quarta-feira, 1 de setembro de 2010

"A House Is Not A Home": dois momentos musicais de GLEE

Dois momentos musicais da série televisiva Glee:




sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estas palavras são minhas, são tudo o que tenho para dizer...Bastam? / These Words are my own...



Por Natasha Bedingfield. Gosto da letra desta canção, a alusão aos clássicos literários, às figuras de estilo, à procura da inspiração para as palavras:



These words are my own



Threw some chords together, the combination D-E-F
Its who I am, its what I do, and I was gonna lay it down for you
I tried to focus my attention, but I feel so A-D-D
I need some help, some inspiration, but its not coming easily


Tryin to find the magic,
Tryin to write a classic,
Dontcha know, dontcha know, dontcha know?
Wastebin full of paper,
clever rhymes- see ya later


These words are my own, from my heart flow,
I love you, i love you, i love you, i love you,
There's no other way to better say
I love you, i love you


Read some Byron Shelley and Keates,
recited it over a hip-hop beat
I'm havin trouble sayin what i mean,
with dead poets and a drum machine


You know i had some studio time booked,
but i couldnt find the killer hook,
now you're gonna raise the bar right up,
nothin i write is ever good enough


These words are my own, from my heart flow,
I love you, i love you, i love you, i love you,
There's no other way to better say
I love you, i love you

These words are my own, from my heart flow,
I love you, i love you, i love you, i love you,
There's no other way to better say
I love you, i love you


I'm gettin off my stage
the curtains pull away
No hyperboles to hide behind
My naked soul exposes


woaaaaah



Tryin to find the magic,
Tryin to write a classic,

Wastebin full of paper,
clever rhymes- see ya later


These words are my own, from my heart flow,
I love you, i love you, i love you, i love you,
There's no other way to better say
I love you, i love you


These words are my own, from my heart flow,
I love you, i love you, i love you, i love you,
There's no other way to better say
I love you, i love you


These words are my own, from my heart
I love you I love you, thats all i got to say
cant think of a better way, and thats all i got to say
I love you, is that ok?

Ainda por escrever / Unwritten



Por Natasha Bedingfield.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mais vale morrer esclarecido que viver embrutecido?

Sendo este um blogue inspirado por canídeos leitores, prezamos no entanto o conceito de inclusão pelo que aliada à frase brilhante de Arnold Edinborough, juntamos seis fotografias de ilustres felinos motivados pela curiosidade literária.




A curiosidade é a própria essência da educação e, se me disserem que a curiosidade matou o gato, responderei simplesmente que o gato morreu com dignidade.


Arnold Edinborough














Se Dorian Gray vivesse num apartamento de decoração moderna...


...o seu retrato seria admirado como arte moderna, talvez abstracta, grotesco chic...


Sim, ainda ando às voltas com O Retrato de Dorian Gray, de Óscar Wilde. And loving it!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

É UM LIVRO, burro!!! / IT'S A BOOK, jackass!!!


Um macaco que adora livros em papel, um burro mesmo burro e teimoso adepto das novas tecnologias e que não sabe o que é um livro em papel, e um rato que é um animal e não um acessório de computador. Ingredientes para este livro para crianças divertidíssimo que é também uma apologia do livro tradicional: It’s a Book.

Lane Smith descreve o livro que escreveu e ilustrou no seu blogue:

 The jackass is completely modern: He texts. He blogs. He tweets. He annoys. The monkey is traditional. He reads. He wants to be left alone. The jackass is relentless. “How do you scroll down?” he asks. “I don’t,” answers the monkey trying to read his pirate book. “I turn the page.”



“Does it need a password?” asks the annoying jackass.


“No, it’s a book.” Says the monkey.
 
 






 
 
 

O vídeo é tão hilariante como o livro:




Excelente! É por livros destes que eu adoro MESMO literatura para crianças!

Aqui ficam os links para o site e o blogue de Lane Smith.

As vinte considerações de Óscar Wilde sobre a arte

O artista é o criador de coisas belas.


O objectivo da arte é revelar a arte e ocultar o artista.

O crítico é aquele que sabe traduzir de outro modo ou para um novo material a sua impressão das coisas belas.

A mais elevada, tal como a mais rasteira, forma de crítica é um modo de autobiografia.

Os que encontram significações torpes nas coisas belas são corruptos sem sedução, o que é um defeito.

Os que encontram significações belas nas coisas belas são os cultos. Para esses há esperança.

Eleitos são aqueles para quem as coisas belas apenas significam Beleza.

Um livro moral ou imoral é coisa que não existe. Os livros são bem escritos, ou mal escritos. E é tudo.


A aversão do século XIX pelo Realismo é a fúria de Caliban ao ver a sua cara ao espelho.


A aversão do século XIX pelo Romantismo é a queixa de Caliban por não ver a sua cara ao espelho.


A vida moral do homem faz parte dos temas tratados pelo artista, mas a moralidade da arte consiste no uso perfeito de um meio imperfeito. Nenhum artista quer demonstrar coisa alguma. Até as verdades podem ser
demonstradas.

Nenhum artista tem simpatias éticas. Uma simpatia ética num artista é um maneirismo de estilo imperdoável.

Um artista nunca é mórbido. O artista pode exprimir tudo.

Sob o ponto de vista da forma, a arte do músico é o modelo de todas as artes. Sob o ponto de vista do sentimento, é a profissão de actor o modelo.

Toda a arte é, ao mesmo tempo, superfície e símbolo. Os que penetram para além da superfície, fazem-no a expensas suas. Os que lêem o símbolo, fazem-no a expensas suas.

O que a arte realmente espelha é o espectador, não a vida.

A diversidade de opiniões sobre uma obra de arte revela que a obra é nova, complexa e vital.


Quando os críticos divergem, o artista está em consonância consigo mesmo.


Podemos perdoar a um homem que faça alguma coisa útil, contanto que a não admire. A única justificação para uma coisa inútil é que ela seja profundamente admirada.


Toda a arte é completamente inútil.
 
Óscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray
 
Logo a abrir o romance, que é para apanhar o leitor desprevenido!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A ler agora...algo deliciosamente pernicioso.

O Retrato de Dorian Gray, de Óscar Wilde.

Aqui o cartaz do filme sobre o livro que vale a pena ver.

Ainda não tinha lido nada de Óscar Wilde e a obra que mais me tentava era esta mas o romance gótico consegue ser um bocado penoso, deprimente...surpreende-me no entanto porque este senhor escreve realmente com uma vivacidade, uma ironia, um humor assente no sarcasmo e no paradoxo que é extremamente apelativo. A argumentação imoral da mais imoral das personagens chega a ser deliciosa! :)

Alguns curtos exemplos:

1. Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza.

2. A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.

3. O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.

4. Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.

5. Perversidade é um mito inventado por gente boa para explicar o que os outros têm de curiosamente atractivo.

6. Toda a gente é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Ver com agrado os seus êxitos exige uma natureza muito delicada.

Todo o livro está repleto de pérolas destas. Não direi de sabedoria, algumas são perfeitamente perniciosas e deliciosamente perversas.


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