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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O estereótipo da bibliotecária...arejada (e não é das ideias!) / Sexy librarian


Acho imensa piada ao esteriótipo ambíguo em torno da figura da bibliotecária: por um lado, a solteirona feia, conservadora, empoeirada e autoritária, por outro, a bibliotecária que por baixo da sua aparência intelectual, traje clássico e recatado esconde uma bela mulher sensual, fogosa e plena de fantasias eróticas que aprendeu nos livros mais atrevidos! ;) Basta tirar os óculos, soltar o cabelo, desabotoar um ou dois botões da blusa e sentar-se de forma sensual com a sua sai justa e temos uma pin-up bibliófila.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Apaixonado pela bibliotecária / In love with the library girl

A música não é de génio mas tem bastante piada. Pelo menos para uma bibliotecária. :)

http://www.youtube.com/v/iKSsmwDYtD0?version=3">name="allowFullScreen" value="true">http://www.youtube.com/v/iKSsmwDYtD0?version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390">

Via Bibliotequices

quarta-feira, 13 de abril de 2011

No fim de contas, ela era uma bibliotecária! / She was a librarian, after all.



She’d always been a little excitable, a little more passionate about books than your average person, but she was supposed to be — she was a librarian, after all.


Sarah Beth Durst, Out of the Wild

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Kick Buttowski e a bibliotecária malvada (uma animação Disney XD)



Quem diz que não podem haver cenas de acção numa biblioteca?! Com perseguições de mota e tudo! Além de malvada, esta bibliotecária é radical! :)



Saiba mais AQUI.

O vídeo está em espanhol porque a versão em português deixou de estar disponível, tendo sido necessário actualizar o link.

sábado, 27 de novembro de 2010

Oração da bibliotecária




Oración de la bibliotecaria

(por Isabel Álvarez)


Libro nuestro
en los estantes quieto.


Sal a la calle, sin miedo,
que para eso estas hecho.


Tú que siempre aconsejas
a todo aquel que se deja.


Danos tu sabiduría,
que sea el pan de cada día.


Pasa de mano en mano,
para que todos te leamos.


Tú, gran amigo discreto
que sabes guardar un secreto.


Perdona a los que no te cuidan,
como nosotros los perdonamos.


Rogamos que te devuelvan,
que no caigan en la tentación,
y líbranos del mal lector.


Amen.


Via Poesia Infantil i Juvenil

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O filho dos livros

"Estava rodeado de livros. Nascera rodeado de livros.O pai, bibliotecário tomara a mãe de assalto entre livros, no silêncio de uma tarde distantíssima. A mãe era uma das mulheres que anotava, numa secretária junto da janela, os nomes daqueles que consultavam livros.O pai vigiava aqueles que consultavam livros.



Entre livros, a mãe teve dores; entre livros rebentaram-se-lhe as águas; entre livros pariu-o.



Entre livros cresceu, viveu, trabalhou. Não sabia de outra coisa senão de livros.



Os livros começaram a aborrecer-se do homem dos livros. E, um dia, todas as palavras soltaram-se em letras, as letras envolveram-no, as letras comeram-no em silêncio, em silêncio, em silêncio, no silêncio dos livros mudos."



Baptista-Bastos , 1993


Os meus sinceros agradecimentos a João Miguel Alves por me dar a conhecer este texto.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Há quem compre a sua tese mas e o orgulho pela missão cumprida onde fica?


Confesso que já fiz alguns trabalhos completos para amig@s aflitos por falta de tempo ou experiência. Tendo em conta que se trataram de episódios pontuais, não vejo que a ética, minha ou de quem ajudei, tenha saído amolgada. Até porque foi sempre por amizade e sem contrapartidas monetárias.

Sempre soube que há quem pague pelos seus trabalhos académicos, inclusivamente teses de licenciatura, pós-graduação, mestrado... Nos meus tempos de estudante universitária lembro-me dos anúncios à descarada afixados nos placards dos corredores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, anunciando a prestação destes serviços...perguntava-me que garantias davam estes senhor@s de competência para tal...sempre poderia acontecer que se pagasse uma fortuna por um trabalho medíocre...

