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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Como ultrapassar uma 2ª feira / How to get through a monday


sábado, 12 de outubro de 2013

Quem é que ainda nunca leu Calvin & Hobbes? / Who hasn't read Calvin & Hobbes yet?

Se ainda não leram vão já a correr conhecer este miúdo maluco que fala com o seu tigre de peluche! Nem sabem a filosofia de vida que vos está a escapar! :)

Lembro-me de um Natal, há uns bons, bons anos, em que a minha irmã recebeu um livro do Calvin & Hobbes e passámos o resto da noite às gargalhadas. Ficaram nas minhas recordações carinhosas, a leitura, as gargalhadas e a noite de Natal que partilhei com a minha mana. Por causa de um livro. :)

E agora vem aí o documentário "Dear Mr. Watterson" (Bill Watterson é o criador deste cartoon maravilha). Sai em Novembro deste ano.


O site do documentário.


"A primeira tira de Calvin&Hobbes foi publicada no dia 18 de Novembro de 1985. Na altura C&H começou por ser publicado em cerca de 35 jornais. Só mais tarde surgiram as publicações dos livros. Com o passar dos anos a BD internacionalizou-se sendo publicada em diversos países, incluindo Portugal; actualmente o jornal "Público" publica, diariamente, na última página as tiras de C&H e, semanalmente, são publicadas as pranchas coloridas".

"CALVIN
"Esta personagem tem o nome de um teólogo do séc. XVI que acreditava na predestinação (Calvino). A maior parte das pessoas julga que se baseia num filho meu ou em recordações da minha infância. Na realidade, não tenho filhos e era uma criança sossegada e obediente - o oposto de Calvin. Uma das razões por que me divirto a criar esta personagem é por ser frequente não estar de acordo com ela.
Calvin é autobiográfico na medida em que reflecte sobre as mesmas questões que eu, mas tem mais a ver com o adulto que sou do que com a criança que fui. Muitos dos problemas com que se debate são metáforas dos meus. Suspeito que a maioria das pessoas envelhece sem ter crescido e que dentro de cada adulto (por vezes não muito no fundo) há um fedelho caprichoso. Utilizo o Calvin como um escape para a minha imaturidade, como uma maneira de preservar a minha curiosidade pela natureza, como uma forma de ridicularizar as minhas obsessões e de fazer comentários sobre a natureza humana. Não gostaria de ter um Calvin em casa, mas, no papel, ele ajuda-me a pôr ordem na minha vida e a compreendê-la." 

Bill Watterson



HOBBES
Tem o nome de um filósofo do século XVII que tinha uma perspectiva pessimista da natureza humana. Caracteriza-se pela dignidade paciente e o senso comum da maioria dos animais na perspectiva do autor. É inspirado numa rafeira cinzenta chamada Sprite (de Bill Waterson) - esta tinha o corpo longo e as características faciais de Hobbes, mas também serviu de modelo para a sua personalidade. Com bom feitio, inteligente, simpática e entusiasta nas emboscadas que fazia e nos saltos que dava. A ideia de Hobbes à espera de Calvin à porta, em pleno ar e a alta velocidade é inspirada em Sprite.
Hobbes tem uma postura vertical e fala, mas ao mesmo tempo o seu lado felino é preservado, tanto no comportamento como na atitude física.
Hobbes não é um boneco de peluche que miraculosamente adquire vida quando Calvin está por perto. Tal como o Hobbes-tigre não é fruto da imaginação do Calvin. Calvin vê Hobbes de uma maneira enquanto todas as outras pessoas o veêm de outra. São mostradas duas versões da realidade e ambas fazem sentido para quem as vê. Hobbes tem mais a ver com a natureza subjectiva da realidade do que com os bonecos que adquirem vida.

Citações retiradas daqui.

E agora algumas pérolas:







E com esta me vou.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Hora de ponta / Rush hour


Leonard Jossel, '39, Subway (Cartoon), June 1938, v. 22, n. 2. "Vagabond Issue", p. 52.



Hora de ponta


Apanhar um lugar a esta hora é uma sorte, poder olhar
pela janela e fingir que tenho imunidade diplomática,
que estou de lá do vidro com o hálito das folhas, o sabor
a hortelã e um ar fresco interrompido pela velha senhora
a quem cedo o assento e um sorriso enquanto me agradece
de nada, de ir agora em pé empurrada, de cá do vidro
a apanhar uma overdose de realidade com o bafo quente
do homem gordo na minha orelha, com a mão livre
apertada contra o peito contra o visco da hora apinhada
na minha pele pública, na minha pele de todos.
No banco em frente uma mulher afaga a neta com o sorriso
doce e cansado, os olhos brilhantes; a candura intacta
toma-me toda como se eu fosse um anjo
descendo à terra com um corpo real para que a minha pele
receba a dádiva da tua, aceite os cheiros de um dia de trabalho,
o calor excessivo, a proximidade insustentável e leia no teu rosto
cada mandamento nos solavancos que nos atiram uns para
os outros. No teu rosto à hora de ponta aprendo a compaixão
até sair na próxima paragem com um suspiro de alívio.


ROSA ALICE BRANCO
366 poemas que falam de amor
Org. Vasco Graça Moura
Ed. Quetzal

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Poesia Matemática




Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
frequentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.


Millôr Fernandes

domingo, 17 de março de 2013

domingo, 24 de fevereiro de 2013

4 cartoons sobre os Óscares 2013 / 4 cartoons about the Oscars 2013

Algumas das nomeadas para os Óscares de hoje à noite:



Taylor Jones

Estou a torcer para que Anne Hathaway vença o Óscar de Melhor Intérprete Secundária pelo seu papel em "Os Miseráveis". Podem saber porquê AQUI.



Os dois cartoons que se seguem são de Rick McKee que chama a atenção para o preço exorbitante dos bilhetes de cinema. Mais pipocas e bebida para os miúdos, mais óculos 3D por vezes... para uma família de 5 como a minha é uma fortuna! Guardem os óculos, meus caros e levem-nos da próxima vez, para não terem de comprar outros, façam como eu!





E então para quem está desempregado!? Pois é! Só na net, na modalidade económica, "menos  

consentânea com a legalidade", digamos.




E depois há esta probabilidade irónica: as famosas estatuetas ícones da cultura americana serem "made in China" :)


O cartoonista é Shlomo Cohen.


Então, gozem a cerimónia de hoje até não aguentarem de sono, que amanhã é dia de trabalho.    

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