A leitura atua em regiões do cérebro, situadas no meio e na parte de trás da cabeça, ligadas à imaginação e à visão, enquanto os filmes e a televisão agem apenas na parte posterior, vinculada ao córtex visual. É como se a leitura criasse um filme em nossa mente e nós, ao mesmo tempo em que criamos o filme, também assistíssemos à sua exibição. No futebol, seria como bater o escanteio e correr para cabecear no gol.

É assim que a leitura funciona. Excita nossa cabeça, deixa-nos saudáveis por mais tempo. Isso explica, ainda, porque a leitura exige um pouquinho mais de esforço. Mas o resultado compensa. Compensa não apenas na diversão, no entretenimento, no conhecimento adquirido. Na saúde também. Saúde pública.



Resta-me apontar que não previne apenas o Alzheimer mas também ajuda quem tem depressão.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

"Quem lê livros não só é mais inteligente, é também a melhor pessoa para você se apaixonar"



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

"Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano".



A escrita, ou a arte, para ser mais abrangente, cumpre funções que mais nenhuma área consegue cumprir. (...) Sinto que há poucas experiências tão interessantes como quando se lê um livro e se percebe "já senti isto, mas nunca o tinha visto escrito", procurar isso, ou procurar escrever textos que façam sentir isso, é uma das minhas buscas permanentes. Trata-se de ordenar, de esquematizar, não só sentimentos como ideias que temos de uma forma vaga mas que entendemos melhor quando os vemos em palavras. Trata-se também de construir empatia: através da leitura temos oportunidade de estar na pele de outras pessoas e de sentir coisas que não fazem parte da nossa vida, mas que no momento em que lemos conseguimos perceber como é. E isso faz-nos ser mais humanos. Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano.
José Luís Peixoto

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Os 4 benefícios de ler livros


Abstrair-se do mundo e ficar agarrado a uma boa narrativa já é, por princípio, uma vantagem sem igual. Mas também há recompensas físicas para quem lê, redução de stress incluída. 

Quando foi a última vez que leu um livro? Não falamos de revistas ou de artigos disponibilizados nos habituais smartphones ou tablets, mas sim de livros de capa dura e papel ou em formato digital, com um princípio, meio e fim. A pergunta não vem por acaso, até porque a ciência já veio mostrar que o hábito de leitura tem benefícios físicos e psicológicos que o podem ajudar no seu dia-a-dia. Quer saber quais são?

Reduz o stress e ajuda a dormir melhor

Se calhar não é só de um banho quente ou de uns minutos de silêncio que precisa. Um estudo de 2009, conduzido pela Universidade de Sussex, nos EUA, mostrou que ler era a forma mais eficaz de superar o stress — sim, mais eficaz do que ouvir música, beber um chávena de chá ou dar um passeio. São as estatísticas que o comprovam: segundo a pesquisa citada pelo Business Insider, apenas seis minutos de leitura ajudam a reduzir o stress até 68%. A mesma publicação conta que os livros podem, assim, ajudar a combater as insónias. Nada como experimentar, não é?

Melhora a memória

O ato de ler ao longo da vida pode ser uma das receitas para manter o cérebro em forma na terceira idade, diz o Huffington Post, que recorda um estudo publicado em julho de 2013 no jornal Neurology. A pesquisa contou com a participação de 294 pessoas que faleceram, em média, aos 89 anos — aqueles que se envolveram em atividades capazes de estimular a mente (como ler), mais cedo ou mais tarde na vida, tinham um declínio de memória mais lento do que quem não tinha esses hábitos.

Mais, existem pesquisas que relacionam a leitura com uma probabilidade mais reduzida de vir a sofrer de Alzheimer. Desta vez, falamos de uma investigação divulgada na Proceedings of the National Academy of Sciences, em 2001, que defendeu que os adultos com passatempos que puxavam pelo cérebro — como ler ou fazer puzzles — tinham menos probabilidade de vir a ter a doença. No entanto, lembra o Huffington Post, os investigadores apenas identificaram uma ligação e não uma relação de causa-efeito.
“O cérebro é um órgão como todos os outros presentes no corpo. Envelhece consoante o uso que fazemos dele”, disse, então, o autor principal do estudo, Robert P. Friedland. “Tal como a atividade física fortalece o coração, músculos e ossos, a atividade intelectual fortalece o cérebro contra a doença.”

Torna as pessoas mais empáticas

Ficar preso ou agarrado a uma história é bom sinal. Não só porque o livro é do seu agrado, mas também porque a leitura do mesmo pode fazer de si uma pessoa mais empática. Uma pesquisa partilhada pelo jornal PLOS ONE mostrou, através de duas experiências distintas, que a empatia das pessoas era influenciada pela leitura de histórias ficionais (neste caso com o cunho literário de Arthur Conan Doyle e José Saramago) ao fim de uma semana. Mas tal só acontecia quando os leitores eram emocionalmente transportados para a narrativa em questão; a falta de ligação emocional às obras deixava as pessoas menos empáticas. A julgar pela investigação, tenha cuidado com o que escolhe ler.

Pode ajudar a aliviar a depressão 

Antidepressivos? Não, livros de autoajuda. Pelo menos é isso o que sugere um estudo publicado no jornal PLOS ONE e citado pelo Guardian. A investigação em causa veio mostrar que a leitura deste tipo de livros — combinada com sessões de apoio de modo a saber como usá-los –, estava associada a níveis mais baixos de depressão ao fim de um ano, isto por comparação com pacientes que receberam a terapia habitual (antidepressivos e acompanhamento psicológico).

Posto isto, está à espera de quê? Pegue num livro e perca-se na narrativa.


Fonte: Observador em 6 de Setembro de 2015

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