Não me choca minimamente que se peça ajuda para uma pesquisa. No meu trabalho como bibliotecária/documentalista, faço pesquisas para terceiros todos os dias! Sei que o meu é um trabalho de retaguarda. A minha entidade patronal paga-me para isso mesmo (e mais, e mais) :).  Mas todo o processo de "digestão" da informação pesquisada fica por conta do utente: a selecção, a organização e a redacção do trabalho proposto.

O que me confunde é que quem se propõe obter determinado grau académico, levar a cabo um curso, estudar para saber mais e enriquecer competências pague para que outro lhe faça  a papinha toda, a tese final...onde fica o orgulho da missão cumprida, do objectivo alcançado por mérito próprio? Uma tese, apesar dos seus alicerces científicos, tem algo de profundamente pessoal e criativo!


Comprar uma tese pode custar 1500 euros. Um 'negócio' em crescimento na Internet


Um familiar de Teresa (nome fictício) precisava de fazer pesquisa para um trabalho universitário. Como ela estava desempregada, ele pediu-lhe para o ajudar a recolher informação nas bibliotecas. Teresa, que sempre gostou de fazer pesquisas, ajudou-o a elaborar o trabalho. "A partir daí pensei que podia fazer isto para fora", reconhece.


A venda de trabalhos académicos é um negócio em expansão. Mas não só. Ainda há dias, a Agência Nacional para a Qualificação reconheceu a existência de um mercado ilegal de venda de trabalhos no âmbito das Novas Oportunidades e até disse já ter denunciado casos ao Ministério Público.


Os alunos queixam-se de falta de tempo e optam por comprar os trabalhos, o que lhes pode custar até 1500 euros... e a validade dos diplomas . Na Internet há muitos anúncios que oferecem estes serviços. Para o professor universitário e sociólogo da Educação Almerindo Afonso, a prática revela um problema "ético" da sociedade.


Teresa avisa que não faz trabalhos completos. "Já me têm telefonado a perguntar se tenho teses feitas ou se as consigo fazer para o dia seguinte. Mas eu não faço os trabalhos por inteiro; só as pesquisas", conta. Aos 54 anos, dedica-se a este trabalho há dois e garante que não lhe faltam pedidos. Algumas pesquisas podem demorar quatro meses e custar 1500 euros.


Quem também não tem mãos a medir é Sandra, 35 anos. Há nove meses que faz teses, apresentações e monografias, e desde então já terminou dez trabalhos. "Só faço um de cada vez, mas alguns são mais exigentes e podem demorar meses", explica. Os estudantes pedem-lhe, ainda, para rever os seus textos. "Tenho muitos casos de pessoas que escreveram o texto todo, mas como não têm confiança pedem-me para rever e fazer correcções", admite. Para fazer a parte teórica, Sandra cobra 15 euros por página.


O desemprego levou também Catarina a vender trabalhos académicos no ano lectivo passado. A maioria das coisas que fez foram apresentações, principalmente para alunos de ciências. Este tipo de trabalho custava 60 euros.


O aumento da procura deste serviço é, para o professor da Universidade do Minho, "sinal da qualidade do sistema educativo, da falta de expectativas dos jovens e da desconfiança em relação aos diplomas". Ou seja, "querem o certificado e não fazem o curso pelo gosto de estudar. Isto faz com que usem estratégias mais pragmáticas para ter as coisas rápido".


O sociólogo diz que já apanhou trabalhos plagiados. "No mínimo, chumbam!" Mas até agora nunca se apercebeu de que o trabalho tivesse sido feito por outra pessoa.

Diário de Notícias em 23 de Agosto de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ricardo Araújo Pereira apela a movimento 'uma playmate em cada turma' e recorre a esteriótipo dos bibliotecários :)

Cartoon de Rodrigo em Humoral da História/Expresso


A propósito do caso da professora primária de Mirandela que posou para a Playboy e foi "arquivada". E já agora, lá por ser a única docente avaliada (se bem que por parâmetros díspares dos do ME) de forma transparente como muito boa (piada de Rui Unas), depreende-se que percebe de ciências documentais e vai trabalhar (leia-se esconder) no arquivo?


"Na qualidade de antigo aluno, a notícia da professora de Mirandela que posou nua na Playboy deixa-me indignado: no meu tempo não havia professoras destas. (...) Devo dizer, aliás, sem querer ser corporativista, que, se eu mandasse, todas as professoras posariam nuas na Playboy. O Ministério da Educação continua entretido com programas e avaliações e ignora aquilo de que o nosso sistema educativo precisa: professoras nuas. Primeiro, por uma questão de disciplina. Nenhum aluno arrisca a expulsão da sala onde lecciona a Miss Fevereiro.



