quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Não era mordida por um vampiro há mais de dez anos...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Puxando o fio da narrativa...
...com cuidado, subtileza,
não se vá desprender o sentido,
perder-se o remate,
desatar a inspiração...
É preciso dar um nó apertado no "FIM".
Pinturas em acrílico de Erin Cone.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Melusina e as promessas que os homens não cumprem
"In the darkness of the forest the young knight could hear the splashing of the fountain long before he could see the glimmer of moonlight reflected on the still surface. He was about to step forward, longing to dip his head, drink in the coolness, when he caught his breath at the sight of something dark, moving deep in the water. There was a greenish shadow in the sunken bowl of the fountain, something like a great fish, something like a drowned body. Then it moved and stood upright and he saw, frighteningly naked: a bathing woman. Her skin as she rose up, water coursing down her flanks, was even paler than the white marble bowl, her wet hair dark as a shadow.
She is Melusina, the water goddess, and she is found in hidden springs and waterfalls in any forest in Christendom, even in those as far away as Greece. She bathes in the Moorish fountains too. They know her by another name in the northern countries, where the lakes are glazed with ice and it crackles when she rises. A man may love her if he keeps her secret and lets her alone when she wants to bathe, and she may love him in return until he breaks his word, as men always do, and she sweeps him into the deeps, with her fishy tail, and turns his faithless blood to water.
The tragedy of Melusina, whatever language tells it, whatever tune it sings, is that a man will always promise more than he can do to a woman he cannot understand".
Fonte: BookDaily, onde podem ler um pouco mais do primeiro capítulo deste livro, em inglês.
A bibliotecária das fantasias de muitos...
Esta divertida fantasia fica aqui ilustrada pelo trabalho de Kelly Thompson.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Bonnet: a biblioteca enquanto paraíso terrestre
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Quem quer ler a Anatomia de Gray? / Who wants to read Gray's Anatomy?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Porque é que os homens gostam tanto de ler aos quadradinhos? / Men, comic books and graphic novels
Homens aracnídeos, extraterrestres giros mas com pouco sentido de moda, heróis mutantes aparentados de lobos, monstros verdes... sofrem invariavelmente de hipersensibilidade a criptonite, donzelas em apuros e/ou vilões que querem dominar o mundo... detém super-poderes extraordinários que advém de exposições a radiações ou a experiências de cientistas alienados ...ah, e são geralmente tímidos, fogem dos paparazzi e tentam a todo o custo manter o anonimato.
Ok, pronto, eu confesso: adoro Calvin e Hobbes, Agnes, Zits, Baby Blues, Garfield...E sou um espécimen leitor do sexo feminino! Pronto, já disse! :)))
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Tão lindo e tão verdade! / Lost in my imagination...
When my imagination
Takes me by my mind,
It leads me off so far, so fast,
My body's left behind.
Yet, that's when I am most myself,
Lost in wish and dream,
And coming back, I smile and think
I'm more than I might seem.Sesame Street
By David Korr
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
RAP homenageia Raúl Solnado
Ricardo Araújo Pereira escreveu sobre o recentemente falecido Raúl Solnado, um actor que marcou a minha infância:
"Solnado era uma criança sensata, como Falstaff, o herói cómico de Shakespeare, mas sem os seus pavorosos defeitos o que, humoristicamente, era uma desvantagem para Solnado. É muito mais difícil ter graça quando os defeitos não estão à vista e as qualidades são tão evidentes. A ternura não tem piada. A generosidade também não. E, no entanto, Solnado era terno e generoso. Há várias comédias famosas sobre avarentos, misantropos e hipocondríacos, mas não muitas sobre o tipo de pessoa que se percebia que Solnado era. Conseguir ser humorista apesar daquelas virtudes é mais do que problemático: é quase uma falta de ética.
Philip Larkin escreveu que a coragem não isenta ninguém da sepultura: a morte não é diferente para os que a temem ou para os que a enfrentam. Certo. Mas a vida é. A vida é mais vida para quem se ri da morte do que para quem a teme. Raul Solnado viveu bem. E, por causa dele, todos vivemos melhor".
Este é apenas um excerto. O texto na íntegra está aqui.