Segundo, por razões de concentração no estudo. Qualquer jovem aluno já deu por si a imaginar a professora sem roupa. Eu não fujo à regra, e aproveito a oportunidade para pedir desculpa à Irmã Genoveva. Mas os alunos de professoras que posam na Playboy não perdem tempo com distracções dessas: não precisam. Se querem ver a professora despida, abrem a revista na página 49. Na sala de aula, concentram-se na compreensão da matéria.



Terceiro, para conseguir o desejado envolvimento da comunidade no processo educativo. Os encarregados de educação mais desinteressados passam a frequentar todas as reuniões de fim de período: os pais desejam ver a professora; as mães desejam verificar se os pais não se entusiasmam demasiado com o visionamento da professora. Padrinhos que não vêem o afilhado desde a pia baptismal virão de longe para se inteirarem do aproveitamento escolar do miúdo.



(...) O receio de alarme social levou a Câmara a retirar a docente do contacto com os alunos e a enviá-la para o arquivo municipal. Ora, o contacto com bibliotecários de óculos grossos que não vêem uma pessoa do sexo feminino nua desde 1977 não será mais perigoso e socialmente alarmante do que o convívio com jovens? Fica a pergunta, para reflexão das autoridades fiscalizadoras da nudez".

Oh RAP, que ideia faz dos bibliotecári@s? :)

Excertos da crónica de Ricardo Araújo Pereira para a revista Visão, em 19 de Mai de 2010. Pode ler na íntegra AQUI. Muito divertida.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A minha MODESTA opinião de "Videojogos e Redes Sociais: Desafios para a formação dos bibliotecários".

Hoje estive no Goethe-Institut (nome que me custa a pronunciar porque não falo alemão :) ) a assistir à conferência internacional "Videojogos e Redes Sociais: Desafios para a formação dos bibliotecários".

Foi um dia bem passado a constatar que a profissão de bibliotecári@, a minha profissão, aliada às grandes, vertiginosas e constantes mudanças tecnológicas, é um mundo de potencialidades criativas em termos sobretudo de difusão de informação e  de serviço aos utilizadores.

Todas as intervenções pautaram pela qualidade mas devo confessar que a apresentação com que mais me identifiquei foi a de Julia Bergmann, bibliotecária alemã, com "From tradition to innovation". O que ela defendeu é precisamente aquilo em que eu acredito enquanto bibliotecária! 





E devido precisamente às maravilhas da tecnologia, está QUASE tudo no Twitter, Facebook, Blogue do Evento e SlideShare. :)))

sábado, 24 de abril de 2010

Estatísticas sobre a vida sexual dos bibliotecários (1992): grandes malandros! :)))

"Will Manley is a retired librarian. In 1992, while working for the Wilson Library Bulletin, he sent a survey to subscribers about sex. 5,000 librarians responded, but the prudish Library Bulletin wouldn't publish the results. They've finally been released!
 
The Wilson Library Bulletin ("a professional journal published for librarians from 1914-1995") published the initial survey, but then fired Manley and refused to publish the results. Thanks to the increasing democratization of publishing technology, Manley was able to publish the results on his blog last week. This is a big day for anyone who has a sexy librarian fetish. (And, honestly, who doesn't?) Without further ado: According to "The 1992 Librarians and Sex Survey," of 5,000 librarians surveyed:

40% believed that "Playboy" should be in libraries
23% thought "Playgirl" should be in libraries
22% believed that libraries should have condom dispensers in their bathrooms
20% had "done it" in the library
91% had read "The Joy of Sex"
34% lost their virginity before age 18
4% were still virgins
20% believed that sex without love is bad sex
Only 1% had sex more than 7 times per week
50% had sex 1-2 times per week
30% had 2-5 partners in their lifetime
4% had more than 50
78% of female librarians felt they had been sexually harassed by a patron
7% of male librarians did

And our favorite:

When asked to pick the Shakespearean title that best described their first sexual encounter, 28% chose Comedy of Errors; 23% chose Midsummer's Night Dream; 22% chose Much Ado About Nothing; 21% chose All's Well That Ends Well; and 6% chose Rape of Lucrece.


Podem ler mais desvarios estatísticos, apropriados para quem tem um fétiche por bibliotecári@s no blogue de Will Manley, esse grande maluco... :)))


Fonte: Gawker

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Jogos de computador e Web 2.0 – Desafios para a formação dos bibliotecários

"Há muito que o termo “bibliotecário” evoca uma imagem algo estranha, empoeirada e ultrapassada, de alguém que colige, indexa e transmite a herança e o conhecimento da humanidade que se encontra  especialmente em formato impresso, obrigando a um trabalho em certa medida conservador, cuidado e ponderado. Mas, com o passar do tempo, o bibliotecário evoluiu e com ele evoluíram também a mediação do conhecimento e da comunicação, uma evolução tão bem sucedida e discreta que, para a maioria das pessoas, a verdadeira função do bibliotecário se tornou quase uma incógnita.

Com a transformação da internet numa ferramenta de comunicação e informação à escala global, a validação e legitimação da profissão dos bibliotecários torna-se uma necessidade. Se é possível comunicar, encontrar e disponibilizar informação livremente na Internet, para que servem os bibliotecários, profissionais que nunca
foram vistos como sendo particularmente inovadores ou apologistas das tecnologias? A comunicação através do computador é muito mais abrangente, rápida e independente do que a mediada de forma tradicional pelos bibliotecários, não estando limitada pelo tempo, espaço ou suporte físico.

Depois da letargia e da auto-comiseração, muitos bibliotecários aceitaram os novos desafios: reconheceram que a limitação aos suportes físicos não fazia sentido e constataram que a comunicação através do computador, devido ao seu imediatismo e paralelismo, (1:1, 1:v; v:1 e v:v), pode levar a um excesso de informação. Torna-se assim necessário encontrar especialistas que ajudem a desbravar esta selva da informação.

Impõem-se então algumas questões: conseguirão os bibliotecários ajudar? Conseguirão acompanhar as evoluções tecnológicas de ponta? E deverão fazê-lo? Como serão transmitidos no futuro os conteúdos culturais e científicos? Como se alterou a aprendizagem e, em consequência, o utilizador? O que significam os novos media como os jogos de computador e a Web 2.0 para o trabalho futuro do bibliotecário e como é que isso irá influenciar a formação profissional do bibliotecário? Poderemos ter, no futuro, apenas uma formação única para o bibliotecário ou irá este passar a ser apenas um termo geral que engloba várias actividades multifacetadas? As novas tarefas e objectivos não irão requerer também novas cooperações e redes? E quem serão os parceiros?

Estas são questões que, devido à sua complexidade, deverão ser abordadas de igual forma pela sociedade, pelo indivíduo e pelo bibliotecário. O Goethe-Institut Portugal pretende assim abrir a discussão com a organização de uma conferência. Grupo-alvo serão, naturalmente, os próprios bibliotecários, mas também professores de instituições de ensino superior, associações profissionais e ministérios".

No âmbito do projecto “Realidades Virtuais”, o Goethe-Institut Portugal, em colaboração com a APBAD, o Instituto Franco-Português, o Instituto Cervantes, o Instituto Ibero-Americano da Finlândia e o Instituto Italiano de Cultura organiza a conferência internacional “Videojogos e Web 2.0: desafios para a formação dos bibliotecários”, que irá contar com a presença de especialistas de Portugal, da Alemanha, de França, de Espanha, de Itália e da Finlândia.







20 de Maio de 2010, Auditório do Goethe-Institut Portugal
Entrada gratuita mediante inscrição

Fonte: Goethe-Institut Portugal





terça-feira, 13 de abril de 2010

Conhecimento conectivo pode dar sentido à crescente abundância de informação

Para profissionais da informação e da educação reflectirem.

"George Siemens propõe o conectivismo como novo paradigma de ensino-aprendizagem. Face ao crescente número de fontes de informação, o investigador alerta: "O maior desafio que os indivíduos e as organizações vão enfrentar nas próximas décadas será dar sentido a esta abundância!"




É professor e director do Centro de Tecnologia da Aprendizagem da Universidade de Manitoba, no Canadá, e juntamente com o seu colega Stephen Downes, do Institute for Information Technology's e-Learning Research Group (Canadá), George Siemens tem explorado as possibilidades pedagógicas das novas tecnologias da informação e comunicação.




O conectivismo foi dado a conhecer em 2004 através da publicação de um texto online Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age (2005) e tem sido desenvolvido e divulgado através da publicação de artigos em suporte de papel e online, de capítulos de livros, da participação em encontros científicos e da organização de um curso online, através da Universidade de Manitoba onde participaram 2 400 pessoas espalhadas pelo globo. As teorias conectivistas estão sintetizadas pela mão de George Siemens na obra Knowing Knowledge (2006).


EDUCARE.PT: Estamos habituados a ver o mundo digital como uma font_tage inesgotável de conhecimento quantitativo, onde o desafio é o de encontrar informação de qualidade, ou seja, proveniente de font_tages confiáveis. De que modo o conhecimento conectivo se posiciona neste contexto?



George Siemens: Concordo, estamos habituados a ver o mundo digital como uma font_tage inesgotável de conhecimento. Um recente projecto de investigação da Universidade da Califórnia, em San Diego (http://hmi.ucsd.edu/howmuchinfo_research_report_consum.php) dá conta da enorme quantidade de informação que experimentamos e consumimos diariamente.




Actualmente, parece que este fluxo de informação só vai continuar a aumentar através de sites de partilha de imagens como o Flickr, de redes sociais como o Facebook e o Twitter, e de bases de dados livres como o data.gov. Estou convencido de que o maior desafio que os indivíduos e as organizações vão enfrentar nas próximas décadas será dar sentido a esta abundância. Este desafio, no entanto, não será possível através dos sistemas de "dar sentido" usados no passado. Um único indivíduo - um especialista - é simplesmente incapaz de interpretar a totalidade de informação que é produzida.




Teremos de mudar para modelos de trabalho em rede que permitam dar sentido a informação complexa e em rápida transformação. Veja-se o modo como foram investigados a SARS e o H1N1. Uma rede de laboratórios de investigação de todo o mundo trabalhou 24 horas por dia para identificar a natureza de cada doença. A informação foi partilhada e circulou livremente de um laboratório para o outro.

 

Este modelo de abordar em rede fenómenos complexos ilustra o que eu e outros (como o Stephen Downes) temos chamado de conectivismo e de conhecimento conectivo. Em vez de estarmos face a uma só font_tage confiável, indivíduos e organizações desenvolvem redes de conhecimento especializadas. Esta rede - associada à visualização de dados - torna possível distinguir a informação de valor da irrelevante. De certa forma, a rede é um agente cognitivo que ultrapassa as limitações individuais. Eu posso não ser capaz de identificar todos os elementos que compõem a informação de qualidade, mas uma rede social e tecnológica sim.




E: A teoria do conectivismo diz que "a nossa capacidade de continuar a aprender o que nos fará falta amanhã é mais importante do que aquilo que sabemos hoje". Há aqui uma desvalorização do conhecimento que já adquirimos em virtude do que ainda vamos adquirir?



GS: Não sei se desvalorização é o termo mais correcto. O conhecimento é uma função relacional... conexões entre font_tages de informação. Apercebemo-nos desta realidade cada vez que um país enfrenta um ataque terrorista ou depois da crise económica de 2008. Depois destes acontecimentos, ficou claro que os elementos da informação existiam, mas simplesmente não estavam conectados de modo que se produzisse o conhecimento necessário para agir. Eu levo esta ideia mais longe e digo que a informação se torna conhecimento através das conexões. Então, neste sentido, o conhecimento é um sistema de formação de conexões...


Quando eu frequentava a escola, Plutão era um planeta. Hoje não é. Uma década atrás a China não era vista como uma superpotência económica. Hoje é. Há cinco anos atrás, os media sociais (redes sociais como o YouTube e Facebook) eram em grande medida a margem do desenvolvimento da Internet. Hoje em dia constituem uma força social, influenciando o marketing, os negócios e a política. A informação que fomos conectando para formar conhecimento está constantemente em mudança. Como resultado, é decisivo que os indivíduos e as organizações continuem a avaliar e a actualizar a informação existente... e que tenham a capacidade de o fazer rapidamente. A incapacidade de se adaptar pode ser catastrófica em períodos de rápida mudança.


E: Que consequências tem o conectivismo enquanto novo modelo de aprendizagem no modo como se ensina e se aprende nas escolas?



GS: Não quero sobrevalorizar a importância do conectivismo. Nas últimas décadas inúmeros teóricos têm avançado com teorias e ideias sobre a aprendizagem. Os mais notáveis são os que enfatizam a distribuição cognitiva, complexidade, comunidades, teoria do activismo, a teoria do actor em rede. Portanto, não é só o conectivismo que tem implicações no modo de ensinar e aprender. As salas de aula começam a ser invadidas por mudanças substanciais no modo como criamos e difundimos a informação na nossa era e no modo como os indivíduos comunicam entre si.




Um professor, hoje em dia, pode trazer um orador convidado via Skype, partilhar videos no YouTube, e aceder a font_tages abertas de recursos educacionais de dezenas de universidades. Um professor pode ainda criar redes globais de turmas - em que uma turma em Portugal, por exemplo, colabore com uma turma do Canadá, outra de África e ainda outra de Singapura.


As implicações educacionais desta "abertura" são numerosas. Mais crítica, creio eu, é a capacidade dos estudantes de criar e formar redes de aprendizagens pessoais válidas para avaliar e filtrar a excessiva informação, para conectar com outros para indicar falhas no conhecimento, e para oferecer novas e criativas recombinações de informação com vista a avançar e a expandir os seus conhecimentos.

 

E: Não será perigoso fazer depender a aprendizagem de uma rede de conexões feita por uma pessoa, se essa pessoa não possuir a competência para descobrir as melhores font_tages? E, neste caso será que a escola pode ser considerada responsável pela "ignorância" destas escolhas individuais?



GS: Não creio que seja perigoso. Sim, em diferentes estádios de competência num determinado campo ou área de estudo, podemos requerer mais orientação por parte de quem está há mais tempo a trabalhar nesse campo. Mas penso que é mais perigoso limitar o nosso input de informação a uma mão-cheia de peritos...




Os peritos são importantes, mas podem enganar-se. Os educadores jogam um papel muito importante ajudando os alunos a formarem nuances e diversas redes de trabalho para que eles (os alunos) sejam capazes de experimentar uma matéria sobre múltiplas facetas.




Veja-se o que acontece ao conhecimento de ponta. Que boas font_tages de informação tem quem é líder em áreas de investigação? Apenas a sua rede de pares. De um modo semelhante, os métodos que os peritos usam para dar sentido ao mundo podem ser modelados por novas descobertas realizadas nesse campo. Como já disse, um aprendiz irá com certeza necessitar de níveis mais elevados de apoio para formar a sua rede, mas depois de algum tempo, ele estará apto a criticar, avaliar e a conectar sem confiar exclusivamente em outros para lhe providenciarem um guia".


Andreia Lobo, 2010-04-12

terça-feira, 23 de março de 2010

Para se ser um bom bibliotecário, tudo na vida conta.

Para se ser um bom bibliotecário, tudo conta:

“In order to be really good as a librarian, everything counts towards your work, every play you go see, every concert you hear, every trip you take, everything you read, everything you know. I don’t know of another occupation like that. The more you know, the better you’re going to be.” – Allen Smith, PhD
Fonte: Bilingual Librarian

Há outras profissões em que temos de dar muito de nós e tudo contribui para um bom desempenho. Façam o obséquio de se acusar!

segunda-feira, 22 de março de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

As bibliotecas no tempo do cinema mudo :)

Vídeo divertidíssimo com larápias de biblioteca que parecem duas metralhas (lembram-se, dos livros do Tio Patinhas, dos três manos sempre vestidos às riscas?), polícias de biblioteca, um volume de "Guerra e Paz" que impõe respeito e um final feliz. 


Moral da história: As bibliotecas mudam a vida das pessoas para melhor. :)


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Bicho Avaliação no Reino da Terra do Faz-de-Conta

Era uma vez um professor bibliotecário muito talentoso chamado Sílvio Maltez que criou um livro mágico sobre o bicho Avaliação que ameaçava o reino encantado das Bibliotecas Escolares. Giríssimo!!! Vale a pena folhear!



Podem saber mais sobre este modelo de avaliação das bibliotecas escolares aqui.

Fonte: Bibliotequices

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